As crianças
desceram do carro de Vanessa em completo estado de animação, mas obedeceram
quando a mãe de Agatha pediu para que a esperassem. Eles iam passar o dia no
shopping, que estava oferecendo uma série de brincadeiras gratuitas para o mês
das férias.
Paulo se sentia
animado com o passeio, mas não deixou de notar que Agatha parecia meio triste e
chateada e apesar de ele e Luís se esforçarem para descobrir o que tinha
acontecido, a menina se recusava a contar.
Quando enfim
chegaram à praça de eventos do shopping, Vanessa disse que os três podiam ir
brincar, mas que não saíssem dali e que ela ficaria sentada em dos bancos ao
redor do espaço.
— Na hora em que
vocês ficarem com fome, venham aqui e a gente vai comer, tá bom? — E então ela complementou, enquanto puxava a
filha para perto de si por um momento.
— Agatha, tente se
divertir um pouco com seus amiguinhos, ta bom querida? Não deixa aquela noticia
te chatear. — em resposta ela viu a menina fungar baixinho, ainda exibindo uma
expressão frustrada no rosto, mas em seguida forçar um sorriso e ir brincar nas
construções de plástico e tela montadas no centro da praça.
Eles brincaram por
algumas horas, mas por mais que os meninos tentassem conversar com a garota,
Agatha apenas respondia com resmungos e sons impossíveis de compreender. Naquele
momento, eles estavam quase no fim do percurso do grande brinquedo montado na
praça. Tinham concordado que dali, eles iam pedir para a mãe da menina levá-los
para comer, mas antes disso, Paulo tentou interagir com a amiga uma ultima vez.
— Agatha, ta tudo
bem? Você ta esquisita... — perguntou Paulo enquanto eles passavam pelo túnel
de plástico que levava a outra ponta do brinquedo gigante. Em resposta, a
menina resmungou alguma coisa que ele não conseguiu entender e continuou
andando.
— Tá tudo bem,
Paulo! — ela respondeu por fim, pulando para fora do brinquedo e correndo em
direção da mãe, deixando os dois amigos para trás.
— Que será que ela
tem? — Paulo comentou com Luís que deu de ombros, seguindo o amiguinho até onde
a garota estava. Agatha abraçava a mãe como se não a visse há anos e parecia
chorar, mas enxugou o rosto com certa violência quando percebeu que os dois
meninos estavam se aproximando.
— Certo pessoal,
então vamos lá comer! — Vanessa anunciou se levantando e segurando Agatha com
uma das mãos e Luís na outra. Paulo tentou segurar a mão da amiguinha, mas a
menina se recusou, puxando o braço para longe.
O menino estava
magoado com a mudança repentina de comportamento da amiga, ela nunca tinha sido
assim com ele ou Luís e o pior era que, Agatha se recusava a dizer o motivo que
a fez ficar daquele jeito.
***
Mayara estava
deitada no sofá, com a cabeça no colo de Letícia, que lhe fazia um suave cafuné
nos cabelos, enquanto assistiam a um filme na tevê. A moça fechou os olhos e suspirou
baixinho pensando em como era bom ter alguém que gostava dela por completo e
não só do que ela poderia fazer na cama.
— Como tá a
cólica? — ouviu a namorada perguntar e em resposta esboçou um pequeno sorriso
ao mesmo tempo em que respondia ainda de olhos fechados.
— Melhor. Meu
problema é o primeiro dia do ciclo, as cólicas costumam ser tão violentas que...
Bom, você me viu ontem, tentando ficar firme na festa... — Letícia observava o
rosto delicado de Mayara enquanto a ouvia falar. A forma como os lábios bonitos
e cheios formavam as palavras e as pálpebras fechadas se contraiam de leve para
expressar os sentimentos. Incitada por um desejo momentâneo, a moça se inclinou
e beijou a outra com delicadeza.
— Gostei disso...
— Mayara respondeu enquanto abria os olhos e via o rosto bonito da namorada
acima de si e em seguida, ela pegou a mão de Letícia e a beijou com suavidade,
vendo a outra moça sorrir.
— Tá tão gostoso
ficar aqui assim com você... — confessou Mayara, ouvindo a namorada rir
baixinho em resposta e estender uma manta que estava no braço do sofá sobre
ela.
— Eu também tou
adorando ficar aqui com você, só curtindo nosso tempo juntas... — Mayara acabou
cochilando de novo, mas antes de adormecer, pensou mais uma vez no quão era bom
estar num relacionamento que não era focado apenas em contato físico.
***
E do outro lado da
cidade, Joaquim estava há mais de dez minutos tentando resolver uma das
questões da prova e não conseguia se decidir qual das alternativas era a mais
perto da correta, pois ficou obvio que ele teria de chutar. “Seja o que tiver de ser” — pensou ele
assinalando a letra “C” e enfim seguindo para a próxima questão.
Ao erguer os olhos
para a lousa, viu que o fiscal havia riscado 15h00 do quadro, informando que a
primeira hora de teste já havia passado e que restava apenas mais duas horas e
em resposta, o rapaz suspirou exausto ao mesmo tempo em que começava a ler o enunciado
da pergunta seguinte.
Sentia como se
todo aquele estudo que tinha feito por conta, sempre que voltava da loja de
sabonetes, por mais de dois meses, não tivesse sido o bastante. As perguntas
não pareciam em nada com o que tinha estudado... Até que ele sentiu que estava
se lembrando! E então a prova começou a parecer mais fácil. Um sorriso
confiante surgiu em seu rosto conforme ele ia resolvendo as questões.
***
Enquanto os
garotos contavam o que vinham fazendo durante as férias, lugares que foram e
coisas que assistiram, Agatha permanecia calada e com um olhar triste e
apático, e mesmo após a mãe tentar instigá-la a conversar com os amiguinhos, a
menina soltou meia dúzia de palavras e se calou novamente.
— Querem brincar
mais um pouco? E dai, antes de irmos embora podemos tomar um sorvete. — sugeriu
Vanessa, vendo o rosto dos dois meninos brilharem de animação, mas ao olhar
para o lado, sentiu-se desanimada ao ver a expressão de total desanimo
estampada no rosto da filha, pois queria fazer a menina sorrir, apesar do que
estava acontecendo na vida delas.
Vanessa observou
os meninos correrem para a enorme armação de plástico no centro da praça de
eventos enquanto que a garota os seguia de forma arrastava e entristecida.
Cortava o seu coração ver a filha daquele jeito e se pudesse, ela pessoalmente
daria um jeito no motivo de a menina estar tão abatida, mas, infelizmente era
algo que estava além do seu alcance.
Ela estava
mergulhada em pensamentos, quando viu Paulo cair da lateral do brinquedo, sendo
amparado pelos colchonetes coloridos que ficavam no chão, mas ainda assim, o
garoto se levantou segurando o cotovelo e com uma expressão de choro no rosto e
em resposta a isso, Vanessa correu até o espaço, perguntando ao menino o que
tinha acontecido.
— A Agatha me
empurrou... Eu ralei meu cotovelo... Ela fez de propósito! — declarou Paulo
enquanto algumas lágrimas brotavam nos cantos dos seus olhos. Vanessa ergueu o
rosto e encontrou a filha em pé perto da saída do brinquedo, olhando para baixo
com uma expressão amarga.
— Certo querido,
vem comigo, vamos ali e eu coloco um band-aid nesse machucado. Vamos... —
Vanessa ia levando o garoto para longe do brinquedo, mas então parou e em um
tom de voz imperativo, chamou as outras duas crianças, informando que eles
iriam embora.
Luís quis
reclamar, mas Agatha obedeceu sem manifestar qualquer opinião.
***
Joaquim ficou na
sala até quase o fim do horário, para poder levar a copia do gabarito e quando
ligou para Francisco vir buscá-lo, ouviu o namorado atender com uma voz
sonolenta.
— Tava cochilando?
— perguntou o loiro soltando um risinho ao mesmo tempo em que via carros e
motos chegarem para buscar os últimos candidatos.
— Um pouco... Como
foi a prova? — conversaram por alguns minutos e então Francisco informou que
estava saindo para buscá-lo.
— Foi...
Exaustiva, mas acho que fiz uma boa pontuação... Certo, vou esperar você no
começo da rua... Vê se dirige com cuidado ta? Te amo. — Francisco escutou
Joaquim e sorriu, pois pode sentir no timbre de voz do rapaz que ele estava
satisfeito.
Enquanto dirigia até a escola, ia pensando
como o namorado estava amadurecendo como ser humano e isso o deixava orgulhoso.
Afinal, se você ama alguém, claro que sempre vai querer ver a pessoa melhorando
cada vez mais.
E pensar que
quando se conheceram há cinco anos, o loiro era bem diferente.
Ele tinha ido a
uma festa de aniversário da namorada de um amigo, mais por educação do que
porque conhecia a menina, por isso, acabou ficando deslocado num canto da sala,
bebendo refrigerante e olhando os demais convidados com certo desconforto. O
amigo que o havia convidado estava ocupado com a aniversariante, que era
namorada do cara.
Já tinha decidido
que iria embora assim que cantassem parabéns, quando a dona da festa, Milla, se
aproximou. Ela puxava um rapaz miudinho de olhar assustado na sua direção e em
resposta, por sobre o ombro da moça, Francisco lançou um olhar mortal para o
amigo. Claro que estava solteiro há algum tempo e sentia falta de namorar
alguém, mas não queria que seu amigo hétero lhe arrumasse um par.
— Francisco, oi!
Eu queria te apresentar um amigo meu; esse aqui é o Joaquim... Então...
Conversem! — assim que a moça se afastou, Francisco viu que o outro rapaz
exibia um rubor forte no rosto de pele clara e achou aquilo fofo.
Era o clássico, “Por que héteros sempre acham que por conhecerem
dois caras gays, eles têm de ficar juntos? Eu nunca empurrei amigas hétero pra
ele...” – pensou Francisco com amargor enquanto sorria sem jeito para o
recém-chegado.
— Então... O que
ta achando da festa? — perguntou, tentando desenvolver uma conversa, mas em
resposta recebeu apenas um resmungo impossível de compreender e confirmou sua
teoria de que o outro também não gostou da tentativa frustrada de Milla de “juntar os dois”.
Claro que na época
ele ainda não sabia que o loiro tinha acabado de sair de um relacionamento
abusivo e violento e por isso continuava muito traumatizado e que qualquer
interação social ainda era um desafio para o rapaz.
— Olha, não é
porque a Milla obrigou você a vir falar comigo, que você tem de fazer isso...
Eu acho que vou embora, mas, foi bom conhecer você. — estava começando a se
mover, quando sentiu a manga da sua camisa ser puxada e ao olhar para trás,
encontrou o rapaz com uma expressão que era um misto de pavor e ansiedade no
rosto.
— Não... Por
favor... Fica. — a voz do outro rapaz era frágil e assustada, mas quando seus
olhos se encontraram, Francisco pode ver um pequeno brilho de confiança ali.
— Desculpa; eu só
vim porque um amigo meu é namorado da aniversariante... Mas agora estou até
feliz de ter aceitado o convite. — a conversa fluiu bem e até o fim da festa.
Quando foram trocar números, Francisco descobriu que seu celular tinha
descarregado a bateria, por isso o loiro escreveu seu numero num guardanapo,
que ele guardou no bolso da camisa e prometeu que ligaria no dia seguinte.
Infelizmente,
quando estava indo embora, até chegar ao carro, pegou uma chuva forte e no dia
seguinte, quando foi conferir o guardanapo onde Joaquim tinha escrito o
telefone, viu que o papel estava todo borrado. E para piorar tudo, aquela
semana, seu amigo terminou o namoro com Milla, o que dificultou ainda mais para
ele conseguir o numero do rapaz loiro.
Após insistir
muito, seu amigo, Nicolas, contou a ele onde Milla trabalhava e depois de
pensar muito sobre o quão estranho seria ele aparecer na loja onde a moça trabalhava,
Francisco criou coragem e foi até lá. Quando contou o ocorrido para Milla, viu
ela sorrir e pegar o celular no bolso traseiro da calça, acessando o numero de
Joaquim e dizendo.
— Vê se registra
no seu celular e não perde! O Joaquim é um fofo e eu acho que vocês fariam um
belo casal... — Francisco revirou os olhos, porque ainda não conseguia aceitar
a idéia de que a moça estava tentando lhe arrumar um novo namorado e até tentou
argumentar que não era nada disso, eles só tinham trocado algumas palavras na
festa, mas a moça o impediu de continuar.
— Só, liga pra ele
ta? Mas, faça isso apenas se estiver interessado, o pobrezinho já sofreu
demais... — queria perguntar o que ela quis dizer com aquilo, mas Milla
informou que precisava voltar para a loja, pois seu intervalo havia acabado.
Quando entrou no
carro, ficou olhando o contato no celular por longos minutos até que enfim
criou coragem e ligou, obvio que o outro não devia estar em casa, era meio de
um dia de semana e...
— Alô? — Francisco
perdeu a voz por alguns segundos, mas ao ouvir um segundo “Alô” dito com um quê
de irritação, se deu conta que devia falar.
— Oi, aqui é o
Francisco, a gente se conheceu há uns 15 dias no aniversário da Milla... Eu
queria ter te ligado antes, mas é que, bom, eu perdi o numero e só consegui
pegar de novo agora... Enfim... Nem sei se você se lembra de mim... — a coisa
toda saiu num rompante só, com poucas pausas para respirar.
— Claro que
lembro, estava pensando que você só tinha pegado meu numero por educação... Que
bom que você ligou. — a partir dali eles se falavam quase todos os dias, mas só
foram marcar um encontro muitos dias depois.
E aos poucos o
relacionamento foi se desenvolvendo, eles saíram e conversaram e quando fazia
um ano que namoravam oficialmente,
Francisco o convidou para morar com ele. E estavam juntos desde então.
Voltou ao presente
quando entrou na rua que dava para a escola e avistou o loiro parado em pé na
esquina e sentiu o coração dar um salto no peito ao ver o sorriso cativante do
namorado.
— Oi, esperou
muito? — sentiu um beijo suave ser depositado em seus lábios e em seguida ouviu
o loiro dizer que não, estava ali há apenas alguns minutos.
— Você quer comer
fora ou ir pra casa? — indagou enquanto manobrava o carro para sair daquela
ruazinha sem saída que ainda tinha muitos carros buscando candidatos.
— Hmm, eu adoraria
comer fora, mas pra ser sincero, agora, o que eu mais quero é ir pra casa,
tomar um banho e dormir. Acho que tou ficando velho... — declarou Joaquim
enquanto deitava a cabeça no ombro do namorado por alguns segundos e o ouvia
rir em resposta.
— Que isso? Você
só ta cansado... — Francisco prometeu que prepararia algo para eles comerem
quando chegassem em casa, mas ao olhar para o lado, viu que o loiro estava
cochilando.
***
Diego dormia sobre
o tórax morno do marido, eles tinham tirado o atraso e agora se sentia
satisfeito e exausto. Foi quando o celular apitou, informando que ele tinha
mensagem e ao conferir de quem era, levantou da cama com cuidado para não
acordar o outro. Vanessa estava trazendo Paulo de volta.
Ele ficou no
portão e quando viu o carro da moça virar a esquina, aguardou que ela
estacionasse e o menino descesse. Esperava que Paulo viesse feliz, afinal tinha
saído para se divertir, mas a expressão amuada que o menino exibia quando
desceu fez Diego se surpreender.
— Oi, tudo bem?
Como foi o dia lá no shopping? — perguntou assim que o menino passou pelo
portão, mas em resposta ouviu apenas um “foi
legal” e em seguida “eu vou tomar
banho”. Isso o surpreendeu, pois o garoto nunca tomava banho sem que ele ou
Marcelo dissessem para que fosse e pela forma que caminhava para dentro da
casa, com os ombros caídos e passos arrastados foram o suficiente para indicar
que algo estava muito errado.
— Oi Diego, eu
preciso contar uma coisa... — Vanessa falou enquanto se aproximava dele no
portão.
Ouviu a moça
contar toda a situação no shopping, que Agatha havia empurrado Paulo do
brinquedo e que depois disso os dois não se falaram durante todo o trajeto de
volta. Ela também lhe contou o motivo que fez a menina ter aquele comportamento
e Diego compreendeu a situação.
— Eu vou falar com
ela sobre isso quando chegarmos em casa e com certeza eles vão voltar a se
falar em breve, mas, também fiquei bem surpresa. A Agatha não costuma ser
agressiva... — Vanessa falou sobre o motivo da mudança de humor da filha e
poderia ter contado para Paulo, mas achou melhor deixar isso para a menina
contar quando se sentisse melhor.
— Sinto muito pelo
que aconteceu, até antes desse incidente os três estavam se divertindo
bastante... Eu sei que devia contar pra ele, mas acho que seria melhor se a
Agatha contasse pessoalmente... Vou falar com ela. — comentou Vanessa com um
tom de voz desanimado e cansado. Estava estampado no rosto dela como o divórcio
causou um impacto negativo nela. Diego disse para que ela não se preocupasse.
Crianças brigavam às vezes e logo fariam as pazes.
— Tem razão. Bom,
eu tenho de levar o Luís para casa e daí ter uma longa conversa com aquela
mocinha sobre o que ela fez. Desculpe mais uma vez, Diego. Eu achei que eles
passariam um dia divertido juntos, não pensei que ela ia descontar nos
amiguinhos... — Diego reiterou que estava tudo bem, que ela não se preocupasse
e em seguida se despediu.
Quando entrou em casa, Marcelo já estava
acordado e tomava um pouco de café. Ele vestia apenas uma calça de moletom, o
que deixava a parte de cima do seu corpo exposta e em resposta, Diego sorriu.
— É impressão
minha ou o Paulo foi tomar banho sozinho? — perguntou Marcelo, ao que Diego o
inteirou do que tinha acontecido mais cedo.
— Ele está bem
chateado, você sabe como a amizade da Agatha é importante pra ele, a Vanessa me
contou que... — enquanto atualizava o marido sobre a situação, ouviram o som da
porta do banheiro se abrindo e então o menino veio pelo pequeno corredor,
trajando pijamas e chinelo.
— Ei rapazinho, a
Vanessa me contou o que houve... Eu tenho certeza que a Agatha não fez de
propósito... — começou Diego, ao que o menino interrompeu gritando irritado.
— Não gosto mais
da Agatha, não quero ver ela nunca mais! — e em seguida saiu correndo para o
quarto, batendo a porta em seguida. Na cozinha, Diego e Marcelo trocaram um
olhar preocupado.
Continua...
Nota da autora:
Oi pessoal,
Aqui está mais um
capítulo.
Vimos um pouco do
dia das três crianças no shopping – e as coisas saíram do controle quando
Agatha, que até então era uma menina muito gentil e alegre, empurrou o Paulo do
brinquedo. Crianças brigam, é normal, mas a mudança repentina de comportamento
da menina é obviamente uma bandeira vermelha.
Também tivemos um
pouquinho de Letícia e Mayara, eu gosto de escrever sobre elas, a cumplicidade
e o carinho que uma tem pela outra é sincero e bonito.
E por fim, tivemos
não só o Joaquim fazendo a prova do vestibulinho, como também uma lembrança de
como eles se conheceram. O Joaquim foi muito ferido pelo ex, Marco, então,
mesmo gostando de Francisco, ele demorou algum tempo para confiar nele.
Enfim, espero que
tenham gostado deste capitulo e nos vemos no próximo!
Perséfone Tenou
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