Quando enfim
chegaram em casa, Joaquim disse que ia tomar m banho enquanto Francisco se
ocupava de preparar o jantar. E assim que entrou debaixo do chuveiro o rapaz
percebeu o quanto ficar ali debaixo daquela água morna e reconfortante e tão
bom que ele não queria mais sair dali.
Após debater
mentalmente por alguns minutos se ficava mais um pouco no chuveiro ou não,
acabou sendo convencido a sair quando sentiu o aroma delicioso que vinha da
pequena cozinha do apartamento.
Depois de enfrentar
o choque térmico ao sair do banheiro e de ter se vestido da forma mais quente e
confortável que conseguiu – pois Junho enfim havia trazido o inverno para a
cidade, Joaquim foi até a cozinha, onde pode vislumbrar as costas fortes do
namorado que mexia em uma panela no fogão.
— O que tem no
menu hoje, chefe? — o loiro perguntou enquanto abraçava Francisco por trás pela
cintura e ouvia rir em resposta. O fato de Joaquim ter apenas 1,65 contra os
1,85 do namorado o impedia de fazer aquela coisa bonitinha de apoiar o queixo
no ombro do outro, mas ele se arranjava como podia.
— Hmm, algo que
você vai gostar. — viu Francisco desligar o fogão e tampar a panela e levá-la
para a mesa. Quando enfim o conteúdo foi revelado, Joaquim abriu um sorriso
repleto de nostalgia enquanto murmurava.
— Você lembrou que
eu gosto desse prato. — se serviu de uma generosa quantia e após colocar uma
garfada na boca, sentiu uma sutil pontada na altura dos olhos. Estava querendo
chorar. Não comia macarrão com atum há um bom tempo, desde que sua mãe faleceu
há 15 anos.
— Ficou bom? Eu
espero não ter errado na quantidade ou coisa pareci... — mas o resto da frase
foi engolido pelo beijo que o loiro lhe deu, ao qual Francisco correspondeu.
— Ficou ótimo.
Obrigado. — observou o rosto bonito do namorado, os olhos negros combinando com
o bigode espesso.
— Que bom! Fico
feliz de saber. — viu o loiro retornar ao seu lugar e voltar a comer com uma
expressão de pura satisfação no rosto.
Enquanto também
comia, Francisco pensou em como o namorado era fácil de agradar. Desde que se
conheceram, Joaquim nunca demonstrou interesse por presentes caros ou gestos
grandiosos de afeto. Ele ficava feliz com coisas simples, mas feitas de
coração.
Quando terminaram
de comer Francisco lavou os pratos enquanto conversava com Joaquim, que se
ofereceu para secar a louça, mas ouviu em resposta o outro dizer em um tom meio
irritado.
— Nunca vou
entender porque as pessoas secam uma coisa que pode secar sozinha se ficar
quieta por um tempo. — o comentário fez Joaquim rir e Francisco sorriu, pois
ele adorava ouvir aquele som.
Se aninharam no
sofá, abraçados sob uma camada grossa de edredons e ligaram a tevê para
assistir alguma coisa. Mas ao descobrir que sua série favorita tinha sido
removida do catálogo do streaming, Joaquim ficou chateado e perguntou por que
diabos eles continuavam assinando aquele negócio.
— Porque sempre
tem muita variedade de conteúdo e é mais prático do que baixar por torrent. —
respondeu Francisco enquanto o abraçava sob as cobertas e ouvia o loiro
resmungar irritado.
— Eu só não acho
justo eles tirarem as coisas do catalogo de repente. Tá, escolhe alguma coisa,
mas nada de filme original da plataforma, porque você sabe que eles são
péssimos. — no fim optaram por assistir uma série o próprio streaming sobre serial
killers. Joaquim acabou caindo no sono antes do episódio um terminar.
***
Mayara acordou
cedo naquela manhã de sábado, pois tinha de resolver muitas coisas relacionadas
a festa de bodas das mães até o dia em questão. Ela estava escovando o longo e
bonito cabelo escuro quando ouviu o bip do celular informando que tinha
mensagem.
Ao checar o
aparelho, viu que era de Letícia, perguntando se ela queria sair naquele final
de semana. Em resposta, Mayara sorriu e ia responder que sim, quando recebeu
outra mensagem, da floricultura responsável pelos arranjos decorativos que ela
tinha encomendado informando que houve um problema e ela tinha de passar lá
urgente.
A moça suspirou
cansada e respondeu que iria o mais breve possível e então desceu, esquecendo
de responder Letícia. Tomou café antes de sair, o que se resumiu a meio copo de
café puro e duas torradas caseiras que sua mãe Lola tinha feito. E estava
saindo, quando Lola foi atrás dela dizendo para que comesse direito antes de
sair, ao que a moça respondeu afobada.
— Tou sem tempo
mãe, eu como no almoço, prometo. Beijo, tchau! — deu então um beijo rápido em
cada uma das mães, um no rosto de Lola e outro no topo da cabeça de Joana, que
estava sentada na sala, lendo o jornal.
O uber que havia
chamado já a estava esperando no portão de casa. Assim que confirmou a placa do
carro e o motorista perguntou seu nome, ela entrou e durante o trajeto pensou
que apesar de gastar com uber fosse uma extravagância que não costumava fazer,
naquele dia precisava ir a vários lugares e não podia desperdiçar seu pouco
tempo presa nas linhas do metrô.
Enquanto isso, do
outro lado da cidade, em seu pequeno e simpático apartamento, Letícia olhava
para o celular na espera de uma resposta da namorada. Mayara tinha visto a
mensagem, os dois pequenos “checks” em azul confirmavam isso. Mas ela não
queria mandar outra mensagem ou mesmo ligar e acabar passando a imagem de
alguém sufocante e carente. Ao invés disso, a moça só suspirou cansada e pensou
que a outra devia estar ocupada e que tentaria entrar em contato de novo mais
tarde. E em seguida foi até a geladeira onde pegou um grande copo de suco de
laranja.
De volta a Mayara,
a moça estava tendo um momento tenso na floricultura. A florista lhe dizia que
as que ela tinha encomendado estavam em falta e que teriam um acréscimo de
custo se realmente quisesse aquele tipo de flor. Ou ela poderia trocar por
outra espécie mais em conta.
Aborrecida, porque
aquelas flores tinham significado especial para suas mães, Mayara acabou
aceitando a troca. Pois, por mais que fosse a boda de 30 anos delas, seu
orçamento quase inexistente não permitia mudanças. Saiu bem chateada da loja,
rumando para um pequeno restaurante vegetariano que ficava no bairro, pois seu
estomago roncando alto lhe informou que aquela distração que ela chamou de café
da manhã não tinha surtido efeito.
Já no restaurante,
após fazer o pedido para a garçonete, seu celular tocou e ao olhar o visor e
ler “Letícia”, sentiu um embrulho
forte no estomago no mesmo instante, pois tinha esquecido de responder a
mensagem da outra.
— Oi, desculpa não
ter te respondido mais cedo, esses últimos dias estão uma loucura. — disse
assim que atendeu a ligação, ouvindo a outra responder que estava tudo bem, que
ela entendia.
— Desculpa não ter
sido tão presente para você nos últimos dias, é que a festa de bodas das minhas
mães, eu estou resolvendo um milhão de coisas para a organização tudo por
conta... Mas, me diz, como você está? Como está lá no escritório? — a garçonete
trouxe seu prato e Mayara disse “Obrigada” sem emitir som.
Do outro lado da
linha, Letícia tinha começado a responder, quando o aparelho vibrou na mão de
Mayara, informando que ela tinha uma nova mensagem. Mais problemas, agora
vindos da confeitaria responsável pelo bolo.
— Lê, desculpa te
cortar assim, mas é que eu acabei de receber uma mensagem da confeitaria,
parece que eles tiveram um problema com a pessoa que ficou responsável por
fazer o bolo... Será que a gente pode se falar depois? Lá pelas duas da tarde,
eu vou levar minhas mães na costureira, você pode me encontrar lá? Eu te mando
o endereço depois. Ah você pode? Maravilhoso! A gente se vê lá então, desculpa
mais uma vez. Beijo! — após desligar, Mayara perguntou para a garçonete se
teria como colocar o prato dela para viagem.
Do outro lado da
linha, Letícia ainda mantinha o celular contra a orelha, pensando em como a
namorada estava se sobrecarregando com todos aqueles preparativos e que aquilo
com certeza não terminaria bem. Pelo menos ela lhe mandou alguns segundos
depois o endereço da tal costureira pelo whats.
Na confeitaria,
Mayara ouvia a história de como a confeiteira-chefe sofreu um pequeno acidente
ao escorregar no carrinho de brinquedo do filho caçula e quebrou o braço
direito. O médico disse que ela teria de ficar com gesso e tipóia por pelo
menos quinze dias. – e a festa de bodas era na semana seguinte!
— A senhora pode
escolher um modelo mais simples de bolo sem qualquer acréscimo de valor que o
aprendiz da nossa confeiteira-chefe poderá fazer dentro do prazo estipulado. —
informou a atendente e pela segunda vez no dia Mayara se sentiu frustrada como
nunca sentiu em toda a sua vida.
— Olha, eu não
quero parecer aquelas clientes insuportáveis perguntando isso, mas, o bolo é
para uma festa de bodas de 30 anos de casamento e eu queria saber se esse
aprendiz é capacitado. — a moça a sua frente, com um pouco mais de 1,60 de
altura a encarou com um quê de ofensa enquanto pescava um enorme álbum de couro
negro debaixo do balcão e abria em uma sessão que dizia “bolos de casamento”.
— Todos esses
foram feitos por ele. O César é um ótimo confeiteiro, o único motivo de nos
referirmos a ele como aprendiz é porque ainda não se formou oficialmente. Mas,
como pode ver ele é muito capacitado. — tinha de concordar que o tal César era
muito bom em confeitar, mas ela queria aquele bolo que tinha visto no site da
loja. Mas fazer o que? Não podia adiar a festa até o braço da confeiteira ficar
bom.
— Esse aqui parece
ótimo. Eu venho buscar ou vocês entregam? — ao ouvir que a confeitaria faria a
entrega Mayara sentiu um peso ser retirado de seus ombros. Enquanto saia da
loja, ligou para casa, informando sua mãe Lola, que atendeu a ligação, que ela
mandaria um uber para buscá-las para irem até a costureira. Antes de desligar,
deixou instruções bem claras, como a mãe anotar o numero da placa e só entrar
no carro após o motorista perguntar os nomes delas. Após desligar, a moça
suspirou exausta pela enésima vez naquele dia, pensando que muitas vezes tinha
de se comportar como a mãe de suas mães.
Foi a pé até o
ateliê da costureira e assim chegou antes das três e ainda teve algum tempo de
comer seu almoço. A salada estava murcha e as torradinhas moles, sem falar na
pasta de grão de bico que tinha começado a perder a firmeza, mas ela comeu tudo
assim mesmo, porque estava com muita fome.
Quando enfim
avistou o uber que trazia suas mães, Mayara engoliu o ultimo bocado de comida e
jogou a embalagem vazia numa lixeira próxima. O calor e toda aquela andança fez
com que ela tivesse de prender o cabelo longo com uma caneta em um coque
improvisado.
Assim que o carro
parou, a moça ajudou as duas idosas a descerem e após acertar a corrida com o
motorista, as acompanhou até dentro do ateliê.
Nenhum sinal de
Letícia.
Já dentro do
ateliê, Mayara foi bombardeada com mais notícias ruins. A máquina de costura da
mulher havia quebrado e levaria alguns dias para ser consertada. Mayara sentiu
uma sensação de vertigem e se segurou nas costas da cadeira em que sua mãe
Joana estava sentada, tentando não deixar transparecer que estava passando mal.
— Achei bom avisar
porque você disse que tinha urgência nos vestidos, mas esse tipo de imprevisto
é algo que acontece de repente e... — a moça suspirou exausta e perguntou se a
mulher conseguiria terminar as roupas antes da semana seguinte, ao que a ouviu
responder que ia depender do tempo que o conserto da máquina de costura
demoraria.
A cabeça da moça
estava fervendo quando recebeu uma mensagem de Letícia, informando que havia
acabado de chegar. “Estou aqui na frente
do ateliê, vocês já chegaram?”. Informou as mães que precisava sair, mas
pediu para que elas viessem logo a seguir, pois chamaria um ultimo uber para
levá-las de volta para casa.
Quando saiu e viu
a outra moça em pé na frente do ateliê, Mayara sentiu um misto de sensações ao
ver a namorada. Culpa por deixá-la no vácuo, carinho por ela ter ido
encontrá-la, mas no fim o que se sobressaiu a tudo foi sua irritação que estava
no máximo. Cumprimentou a namorada com um selinho nos lábios e em seguida pegou
o celular para chamar o uber e enquanto digitava, ouvia a voz de Letícia ao
longe, mas o som começou a irritá-la e após finalizar o pedido da corrida, ela
acabou falando num tom mal humorado.
— Será que você
não pode me deixar um pouco em paz? Eu estou tendo um dia horrível e agora
ainda tenho de lidar com mais esse problema! — falou, se referindo a
costureira, mas Letícia entendeu que o “problema” era ela e no mesmo instante
sentiu vontade de desaparecer.
— Tá bom, eu vou
indo então, a gente se fala outra hora. Se você tiver um tempo, claro. — a moça
voltou para o próprio carro, que estava estacionado do outro lado da rua, num
caminhar triste e cabisbaixo.
— Mayara, meu bem?
— a moça quase respondeu com grosseria, mas se refreou a tempo de ver que quem
lhe chamava era sua mãe Lola. Respirou fundo e então, forçando um sorriso,
perguntou o que ela queria. A mãe segurava seu braço com certa firmeza e a
encarava com aqueles profundos olhos negros.
— Acho que você
foi meio grossa com Letícia, e talvez nem tenha se dado conta disso. — a moça
quase respondeu que não tinha sido grossa, mas ao repassar a conversa viu que
sim, tinha sido muito agressiva com alguém que não tinha a menor culpa em tudo
aquilo.
— É, você tá certa
mãe, mas o que eu faço agora? — ouviu a ideia de Lola com atenção e resolveu
segui-la. Só não sabia se Letícia ia perdoá-la por sua repentina falta de
educação.
***
Letícia chegou ao
apartamento com o nariz ardendo e os olhos vermelhos de chorar. Não foi o que
Mayara disse, mas o jeito que ela falou. Como se ela ter ido encontrá-la fosse
um problema, mais um que a outra teria de resolver.
A moça foi
arrancando as roupas pela sala até chegar no banheiro, onde ligou o chuveiro no
mais quente possível e entrou embaixo, para poder chorar sem parecer ridícula
para si mesma. Em certo momento achou ter ouvido a campainha, mas ignorou.
No entanto quando
saiu do banho, enrolada numa toalha grande e felpuda, ouviu a campainha que
continuava a tocar de forma insistente. Após espiar pelo olho mágico, respirou
fundo antes de abrir a porta.
Era Mayara.
— Por favor, me
deixa falar. E daí depois você decide o que quer fazer, tá bom? — apenas
concordou com um meneio de cabeça enquanto convidava a outra para entrar, pois
estava frio lá fora e ela continuava de toalha.
— Me deixa só
trocar de roupa, tá? — viu a morena forçar um sorriso doloroso e concordar com
meneio de cabeça.
Alguns minutos
depois Letícia voltava para a sala, devidamente vestida e se sentava no sofá,
mas Mayara quis permanecer em pé, mesmo após o convite da outra. Estava visível
que a moça não parecia bem, na verdade, Mayara passava a sensação de uma
bomba-relógio que explodiria se alguém encostasse nela.
— Bom, por onde eu
começo? Me desculpa, eu fui uma baita escrota com você na frente do ateliê,
mas, quando eu disse que tinha “mais um problema
pra resolver”, não era sobre você, era a máquina da costureira que quebrou.
Hoje o dia tá sendo uma grande merda, pra ser sincera e eu acabei descontando
em cima de uma das poucas pessoas que não tem nenhuma culpa nisso. — e então
Mayara liberou o choro que vinha segurando desde manhã em uma torrente continua
de lagrimas e soluços doloridos.
Ao ver a reação da
outra, Letícia se levantou e a abraçou, apoiando o rosto choroso da moça contra
seu ombro e então a puxando gentilmente para se sentar no sofá. Mayara chorou
por mais de dez minutos interruptos, mas quando enfim os soluços diminuíram,
foi quando Letícia perguntou.
— Tá melhor?
Passou? — viu a outra concordar com um meneio de cabeça e fungar baixinho
enquanto enxugava as lágrimas restantes e em seguida murmurou “você me perdoa?”
— Claro! Você tava
sobrecarregada e acabou explodindo. Eu super entendo isso, tem dias que quero
fazer igual no trabalho, mas não posso, porque o alvo é meu chefe e eu não
posso perder o emprego. — isso fez Mayara rir.
— Eu não costumo
ser grossa com as pessoas, é que essa festa de bodas das minhas mães, eu só
quero que tudo seja... Você sabe, perfeito! Mas só hoje me aconteceram três
imprevistos. E como você viu infelizmente, às vezes eu não vou ser “fofa e
delicada” como quando a gente se conheceu... — Letícia a interrompeu dizendo.
— E ei nem quero
que você seja — para em seguida dar um beijo suave nos lábios de Mayara e então
continuou. — Você é um ser humano como qualquer outro e tem todo o direito de
ficar nervosa, mas no futuro divida a carga comigo tá? — sentiu Mayara deitar a
testa contra seu ombro e fez um afago suave na nuca da moça que estava a mostra
e em seguida, com cuidado, removeu a caneta que prendia os cabelos dela.
— Quer posar aqui
essa noite? Ou você tem mais alguma coisa da festa para resolver? — viu a moça
negar com um meneio vigoroso de cabeça, fazendo os longos fios negros balançar
com força e em seguida a ouviu responder em um tom exausto de voz.
— Chega de
preparativos! Eu preciso descasar! — Mayara se aninhou ao lado de Letícia e
enquanto a outra ligava a tevê, ela murmurou envergonhada.
— Obrigada por ser
tão compreensiva. Por um segundo pensei que você ia querer terminar comigo...
Por eu ter sido tão grossa com você. — sentiu um beijo suave ser depositado em
sua testa e a mão morna da outra entrelaçar a sua.
— Você vai ter de
fazer muito mais do que isso se quiser se livrar de mim, tá bem? — ao que
Mayara respondeu rindo “E quem disse que
eu quero isso?”. Após avisar as mães que ia passar a noite na casa de
Letícia, Mayara se permitiu descansar um pouco.
Continua...
Nota da autora:
Se você estiver
lendo este capítulo na semana de 05 de Março de 2023, quero pedir desculpas
pelo hiato gigantesco de Fevereiro. Eu juro que estou tentando manter um ritmo
gente, mas tá difícil. (mas eu não vou desistir!)
Enfim, neste
capítulo tivemos um pouquinho de Joaquim e Francisco e muito de Mayara e
Letícia e como vocês puderam ver, a Mayara é uma pessoa fofinha e querida, mas
como qualquer outra quando sobrecarregada acaba se irritando e despejando em
quem não merece.
O dia da Mayara
nesse capítulo foi um daqueles clássicos “dia em que tudo resolveu dar errado”
e se não fosse a mãe dela, Lola, talvez a moça tivesse perdido a namorada
também!
Espero que tenham
gostado desse capitulo (90% dele foi escrito a mão enquanto eu estava na rua
resolvendo algumas coisas) e se puderem, por favor, deixem um comentário para
eu saber o que estão achando.
Obrigada por ler
até aqui e até o próximo capítulo
Perséfone Tenou.
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