Tinha tomado um
banho morno e agora andava pelo apartamento de Letícia usando apenas calcinha e
uma camiseta enorme que a outra tinha lhe emprestado como pijama. Depois de
todo o estresse que passou naquela ultima semana para organizar a festa de
bodas das suas mães, Mayara estava feliz de só poder descansar e aproveitar seu
tempo de folga com a namorada – que tinha saído para comprar algo para o almoço
delas.
Ela deslizou os
dedos pelas lombadas dos inúmeros livros que haviam nas prateleiras,
maravilhada com a infinidade de edições capa dura e então voltou sua atenção
para a coleção de DVDs que a outra moça tinha, surpreendendo-se ao descobrir
que elas tinham vários filmes favoritos em comum.
Por fim, acabou
deitando no sofá, pensando no que poderia fazer para retribuir toda a gentileza
e carinho que a namorada tinha com ela, mas, por conta do período menstrual,
acabou cochilando.
Quando Letícia
voltou, trazendo duas marmitas vegetarianas e uma garrafa de suco natural, ela
ficou alguns segundos admirando a expressão delicada de Mayara adormecida. A
forma como o cabelo negro e longo da moça se espalhava sobre as almofadas,
causando uma teia sedosa e natural, o jeito como as coxas macias espiavam sob a
barra da camiseta enorme, que tinha sido um presente de brincadeira que Letícia
ganhou alguns anos atrás num amigo secreto do trabalho e o mais importante, a
forma como os lábios macios dela ficavam entreabertos e as pálpebras fechadas
se contrariam com delicadeza.
Guardou a comida
na geladeira e então foi acordar a moça. Chamou-a com delicadeza, vendo as
pálpebras se abrirem com lentidão e quando seus olhos se encontraram, Mayara
abriu um sorriso bonito e cativante para recepcioná-la.
— Você voltou...
Eu ia te esperar, mas acho que acabei cochilando... Eu fico tão exausta nessa
época do mês. — murmurou mais para si do que para a namorada, enquanto se
sentava e sentia o sono ir se esvaindo aos poucos.
— Não se preocupe
com isso, eu sei bem como é... Então, que tal comer alguma coisa? Eu trouxe o
almoço. Vem, vamos lá, daí depois a gente fica aqui vendo filmes o resto do dia
e amanhã eu te levo pra tomar conta do Paulo, o que acha? — Letícia roçou a
ponta do nariz contra o da namorada e a ouvir rir baixinho e ela pensou que
aquele som era tão delicioso que poderia ouvi-lo para sempre.
***
Joaquim acordou
muito cedo naquele domingo, afinal era o dia do vestibulinho que ia prestar e
após estudar nos últimos dois meses, todas as noites depois de voltar da loja
de sabonetes, finalmente ia por em prática tudo o que tentou memorizar.
O relógio digital
do micro-ondas informava que eram 7h45 da manhã e a cafeteira estava terminando
de coar o café, quando Francisco apareceu na cozinha e viu o loiro em pé, de
costas esperando a maquina terminar a tarefa para poder adoçar o café.
Assim que viu o
rapaz recolocar a jarra de vidro vazia sobre a bancada, ele o abraçou com
carinho pela cintura e lhe deu um beijo na curva do pescoço.
— Bom dia. —
murmurou enquanto apertava o outro com carinho dentro do abraço e o ouvia rir.
— Bom dia,
desculpa se eu te acordei, é que eu não conseguia mais dormir... — Francisco
soltou o namorado e o viu virar-se para encará-lo e exibir aquele sorriso
envergonhado como se tivesse sido pego aprontando algo.
— Imagina, você
não me acordou... Foi o cheiro do café. — e então segurando Joaquim com
delicadeza pelo cotovelo, o fez se sentar à mesa enquanto servia o café em duas
canecas de porcelana.
— Grande dia hoje,
ta nervoso? — perguntou após colocar mais algumas coisas sobre a mesa e pegar
duas facas na gaveta. Em resposta viu o namorado sorrir e concordar com um
meneio vigoroso de cabeça.
— E como! Fazia
tanto tempo que eu não pegava pra estudar, nem sei se foi o suficiente... — na
verdade ele não queria tomar café, seu estomago estava embrulhado, mas sabia
que se não comesse, sua pressão podia cair e ele passaria mal, então se forçou
a fazer um pão com manteiga para acompanhar o café, no qual havia adicionado
leite.
— Vai dar tudo
certo. Não coloque tanta pressão em si, ta? Se passar, ótimo. Se não passar, ta
tudo bem também, eu tou aqui pra você. — sentiu Francisco segurar sua mão e
apertá-la de leve e em resposta, o loiro sorriu.
— Obrigado por me
dar tanto apoio. Serio... Às vezes até parece que eu tou vivendo numa espécie
de fantasia, por que... Bom, você sabe melhor do que ninguém o que eu passei
antes de te conhecer... Meu pai, meu ex-namorado, toda aquela porcaria...
Então, é só que apesar de a gente já estar juntos há cinco anos, ainda não
consigo acreditar que está tudo bem... Agora. — fungou baixinho e apertou as
pálpebras, tentando impedir de chorar. Detestava chorar, porque aprendeu desde
pequeno da pior forma, que isso era sinal de fraqueza – e fraquezas deveriam
ser punidas.
— Conhecer você
foi uma das melhores coisas que aconteceu na minha vida, e eu sou muito feliz
de poder te ajudar a crescer como pessoa. Quim, eu te amo. — viu Francisco se
levantar e então sentiu as mãos firmes dele segurarem seu rosto enquanto o
beijava com carinho e quando enfim eles se afastaram, o loiro fungou uma
segunda vez e enxugou uma lagrima que tentava escorrer pelo seu olho direito.
— Boa tentativa,
mas não vai conseguir me fazer chorar hoje, seu bobo. — riu enquanto sentia um
afago ser feito em seus cabelos e via Francisco rir também e voltar para seu
lugar na mesa.
— Tome café com
calma. A gente ainda tem tempo até a hora da prova. — escutou o namorado dizer
e em resposta bebeu um gole de café com leite, ao mesmo tempo em que não
conseguia parar de sorrir.
***
Fazia meia hora
que Paulo tinha saído com Vanessa e
as crianças e Diego estava sentado no colo no marido, beijando-o com entusiasmo
e teria aprofundado para algo mais ousado, se Marcelo não o tivesse impedido
com delicadeza, afastando o rosto.
— Que foi? Você
não quer aproveitar que estamos sozinhos? — dentro do peito de Diego, o coração
começou a bater desesperado e na sua cabeça povoada pela ansiedade, mil e uma
situações hipotéticas ruins começaram a pipocar.
— Não é isso... É
só que... A gente quase não tem mais feito nada quando estamos em casa. A
última vez que transamos, acho que foi... Quando saímos para comemorar meu
aniversário. E antes disso, foi num dia que o Paulo tinha saído com a Vanessa
ou a Mayara, não lembro bem... — conforme
falava, Marcelo via a expressão de Diego ir mudando de animado para surpreso e
então, chateado.
— É só que, não é
bem melhor a gente poder fazer isso quando temos a casa toda só prá nós? — Diego
desconversou enquanto olhava para um ponto qualquer na parede, mas sabia que
mesmo de forma inconsciente, vinha evitando qualquer intimidade com o marido
quando o menino estava em casa.
— Não vou mentir,
quando estamos só nós dois é muito bom, a gente não precisa se preocupar de
estar fazendo sons mais altos ou onde estamos... Mas eu acho que você tem
evitado, por medo do Paulo ouvir alguma coisa, eu estou certo? — ainda sentado
no colo do outro, Diego sentiu o rosto esquentar e suspirou desanimado.
— Eu só quero
criar ele direito, sabe? — sentiu um afago ser feito em seus cabelos e pescoço
e sorriu, inclinando a cabeça para aproveitar o carinho enquanto pensava se
tinha dito algo estúpido. Segundo a sua mente ansiosa e cruel, não teria sido a
primeira vez.
— Sei disso... Mas
não é se anulando desse jeito que você vai conseguir fazer isso. A gente já tinha
uma vida antes dele chegar... Vida de recém-casados lembra? E precisamos dar um
jeito de encaixar essa nossa “antiga nova
vida” nessa nova que temos agora, com o Paulo. — Marcelo abraçou o marido e
o sentiu suspirar contra seu ombro e em resposta, murmurou contra o ouvido
dele.
— Vai dar tudo
certo. Estamos criando um menino saudável e feliz. Agora, o que a gente
precisa, é cuidar da nossa vida de casal também. — Diego ergueu o rosto e o
encarou com uma expressão chateada, o que despertou em Marcelo o desejo de
beijá-lo e foi o que ele fez, aproveitando o contato morno e macio dos lábios
do outro contra os seus, sem pressa e sem desespero, ele podia sentir o corpo
macio do outro em cima de si, roçando com cuidado sobre seu colo e despertando
seu desejo e o fazendo ansiar por algo a mais.
— O que você acha
de... A gente levar isso lá pro nosso quarto? Pra você perder esse receio, hm?
— Marcelo perguntou num sussurro para em seguida beijar a curva do pescoço do
marido com carinho e ouvi-lo suspirar em resposta.
— Não é... Uma má
idéia... — concordou enquanto sentia as mãos firmes de Marcelo segurarem seu
corpo, aprofundando um beijo tórrido e apaixonado. Era verdade, ele tinha de
perder aquele receio ridículo, afinal, nunca faziam nada explicito perto do
menino e sempre trancavam a porta do quarto quando algo estava prestes a
acontecer. Eram muito mais cuidadosos do que muito casal hétero com filhos por
ai.
***
Francisco
estacionou no começo da rua que levava até a ETEC, pois estava impossível
chegar mais perto do que aquilo, pela quantidade de candidatos a pé e carros estacionados
próximos ao portão.
— Pegou tudo?
Estojo, RG, garrafa de água, celular? — conforme ia perguntando, via Joaquim
exibir os objetos e por fim inspirar fundo, em uma tentativa de se acalmar.
— Vai dar tudo
certo e quando você terminar só me liga que eu venho te buscar. — beijou o
loiro na têmpora e sorriu ao sentir um beijo afoito ser dado em seus lábios em
resposta e acabou enredando os dedos nos fios de cabelo loiros e macios do
outro, aprofundando o beijo. Não se preocupava com o que os passantes poderiam
pensar, eles que se explodissem!
— Tá, então eu vou
indo que ainda tenho de achar a minha sala... Eu te ligo quando sair. — Joaquim
desceu do carro e observou aquela multidão que caminhava em direção da escola e
por alguns segundos quis desistir e ir embora, mas após respirar fundo mais uma
vez, criou coragem e se juntou aos demais em direção ao local da prova.
Francisco voltou
para a rua principal e pensou no que poderia fazer enquanto o namorado estava
fazendo a prova. Se estivesse com ânimo, podia ir até o shopping dar uma volta,
mas se sentia tão exausto do trabalho que tudo o que queria era voltar para o
apartamento e tirar um cochilo. Pensar nisso o fez rir com amargor, ele tinha
só 30 e poucos e se sentia exaurido mental e fisicamente.
***
Eles tinham
fechado a porta do quarto, em uma tentativa de simular a atmosfera em que
fariam aquilo de novo num futuro próximo, com Paulo dormindo no cômodo em
frente. E Diego se deixou subjugar sobre a cama de casal e agora, já despido da
camiseta, tinha Marcelo beijando seu tórax, enquanto que com a outra mão, o
rapaz tentava tirar suas calças de pijama.
Ao sentir o toque
suave dos lábios do outro sobre sua pele, o rapaz suspirou baixinho e em
seguida escorregou uma das mãos sobre as costas desnudas de Marcelo, deslizando
as unhas com suavidade contra a pele macia.
Marcelo se afastou
um pouco para observar o marido, que deitado sobre os travesseiros, o encarava
de forma sedutora e exibia aquele sorriso lindo que o fazia se apaixonar por
ele sempre que o via.
— Que foi? — Diego
perguntou rindo, enquanto sentia as mãos firmes do outro deslizar pelas
laterais do seu corpo, removendo as ultimas peças de roupa e liberando sua
rigidez, que até então estava sufocada dentro da roupa intima.
— Nada... Só...
Pensando em como você é lindo. — Diego sorriu sem graça e pensou como o outro
conseguia falar aquilo de forma tão confiante, o que Marcelo via de tão
incrível nele? Estava começando a se perder em pensamentos auto-depreciativos,
quando sentiu um carinho suave ser feito em sua bochecha e ao olhar para o
rosto do outro, o ouviu dizer.
— Você está tendo
aqueles pensamentos cruéis de novo... Tenta se concentrar no que estamos
fazendo agora... — ao ouvir aquelas palavras, o rapaz puxou o parceiro e o
beijou com desejo, apreciando a sensação de como sua língua se enroscava com
suavidade na de Marcelo, enquanto o envolvia com gentileza com seus braços e
sentia a rigidez firme do corpo do parceiro roçando contra a sua, que já estava
exposta.
Eles tinham tempo.
Vanessa só ia trazer Paulo para casa dali algumas horas, por isso não
precisavam ter pressa. Mesmo assim, Diego deixou o celular na mesinha de
cabeceira, caso alguma coisa acontecesse.
Marcelo terminou
de se despir e em seguida, beijou o marido com paixão mais uma vez, enquanto
que com uma das mãos, iniciava uma serie de toques suaves na rigidez morna de
Diego, arrancando suspiros e gemidos baixos do rapaz. E após alguns minutos de
estimulo, Diego sussurrou no ouvido do marido com um quê de luxuria na voz.
— Eu quero você
dentro de mim. — o rapaz sentiu as bochechas esquentarem conforme as palavras
saiam de sua boca, mas não se arrependeu. Desejava Marcelo desesperadamente,
pois apesar de não ter demonstrado, também sentia falta daqueles momentos de
intimidade com o outro.
— Você não
quer...? — iniciou Marcelo ao mesmo tempo em que levava a mão até a rigidez do
parceiro o ouvindo suprimir um gemido mais alto e em seguida lhe lançar um
olhar de suplica.
— Não consigo
aguentar muito mais, se você só relar a mão ai embaixo, acho que vou acabar
liberando tudo. — novamente se sentiu envergonhado, pois apesar de estarem
juntos há um bom tempo, Diego não costumava ser tão aberto quanto ao que sentia
ou gostava na cama.
— Certo então... —
Marcelo respondeu e em seguida estendeu a mão para a mesinha de cabeceira, de
dentro da qual tirou os preservativos e o lubrificante, o qual ele notou,
estava quase no fim.
Após preparar Diego e colocar a proteção,
Marcelo se inclinou com delicadeza sobre o corpo do outro e roçou a ponta de
sua rigidez contra a entrada morna, ouvindo em resposta outro gemido baixo.
E aos poucos foi
entrando e sentindo o calor morno e receptivo do corpo do outro o envolver e
quando sentiu que havia sido abarcado por completo, inclinou-se sobre Diego e o beijou na curva do pescoço,
sentindo em resposta os braços longos do
marido envolverem seu pescoço enquanto ele soltava um gemido baixo contra seu
ouvido, o que no mesmo instante excitou Marcelo ainda mais.
— Eu posso...? — indagou
Marcelo ao mesmo tempo em que sentia os dedos longos de Diego deslizar pelo seu
cabelo curto num agrado preguiçoso e ouvia o outro suspirar deliciado.
— Pode, só... Vai
de vagar. — pela terceira vez Diego sentiu o rosto esquentar e fechou as
pálpebras para tentar controlar a própria vergonha, mas logo foi retirado de
seus pensamentos, quando sentiu Marcelo se mover lentamente dentro de si.
Foi quando o peso
macio do corpo acima do seu o encobriu por completo e Diego sentiu-se
mergulhado no calor morno da pele do marido sobre seu corpo e a sensação
deliciosa e torturante de sua rigidez espremida entre o ventre de ambos.
A sensação dos
quadris contra seu corpo e a velocidade ritmada com que era preenchido pela
rigidez de Marcelo tomou todo o espaço nos pensamentos de Diego que após alguns
minutos permitiu que alguns gemidos mais sonoros, mas não altos o bastante para
serem ouvidos fora do quarto, escapassem. Em resposta, Marcelo sorriu e o
beijou com desejo.
— Você me quer...?
— Marcelo sussurrou contra o ouvido do parceiro, esperando alguma resposta
esquiva, mas para sua surpresa, ouviu em alto e bom som, por entre gemidos e
ofegos a palavra “Muito”.
Os movimentos se
tornaram mais lentos enquanto Marcelo encarava o marido sob si e sorria. A pele
morena estava salpicada de pequenas gotículas de suor e os lábios macios se
entreabriam num gemido silencioso e sensual. Diego estava completamente
entregue.
— Sabe? Eu vou te
falar... Uma coisa... — começou Marcelo, ao mesmo tempo em que sentia as pernas
longas do outro envolver sua cintura de forma possessiva.
— O que é? — Diego
sabia que estava quase atingindo o ápice, sua rigidez pulsava dolorosa sobre
seu ventre e ele tinha começado a sentir um pequeno calafrio pouco abaixo do
ventre.
— Adoro quando
você é sincero sobre o que quer... Na verdade, é uma das coisas que eu amo...
Em você. — Diego sentiu o rosto não só esquentar, mas pegar fogo, tamanha foi a
vergonha que estava experimentando, mas lá no fundo, ficou feliz de ouvir
aquilo e se comprometeu mentalmente a ser mais aberto sobre seus desejos.
Não demorou muito
para Marcelo atingir o ápice e despejar seu prazer dentro do preservativo e
enquanto fazia isso, ele enterrou o rosto na curva do pescoço de Diego e
distribuiu pequenos beijos apaixonados no local, ouvindo com satisfação os
gemidos e ofegos baixos que o outro fazia.
Após descartar o
preservativo na lixeira ao lado da cama, Marcelo se deitou ao lado do marido
que permanecia de olhos fechados, mas ainda exibia uma rigidez dolorosa e não
aliviada e em resposta aquela visão, o rapaz envolveu a firmeza do outro com
uma das mãos e iniciou uma masturbação lenta e suave, arrancando novos gemidos
sufocados de Diego.
— Não... Precisa
fazer... Isso... — Diego murmurou por entre ofegos de prazer, ao que em
reposta, ouviu o marido dizer.
— Claro que
preciso, eu fui o responsável por te deixar assim... Além do que, não seria
justo se só eu tivesse prazer... — em seguida Diego sentiu seus lábios serem
tomado por um beijo apaixonado e profundo, enquanto aquela mão habilidosa
continuava estimulando-o com vigor.
E ao mesmo tempo
em que sua língua se enroscava com delicadeza na de Marcelo, Diego sentiu-se
esvair em prazer na mão que o estimulava com tanta constância e então, ele
suspirou exausto e satisfeito.
— Como isso foi
bom! — declarou Marcelo enquanto abraçava o marido pela cintura, puxando-o mais
para perto de si e o beijando com suavidade na têmpora esquerda.
— Concordo. —
Diego depositou um selinho nos lábios do outro e suspirou exausto. Mas não era
por causa do sexo, ele sabia disso, mas sim por conta das novas
responsabilidades como guardião de Paulo. No entanto, pelas próximas horas, ele
resolveu que iria se concentrar em Marcelo e em tentar reavivar seu casamento.
— Vamos pra outro
round? — ouviu o marido perguntar e esboçando um sorriso, olhou para baixo,
notando que ele exibia uma rigidez quase completa... De novo!
— Você quer mesmo
tirar o atraso, não? — os dois riram e trocaram outro beijo tórrido e Diego se
deu conta de que aquela tarde de Domingo ainda ia render muito.
Continua...
Nota da autora:
Bom, então gente,
Se você estiver
lendo isso na semana do dia 10 de Fevereiro de 2024, quero pedir desculpas.
Desculpas pela demora em atualizar a história e pela lentidão com que os
capítulos saem. Eu sei que mês passado eu postei outra história, esta estava
completa, para ocupar o mês de Janeiro, quando eu tiro uma espécie de férias
das redes sociais e plataformas online.
Mas, o fato é que
este capítulo era para ter saído em Dezembro/2023, mas, aconteceram algumas
coisas, várias delas relacionadas à minha depressão, e daí, eu não consegui
terminar o capítulo.
Felizmente, sentei
hoje na frente do PC e disse que só sairia depois de finalizar este capítulo!
Parece que surtiu efeito, não?
Tivemos um pouco
de Mayara e Letícia, passando um dia calmo juntas no apartamento da Letícia,
Joaquim e Francisco, com o loirinho indo prestar prova para uma ETEC (vou
desenvolver mais sobre isso no próximo capítulo) e por fim, um momento tórrido
entre Diego e Marcelo, enquanto o Paulo está passeando (o passeio do menino
também será abordado no próximo capítulo).
Enfim gente, eu
estava fazendo as contas, comecei a publicar essa história, sem grandes
expectativas em 2019, há seis longos anos, e daí agora eu vejo um monte de
gente incrível favoritando capítulos, lendo e curtindo e isso me deixa tão
feliz! (mas adoraria receber um comentário de vez em quanto também).
Quero dizer, era
um projeto despretensioso e que eu não tinha muita certeza de que iria para
frente, mas olha só, estamos no capítulo 68! Então, de coração, muito obrigada
a cada pessoa que veio ler, vocês me deram ânimo para não abandonar (mais uma)
história.
Vou terminar essa
nota te convidando a ler meus outros projetos completos, com certeza você vai
achar algum que goste.
Obrigada pelo
apoio e até o próximo capítulo!
Perséfone Tenou.
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