E chegou o sábado. O dia de folga que Diego tanto esperava.
Ele olhou para o lado e
encontrou Marcelo dormindo ao seu lado e enquanto esboçava um sorriso, se
espreguiçou na cama, suspirando baixinho. Depois de tudo o que tinham passado
nos últimos meses, acordar num sábado de manhã sem preocupações era algo
maravilhoso.
Achou que poderia
cochilar mais uma hora antes de levantar para fazer o café, mas para sua
tristeza, a campainha da casa soou alta e estridente e o pior de tudo,
repetitiva. A pessoa que estava na porta com certeza não tinha o mínimo de
consciência de que era sábado, 08h00 da manhã.
Com muito esforço e
nenhuma vontade, Diego se arrastou para fora da cama e forçou seu caminho até a
porta de entrada, através da qual espiou quem era o visitante indesejado e ao
ver a pessoa em pé na frente do portão, toda sua alegria pelo final de semana evaporou.
Era Zulmira, a avó
paterna de Paulo.
Ver a mulher na frente da
sua casa só serviu para relembrá-lo do que aconteceu há menos de um mês, quando
ela apareceu ali, também num sábado as 8h00 da manhã, gritando ameaças e mais
tarde retornando acompanhada daquele insuportável conselheiro tutelar, decidida
a levar Paulo embora.
Pensou em ignorá-la,
talvez isso a fizesse ir embora. Mas Zulmira continuou tocando a campainha com
insistência e ao se dar conta de que isso ia acordar o marido e o irmãozinho,
Diego se deu por vencido, abriu a porta e saiu, ainda usando o pijama e com o
cabelo sem pentear.
– Bom dia, o que a
senhora deseja. – perguntou da porta. Havia resolvido que não deixaria a mulher
entrar na sua casa. Ela parecia diferente, menos “dona da verdade” do que na ultima vez, mas apenas a presença dela
ali incomodava Diego.
– Gostaria de falar com
você. Posso entrar? – o timbre de voz soou mais humilde, quase como o de alguém
que perdeu uma disputa.
– Sinto muito, mas não,
não pode. – respondeu incomodado e já se preparava para fechar a porta na cara
da mulher, quando a ouviu dizer que precisava muito falar com ele. Após
respirar fundo, Diego se aproximou do portão e disse para que ela falasse.
– Não vai permitir que eu
entre? – Zulmira indagou com um quê de ofensa na voz, trazendo de volta a
mulher odiosa que ele tinha conhecido mês passado.
– Não. A casa é minha e a
senhora não é bem-vinda aqui. Mas, fale o que veio dizer. E faça isso logo, são
oito da manhã de sábado, eu trabalhei a semana inteira, estou cansado e quero
muito voltar a dormir. – viu o rosto da mulher se tornar uma máscara de choque
e horror e em resposta, sentiu que poderia sorrir, mas se segurou.
– Desde que tudo aquilo
aconteceu mês passado, eu estive pensando que... Bom, tirando a história do
imóvel herdado pelo menino, eu me dei conta que ele ainda é meu neto e é também
a única parte do meu filho que me restou... – não estava gostando do rumo
daquela conversa e uma imagem de uma nova tentativa de arrancar Paulo da sua
guarda passou pela cabeça de Diego.
– E...? A senhora perdeu
no tribunal e a juíza foi bem clara sobre as restrições em relação a sua
aproximação do Paulo. Mas ainda assim, a senhora está aqui na frente da minha
casa, em plenas oito horas da manhã de um sábado! – continuava repetindo aquilo,
pois estava indignado com a ousadia da mulher.
– Sim, você já deixou bem
claro que minha presença não é bem vinda aqui. – não era isso que Diego tinha
dito, mas parecia que a mulher só entendia o que queria e da forma que lhe
fazia parecer uma vitima.
– O fato é que... Eu...
Gostaria de poder ver o meu neto de vez em quando, se for possível. – Quem não
a conhecesse com certeza a tomaria por uma senhorinha simpática e humilde e
acharia que Diego era o vilão da história.
– Olha, dona Zulmira, a
decisão final sobre isso tem de vir do Paulo. Nos poucos dias que ele ficou sob
a sua guarda, a senhora o traumatizou. Ele voltou com hematomas e marcas pelo
corpo, magro e assustado. – Quase comentou sobre os pesadelos, mas achou melhor
deixar aquela informação de fora.
– Eu sou o guardião
legal, mas a decisão de ver ou não a senhora de novo, tem de vir do Paulo. Vamos
fazer assim, a senhora me deixa seu telefone e eu converso com ele e dependendo
da resposta, eu ligo. – viu a mulher revirar a bolsa grande de couro escuro e
pescar de lá de dentro uma caneta e um bloquinho de anotações e então rabiscar
um número.
– Não posso prometer que
ele vai querer te ver, mas vou falar sobre isso com o Paulo mais tarde. –
disse, para em seguida começar a se afastar do portão e enfim entrar na casa,
trancando a porta às suas costas. Espiou pela janela e para seu incomodo viu
que Zulmira ainda estava lá. Ela permaneceu mais uns cinco minutos e então, foi
embora.
Olhando para o pedaço de
papel na sua mão, Diego suspirou cansado, pensando em como contaria sobre
aquela visita indesejada ao menino.
***
Do outro lado da cidade,
Joaquim abria a loja de sabonetes, contando os minutos para o fim do
expediente, pois dali ele iria para o estúdio de tatuagens no centro da cidade,
onde finalmente cobriria aquela marca horrorosa que o ex-namorado deixou no seu
corpo.
Francisco tinha se
oferecido para lhe dar uma carona até lá, mas ele recusou dizendo que queria
andar um pouco de metrô. Parecia até absurdo, levando em consideração como o
transporte costumava estar sempre cheio, mas Joaquim sentia que precisava de um
tempo sozinho.
Depois de terem feito as
pazes naquela noite do restaurante, as coisas mudaram um pouquinho para melhor.
Francisco começou a tratá-lo de forma mais igual, ao invés de como alguém pelo
qual ele devia ser responsável e Joaquim gostou disso.
As horas pareceram se
arrastar e apesar de não ter nenhum cliente, o horário de fechar era as 14h00
no sábado e ele sabia que precisava respeitar isso.
Pediu que Francisco não
levasse almoço para ele, pois ia almoçar num restaurante perto do estúdio. Estava
animado por fazer algo por contra própria e apesar de ser uma decisão pequena,
quase insignificante se vista de fora, para Joaquim, ter autonomia de suas
ações era algo que lhe dava grande felicidade.
Mas, ainda eram 10h00 e
ele deitou a cabeça sobre o balcão de vidro, suspirando cansado e se lembrou da
época da escola, quando as horas pareciam nunca passar depressa o bastante
quando queria.
***
Tinha perdido o sono,
também, depois daquela visita indesejada, quem iria conseguir voltar a dormir?
Então começou a preparar o café. Estava indo tudo bem, até que sem querer
acertou o escorredor de pratos com o cotovelo e derrubou uma panela, que caiu
fazendo um barulho alto e estridente. Diego xingou baixinho enquanto recolhia a
peça e ligava a cafeteira.
– Bom dia. – Marcelo
surgiu no pequeno corredor que dava para os quartos, trajando apenas as calças
do pijama. E antes que pudesse responder, Diego sentiu sua cintura ser abraçada
e um beijo morno depositado na curva do seu pescoço.
– Bom dia. Acordei você? –
pegou algumas coisas de dentro da geladeira e colocou sobre a mesa enquanto
observava o outro sentado numa das cadeiras. Ele continuava bonito como no dia
em que se conheceram.
– Nah, eu acordei com a
campainha, mas achei melhor ficar mais um pouco na cama. Pela sua cara, quem
bateu não era uma boa visita. – negou com um meneio de cabeça enquanto crispava
os lábios e se jogava na cadeira na frente da de Marcelo.
Contou o ocorrido e ao
terminar, viu a expressão de pura incredulidade no rosto do marido e ficou
aliviado, pois não era o único que achou toda aquela história muito esquisita.
– E o que você vai fazer?
Vai falar pro Paulo? – o café já tinha coado e agora eles o tomavam em duas
canecas de porcelana coloridas. Viu Diego dar de ombros e suspirar, tomar mais
um gole de café e só então responder.
– Eu vou falar, eu tenho
que falar, se não ela é capaz de aparecer ai na porta de novo... Mas não hoje.
O Paulo precisa de um pouco de felicidade e paz. Hoje a gente vai levar ele lá
no seu amigo barbeiro pra fazer aquele desenho no cabelo. Eu vou falar pra ele
semana que vem. E juro, se essa mulher aparecer aqui na frente de casa de novo
eu acho que eu... – fez um som explosivo com a boca e então mordeu um pedaço de
pão, com raiva.
– Achei que a gente tinha
se livrado dessa víbora... – murmurou incomodado, mas a expressão mudou por
completo quando viu o menino vindo pelo corredor. Diego abriu um sorriso cálido
e deu um abraço no irmãozinho, para em seguida servir cereal com leite pro
menino, na tigela do Homem-Aranha, claro.
Paulo contou sobre a
volta as aulas após a suspensão e como Agatha demonstrou que sentiu sua falta. E
ao ouvir o nome da menina, Diego se lembrou do combinado que tinha feito com a
mãe dela, Vanessa.
– Paulo, você quer dormir
na casa da Agatha sábado que vem? – recebeu um olhar de duvida por parte de
Marcelo, ao qual respondeu com uma piscada do olho direito.
– Eu quero! Vai ser muito
legal! Obrigado Diego. – o menino o abraçou meio torto, por cima da mesa, o que
fez o rapaz rir.
Após tomarem café,
Marcelo falou para o menino sobre o corte de cabelo desenhado e ao mostrar a
foto de Ronaldo, o filho do barbeiro, viu os olhos de Paulo se arregalar em
pura surpresa.
– Eu vou ganhar um assim
também? – o garoto apontou para a tela do celular e ao ouvir a resposta
positiva, abraçou Marcelo pela cintura e em seguida fez o mesmo com o irmão
mais velho.
Conversaram brevemente
sobre o corte de cabelo, informando que o barbeiro teria de raspar parte dos
cachos do menino, mas Paulo não pareceu nenhum pouco incomodado, não se isso
significasse que ele ia ter um desenho do seu super-herói favorito na cabeça!
Marcelo gostava de como o
garoto expressava suas emoções de forma honesta. Após fazer um afago no cabelo
do menino, disse para que ele fosse tomar banho e trocar de roupa que eles iam
sair. Enquanto isso, ele ficou ajudando o marido com a louça do café e ao mesmo
tempo em que lavava uma caneca, perguntou de onde veio aquela história de
dormir fora.
– Ah, a Vanessa sugeriu.
Ela disse que desde o divórcio não tem tido interesse de sair e eu acabei
comentando que seu aniversário é dia 12 e daí ela... Quis nos dar um presente,
eu acho. – Diego deu de ombros, enquanto guardava os produtos do café de volta
na geladeira.
– Bom, então é um
presentão. Vamos retribuir no futuro convidando ela pra sair tomar uma bebida.
Mudando de assunto, você viu como ele ficou animado? – Marcelo fez um gesto de
cabeça apontando para o corredorzinho que dava para os quartos e banheiro.
– Ele é um menino
maravilhoso. Estamos com ele há seis meses e olha quanto já evoluiu! – Diego se
aproximou do marido que segurava um pano de prato numa das mãos, e após fazer
um agrado no rosto dele, o beijou com carinho.
– Obrigado por ser tão
bom pra ele. Confesso que quando me ligaram naquele domingo de manhã falando
que ou eu pegava a guarda ou ele ia pro orfanato, eu pensei que você ia me
largar. – Diego suspirou cansado, sentindo em resposta o braço firme do outro
envolver as suas costas com ternura.
– Eu te disse aquele dia
e vou repetir hoje, a gente tá junto nessa. Eu sempre vou te dar apoio. Mas, eu
entendo o que você está querendo dizer. – a ansiedade de Diego foi uma barreira
complicada de passar no começo do relacionamento e várias vezes Marcelo se
perguntava o porquê de o outro pensar aquele tipo de coisa sobre ele, mas aos
poucos começou a compreender a condição do (na época) namorado.
***
14h00 finalmente! E por
ser sábado, aquele era o horário de fechar a loja. Naquele sábado, Francisco
não tinha lhe trazido almoço, porque ele tinha pedido para não fazê-lo, mas
agora seu estômago roncava alto e dolorido.
A sessão de tatuagem
estava marcada para as 17h00, o que lhe dava algum tempo para ir até o centro
comer e talvez até dar uma volta e olhar umas vitrines. Joaquim trancou a porta
da loja e após colocar os fones sem fio, começou a caminhar em direção ao
centro da cidade.
Foi uma tarde agradável.
Almoçou num restaurante self-service, entrou em livrarias e lojas de objetos de
decoração e chegou ao estúdio de tatuagem meia hora antes. A recepcionista era
uma moça alta e esguia com braços cobertos de tatuagens e que exibia dois
piercings no canto do lábio inferior, além de uma cabeleira channel rosa
chiclete. Ela se chamava Anastácia e era bem simpática.
– Primeira vez fazendo
uma tatuagem? – Anastácia lhe perguntou enquanto conferia o seu agendamento, ao
que Joaquim respondeu com um gesto positivo de cabeça. Quanto mais ele olhava
para a recepcionista, mais detalhes fascinantes ele encontrava. Ela usava um
corpet recoberto de látex preto que moldava sua cintura e faziam os seios
pequenos pularem para cima.
– Ah, fique tranquilo, a
Tânia é uma ótima tatuadora. Você vai com certeza acabar voltando para fazer
outras no futuro. – pensou em dizer que só queria fazer uma para esconder uma
marca desconfortável, mas achou melhor guardar a informação para si.
– Certinho, assim que a
pessoa que estiver lá dentro sair, ela te chama. Só esperar um pouquinho. –
pegou o RG que tinha entregado para Anastácia e notou como ela tinha dedos
longos com unhas recobertas de um esmalte estilo galáxia.
O tempo se arrastou e os
30 minutos que ficou esperando pareceram mais com duas horas, mas finalmente a
pessoa que estava dentro da saleta saiu e Joaquim pode ver a tatuadora. Era uma
moça miúda, meio cheinha, também trajando um corpet de látex e com os ombros
amostra, ambos recobertos com tatuagens delicadas que lembravam pinturas
aquarela. Ela tinha cabelo longo e negro, que estava preso numa trança que
serpenteava pelas costas. Havia também uma pequena bolinha prateada em cada uma
das suas bochechas.
– Quem é o próximo,
Tacia? – a viu pegar uma prancheta com a recepcionista e após ler por alguns
segundos, chamou seu nome em voz alta.
Cumprimentou-o com
educação e após passarem para dentro da saleta, Tânia fechou a porta às suas
costas. Conversaram por alguns minutos, ela lhe mostrou o catálogo de amostras,
após Joaquim dizer que queria uma estrela de uns 10cm mais ou menos. Após olhar
a pasta por um tempo, encontrou uma arte que o agradou.
Após Tânia colocar luvas
de látex e a máscara cirúrgica, ela lhe pediu para que abaixasse parcialmente
as calças, expondo a área que gostaria de cobrir. Como era sua primeira vez
fazendo uma tatuagem, a moça fez questão de lhe explicar cada passo.
– Agora eu vou
esterilizar com álcool e colocar o estêncil, que é como um carimbo para marcar
o desenho que eu vou tatuar. – sentiu a pressão suave do papel sobre sua pele e
suspirou aliviado. Finalmente ia se livrar daquela marca horrorosa no seu
corpo.
– Bom, como você escolheu
uma arte com só uma pigmentação, acredito que vai ser mais rápido. Acho que até
as 19h00 a gente termina. Pronto? Vou começar a tatuar as linhas de contorno. –
respondeu que sim e pensou que se conseguiu aguentar a dor do estilete cortando
sua carne naquela vez, algo que ele não tinha desejado e nem permitido,
conseguiria suportar algumas agulhadas.
– Joaquim... Terminamos
aqui. – a voz de Tânia vinha de longe e só então o rapaz se deu conta de que
tinha cochilado durante a sessão.
– Eu dormi? – perguntou
envergonhado enquanto sentia a moça envolver sua cintura com filme plástico.
– Hm-hum, mas não se
preocupe, isso acontece mais do que você imagina. Olha aqui como ficou. – a
tatuadora lhe mostrou uma foto do resultado, antes de ter colocado o plástico.
Era uma estrela negra grande e imponente e o mais importante, cobriu por
completo aquela letra horrenda.
Joaquim tentou se sentar
e sentiu um pouco de desconforto, o que fez Tânia ajudá-lo a se aprumar na maca
e informar que tinha algumas recomendações pós-procedimento para lhe passar.
– Agora, aqui vão algumas
coisas que você precisa seguir a risca nas próximas semanas. Este plástico que
eu coloquei, você fica com ele por umas quatro horas, e daí tira. Lava com
cuidado a área da tatuagem, com sabonete antibacteriano e água e então passa
essa pomada cicatrizadora aqui. – ela lhe entregou uma bisnaga branca.
– Nos próximos dias, a
pele da tatuagem vai coçar... Muito mesmo. Não coce, porque isso pode causar
uma lesão na pele, além de estragar a tatuagem. Molhar com água fria alivia a
coceira. Mas nada de ir à piscina, água com cloro faz mal para a pele nesse período.
– ela retirou a máscara e as luvas, descartando-as em um cesto de lixo com o
aviso de “Perigo, contaminantes” estampado na frente. Enquanto Joaquim tentava erguer as calças
jeans.
– Nada de praia ou sol
também, raios UV causam inflamação da pele e podem acabar deslocando as camadas
de tinta da tatuagem. Não passe nenhum hidratante a base de petróleo, procure
os naturais, evite carne de porco, frituras e embutidos. E pelas próximas
semanas recomendo você a não usar roupas muitos apertadas, pois evita a
respiração da pele e também pode acabar puxando as casquinhas de pele que
ajudam na cicatrização. – olhou para a moça com uma expressão de “caramba, tudo
isso!” ao que ela riu e respondeu, como se tivesse lido seu pensamento.
– E tem mais! Eu sei, é
bastante coisa, antes de você ir eu vou te dar um panfleto que tem todas essas
recomendações por escrito. Fique tranquilo. Quando for lavar a tatuagem pela
primeira vez, antes, lave bem as mãos, de preferência limpe embaixo das unhas
também. – ela estendeu o braço para que Joaquim descesse da maca e ele se
sentiu meio desconfortável, já que Tânia era mais baixa e aparentemente mais
delicada que ele.
– Vamos lá, garotão. Eu
poderia te carregar se quisesse. – ela sorriu e ele acabou retribuindo. A viu
pegar um livreto dentro de um armário de metal num canto da sala, na capa da
qual se lia “Os cuidados após fazer uma tatuagem”.
– Só seguir tudo que está
aqui e vai dar tudo certo. E se você tiver alguma duvida ou se surgir algum
problema, é só me ligar, tá bem querido? – apertou a mão delicada da tatuadora
e após acertar o pagamento com Anastácia, saiu do estúdio se sentindo renovado.
Continua...
Nota da autora:
E então, as coisas estão
acontecendo de novo por aqui! O Paulo vai fazer aquele desenho no cabelo, só
estou decidindo como vai ser, porque ele tem um cabelo cacheado tão fofo que
daria dó de raspar. A Zulmira, a avó sem noção do menino apareceu também, mas
adianto que ela não vai conseguir se reaproximar dele tão fácil, não depois de
tudo que fez com o menino.
Também tivemos o Joaquim
fazendo a tão sonhada tattoo! E não, ele não é masoquista, tem gente que
realmente dorme durante as sessões de tatuagem.
Espero que tenham gostado
deste capítulo e até o próximo, obrigada por lerem!
Perséfone Tenou
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