sábado, 10 de fevereiro de 2024

Lar é onde o coração está - capítulo 68

 

Tinha tomado um banho morno e agora andava pelo apartamento de Letícia usando apenas calcinha e uma camiseta enorme que a outra tinha lhe emprestado como pijama. Depois de todo o estresse que passou naquela ultima semana para organizar a festa de bodas das suas mães, Mayara estava feliz de só poder descansar e aproveitar seu tempo de folga com a namorada – que tinha saído para comprar algo para o almoço delas.



Ela deslizou os dedos pelas lombadas dos inúmeros livros que haviam nas prateleiras, maravilhada com a infinidade de edições capa dura e então voltou sua atenção para a coleção de DVDs que a outra moça tinha, surpreendendo-se ao descobrir que elas tinham vários filmes favoritos em comum.

Por fim, acabou deitando no sofá, pensando no que poderia fazer para retribuir toda a gentileza e carinho que a namorada tinha com ela, mas, por conta do período menstrual, acabou cochilando.

Quando Letícia voltou, trazendo duas marmitas vegetarianas e uma garrafa de suco natural, ela ficou alguns segundos admirando a expressão delicada de Mayara adormecida. A forma como o cabelo negro e longo da moça se espalhava sobre as almofadas, causando uma teia sedosa e natural, o jeito como as coxas macias espiavam sob a barra da camiseta enorme, que tinha sido um presente de brincadeira que Letícia ganhou alguns anos atrás num amigo secreto do trabalho e o mais importante, a forma como os lábios macios dela ficavam entreabertos e as pálpebras fechadas se contrariam com delicadeza.

Guardou a comida na geladeira e então foi acordar a moça. Chamou-a com delicadeza, vendo as pálpebras se abrirem com lentidão e quando seus olhos se encontraram, Mayara abriu um sorriso bonito e cativante para recepcioná-la.

— Você voltou... Eu ia te esperar, mas acho que acabei cochilando... Eu fico tão exausta nessa época do mês. — murmurou mais para si do que para a namorada, enquanto se sentava e sentia o sono ir se esvaindo aos poucos.

— Não se preocupe com isso, eu sei bem como é... Então, que tal comer alguma coisa? Eu trouxe o almoço. Vem, vamos lá, daí depois a gente fica aqui vendo filmes o resto do dia e amanhã eu te levo pra tomar conta do Paulo, o que acha? — Letícia roçou a ponta do nariz contra o da namorada e a ouvir rir baixinho e ela pensou que aquele som era tão delicioso que poderia ouvi-lo para sempre.

***

Joaquim acordou muito cedo naquele domingo, afinal era o dia do vestibulinho que ia prestar e após estudar nos últimos dois meses, todas as noites depois de voltar da loja de sabonetes, finalmente ia por em prática tudo o que tentou memorizar.

O relógio digital do micro-ondas informava que eram 7h45 da manhã e a cafeteira estava terminando de coar o café, quando Francisco apareceu na cozinha e viu o loiro em pé, de costas esperando a maquina terminar a tarefa para poder adoçar o café.

Assim que viu o rapaz recolocar a jarra de vidro vazia sobre a bancada, ele o abraçou com carinho pela cintura e lhe deu um beijo na curva do pescoço. 

— Bom dia. — murmurou enquanto apertava o outro com carinho dentro do abraço e o ouvia rir.

— Bom dia, desculpa se eu te acordei, é que eu não conseguia mais dormir... — Francisco soltou o namorado e o viu virar-se para encará-lo e exibir aquele sorriso envergonhado como se tivesse sido pego aprontando algo.

— Imagina, você não me acordou... Foi o cheiro do café. — e então segurando Joaquim com delicadeza pelo cotovelo, o fez se sentar à mesa enquanto servia o café em duas canecas de porcelana.

— Grande dia hoje, ta nervoso? — perguntou após colocar mais algumas coisas sobre a mesa e pegar duas facas na gaveta. Em resposta viu o namorado sorrir e concordar com um meneio vigoroso de cabeça.

— E como! Fazia tanto tempo que eu não pegava pra estudar, nem sei se foi o suficiente... — na verdade ele não queria tomar café, seu estomago estava embrulhado, mas sabia que se não comesse, sua pressão podia cair e ele passaria mal, então se forçou a fazer um pão com manteiga para acompanhar o café, no qual havia adicionado leite.

— Vai dar tudo certo. Não coloque tanta pressão em si, ta? Se passar, ótimo. Se não passar, ta tudo bem também, eu tou aqui pra você. — sentiu Francisco segurar sua mão e apertá-la de leve e em resposta, o loiro sorriu.

— Obrigado por me dar tanto apoio. Serio... Às vezes até parece que eu tou vivendo numa espécie de fantasia, por que... Bom, você sabe melhor do que ninguém o que eu passei antes de te conhecer... Meu pai, meu ex-namorado, toda aquela porcaria... Então, é só que apesar de a gente já estar juntos há cinco anos, ainda não consigo acreditar que está tudo bem... Agora. — fungou baixinho e apertou as pálpebras, tentando impedir de chorar. Detestava chorar, porque aprendeu desde pequeno da pior forma, que isso era sinal de fraqueza – e fraquezas deveriam ser punidas.

— Conhecer você foi uma das melhores coisas que aconteceu na minha vida, e eu sou muito feliz de poder te ajudar a crescer como pessoa. Quim, eu te amo. — viu Francisco se levantar e então sentiu as mãos firmes dele segurarem seu rosto enquanto o beijava com carinho e quando enfim eles se afastaram, o loiro fungou uma segunda vez e enxugou uma lagrima que tentava escorrer pelo seu olho direito.

— Boa tentativa, mas não vai conseguir me fazer chorar hoje, seu bobo. — riu enquanto sentia um afago ser feito em seus cabelos e via Francisco rir também e voltar para seu lugar na mesa.

— Tome café com calma. A gente ainda tem tempo até a hora da prova. — escutou o namorado dizer e em resposta bebeu um gole de café com leite, ao mesmo tempo em que não conseguia parar de sorrir.

***

Fazia meia hora que Paulo tinha saído com Vanessa e as crianças e Diego estava sentado no colo no marido, beijando-o com entusiasmo e teria aprofundado para algo mais ousado, se Marcelo não o tivesse impedido com delicadeza, afastando o rosto.

— Que foi? Você não quer aproveitar que estamos sozinhos? — dentro do peito de Diego, o coração começou a bater desesperado e na sua cabeça povoada pela ansiedade, mil e uma situações hipotéticas ruins começaram a pipocar.

— Não é isso... É só que... A gente quase não tem mais feito nada quando estamos em casa. A última vez que transamos, acho que foi... Quando saímos para comemorar meu aniversário. E antes disso, foi num dia que o Paulo tinha saído com a Vanessa ou a Mayara, não lembro bem...  — conforme falava, Marcelo via a expressão de Diego ir mudando de animado para surpreso e então, chateado.

— É só que, não é bem melhor a gente poder fazer isso quando temos a casa toda só prá nós? — Diego desconversou enquanto olhava para um ponto qualquer na parede, mas sabia que mesmo de forma inconsciente, vinha evitando qualquer intimidade com o marido quando o menino estava em casa.

— Não vou mentir, quando estamos só nós dois é muito bom, a gente não precisa se preocupar de estar fazendo sons mais altos ou onde estamos... Mas eu acho que você tem evitado, por medo do Paulo ouvir alguma coisa, eu estou certo? — ainda sentado no colo do outro, Diego sentiu o rosto esquentar e suspirou desanimado.

— Eu só quero criar ele direito, sabe? — sentiu um afago ser feito em seus cabelos e pescoço e sorriu, inclinando a cabeça para aproveitar o carinho enquanto pensava se tinha dito algo estúpido. Segundo a sua mente ansiosa e cruel, não teria sido a primeira vez.

— Sei disso... Mas não é se anulando desse jeito que você vai conseguir fazer isso. A gente já tinha uma vida antes dele chegar... Vida de recém-casados lembra? E precisamos dar um jeito de encaixar essa nossa “antiga nova vida” nessa nova que temos agora, com o Paulo. — Marcelo abraçou o marido e o sentiu suspirar contra seu ombro e em resposta, murmurou contra o ouvido dele.

— Vai dar tudo certo. Estamos criando um menino saudável e feliz. Agora, o que a gente precisa, é cuidar da nossa vida de casal também. — Diego ergueu o rosto e o encarou com uma expressão chateada, o que despertou em Marcelo o desejo de beijá-lo e foi o que ele fez, aproveitando o contato morno e macio dos lábios do outro contra os seus, sem pressa e sem desespero, ele podia sentir o corpo macio do outro em cima de si, roçando com cuidado sobre seu colo e despertando seu desejo e o fazendo ansiar por algo a mais.

— O que você acha de... A gente levar isso lá pro nosso quarto? Pra você perder esse receio, hm? — Marcelo perguntou num sussurro para em seguida beijar a curva do pescoço do marido com carinho e ouvi-lo suspirar em resposta.

— Não é... Uma má idéia... — concordou enquanto sentia as mãos firmes de Marcelo segurarem seu corpo, aprofundando um beijo tórrido e apaixonado. Era verdade, ele tinha de perder aquele receio ridículo, afinal, nunca faziam nada explicito perto do menino e sempre trancavam a porta do quarto quando algo estava prestes a acontecer. Eram muito mais cuidadosos do que muito casal hétero com filhos por ai.

***

Francisco estacionou no começo da rua que levava até a ETEC, pois estava impossível chegar mais perto do que aquilo, pela quantidade de candidatos a pé e carros estacionados próximos ao portão.

— Pegou tudo? Estojo, RG, garrafa de água, celular? — conforme ia perguntando, via Joaquim exibir os objetos e por fim inspirar fundo, em uma tentativa de se acalmar.

— Vai dar tudo certo e quando você terminar só me liga que eu venho te buscar. — beijou o loiro na têmpora e sorriu ao sentir um beijo afoito ser dado em seus lábios em resposta e acabou enredando os dedos nos fios de cabelo loiros e macios do outro, aprofundando o beijo. Não se preocupava com o que os passantes poderiam pensar, eles que se explodissem!

— Tá, então eu vou indo que ainda tenho de achar a minha sala... Eu te ligo quando sair. — Joaquim desceu do carro e observou aquela multidão que caminhava em direção da escola e por alguns segundos quis desistir e ir embora, mas após respirar fundo mais uma vez, criou coragem e se juntou aos demais em direção ao local da prova.

Francisco voltou para a rua principal e pensou no que poderia fazer enquanto o namorado estava fazendo a prova. Se estivesse com ânimo, podia ir até o shopping dar uma volta, mas se sentia tão exausto do trabalho que tudo o que queria era voltar para o apartamento e tirar um cochilo. Pensar nisso o fez rir com amargor, ele tinha só 30 e poucos e se sentia exaurido mental e fisicamente.

***

Eles tinham fechado a porta do quarto, em uma tentativa de simular a atmosfera em que fariam aquilo de novo num futuro próximo, com Paulo dormindo no cômodo em frente. E Diego se deixou subjugar sobre a cama de casal e agora, já despido da camiseta, tinha Marcelo beijando seu tórax, enquanto que com a outra mão, o rapaz tentava tirar suas calças de pijama.

Ao sentir o toque suave dos lábios do outro sobre sua pele, o rapaz suspirou baixinho e em seguida escorregou uma das mãos sobre as costas desnudas de Marcelo, deslizando as unhas com suavidade contra a pele macia.

Marcelo se afastou um pouco para observar o marido, que deitado sobre os travesseiros, o encarava de forma sedutora e exibia aquele sorriso lindo que o fazia se apaixonar por ele sempre que o via.

— Que foi? — Diego perguntou rindo, enquanto sentia as mãos firmes do outro deslizar pelas laterais do seu corpo, removendo as ultimas peças de roupa e liberando sua rigidez, que até então estava sufocada dentro da roupa intima.

— Nada... Só... Pensando em como você é lindo. — Diego sorriu sem graça e pensou como o outro conseguia falar aquilo de forma tão confiante, o que Marcelo via de tão incrível nele? Estava começando a se perder em pensamentos auto-depreciativos, quando sentiu um carinho suave ser feito em sua bochecha e ao olhar para o rosto do outro, o ouviu dizer.

— Você está tendo aqueles pensamentos cruéis de novo... Tenta se concentrar no que estamos fazendo agora... — ao ouvir aquelas palavras, o rapaz puxou o parceiro e o beijou com desejo, apreciando a sensação de como sua língua se enroscava com suavidade na de Marcelo, enquanto o envolvia com gentileza com seus braços e sentia a rigidez firme do corpo do parceiro roçando contra a sua, que já estava exposta.

Eles tinham tempo. Vanessa só ia trazer Paulo para casa dali algumas horas, por isso não precisavam ter pressa. Mesmo assim, Diego deixou o celular na mesinha de cabeceira, caso alguma coisa acontecesse.

Marcelo terminou de se despir e em seguida, beijou o marido com paixão mais uma vez, enquanto que com uma das mãos, iniciava uma serie de toques suaves na rigidez morna de Diego, arrancando suspiros e gemidos baixos do rapaz. E após alguns minutos de estimulo, Diego sussurrou no ouvido do marido com um quê de luxuria na voz.

— Eu quero você dentro de mim. — o rapaz sentiu as bochechas esquentarem conforme as palavras saiam de sua boca, mas não se arrependeu. Desejava Marcelo desesperadamente, pois apesar de não ter demonstrado, também sentia falta daqueles momentos de intimidade com o outro.

— Você não quer...? — iniciou Marcelo ao mesmo tempo em que levava a mão até a rigidez do parceiro o ouvindo suprimir um gemido mais alto e em seguida lhe lançar um olhar de suplica.

— Não consigo aguentar muito mais, se você só relar a mão ai embaixo, acho que vou acabar liberando tudo. — novamente se sentiu envergonhado, pois apesar de estarem juntos há um bom tempo, Diego não costumava ser tão aberto quanto ao que sentia ou gostava na cama.

— Certo então... — Marcelo respondeu e em seguida estendeu a mão para a mesinha de cabeceira, de dentro da qual tirou os preservativos e o lubrificante, o qual ele notou, estava quase no fim.

 Após preparar Diego e colocar a proteção, Marcelo se inclinou com delicadeza sobre o corpo do outro e roçou a ponta de sua rigidez contra a entrada morna, ouvindo em resposta outro gemido baixo.

E aos poucos foi entrando e sentindo o calor morno e receptivo do corpo do outro o envolver e quando sentiu que havia sido abarcado por completo, inclinou-se sobre  Diego e o beijou na curva do pescoço, sentindo em resposta  os braços longos do marido envolverem seu pescoço enquanto ele soltava um gemido baixo contra seu ouvido, o que no mesmo instante excitou Marcelo ainda mais.

— Eu posso...? — indagou Marcelo ao mesmo tempo em que sentia os dedos longos de Diego deslizar pelo seu cabelo curto num agrado preguiçoso e ouvia o outro suspirar deliciado.

— Pode, só... Vai de vagar. — pela terceira vez Diego sentiu o rosto esquentar e fechou as pálpebras para tentar controlar a própria vergonha, mas logo foi retirado de seus pensamentos, quando sentiu Marcelo se mover lentamente dentro de si.

Foi quando o peso macio do corpo acima do seu o encobriu por completo e Diego sentiu-se mergulhado no calor morno da pele do marido sobre seu corpo e a sensação deliciosa e torturante de sua rigidez espremida entre o ventre de ambos.

A sensação dos quadris contra seu corpo e a velocidade ritmada com que era preenchido pela rigidez de Marcelo tomou todo o espaço nos pensamentos de Diego que após alguns minutos permitiu que alguns gemidos mais sonoros, mas não altos o bastante para serem ouvidos fora do quarto, escapassem. Em resposta, Marcelo sorriu e o beijou com desejo.

— Você me quer...? — Marcelo sussurrou contra o ouvido do parceiro, esperando alguma resposta esquiva, mas para sua surpresa, ouviu em alto e bom som, por entre gemidos e ofegos a palavra “Muito”.

Os movimentos se tornaram mais lentos enquanto Marcelo encarava o marido sob si e sorria. A pele morena estava salpicada de pequenas gotículas de suor e os lábios macios se entreabriam num gemido silencioso e sensual. Diego estava completamente entregue.

— Sabe? Eu vou te falar... Uma coisa... — começou Marcelo, ao mesmo tempo em que sentia as pernas longas do outro envolver sua cintura de forma possessiva.

— O que é? — Diego sabia que estava quase atingindo o ápice, sua rigidez pulsava dolorosa sobre seu ventre e ele tinha começado a sentir um pequeno calafrio pouco abaixo do ventre.

— Adoro quando você é sincero sobre o que quer... Na verdade, é uma das coisas que eu amo... Em você. — Diego sentiu o rosto não só esquentar, mas pegar fogo, tamanha foi a vergonha que estava experimentando, mas lá no fundo, ficou feliz de ouvir aquilo e se comprometeu mentalmente a ser mais aberto sobre seus desejos.

Não demorou muito para Marcelo atingir o ápice e despejar seu prazer dentro do preservativo e enquanto fazia isso, ele enterrou o rosto na curva do pescoço de Diego e distribuiu pequenos beijos apaixonados no local, ouvindo com satisfação os gemidos e ofegos baixos que o outro fazia.

Após descartar o preservativo na lixeira ao lado da cama, Marcelo se deitou ao lado do marido que permanecia de olhos fechados, mas ainda exibia uma rigidez dolorosa e não aliviada e em resposta aquela visão, o rapaz envolveu a firmeza do outro com uma das mãos e iniciou uma masturbação lenta e suave, arrancando novos gemidos sufocados de Diego.

— Não... Precisa fazer... Isso... — Diego murmurou por entre ofegos de prazer, ao que em reposta, ouviu o marido dizer.

— Claro que preciso, eu fui o responsável por te deixar assim... Além do que, não seria justo se só eu tivesse prazer... — em seguida Diego sentiu seus lábios serem tomado por um beijo apaixonado e profundo, enquanto aquela mão habilidosa continuava estimulando-o com vigor.

E ao mesmo tempo em que sua língua se enroscava com delicadeza na de Marcelo, Diego sentiu-se esvair em prazer na mão que o estimulava com tanta constância e então, ele suspirou exausto e satisfeito.

— Como isso foi bom! — declarou Marcelo enquanto abraçava o marido pela cintura, puxando-o mais para perto de si e o beijando com suavidade na têmpora esquerda.

— Concordo. — Diego depositou um selinho nos lábios do outro e suspirou exausto. Mas não era por causa do sexo, ele sabia disso, mas sim por conta das novas responsabilidades como guardião de Paulo. No entanto, pelas próximas horas, ele resolveu que iria se concentrar em Marcelo e em tentar reavivar seu casamento.

— Vamos pra outro round? — ouviu o marido perguntar e esboçando um sorriso, olhou para baixo, notando que ele exibia uma rigidez quase completa... De novo!

— Você quer mesmo tirar o atraso, não? — os dois riram e trocaram outro beijo tórrido e Diego se deu conta de que aquela tarde de Domingo ainda ia render muito.

Continua...

Nota da autora:

Bom, então gente,

Se você estiver lendo isso na semana do dia 10 de Fevereiro de 2024, quero pedir desculpas. Desculpas pela demora em atualizar a história e pela lentidão com que os capítulos saem. Eu sei que mês passado eu postei outra história, esta estava completa, para ocupar o mês de Janeiro, quando eu tiro uma espécie de férias das redes sociais e plataformas online.

Mas, o fato é que este capítulo era para ter saído em Dezembro/2023, mas, aconteceram algumas coisas, várias delas relacionadas à minha depressão, e daí, eu não consegui terminar o capítulo.

Felizmente, sentei hoje na frente do PC e disse que só sairia depois de finalizar este capítulo! Parece que surtiu efeito, não?

Tivemos um pouco de Mayara e Letícia, passando um dia calmo juntas no apartamento da Letícia, Joaquim e Francisco, com o loirinho indo prestar prova para uma ETEC (vou desenvolver mais sobre isso no próximo capítulo) e por fim, um momento tórrido entre Diego e Marcelo, enquanto o Paulo está passeando (o passeio do menino também será abordado no próximo capítulo).

Enfim gente, eu estava fazendo as contas, comecei a publicar essa história, sem grandes expectativas em 2019, há seis longos anos, e daí agora eu vejo um monte de gente incrível favoritando capítulos, lendo e curtindo e isso me deixa tão feliz! (mas adoraria receber um comentário de vez em quanto também).

Quero dizer, era um projeto despretensioso e que eu não tinha muita certeza de que iria para frente, mas olha só, estamos no capítulo 68! Então, de coração, muito obrigada a cada pessoa que veio ler, vocês me deram ânimo para não abandonar (mais uma) história.

Vou terminar essa nota te convidando a ler meus outros projetos completos, com certeza você vai achar algum que goste.

Obrigada pelo apoio e até o próximo capítulo!

Perséfone Tenou.

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