Era domingo e
Mayara puxou as cobertas mais para perto do queixo enquanto olhava para o rosto
de Letícia que dormia ao seu lado e então esboçava um pequeno sorriso
satisfeito, ao mesmo tempo em que se aninhava na namorada para dormir mais um pouco.
A outra tinha sido tão carinhosa e preocupada com ela na noite anterior durante
a festa e quando elas vieram para o apartamento e isso refletiu nos sentimentos
que Mayara nutria pela outra moça.
Logo que chegaram
da casa de suas mães, Letícia fez chocolate quente para ambas, lhe deu um
remédio para cólica e então as embrulhou nas cobertas que tinha trazido do
quarto, enquanto colocava alguma comédia romântica bobinha para assistirem. E
aquele carinho e atenção sinceras e o toque gentil e sem segundas intenções
dela enquanto segurava a mão de Mayara sob as cobertas fez a moça agradecer
mentalmente pela namorada que tinha.
***
Do outro lado da
cidade, por volta das 9h00 da manhã, Diego preparava o café da manhã enquanto
Marcelo tinha saído com Paulo para pegar umas coisas na padaria. Foi então que
a campainha soou.
— Já vou! — Diego
gritou por reflexo enquanto ligava a cafeteira e então abria a porta da casa,
para encontrar uma visita inesperada e não muito bem vinda. A avó de Paulo
havia retornado.
— Bom dia, o que
posso fazer pela senhora, Dona Zulmira? — falou da porta, olhando para a mulher
que exibia uma expressão taciturna e ressentida, mas que não o abalava.
— Posso falar com o
meu neto? — sem nenhum cumprimento, sem nenhuma referência a ele, nada, seca e
direta. Em resposta Diego esboçou um pequeno sorriso triunfante enquanto
informava que não seria possível.
— Ele saiu com o
meu marido. — fez questão de frisar as duas últimas palavras, apenas para ver o
horror tomar conta do rosto da mulher.
— E vai demorar
muito para voltar? — Diego suspirou cansado, tinha pensado que não veria a
mulher tão cedo, mas ali estava ela em pé na frente do seu portão com a
expressão mais amarga do universo.
— Você poderia...
Vir aqui até o portão, eu preciso falar uma coisa. — o tom de voz de Zulmira
havia mudado de forma drástica, estava quase choroso e parecia implorar e isso
fez com que Diego atendesse ao pedido e fosse até o portão.
— A senhora pode
se apressar, eu estou com algumas coisas no fogo. — mentiu, para ver se si
livrava logo dela.
— Diga uma coisa,
vocês vão à igreja? — e assim que ele se aproximou, ela fez outra pergunta
impertinente. A velha parecia ter fingido muito bem só para fazer Diego se
aproximar.
— Não. Nós não
somos religiosos. — respondeu enquanto cruzava os braços e torcia mentalmente
para a padaria estar cheia e que Marcelo demorasse a voltar com o menino.
— Mas como fica a
criação religiosa do Paulo? — o rapaz respirou fundo, buscando forças para não
dar para a mulher a resposta que ela merecia. Será que um dia aquela mulher
pararia de tentar controlar a vida do garoto, neto que ela nem sabia que
existia até alguns meses?
— Se quando crescer,
o Paulo decidir que quer seguir alguma religião, nós vamos dar total apoio a
ele, mas por enquanto achamos desnecessário obrigá-lo a seguir uma crença sem
entender exatamente o motivo. Mas, dona Zulmira me diga, a senhora veio até
aqui num domingo de manhã apenas para palpitar sobre a criação religiosa do
Paulo? — viu o rosto da mulher se retrair, como se tivesse levado um soco no
estômago.
— Porque se for só
isso, eu sinto muito, mas preciso entrar. — deu as costas para a mulher e
estava quase alcançando a porta quando a ouviu dizer aquelas palavras.
— Ele é tudo o que
me sobrou! — olhou por sobre o ombro em choque e viu a mulher que chorava sem
qualquer vergonha.
— Dona Zulmira, eu
compreendo que queria se aproximar do seu neto, mas a senhora se lembra de qual
foi o primeiro contato dele com você? A senhora o traumatizou! — disse enquanto
volta a se aproximar do portão e via a expressão no rosto da mulher desmoronar.
— Eu sei que
fui... Impulsiva e queria tentar corrigir esse erro... Meu neto é tudo o que
restou na minha vida. — Diego a encarou por alguns segundos, pois apesar de
sentir pena da mulher, lá no fundo algo lhe dizia que tudo aquilo era uma
grande encenação para tentar arrancar Paulo deles.
— Olha, a senhora
me desculpe, mas eu não posso confiar só nas suas palavras. Afinal, para alguém
que foi capaz de mentir dizendo que o Paulo sofria maus tratos aqui em casa, quem
me garante que não vai fazer algo para traumatizar ele de novo? — mais uma vez,
na superfície Diego se sentiu horrível de dizer aquilo para a mulher, mas no
fundo, aquela pequena voz protetora dizia que ele estava certo em desconfiar.
— Muito bem,
então. Se quiser eu posso ir com ele para algum lugar publico, acompanhada
daquela mocinha parda que vem aqui na sua casa às vezes. — ela estava se
referindo a Mayara, mas a forma como falou da sua amiga fez Diego franzir o
cenho. Via muito do padrasto na mulher e isso só acrescentava negativamente na
sua decisão, alem do fato de que ficou obvio que Zulmira estava vigiando sua
casa.
— Como a senhora
sabe da Mayara? — foi a primeira coisa que conseguiu dizer e ouviu a mulher responder
com desdém “eu tenho visto ela buscar o
Paulo na escola”.
— Eu vou precisar
falar com o Paulo antes, porque ele ficou traumatizado na ultima vez que passou
alguns dias do seu lado. E não, nós não “Fizemos
a cabeça dele” contra a senhora, ele tem as próprias opiniões baseado no
que passou naqueles dias horríveis. Eu já tenho seu telefone, dependendo da
resposta dele eu te ligo essa semana. Se eu não ligar, é porque ele se recusou
a te encontrar. — após dizer isso, Diego se despediu, fechando a porta as suas
costas, sem olhar se a mulher continuava ali.
***
Estava frio, por
isso Joaquim se encostou mais contra o namorado enquanto puxava as cobertas
sobre ambos. Sentiu o braço morno de Francisco envolver sua cintura e sorriu.
Era domingo, os dois estavam de folga e eles podiam ficar daquele jeito o dia
inteiro... Se seu estomago não tivesse roncado alto, fazendo ambos rirem.
— Vem, vamos tomar café e daí depois a gente
volta pra cá. — sugeriu Francisco enquanto jogava as cobertas para o lado, fazendo
Joaquim se encolher por causa do frio.
— Tá muito frio
pra sair da cama! — o loiro disse sorrindo, mas acabou levantando.
Francisco fez
panquecas recheadas de presunto e mussarela e colocou a garrafa térmica com
café e a caixa de leite sobre a mesa. O loiro tentou ajudar, mas ouviu o
namorado dizer para que deixasse tudo com ele.
— Assim eu vou
ficar mal acostumado. — respondeu o loiro enquanto via o outro encher sua
xícara e em seguida depositar duas panquecas enroladas no seu prato.
— Um dia desses,
você pode retribuir o favor... Quando quiser, sem pressa. — Francisco disse
enquanto dava uma piscada para o loiro e via o rosto do namorado se iluminar
com um sorriso. Era tão fácil fazer Joaquim feliz, mas ainda assim, sempre
sentia que não conseguia fazer o suficiente.
— Eu vou te
surpreender um dia desses... E tenho certeza de que você vai gostar. — Joaquim
pensou no que vinha planejando e sorriu enigmático. O resto do café correu de
forma tranquila e quando eles terminaram, Francisco disse que voltassem para
debaixo das cobertas e que depois ele cuidaria da louça.
***
Um pouco mais
cedo, Marcelo voltava da padaria com Paulo ao seu lado, carregando o saco de
pães com uma expressão de orgulho e alegria no rosto e assim que o menino
entrou pela porta, entregou a carga ao irmão enquanto dizia “Vamos comer que ta quentinho”.
Mas assim que
Marcelo entrou, seguindo o garoto, notou a expressão desconfortável no rosto do
marido e com a desculpa de dizer para que Paulo fosse lavar as mãos antes de
comer, ele conseguiu alguns minutos a sós com Diego e perguntou o que tinha
acontecido.
— Aquela megera da
avó do Paulo, ela veio aqui de novo. Primeiro tentou dar palpite no que ela
chamou de “criação religiosa” dele e depois veio com um papo de que queria ver
o menino, porque ele era a única família que sobrou e blá, blá, blá. Eu falei
que ia conversar com o Paulo, mas não ia obrigar ele a ver ela. — O rapaz
suspirou cansado enquanto se deixava desmontar sobre uma das cadeiras ao lado
da mesa.
— Vocês tão
falando de mim? — ultimamente o menino estava ficando com uma audição bem
atenta e escutava quando o seu nome era mencionado, independente do cômodo em
que estivesse. Ao vê-lo retornando para a cozinha, Diego o chamou com um braço
estendido e então quando o irmãozinho se aproximou, ele abraçou o garoto com
carinho enquanto suspirava cansado.
— Tá tudo bem?
Aconteceu alguma coisa ruim? — trocou um olhar cansado com Marcelo, mas viu o
marido concordar com um leve meneio de cabeça que parecia dizer “vá em frente, fale pra ele”, e pensou em
uma frase que Lola dizia as vezes “é melhor
arrancar o band-aid de uma vez. Dói, mas é uma vez só”.
— Paulo... A sua
avó veio aqui enquanto vocês estavam na padaria e... — contou tudo ao menino,
omitindo a parte sobre as criticas à “criação
religiosa”, afinal isso não era da conta da mulher e conforme falava, via o
rosto do menino murchar, como um balão que vazava hélio até ficar em uma
expressão de completa apatia.
— Eu não gosto
dela. — Paulo declarou por fim e quanto a isso Diego não podia contestar. Mas
tentou sugerir que ele desse outra chance para a mulher.
— Ela disse que a
Mayara pode ir com vocês e me prometeu que não vai te levar na igreja e nem
colocar a mão em você. — na verdade, essas informações não tinham sido
combinadas com Zulmira, mas tudo bem, ele falaria a ela e repetiria para Mayara
que ficaria de olho na velha.
— E se eu quiser
ir embora? — Diego disse que se isso acontecesse, Paulo só precisaria informar
à Mayara e eles voltariam para casa. Não queria jogar a carta de “sua avó é velha e não tem mais ninguém”
porque isso não funcionaria com uma criança de 07 anos.
— Tá, eu vou, mas
posso ir na casa da Agatha mais tarde? A mãe dela disse que eu podia, só
precisava ligar. — estava acontecendo uma troca ali e Diego não quis negar o
pedido do menino e disse que sim, ele podia ir.
— Eu vou falar com
a Vanessa e depois ligar para a sua avó. Você não precisa ver ela hoje, na
verdade, seria melhor se fosse durante a semana, certo? Ta, agora senta aqui
pra gente tomar café. — O menino obedeceu, mas ainda exibia um pouco de
desanimo no rosto. Diego não gostou de ver aquela expressão.
***
Depois de dormirem
até quase as 10h00, elas levantaram e se arrastaram até a pequena cozinha do
apartamento de Letícia, onde ligaram a cafeteira e pegaram algumas coisas na
geladeira.
— Tá melhor da cólica?
— Mayara sentiu os braços mornos da namorada envolverem seu corpo, um pouco
abaixo dos seios e então, deslizou as mãos pela pele macia e morna enquanto
soltava um suspiro de alegria.
— Muito. Obrigada
por cuidar de mim ontem... — pegou a caixa de suco e depositou-a sobre a
bancada, fechou a porta da geladeira e por fim se virou dentro do abraço, dando
um beijo suave nos lábios da outra.
Era gostoso beijar
Letícia, tão morno e macio e receptivo. Os lábios entreabertos e as línguas se
entrelaçando com cuidado enquanto elas aprofundavam o contato e Mayara sentiu
que talvez pudesse ir mais além, até que... Uma pontada dolorosa um pouco
abaixo da barriga a atingiu e ela gemeu incomodada.
— Voltou? — disse
que sim, mas estava mais fraca. O que já era algo a se comemorar.
— Então hoje eu
vou te embrulhar nas cobertas de novo, que nem um burrito fofo, e a gente vai
passar o dia vendo filmes na tevê. — Letícia se aproximou do rosto da outra e a
beijou com carinho nas bochechas e na testa, ficando nas pontas dos pés para
dar o último dos três beijos e murmurando o quanto ela a amava.
— Sabe... — Mayara
começou a dizer enquanto enchia a xícara de café e olhava para dentro dela como
se ali estivessem as respostas que procurava. Ao erguer os olhos viu que
Letícia a observava, esperando a continuação da frase.
— Eu... Nunca
estive num relacionamento assim, em que não havia cobrança para satisfazer,
para retribuir o tempo todo. E acho que é por isso que quando você é tão...
Gentil e carinhosa comigo, eu meio que travo e não consigo retribuir, porque
nunca experimentei isso antes. Mas é muito bom! — ela sorriu e Letícia se perdeu
naquele sorriso lindo e cativante.
— Se depender de
mim, daqui pra frente, você vai ser amada como merece. Por completo e no seu
tempo. — Letícia declarou, enquanto segurava a mão morna da namorada sobre a
mesa e sorria.
***
Combinou com
Vanessa de ela vir pegar Paulo depois do almoço. Estava tendo algumas
atividades para crianças, por causa das férias, num shopping ali perto e ela ia
levar os três, Agatha, Paulo e Luís. No momento falava com a moça pelo
telefone.
— Não tem problema
mesmo, Van? Se você quiser, eu posso levar o Paulo... É que você tem feito
tanta coisa por ele nesses últimos meses... Sim, sim, eu agradeço muito e
claro, eu sei que você gosta que ele é amigo da Agatha... — estava feliz que o
irmãozinho ia passear, o que significava que ele e o marido ficariam sozinhos
por algumas horas, mas também porque o menino precisava sair nas férias.
— Certo; muito
obrigado de novo Van. Tá, eu vou deixar ele pronto e daí quando você passar,
ta. Obrigado, tchau. — desligou e enquanto dizia ao menino para montar sua “mochila de passeio”, ao mesmo tempo
trocava um olhar significativo com o marido.
***
No apartamento de
Francisco e Joaquim, os dois estavam sob varias camadas de cobertas enquanto
assistiam uma serie num dos streamings que assinavam. Tinha sido uma ideia
ótima instalar aquela tevê no quarto, pensou o loiro enquanto que de forma
desatenta roçava o corpo contra o do namorado.
— Quin, eu tive
pensando numa coisa, mas queria a sua opinião. — ergueu o rosto para olhar o
namorado e viu aqueles olhos castanhos e o bigode farto e bonito e sorriu,
enquanto se encostava mais contra o corpo do outro e soltava um murmúrio o
instigando a continuar.
— Que acha de eu
raspar o bigode? — ao ouvir a frase, o loiro sentou-se de chofre, derrubando as
cobertas e encarando o namorado com uma expressão surpresa.
— Se você achar
que eu não devo, eu... — impediu Francisco de continuar a frase, tampando a
boca dele com delicadeza com sua própria mão e em seguida, ao retirá-la,
beijou-o nos lábios com carinho.
— Eu acho que você
ia ficar muito bem sem o bigode, como também já está com ele. É uma decisão
sua, Fran, eu não vou gostar menos de você só porque tirou o bigode... — assim
que terminou a frase, uma imagem do ex de Francisco, Maurício, com cabelo
tingido de preto veio na sua cabeça.
— Se eu tingisse o
cabelo de... Ruivo, você ia gostar menos de mim? — perguntou de forma
despretensiosa enquanto puxava as cobertas sobre ambos de novo e por alguns
segundos viu um brilho diferente surgir nos olhos do namorado.
— Claro que não!
Se bem que você ia ficar fofo de cabelo ruivo... Mas, eu gosto de você do jeito
que você é. — Francisco suspirou enquanto abraçava o namorado e pensava como
era bom que as “discussões” que eles
tinham eram sempre daquele jeito. Em cinco anos de relacionamento, nunca
tiveram brigas em que chegaram a dizer coisas das quais se arrependeram depois.
— Mas você vai raspar? — encarou aqueles olhos
claros que o observavam fixamente e sorriu enquanto fazia um agrado no rosto de
Joaquim e respondia que “talvez, no
futuro”.
Ouviu o loiro dar
um suspiro longo e cansado e então comentar que devia estar estudando, afinal a
prova do vestibulinho seria no próximo final de semana e ele queria muito
passar.
— Você tem
estudado toda noite quando volta da loja, tira o domingo pra descansar um
pouco... — o loiro sorriu e concordou, para em seguida voltar a deitar sobre o
peito do namorado e assistir o que estava passando na tevê.
Desde daquela
tentativa frustrada de transarem há algum tempo, Joaquim não tentou insinuar
novas investidas e Francisco também não parecia demonstrar interesse, o que
vinha incomodando o loiro e o fazia encher a cabeça de duvidas, que ele não
conseguia verbalizar.
***
Vanessa tinha acabado
de passar buscar Paulo, ela ia levar os três num evento gratuito que estava
acontecendo no shopping. Diego deu para a moça um dinheiro para comprar lanche
pro irmãozinho e disse que o menino estava levando um potinho com frutas
cortadas na mochila.
— Obedece a mãe da
Agatha ta e não se afasta deles, certo? — disse para Paulo e antes de o menino
sair, deu um beijo na cabeça do garoto que fez uma careta, mas o abraçou de
volta.
Assim que a porta
fechou, Diego olhou para o marido que estava vendo tevê e enquanto se jogava
sobre o sofá, disse rindo: “Enfim sós”.
Continua...
Nota da autora:
Eu sei que faz
quase um mês que eu não atualizo essa história (se você estiver lendo na semana
de 22 de Setembro), mas aconteceu tanta coisa aqui +eu meio que desanimei de
escrever e achei que não ia conseguir continuar, mas no fim aqui está um
capítulo novo.
A avó do Paulo,
Zulmira voltou e ela não vai desistir do menino, agora, vamos ver como ela vai
se comportar perto do garoto. Também tivemos uma cena da Mayara e Letícia e um
pouco de Joaquim e Francisco, já imaginaram o Francisco raspando o bigode? É,
nem eu.
No próximo
capitulo, como ficou implícito, vai ter uma lemon do Marcelo com o Diego e
talvez eu fale um pouco sobre o dia das crianças com a Vanessa. Eu já tenho os
tópicos base futuros estruturados e pretendo tentar retomar o ritmo para
terminar essa história até o fim do ano – porque tenho outras histórias que
quero escrever, mas preciso terminar essa aqui primeiro.
Enfim, muito
obrigada por ler até aqui e se puder deixar um comentário, eu vou ficar muito
feliz. Em parte a minha demora para atualizar é porque pela falta de feedback
eu meio que desanimo, já que “quem
escreve quer ser lido”.
Até o próximo
capítulo,
Perséfone Tenou.
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