sábado, 8 de março de 2025

Lar é onde o coração está - capítulo 84

 

Enquanto entrava no estacionamento do hotel, Francisco pensava que independente do que fosse essa tal “surpresa”, o que ele mais queria era satisfazer o namorado o máximo que pudesse naquela noite e vê-lo exibir aquela expressão que ele tanto gostava de quando o outro atingia o ápice.



Pegaram a chave do quarto e no elevador, Joaquim se apoiou no namorado, suspirando exausto e sendo abraçado com carinho em resposta. Ele não sabia se conseguiria fazer o que tinha planejado, pois aquela festa de casamento tinha drenado sua bateria social, mas queria conseguir, porque amava o namorado e queria demonstrar isso a ele, além do que, a idéia o tinha deixado... Animado.

— Eu acho que vou tomar um banho... Quer vir também? — O loiro perguntou assim que entraram no quarto e viu em resposta um sorriso ligeiramente malicioso surgir no rosto do namorado, que o seguiu.

Estavam ambos debaixo do chuveiro, divididos entre se lavar e se beijar, quando Francisco encostou Joaquim contra a parede do box, beijando a curva do seu pescoço.

— Você... Se divertiu hoje no casamento? — O loiro olhou pro namorado por alguns segundos, recapitulando o dia que eles tiveram. O desconforto inicial e então como as coisas melhoraram quando ele reencontrou Tânia e Anastácia e conheceu Darcy, mas então houve aquela frase que Maurício murmurou em seu ouvido antes de irem embora...

— Num geral foi... Interessante. — desviou o olhar ao mesmo tempo em que sentia a água morna cair sobre si, aliviando o cansaço.

— Aconteceu alguma coisa quando eu não estava perto? — Francisco perguntou enquanto segurava o namorado pelo queixo com delicadeza e o via sorrir.

— Não, eu só estou cansado... — o loiro parou por alguns segundos e após suspirar, sugeriu ao namorado que voltasse para o quarto e o esperasse.

— Eu vou logo pra lá. Tá bom? — em seguida deu um beijo rápido nos lábios do namorado e o viu sair do chuveiro e voltar para o quarto.

Demorou alguns minutos para vestir as peças que tinha trazido na mochila, especialmente por apesar de ter se secado da melhor forma possível, ainda estar úmido em alguns pontos do corpo, mas então finalmente conseguiu. Em seguida abriu uma brecha na porta do banheiro e perguntou se o outro estava pronto, ao que Francisco respondeu com uma voz meio pastosa de sono que sim.

Estava quase cochilando, pois eles tinham acordado cedo e o dia havia sido bastante movimentado, mas ao ver o namorado sair pela porta, qualquer vestígio de sono que ainda poderia estar sentido evaporou por completo.

Joaquim trajava um conjunto de lingerie branca delicada com pequenos detalhes em renda e meias 3/8 combinando. A forma como as peças se encaixavam com naturalidade no corpo lácteo e esguio dele causou uma reação imediata no baixo-ventre do outro, que exibiu uma expressão de total surpresa perplexa.

— O que achou? — perguntou o outro rapaz, levemente envergonhado enquanto sentia o olhar ávido do parceiro sobre si.

 — Eu fiquei... Ridículo, certo? Fale a verdade! — o loiro sentia-se inseguro sobre como parecia dentro daquelas peças de roupa que causavam uma sensação suave contra sua pele.

— Pelo contrário... Você ta... Muito sexy! — Francisco estendeu uma das mãos em um convite silencioso para que o loiro se aproximasse da cama e assim que ele o fez, envolveu a cintura esguia dele com um braço e depositou um beijo no ventre macio e pálido, absorvendo ao aroma de sabonete que vinha dali.

— Acho que nem preciso te dizer o quanto eu fiquei feliz de te ver assim... Na verdade, você mesmo pode confirmar isso. — guiou então uma das mãos do namorado para aquele local que começava a ficar dolorido sob o lençol e viu os olhos claros do loiro se arregalar de surpresa.

— Mas... Já? — Joaquim sentou-se na beira da cama e sentiu seus lábios serem tomados com carinho e desejo e em resposta, envolveu a rigidez do namorado com os dedos, acariciando-o com cuidado.

— Pra você ver... Só de te ver assim, já me deixou desse jeito. — os detalhes foram o que despertou o desejo em Francisco. A cinta-liga presa na peça de lingerie para segurar as meias, a forma como as taças do sutiã delicado contornavam o tórax macio do outro e o jeito como a calcinha cobria as nádegas redondas dele, deixando bastante para a imaginação. Mas o ponto alto foram os dois lacinhos nas laterais dos quadris, dando a entender que aquela peça poderia ser removida com facilidade.

Joaquim se sentou sobre o colo do namorado, sentindo ele baixar uma das alças do sutiã e tomar seu mamilo direito com os lábios, sugando-o com desejo. E em resposta, o loiro afagou os cabelos do namorado enquanto perguntava em um sussurro.

— Posso deduzir então que você gostou da minha surpresa... — dentro da roupa íntima, sua própria rigidez já dava também os primeiros sinais de vida, causando arrepios.

— Se eu gostei? Amei. Eu amo você e tudo o que você faz... — Joaquim sentiu o rosto corar ao ouvir aquilo, mas aceitou de bom grado o elogio, para em seguida deixar seus lábios serem tomados pelos do namorado em uma série de beijos ardorosos.

Após alguns minutos, nos quais quebraram o contato apenas para respirar, Joaquim passou a distribuir pequenos beijos pelo tórax e ventre nu do outro, erguendo os olhos de tempo em tempo enquanto rumava para aquele ponto particular que já demonstrava total sinal de vida.

E então ele tomou a rigidez de Francisco com a boca, lentamente, deslizando a língua com cuidado pela extensão enquanto ouvia os ofegos prazerosos vindos do outro. Ele podia sentir os quadris do namorado fazendo pequenos movimentos suaves contra sua boca, inserindo-se com suavidade e então uma das mãos firmes dele acariciando sua nuca e seus cabelos.

E esta era uma coisa que Joaquim gostava no outro, durante a felação, Francisco nunca empurrava sua cabeça ou o forçava a ir num ritmo diferente do que ele estava fazendo. Apenas o tocava com suavidade, às vezes instigando uma cadencia, mas nunca o forçando.

— Quim... Hmm... Eu quero pedir uma coisa pra você... — disse Francisco, sentido uma batida no coração falhar quando viu aquelas íris claras se erguerem para encará-lo, enquanto o loiro ainda o tinha quase por completo dentro da boca. Se eles estavam realizando fantasias naquela noite, então por que não arriscar mais uma?

— Eu quero que você sente no meu rosto. — o loiro piscou algumas vezes para ter certeza de que compreendeu o pedido, mas sem qualquer ressalva, removeu o membro do namorado da boca e esboçando um sorriso tímido, foi virando o corpo para ficar de ponta cabeça na cama.

Em seguida ele sentiu as mãos firmes do outro deslizar por suas coxas, recobertas pelas meias de nylon e então a liberdade em seu baixo-ventre quando a peça intima foi delicadamente removida, um lacinho lateral desfeito por vez.

Eles não eram muito aventureiros na cama, mas nos últimos meses vinham se permitindo dar vazão a algumas fantasias e Joaquim precisava admitir, nem que fosse apenas mentalmente, que estava sendo muito excitante e satisfatório.

Sentiu seus quadris serem puxados com cuidado para perto da face de Francisco e então a textura sedosa, morna e úmida da língua dele contra sua pequena fenda oculta, conforme baixava aquela área do corpo contra o rosto do namorado. Também sentiu pequenas cócegas causadas por conta dos pelos do bigode de Francisco e em resposta, sufocou um risinho instintivo.

O êxtase que estava sentindo, tendo o peso morno do corpo do outro contra seu rosto e ao ouvir os pequenos ofegos deliciados que ele soltava só deixaram Francisco ainda mais excitado. Não conseguia parar de reviver a imagem de Joaquim saindo do banheiro trajando aquela lingerie delicada, quase virginal e a forma como o rosto corado dele complementou a cena.

Em certo momento Francisco parou com a interação que estava fazendo, para dar uma mordida leve em uma das nádegas do namorado e em seguida, uma suave lambida na pequena tatuagem de estrela que ele tinha ali e por fim, deslizou as mãos espalmadas sobre as coxas macias, ainda recobertas pelas meias, que agora, sem a ajuda da cinta-liga, começavam a querer enrolar para baixo nas pernas.

— Fran... Eu quero... Eu quero você em mim! — declarou por fim quando percebeu que não conseguiria suportar mais daquela tortura deliciosa e em resposta, sentiu um tapinha carinhoso ser dado em uma de suas nádegas, como se dissesse “Pode vir”.

Após sair de cima do namorado, o loiro alcançou a mochila que estava perto da cama, a mesma onde havia trazido a lingerie e de lá pescou o tubo de lubrificante e alguns preservativos e ao receber um olhar questionador, respondeu sorrindo “O que foi? Eu sou precavido”.

Assim que se prepararam, Joaquim sentou-se mais uma vez sobre o colo de Francisco, agora encarando-o de frente enquanto sentia a rigidez firme dele roçar contra sua pequena fenda rósea e aos poucos, com cuidado, ele foi baixando os quadris, permitindo-se ser tomado por completo.

— Você tá tão... Apertado. — ouviu o namorado murmurar ofegante e em um gesto reflexo, sentiu que seu corpo se contraia, apertando ainda mais a rigidez firme dentro de si.  

Na verdade, fazia sentido, afinal, eles não tiveram a chance de fazer nada mais intimo em meses, inclusive, isso tinha sido motivo de preocupação para Joaquim, que pensou que o namorado talvez tivesse perdido o interesse nele, mas depois de conversarem e agora, ao julgar pela situação em que estavam, ficou óbvio o quão enganado ele estava.

Ainda estava trajando o sutiã, uma das alças permanecia abaixada e parte do lado direito do seu tórax estava à mostra, o que não passou despercebido por Francisco que tomou o mamilo rosado e macio que espiava pela renda delicada da peça com seus lábios mais uma vez, sugando-o com avidez, enquanto o ritmo das investidas se tornava mais constante.

— Deixa que eu cuido de tudo hoje... — Informou Francisco enquanto aumentava a cadencia das investidas, arrancando uma serie de gemidos sufocados do namorado, que jogou a cabeça para trás, extasiado.

As mãos firmes dele deslizavam ao redor da cintura esguia e curvilínea do loiro, que ofegava e gemia deliciado e então, em certo momento, quando a velocidade pareceu quase avassaladora, Joaquim sentiu o namorado deslizar dois dígitos sobre seus lábios e em um gesto impulsivo, ele os abarcou em sua boca, sugando-os com avidez e fazendo-o pensar que aquela sensação era como se estivesse recebendo Francisco nas duas entradas ao mesmo tempo, o que lhe causou novos arrepios de prazer.

Sem falar nada, mas com gestos cuidadosos, Francisco mudou a posição em que eles estavam, deitando o namorado de lado e ficando a suas costas. Ainda tomando-o com vigor, ele o beijou profundamente, explorando o interior morno e macio daquela boca que tanto amava e sentindo que era correspondido por igual, ao mesmo tempo em que segurava uma das pernas de Joaquim para o lado, apreciando a sensação suave da meia-calça contra a pele sedosa e ouvia os ofegos de prazer vindos do namorado.

Em seguida, virou o parceiro de bruços, permitindo-se entrar por completo naquele corpo morno e receptivo, enquanto observava o loiro encher as mãos com os lençóis abaixo de si.

Desde aquele roleplay no dia dos namorados, eles não faziam algo assim tão frenético como o que estava acontecendo agora; e isso fez Francisco sorrir, pois demonstrava que ainda tinham fogo no relacionamento – mesmo que nos últimos meses não tivessem conseguido fazer nada mais completo por conta do cansaço e excesso de trabalho de ambos.

— Fran... Eu quero te ver... — gemeu Joaquim, sendo prontamente atendido, ao ser virado com gentileza de barriga para cima e sentir mais uma vez o preenchimento firme invadi-lo por completo. E deitado ali, tendo Francisco dentro de si e vendo o namorado ofegante com pequenas gotas de suor escorrendo pelo rosto e corpo, o loiro teve certeza de que era amado.

— Eu vou te dar uma ajuda... — Francisco informou enquanto tomava a ereção do namorado em mãos e iniciava uma masturbação no mesmo ritmo das investidas, fazendo com que o loiro jogasse a cabeça para trás uma segunda vez naquela noite, enquanto permitia que sua semente se esvaísse entre os dedos firmes do outro.

Estava entorpecido pelo recente ápice do êxtase quando sentiu os dedos firmes do namorado acariciar seu rosto com carinho e então, Joaquim entreabriu os olhos, encontrando o outro a centímetros do seu rosto, sentindo-o tomar um beijo seu ao mesmo tempo em que os dedos da outra mão de Francisco se enterravam com força na carne de seu quadril e ele também chegava ao limite do prazer.

Joaquim acabou cochilando, exausto e satisfeito, ainda trajando algumas das peças da lingerie. Ele não viu Francisco descarta o preservativo ou pegar uma toalha no banheiro para limpar os vestígios de prazer que ainda estavam sobre a sua barriga.

Apenas de madrugada, quando despertou novamente, foi que se deu conta de que continuava usando as peças de roupa. Ao seu lado, Francisco dormia exibindo uma expressão de pura satisfação no rosto.

Joaquim foi até o banheiro para retirar as peças restantes e estava para desabotoar o sutiã, quando sentiu os braços firmes do namorado envolver sua cintura e um beijo suave ser depositado na curva do seu pescoço.

— Obrigado. — sorriu em resposta e levou um dos braços para trás, para afagar o rosto do parceiro.

— Não precisa agradecer. Pra falar a verdade, eu também gostei muito... — segredou enquanto sentia o rosto corar e agradeceu por estar de costas para Francisco.

— Eu te amo. — mas ao ouvir aquela declaração, virou-se no abraço e beijou o outro com ardor.

— Eu também. — respondeu, enquanto sentia as mãos firmes dele desabotoar o fecho do sutiã, que caiu com delicadeza sobre o chão do banheiro e Joaquim pensou pela enésima vez na vida, o quanto amava aquele homem.

— Se não estiverem te incomodando, fica com as meias... São muito sensuais, sabe? — o loiro riu ao ouvir o pedido e manteve as peças de roupa no corpo.

Estavam deitados na cama ampla de casal, ambos nus, com exceção das meias longas nas pernas de Joaquim. Ele sentia o braço firme do namorado envolvendo sua cintura e estava quase adormecendo quando ouviu Francisco perguntar como escolheu aquele lingerie.

— Pra falar a verdade, não foi fácil. Desde que você me falou dessa sua fantasia, lá no dia dos namorados, eu tenho procurado em vários sites... Eu queria escolher uma que ficasse... Fofa em mim. — confessou envergonhado. Ele ainda tinha muito desconforto de ser sincero em relação a aquele tipo de desejo, na verdade, sobre tudo o que envolvia sexo, mas aos poucos vinha tentando enfrentar aquela onda de vergonha e desconforto pudico que teimavam em brotar sempre que ele sentia que podia ser feliz.

— Você escolheu muito bem... Eu queria ter tirado uma foto sua quando você saiu do banheiro... Tava tão vermelhinho e fofo... — em resposta, Joaquim deu um soco leve no ombro do namorado.

— Seu bobo. — respondeu rindo, mas sentindo que o rosto começava a esquentar de novo.

— Mas é verdade... Eu acho que me apaixonei de novo por você naquele momento... — sentiu um beijo suave ser dado em sua testa e sorriu, Achava incrível como Francisco conseguia ser honesto quanto aos próprios desejos e sentimentos.

— Eu só tenho uma pergunta pra você, Quim... — ergueu o rosto encarando o namorado e o ouviu dizer: — Você usaria essa lingerie de novo pra mim no futuro? Por favor... — em resposta sorriu e beijou-o com suavidade nos lábios respondendo que “talvez eu use, mas vai ser surpresa, igual hoje”.

Após aquela breve conversa, apesar de toda a excitação latente, quando retornaram para o quarto, depois de trocarem alguns beijos e carícias preguiçosas, acabaram adormecendo.

O dia havia sido muito exaustivo.

***

Fizeram o check-out e já estavam na estrada há uns 15 minutos quando Joaquim, tomado de uma coragem que nem sabia ser capaz de ter, disse.

— Eu quero. — ao que Francisco, que estava dirigindo perguntou distraido o que ele queria, e o loiro respirando fundo mais uma vez respondeu.

— Eu quero... Me casar com você. — no mesmo instante Francisco freou o carro no meio da estrada, sorte não haver transito ou poderia ter causado um acidente. Mas ele precisava confirmar, então fez com que o loiro repetisse o que tinha acabado de dizer.

— Eu falei que sim, eu quero me casar com você. — em resposta, o loiro recebeu um beijo apaixonado e profundo por parte do namorado, que quando se afastou, exibia uma pequena lagrima ameaçando escorrer do olho direito.

— Sério mesmo Quim? Você jura? — depois de tantas vezes propondo e sendo veementemente recusado pelo loiro, Francisco queria o máximo de confirmação possível.

— Sério mesmo. Eu tive bastante tempo pra pensar sobre isso ontem, durante a festa de casamento e a noite, depois que a gente... Você sabe. — não conseguia falar abertamente sobre o que tinham feito na noite passada, apesar de ter sido incrível.

 — Caramba! Temos tanta coisa pra resolver e... — sentiu a mão morna do namorado segurar a sua com delicadeza e ao encarar o loiro, viu uma expressão séria no rosto dele.

— Eu só quero que seja algo simples. Poucas pessoas, só nossos amigos mais próximos, nada de salão, baile, fotógrafos e nem... Ternos brancos combinando. — ao dizer as ultimas três palavras, um arrepio de repulsa percorreu o corpo do loiro.

— Pode deixar, uma cerimônia bem simples, eu te prometo... Quim, você me fez o homem mais feliz do mundo... Mais uma vez. — com mais um beijo apaixonado, eles selaram o pedido e Francisco voltou a dirigir de volta para São Paulo com o coração palpitando de alegria no peito.

Joaquim se sentia receoso, mas lá no fundo, bem no fundo, estava feliz de ter finalmente tido coragem de dar mais aquele passo no relacionamento.

Continua...

Nota da autora:

Oi gente,

Então, finalmente rolou a tal cena da lingerie, que eu confesso, tava doida pra escrever! – peguei muita referência – digo MUITA mesmo, para descrever o Joaquim usando as peças. Espero que a cena lemon deles tenha ficado boa, sei lá, sempre acho que perdi a mão nesse tipo de cena.

E claro, tivemos finalmente o loirinho aceitando o pedido de casamento do namorado. Foi uma cena muito gostosa de escrever.

Quero agradecer aqui a quem vem lendo essa história a todo esse tempo e se puder deixar um comentário, por favor, eles são muito importantes para eu saber que tenho gente acompanhando a história.

Obrigada por ler até aqui e até o próximo capitulo!

Perséfone Tenou

 

 

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