sexta-feira, 3 de março de 2023

Lar é onde o coração está - capítulo 61

  

Quando enfim chegaram em casa, Joaquim disse que ia tomar m banho enquanto Francisco se ocupava de preparar o jantar. E assim que entrou debaixo do chuveiro o rapaz percebeu o quanto ficar ali debaixo daquela água morna e reconfortante e tão bom que ele não queria mais sair dali.   



Após debater mentalmente por alguns minutos se ficava mais um pouco no chuveiro ou não, acabou sendo convencido a sair quando sentiu o aroma delicioso que vinha da pequena cozinha do apartamento.

Depois de enfrentar o choque térmico ao sair do banheiro e de ter se vestido da forma mais quente e confortável que conseguiu – pois Junho enfim havia trazido o inverno para a cidade, Joaquim foi até a cozinha, onde pode vislumbrar as costas fortes do namorado que mexia em uma panela no fogão.

— O que tem no menu hoje, chefe? — o loiro perguntou enquanto abraçava Francisco por trás pela cintura e ouvia rir em resposta. O fato de Joaquim ter apenas 1,65 contra os 1,85 do namorado o impedia de fazer aquela coisa bonitinha de apoiar o queixo no ombro do outro, mas ele se arranjava como podia.

— Hmm, algo que você vai gostar. — viu Francisco desligar o fogão e tampar a panela e levá-la para a mesa. Quando enfim o conteúdo foi revelado, Joaquim abriu um sorriso repleto de nostalgia enquanto murmurava.

— Você lembrou que eu gosto desse prato. — se serviu de uma generosa quantia e após colocar uma garfada na boca, sentiu uma sutil pontada na altura dos olhos. Estava querendo chorar. Não comia macarrão com atum há um bom tempo, desde que sua mãe faleceu há 15 anos.

— Ficou bom? Eu espero não ter errado na quantidade ou coisa pareci... — mas o resto da frase foi engolido pelo beijo que o loiro lhe deu, ao qual Francisco correspondeu.

— Ficou ótimo. Obrigado. — observou o rosto bonito do namorado, os olhos negros combinando com o bigode espesso.

— Que bom! Fico feliz de saber. — viu o loiro retornar ao seu lugar e voltar a comer com uma expressão de pura satisfação no rosto.

Enquanto também comia, Francisco pensou em como o namorado era fácil de agradar. Desde que se conheceram, Joaquim nunca demonstrou interesse por presentes caros ou gestos grandiosos de afeto. Ele ficava feliz com coisas simples, mas feitas de coração.

Quando terminaram de comer Francisco lavou os pratos enquanto conversava com Joaquim, que se ofereceu para secar a louça, mas ouviu em resposta o outro dizer em um tom meio irritado.

— Nunca vou entender porque as pessoas secam uma coisa que pode secar sozinha se ficar quieta por um tempo. — o comentário fez Joaquim rir e Francisco sorriu, pois ele adorava ouvir aquele som.

Se aninharam no sofá, abraçados sob uma camada grossa de edredons e ligaram a tevê para assistir alguma coisa. Mas ao descobrir que sua série favorita tinha sido removida do catálogo do streaming, Joaquim ficou chateado e perguntou por que diabos eles continuavam assinando aquele negócio.

— Porque sempre tem muita variedade de conteúdo e é mais prático do que baixar por torrent. — respondeu Francisco enquanto o abraçava sob as cobertas e ouvia o loiro resmungar irritado.

— Eu só não acho justo eles tirarem as coisas do catalogo de repente. Tá, escolhe alguma coisa, mas nada de filme original da plataforma, porque você sabe que eles são péssimos. — no fim optaram por assistir uma série o próprio streaming sobre serial killers. Joaquim acabou caindo no sono antes do episódio um terminar.

***

Mayara acordou cedo naquela manhã de sábado, pois tinha de resolver muitas coisas relacionadas a festa de bodas das mães até o dia em questão. Ela estava escovando o longo e bonito cabelo escuro quando ouviu o bip do celular informando que tinha mensagem.

Ao checar o aparelho, viu que era de Letícia, perguntando se ela queria sair naquele final de semana. Em resposta, Mayara sorriu e ia responder que sim, quando recebeu outra mensagem, da floricultura responsável pelos arranjos decorativos que ela tinha encomendado informando que houve um problema e ela tinha de passar lá urgente.

A moça suspirou cansada e respondeu que iria o mais breve possível e então desceu, esquecendo de responder Letícia. Tomou café antes de sair, o que se resumiu a meio copo de café puro e duas torradas caseiras que sua mãe Lola tinha feito. E estava saindo, quando Lola foi atrás dela dizendo para que comesse direito antes de sair, ao que a moça respondeu afobada.

— Tou sem tempo mãe, eu como no almoço, prometo. Beijo, tchau! — deu então um beijo rápido em cada uma das mães, um no rosto de Lola e outro no topo da cabeça de Joana, que estava sentada na sala, lendo o jornal.

O uber que havia chamado já a estava esperando no portão de casa. Assim que confirmou a placa do carro e o motorista perguntou seu nome, ela entrou e durante o trajeto pensou que apesar de gastar com uber fosse uma extravagância que não costumava fazer, naquele dia precisava ir a vários lugares e não podia desperdiçar seu pouco tempo presa nas linhas do metrô.

Enquanto isso, do outro lado da cidade, em seu pequeno e simpático apartamento, Letícia olhava para o celular na espera de uma resposta da namorada. Mayara tinha visto a mensagem, os dois pequenos “checks” em azul confirmavam isso. Mas ela não queria mandar outra mensagem ou mesmo ligar e acabar passando a imagem de alguém sufocante e carente. Ao invés disso, a moça só suspirou cansada e pensou que a outra devia estar ocupada e que tentaria entrar em contato de novo mais tarde. E em seguida foi até a geladeira onde pegou um grande copo de suco de laranja.

De volta a Mayara, a moça estava tendo um momento tenso na floricultura. A florista lhe dizia que as que ela tinha encomendado estavam em falta e que teriam um acréscimo de custo se realmente quisesse aquele tipo de flor. Ou ela poderia trocar por outra espécie mais em conta.

Aborrecida, porque aquelas flores tinham significado especial para suas mães, Mayara acabou aceitando a troca. Pois, por mais que fosse a boda de 30 anos delas, seu orçamento quase inexistente não permitia mudanças. Saiu bem chateada da loja, rumando para um pequeno restaurante vegetariano que ficava no bairro, pois seu estomago roncando alto lhe informou que aquela distração que ela chamou de café da manhã não tinha surtido efeito.

Já no restaurante, após fazer o pedido para a garçonete, seu celular tocou e ao olhar o visor e ler “Letícia”, sentiu um embrulho forte no estomago no mesmo instante, pois tinha esquecido de responder a mensagem da outra.

— Oi, desculpa não ter te respondido mais cedo, esses últimos dias estão uma loucura. — disse assim que atendeu a ligação, ouvindo a outra responder que estava tudo bem, que ela entendia.

— Desculpa não ter sido tão presente para você nos últimos dias, é que a festa de bodas das minhas mães, eu estou resolvendo um milhão de coisas para a organização tudo por conta... Mas, me diz, como você está? Como está lá no escritório? — a garçonete trouxe seu prato e Mayara disse “Obrigada” sem emitir som.

Do outro lado da linha, Letícia tinha começado a responder, quando o aparelho vibrou na mão de Mayara, informando que ela tinha uma nova mensagem. Mais problemas, agora vindos da confeitaria responsável pelo bolo.

— Lê, desculpa te cortar assim, mas é que eu acabei de receber uma mensagem da confeitaria, parece que eles tiveram um problema com a pessoa que ficou responsável por fazer o bolo... Será que a gente pode se falar depois? Lá pelas duas da tarde, eu vou levar minhas mães na costureira, você pode me encontrar lá? Eu te mando o endereço depois. Ah você pode? Maravilhoso! A gente se vê lá então, desculpa mais uma vez. Beijo! — após desligar, Mayara perguntou para a garçonete se teria como colocar o prato dela para viagem.

Do outro lado da linha, Letícia ainda mantinha o celular contra a orelha, pensando em como a namorada estava se sobrecarregando com todos aqueles preparativos e que aquilo com certeza não terminaria bem. Pelo menos ela lhe mandou alguns segundos depois o endereço da tal costureira pelo whats.

Na confeitaria, Mayara ouvia a história de como a confeiteira-chefe sofreu um pequeno acidente ao escorregar no carrinho de brinquedo do filho caçula e quebrou o braço direito. O médico disse que ela teria de ficar com gesso e tipóia por pelo menos quinze dias. – e a festa de bodas era na semana seguinte!

— A senhora pode escolher um modelo mais simples de bolo sem qualquer acréscimo de valor que o aprendiz da nossa confeiteira-chefe poderá fazer dentro do prazo estipulado. — informou a atendente e pela segunda vez no dia Mayara se sentiu frustrada como nunca sentiu em toda a sua vida.

— Olha, eu não quero parecer aquelas clientes insuportáveis perguntando isso, mas, o bolo é para uma festa de bodas de 30 anos de casamento e eu queria saber se esse aprendiz é capacitado. — a moça a sua frente, com um pouco mais de 1,60 de altura a encarou com um quê de ofensa enquanto pescava um enorme álbum de couro negro debaixo do balcão e abria em uma sessão que dizia “bolos de casamento”.

— Todos esses foram feitos por ele. O César é um ótimo confeiteiro, o único motivo de nos referirmos a ele como aprendiz é porque ainda não se formou oficialmente. Mas, como pode ver ele é muito capacitado. — tinha de concordar que o tal César era muito bom em confeitar, mas ela queria aquele bolo que tinha visto no site da loja. Mas fazer o que? Não podia adiar a festa até o braço da confeiteira ficar bom.

— Esse aqui parece ótimo. Eu venho buscar ou vocês entregam? — ao ouvir que a confeitaria faria a entrega Mayara sentiu um peso ser retirado de seus ombros. Enquanto saia da loja, ligou para casa, informando sua mãe Lola, que atendeu a ligação, que ela mandaria um uber para buscá-las para irem até a costureira. Antes de desligar, deixou instruções bem claras, como a mãe anotar o numero da placa e só entrar no carro após o motorista perguntar os nomes delas. Após desligar, a moça suspirou exausta pela enésima vez naquele dia, pensando que muitas vezes tinha de se comportar como a mãe de suas mães.

Foi a pé até o ateliê da costureira e assim chegou antes das três e ainda teve algum tempo de comer seu almoço. A salada estava murcha e as torradinhas moles, sem falar na pasta de grão de bico que tinha começado a perder a firmeza, mas ela comeu tudo assim mesmo, porque estava com muita fome.

Quando enfim avistou o uber que trazia suas mães, Mayara engoliu o ultimo bocado de comida e jogou a embalagem vazia numa lixeira próxima. O calor e toda aquela andança fez com que ela tivesse de prender o cabelo longo com uma caneta em um coque improvisado.

Assim que o carro parou, a moça ajudou as duas idosas a descerem e após acertar a corrida com o motorista, as acompanhou até dentro do ateliê.

Nenhum sinal de Letícia.

Já dentro do ateliê, Mayara foi bombardeada com mais notícias ruins. A máquina de costura da mulher havia quebrado e levaria alguns dias para ser consertada. Mayara sentiu uma sensação de vertigem e se segurou nas costas da cadeira em que sua mãe Joana estava sentada, tentando não deixar transparecer que estava passando mal.

— Achei bom avisar porque você disse que tinha urgência nos vestidos, mas esse tipo de imprevisto é algo que acontece de repente e... — a moça suspirou exausta e perguntou se a mulher conseguiria terminar as roupas antes da semana seguinte, ao que a ouviu responder que ia depender do tempo que o conserto da máquina de costura demoraria.

A cabeça da moça estava fervendo quando recebeu uma mensagem de Letícia, informando que havia acabado de chegar. “Estou aqui na frente do ateliê, vocês já chegaram?”. Informou as mães que precisava sair, mas pediu para que elas viessem logo a seguir, pois chamaria um ultimo uber para levá-las de volta para casa.

Quando saiu e viu a outra moça em pé na frente do ateliê, Mayara sentiu um misto de sensações ao ver a namorada. Culpa por deixá-la no vácuo, carinho por ela ter ido encontrá-la, mas no fim o que se sobressaiu a tudo foi sua irritação que estava no máximo. Cumprimentou a namorada com um selinho nos lábios e em seguida pegou o celular para chamar o uber e enquanto digitava, ouvia a voz de Letícia ao longe, mas o som começou a irritá-la e após finalizar o pedido da corrida, ela acabou falando num tom mal humorado.

— Será que você não pode me deixar um pouco em paz? Eu estou tendo um dia horrível e agora ainda tenho de lidar com mais esse problema! — falou, se referindo a costureira, mas Letícia entendeu que o “problema” era ela e no mesmo instante sentiu vontade de desaparecer.

— Tá bom, eu vou indo então, a gente se fala outra hora. Se você tiver um tempo, claro. — a moça voltou para o próprio carro, que estava estacionado do outro lado da rua, num caminhar triste e cabisbaixo.

— Mayara, meu bem? — a moça quase respondeu com grosseria, mas se refreou a tempo de ver que quem lhe chamava era sua mãe Lola. Respirou fundo e então, forçando um sorriso, perguntou o que ela queria. A mãe segurava seu braço com certa firmeza e a encarava com aqueles profundos olhos negros.

— Acho que você foi meio grossa com Letícia, e talvez nem tenha se dado conta disso. — a moça quase respondeu que não tinha sido grossa, mas ao repassar a conversa viu que sim, tinha sido muito agressiva com alguém que não tinha a menor culpa em tudo aquilo.

— É, você tá certa mãe, mas o que eu faço agora? — ouviu a ideia de Lola com atenção e resolveu segui-la. Só não sabia se Letícia ia perdoá-la por sua repentina falta de educação.

***

Letícia chegou ao apartamento com o nariz ardendo e os olhos vermelhos de chorar. Não foi o que Mayara disse, mas o jeito que ela falou. Como se ela ter ido encontrá-la fosse um problema, mais um que a outra teria de resolver.

A moça foi arrancando as roupas pela sala até chegar no banheiro, onde ligou o chuveiro no mais quente possível e entrou embaixo, para poder chorar sem parecer ridícula para si mesma. Em certo momento achou ter ouvido a campainha, mas ignorou.

No entanto quando saiu do banho, enrolada numa toalha grande e felpuda, ouviu a campainha que continuava a tocar de forma insistente. Após espiar pelo olho mágico, respirou fundo antes de abrir a porta.

Era Mayara.

— Por favor, me deixa falar. E daí depois você decide o que quer fazer, tá bom? — apenas concordou com um meneio de cabeça enquanto convidava a outra para entrar, pois estava frio lá fora e ela continuava de toalha.

— Me deixa só trocar de roupa, tá? — viu a morena forçar um sorriso doloroso e concordar com meneio de cabeça.

Alguns minutos depois Letícia voltava para a sala, devidamente vestida e se sentava no sofá, mas Mayara quis permanecer em pé, mesmo após o convite da outra. Estava visível que a moça não parecia bem, na verdade, Mayara passava a sensação de uma bomba-relógio que explodiria se alguém encostasse nela.  

— Bom, por onde eu começo? Me desculpa, eu fui uma baita escrota com você na frente do ateliê, mas, quando eu disse que tinha “mais um problema pra resolver”, não era sobre você, era a máquina da costureira que quebrou. Hoje o dia tá sendo uma grande merda, pra ser sincera e eu acabei descontando em cima de uma das poucas pessoas que não tem nenhuma culpa nisso. — e então Mayara liberou o choro que vinha segurando desde manhã em uma torrente continua de lagrimas e soluços doloridos.

Ao ver a reação da outra, Letícia se levantou e a abraçou, apoiando o rosto choroso da moça contra seu ombro e então a puxando gentilmente para se sentar no sofá. Mayara chorou por mais de dez minutos interruptos, mas quando enfim os soluços diminuíram, foi quando Letícia perguntou.

— Tá melhor? Passou? — viu a outra concordar com um meneio de cabeça e fungar baixinho enquanto enxugava as lágrimas restantes e em seguida murmurou “você me perdoa?

— Claro! Você tava sobrecarregada e acabou explodindo. Eu super entendo isso, tem dias que quero fazer igual no trabalho, mas não posso, porque o alvo é meu chefe e eu não posso perder o emprego. — isso fez Mayara rir.

— Eu não costumo ser grossa com as pessoas, é que essa festa de bodas das minhas mães, eu só quero que tudo seja... Você sabe, perfeito! Mas só hoje me aconteceram três imprevistos. E como você viu infelizmente, às vezes eu não vou ser “fofa e delicada” como quando a gente se conheceu... — Letícia a interrompeu dizendo.

— E ei nem quero que você seja — para em seguida dar um beijo suave nos lábios de Mayara e então continuou. — Você é um ser humano como qualquer outro e tem todo o direito de ficar nervosa, mas no futuro divida a carga comigo tá? — sentiu Mayara deitar a testa contra seu ombro e fez um afago suave na nuca da moça que estava a mostra e em seguida, com cuidado, removeu a caneta que prendia os cabelos dela.

— Quer posar aqui essa noite? Ou você tem mais alguma coisa da festa para resolver? — viu a moça negar com um meneio vigoroso de cabeça, fazendo os longos fios negros balançar com força e em seguida a ouviu responder em um tom exausto de voz.

— Chega de preparativos! Eu preciso descasar! — Mayara se aninhou ao lado de Letícia e enquanto a outra ligava a tevê, ela murmurou envergonhada.

— Obrigada por ser tão compreensiva. Por um segundo pensei que você ia querer terminar comigo... Por eu ter sido tão grossa com você. — sentiu um beijo suave ser depositado em sua testa e a mão morna da outra entrelaçar a sua.

— Você vai ter de fazer muito mais do que isso se quiser se livrar de mim, tá bem? — ao que Mayara respondeu rindo “E quem disse que eu quero isso?”. Após avisar as mães que ia passar a noite na casa de Letícia, Mayara se permitiu descansar um pouco.

Continua...

 

 

Nota da autora:

Se você estiver lendo este capítulo na semana de 05 de Março de 2023, quero pedir desculpas pelo hiato gigantesco de Fevereiro. Eu juro que estou tentando manter um ritmo gente, mas tá difícil. (mas eu não vou desistir!)

Enfim, neste capítulo tivemos um pouquinho de Joaquim e Francisco e muito de Mayara e Letícia e como vocês puderam ver, a Mayara é uma pessoa fofinha e querida, mas como qualquer outra quando sobrecarregada acaba se irritando e despejando em quem não merece.

O dia da Mayara nesse capítulo foi um daqueles clássicos “dia em que tudo resolveu dar errado” e se não fosse a mãe dela, Lola, talvez a moça tivesse perdido a namorada também!

Espero que tenham gostado desse capitulo (90% dele foi escrito a mão enquanto eu estava na rua resolvendo algumas coisas) e se puderem, por favor, deixem um comentário para eu saber o que estão achando.

Obrigada por ler até aqui e até o próximo capítulo

Perséfone Tenou.

 

Nenhum comentário:

Lar é onde o coração está

Sinopse: A vida de Diego mudou completamente quando ele recebeu uma ligação num Domingo de manhã, informando que sua mãe, com quem ele n...