Era sábado de
manhã e Agatha acordou amuada, pois sabia que aquele era o final de semana que
deveria passar com o pai. Na verdade, ele tinha de ter vindo buscá-la na sexta
à tarde, mas não apareceu e a menina nem se surpreendeu. Estava ficando
acostumada.
No momento em que
a campainha soou, a garota estava tomando café e parou com uma colher de cereal
a meio caminho da boca, enquanto via a mãe levantar para atender e em seguida a
ouvir chamá-la e no mesmo instante, a menina sentiu um peso invisível cair em
seu estomago ao mesmo tempo em que se arrastava até o portão de entrada.
E assim que ela
viu o pai parado ali, ao invés da reação esperada, que seria correr na sua
direção, Agatha estacou do lado de dentro e se recusou a dar mais um passo.
Alguma coisa fervia dentro dela e parecia que ela não ia conseguir segurar por
muito tempo.
— Agatha querida,
eu vim te buscar hoje. — Silas disse enquanto exibia um sorriso largo que
tentava ser encantador, mas só causava o efeito oposto na menina, que fechando
as mãos delicadas em punhos e expulsava para fora todo aquele sentimento que estava
entalado em sua garganta desde seu aniversário.
— Não! Eu não vou
com você! Vá embora! — ela gritou a plenos pulmões, atraindo a atenção de duas
mulheres que passeavam empurrando cada uma um carrinho de bebê. Elas, que
estavam do outro lado da rua e encararam Silas de forma julgadora.
— Meu bem, deixe
de ser teimosa e venha aqui com o pai. A gente vai tomar sorvete e ir no
cinema, vem. —Vanessa havia dado um sabão no ex-marido e agora ele se sentia “culpado”. Mas ela sabia que aquela culpa
não duraria nem até a próxima suposta visita no final de semana.
— Não, não, não!
Eu não quero ir com você! Vá embora! — a menina gritou alto o bastante para seu
rosto infantil ficar vermelho com o esforço. Silas tentou uma última vez,
enquanto lançava um olhar desesperado para a ex-mulher, que permanecia em pé do
lado de fora do portão com os braços cruzados e em silencio.
— Vanessa? Você
está vendo, ela se recusa a vir comigo. E agora fica ai gritando como se eu
fosse um estranho. — com muito esforço ele conseguiu que a garota saísse até o
portão, mas em seguida ela se encostou na mãe, enquanto olhava para o pai com o
que a avó chamava de “boi bravo”,
cabeça baixa e olhar erguido.
— Não posso fazer
nada, Silas. A decisão final é dela. — Vanessa respondeu em um tom casual, como
se estivesse conversando sobre um assunto cotidiano.
— Eu não quero
nunca mais sair com você. — declarou a garota enquanto fuzilava o pai com os
olhos e entrava na casa novamente, sem olhar para trás.
— Bom você viu, eu
tentei. Ela é teimosa igual a você. Vou falar com o meu advogado sobre isso,
porque não é certo eu ter de continuar pagando a pensão, se essa menina nem
quer passar um tempo comigo. — declarou Silas irritado, ouvindo Vanessa sugerir
que fizesse isso e informando que ela já havia falado com a advogada também.
***
Do outro lado da
cidade, Mayara estava voltando do banheiro. Ela, que havia ido para a casa de
Letícia na noite de sexta e resolveu dormir mais um pouco no seu dia de folga e
assim que se deitou ao lado da namorada, sentiu a outra moça abraçá-la de forma
languida pela cintura e sorriu em resposta.
Ela dormiu por
mais uma meia hora, mas logo perdeu o sono e passou os próximos minutos
observando o rosto adormecido de Letícia, que tinha uma série de pequenas
sardas sobre as bochechas e na ponte do nariz e Mayara se sentiu hipnotizada
observando aqueles detalhes no rosto da namorada a ponto de se surpreender
quando a outra moça abriu os olhos, encarando-a.
— Bom dia. — Letícia
deslizou os dedos com suavidade pelas costas mornas de Mayara, sobre a camiseta
fina que a outra usava como pijama e sentiu a moça se arrepiar em resposta.
— Bom dia... Quer
ficar mais um pouquinho assim? — ao ouvir a sugestão de Mayara, a outra sorriu
e roçou a ponta do nariz contra o da namorada, para em seguida dar um beijo
suave na curva do pescoço dela, arrancando um suspiro deliciado.
— Parece uma boa
sugestão... Sabe, eu gosto de ficar assim abraçadinha com você. — confessou
Mayara ao mesmo tempo em que sentia seu rosto esquentar, pois não era
acostumada a ser tão sincera dentro de um relacionamento.
— Eu também. —
Letícia respondeu para em seguida abraçar a namorada e fazer um afago nos
cabelos macios dela enquanto se maravilhava com a sensação sedosa dos fios
entre seus dedos.
— Você tem um
cabelo tão lindo... Você é toda linda. — em resposta a morena escondeu o rosto
na curva do pescoço da namorada enquanto soltava um risinho envergonhado.
— Para com isso...
— “Mas é verdade!” rebateu Letícia
rindo e abraçando a outra. Elas ficaram por mais uma hora na cama, trocando
pequenos carinhos e palavras gentis, até que o estomago de Mayara roncou,
arrancando risos das duas e as obrigando a irem até a cozinha.
***
Joaquim trabalhava
só até o meio-dia nos sábados, por isso quando Francisco apareceu buscá-lo para
eles irem almoçar, o rapaz ficou quase aliviado. Não que aquele dia tivesse
sido muito movimentado, com exceção de datas comemorativas específicas, o
movimento na loja era bem tranqüilo, mas sim pelo fato de que por ter tido
poucos fregueses, o loiro se dividiu entre terminar um trabalho do curso
técnico e se estressar com os preparativos para a “festa de casamento”.
Assim que entrou
no carro, Joaquim deixou escapar um suspiro exausto que não passou despercebido
pelo namorado, o qual perguntou se havia acontecido alguma coisa estressante na
loja.
— Não
exatamente... É a coisa do... Casamento. — Joaquim hesitou em falar a ultima
palavra, pois tinha receio de estar começando a soar pedante.
— A gente já não
conversou sobre isso? Que íamos decidir tudo juntos e com calma? — Francisco
observou e apesar dos problemas que passou naquela manhã na editora, ele tentou
usar de um tom de voz que esperava soar tranquilizador, afinal, o namorado não
tinha culpa. No entanto, não sabia se teria animo para sair aquela noite.
— Eu sei! É só
que... Ah sei lá! Eu não consigo parar de pensar que vai dar tudo errado! Desculpa...
— “Até porque eu relutei tanto em aceitar
o seu pedido...” complementou Joaquim mentalmente.
— A gente vai
resolver tudo juntos, com calma, certo? Nem que tenhamos de fazer a recepção lá
no nosso apartamento, vai dar tudo certo. — Francisco respondeu de forma um
pouco cansada e tal tom de voz não passou despercebido pelo loiro, que achou
melhor mudar de assunto.
— Tem razão. Hoje
a gente vai sair com o pessoal... Vai ser legal, certo? — perguntou Joaquim
meio receoso, recebendo em resposta um resmungo positivo pouco articulado, o
que o fez se calar novamente.
O silencio pesado
caiu entre os dois no carro e enquanto eles entravam no estacionamento do
apartamento, Joaquim tentou uma ultima vez.
— Como foi o
trabalho hoje? — ao que viu Francisco suspirar cansado antes de responder que
havia sido “bem exaustivo” e que “se eu pudesse escolher, eu não saia hoje”.
— Ah, entendi. — o
loiro respondeu meio chateado e se calou de novo, mantendo o estado de silencio
mesmo após entrarem no apartamento.
***
— Lê, posso usar
um pouco do seu perfume? — Mayara havia trazido aquele vestido com estampa de
morangos que Diego tinha lhe dado e após vesti-lo, agora se ocupava em trançar
o cabelo e após ouvir uma resposta positiva da namorada, espirrou algumas borrifadas
de perfume na curva do pescoço e no interior dos pulsos.
— Você ta muito
linda nesse vestido, sabia? — viu o reflexo de Letícia no espelho e
experimentou a sensação extasiante quando ela lhe deu um beijo suave na curva
do seu pescoço.
— Você também ta
linda. — respondeu enquanto se virava para olhar a namorada, que trajava uma
jardineira jeans curta, com uma camiseta justa por baixo. Mas ela mal terminou
a frase e ouviu Letícia contestá-la, dizendo “Não precisa fingir, você já me conquistou”.
— Eu não estou
fingindo. Você ta linda... Aprende a aceitar um elogio! — em seguida Mayara deu
um tapa leve no traseiro da outra moça, que soltou uma gargalhada alta em
resposta e a abraçou pela cintura.
— Tá bom, você
venceu meu bem, batatas fritas. Agora vamos que já estamos atrasadas. — ao que
Mayara rebateu com “somos brasileiras,
chegar um pouco atrasado é parte da etiqueta”, o que causou outra explosão
de riso por parte de Letícia.
***
— Quim, você não
vai se aprontar pra gente sair? — Francisco havia acabado de sair do banho e
entrava na sala, secando os cabelos quando viu o loiro, que vestia um moletom
velho e estava instalado no sofá, em frente a tevê zapiando de um canal para o
outro com uma expressão desanimada no rosto.
Ao ouvir o
namorado, ele apenas ergueu os grandes olhos claros e o encarou por alguns
segundos, para então voltar a encarar a tevê com uma expressão apática e quando
Francisco tentou fazer um afago em seus cabelos, Joaquim afastou a cabeça em um
gesto lento.
— O Que houve?
Você ta assim desde que a gente chegou em casa? — Francisco se sentou no sofá,
mantendo uma distância breve entre eles e viu o namorado suspirar cansado antes
de responder.
— Você não ta a
fim de sair, né? E tá exausto e hoje o dia na editora foi cansativo, apenas de
você não ter conversado sobre isso comigo e já deve estar de saco cheio de eu
ficar falando dessa porcaria de festa de casamento idiota... Então acho que não
vou “me aprontar pra sair” coisa
nenhuma. — Joaquim não sabia explicar, mas se sentia amargo e deprimido e com a
impressão de que vinha sendo um incomodo para o namorado, mas não tinha coragem
de colocar aquilo em palavras.
— Eu falei aquilo
por impulso, não tava falando sério... Vem, vai lá tomar um banho e a gente
sai. — Francisco fez um agrado na mão do namorado e ficou feliz de ver que o
outro não recuou ao toque.
— Parece que essa
coisa toda de casamento ta virando uma obsessão pra mim, eu! Que até alguns
meses vivia recusando quando você sugeria! E não é só isso... Eu acabei impondo
à você de sair hoje e... É melhor eu calar a boca antes que acabe falando mais
alguma bobagem. — declarou o loiro, para em seguida mudar de canal mais uma
vez.
— Continue
falando. Eu não acho que nada do que você diz é bobagem. — Francisco se viu sob
analise daquelas belas íris claras enquanto o namorado permanecia em silencio.
Aquele tipo de comportamento não era incomum por parte de Joaquim. Por conta de
toda a repressão que sofreu no relacionamento anterior, ele montava verdadeiros
cenários cruéis na própria cabeça e então em certo momento, acabava aceitando
que eram reais.
— Você quer mesmo ir? — Francisco estava
realmente exausto, tinha ido para a editora no seu dia de folga para resolver
um problema causado por outra pessoa, passou horas em uma ligação com a gráfica
responsável pelo pedido e no fim só conseguiu resolver metade da situação, mas,
eles saiam tão pouco e viam os amigos com ainda menos freqüência e claro, havia
Joaquim, o qual ele queria fazer feliz.
— Claro. Que tal
você ir tomar um banho e a gente vai indo? — Francisco beijou o namorado na
testa e então nos lábios com carinho, se surpreendendo quando o loiro aprofundou
o beijo por alguns segundos antes de se afastar e seguir para o banheiro.
***
— Marcelo! Você
viu aquele meu par de meias azul-marinho? — O dia tinha passado rápido e agora
já era fim de tarde e naquele momento, Diego andava pela casa descalço, com a
camisa semi abotoada e metade do cinto passado pelo cós da calça.
— Não ta na roupa
lavada? Eu recolhi hoje de manhã. — o marido respondeu ao mesmo tempo em que
ajudava Paulo a montar a mochila que levaria para passar a noite na cada de
Lola e Joana.
— Certo; certo.
Você não vai se trocar? A gente ainda tem de deixar o Paulo lá antes de irmos
pro barzinho. Paulo, leve só um brinquedo, o dinossauro ou o homem-aranha. — o
menino, que segurava um brinquedo em cada mão, parou e encarou o irmão com uma
expressão séria, para em seguida se ocupar em decidir qual brinquedo iria
deixar em casa.
— Eu tou ajudando
o Paulo com a mochila, mas minha roupa ta em cima da cama, eu já vou me trocar.
— Marcelo olhou para o menino, que após um longo minuto resolveu deixar o herói
aracnídeo em cima da cama. Ultimamente ele vinha demonstrando mais interesse
por dinossauros e menos pelo super herói.
— Então vá se
trocar, por favor, Paulo, quer comer alguma coisa antes de a gente ir? A hora é
agora. — Enquanto entrava no próprio quarto, Marcelo ouviu o menino dizer que
queria um “leite de morango” e
sorriu, pensando que algumas coisas não mudaram. Diego gritou da sala que tinha
encontrado as meias, ao que o outro respondeu com “que bom, eu também já estou quase pronto!”.
— Vamos lá então.
Paulo, você fez xixi antes da gente sair? Ótimo. Agora escute bem, mocinho.
Obedeça a Lola e a Joana, não dê trabalho pra elas viu? As duas já são idosas e
elas não podem fazer muito esforço. — Diego disse, enquanto olhava para trás
por cima do banco do passageiro e Marcelo quando olhou para o menino pelo
retrovisor, o viu concordando com um meneio de cabeça enquanto exibia uma
expressão assustada e olhos arregalados.
— Di, você ta
assustando ele. Olha Paulo, a gente sabe que você é um bom menino e elas vão
adorar ter você lá, então só seja como você sempre é em casa e vai dar tudo
certo, ta? — em resposta ele viu o menino relaxar e sorrir, mas ao mesmo tempo
Marcelo sentiu um olhar repreensivo vindo do marido.
***
Mesmo apesar do
pequeno atraso para saírem de casa, Francisco e Joaquim foram os primeiros a
chegar ao barzinho, mas agora eles estavam meio deslocados sentados perto da
mesinha de madeira na calçada do bar, esperando a chegada dos outros.
— Acho que a gente
chegou cedo demais... — o loiro comentou chateado ao mesmo tempo em que apoiava
o queixo na mão e olhava para todas aquelas pessoas nas outras mesas e em
frente dos demais barzinhos. Ele estava ficando desconfortável, mas antes que
Francisco dissesse algo, uma voz gritou “Fofinho!”
e ao erguer o olhar, Joaquim sorriu.
Vindo pela
calçada, usando um vestido florido e rodado e sobre um par de saltos escuros, vinha
Darcy, os longos cabelos loiros esvoaçando contra o vento enquanto ela atraia a
atenção dos demais frequentadores do bar conforme passava. Ela se aproximou e o
abraçou apertado o bastante para fazer o loiro sentir que o ar estava escapando
de seus pulmões.
— Fran querido. —
ela beijou o amigo no rosto e se sentou em uma das cadeiras próximas da mesa e
em seguida encarou Joaquim por alguns segundos, fazendo o rapaz perguntar se
havia algo errado.
— Pelo contrário
fofinho, eu estou feliz de rever vocês. — Darcy chamou o garçom e pediu alguns
drinques, ao que Francisco informou que não ia beber álcool, pois voltaria
dirigindo e pediu um suco.
— Olha só, o Sr.
Responsável. — a loira comentou rindo baixinho e ao ouvi-la, Joaquim se sentiu
menos chateado, ao mesmo tempo em que por baixo da mesa, segurava a mão do
namorado.
— Mas então, como
estão as coisas? — Darcy perguntou, mas antes que eles pudessem responder, os
outros quatro amigos chegaram. Mayara estava deslumbrante naquele vestido com
estampas de pequenos morangos e Letícia parecia jovial usando uma jardineira
jeans curta. Mas Joaquim não precisou de mais do que uma olhada rápida em Diego
e Marcelo para ver que os ânimos ali estavam mexidos.
— Que bom que
vocês vieram! Pessoal, essa aqui é a Darcy, ela era... Amiga de colégio do
Francisco, a gente se conheceu a algumas semanas numa festa. Darcy, estas são
Mayara e a namorada, Letícia, as mães da Mayara são donas da loja de sabonetes
onde eu trabalho e eles são Marcelo e o marido, Diego. O Marcelo também é um
amigo de longa data do Francisco. — Darcy os cumprimentou de forma efusiva,
abraçando cada um e em seguida sugerindo que se sentassem perto da mesa.
Eles pediram os
drinques e conversaram sobre assuntos diversos, mas Joaquim podia notar que as
coisas estavam tensas entre os dois amigos e se culpou por não poder tornar o
clima mais ameno.
— Ai que
maravilha, as bebidas chegaram! — anunciou Darcy, que estava sentada ao lado de
Mayara e Letícia e apesar de disfarçar, ela também notou que o outro casal
estava brigado.
Seria uma noite
bem... Interessante.
Continua...
Nota da autora:
Bom, vamos por
partes.
Para quem está
lendo este capítulo na semana do dia 31/05/2025, eu peço desculpas pelo hiato
de mais de um mês na atualização, nem conto para vocês o tanto que eu me cobro
por não conseguir postar os capítulos no prazo que eu estipulei. Enfim, esses
pedidos de desculpa estão quase virando uma constante nas notas finais, mas não
tem muito que eu possa fazer.
Também quero
agradecer aqui a todas as pessoas que continuam acompanhando esse projeto há
cinco anos, mesmo que não deixem comentários, saber que vocês ainda acompanham
a história me deixa muito feliz. Obrigada.
Agora sobre este
capitulo, começamos vendo o estrago que o pai da Agatha fez no emocional da
menina, eu pesquisei e sim, a criança pode se recusar a ir com o pai/mãe
separado se ela quiser. Não existe lei que obrigue a criança a ter de ir, se
ela disser que não quer. Claro que depois, o lado que tem a custodia, precisa
prestar contas ao juiz, mas por hora, a cena é baseada em informações reais.
Daí tivemos um
pouco dos outros casais e mais um pouco do estrago que o relacionamento abusivo
pelo qual o Joaquim esteve no passado causou na cabeça do rapaz. Porque é
aquela coisa, relacionamento abusivo não é só violência física, mas também é
muita violência emocional/psicológica. E também tivemos a Darcy fez sua segunda
aparição, eu gosto muito de escrever ela, uma das personagens mais animadas e
gentis.
Apesar de eu ter
uma estrutura base do roteiro, os capítulos desta história acabam sendo
desenvolvidos de uma forma mais livre, por ser cotidiano.
Espero que você
que ainda está acompanhando esteja gostando e aqui vai um agradecimento para Lucienerdepaulo,
que vem lendo um capítulo por dia – se você não desistiu e chegou até aqui,
muito obrigada.
Até o próximo
capítulo,
Perséfone Tenou.
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