sábado, 23 de janeiro de 2021

Lar é onde o coração está - capítulo 20

 

Mal acordou e já deu por falta de Francisco ao seu lado na cama.

O relógio informava que eram 8h15 e pela janela Joaquim podia ver que estava fazendo um dia bonito. Tal constatação o animou e fez com que quisesse levantar e arrumar a cama.

Em seguida passou no banheiro, onde fez sua rotina de higiene matinal e quando estava cuspindo a espuma da pasta de dente, ouviu a porta do apartamento se fechar. Encarou seu reflexo por alguns segundos no espelho, a crise de rinite tinha deixado o nariz vermelho e estava com leves olheiras causadas pelos acontecimentos recentes, mesmo assim, sorriu de forma genuína.

– Quin? – foi em direção de onde a voz vinha e encontrou Francisco retirando coisas das sacolas de plástico e então erguer a cabeça e ao vê-lo entrando no cômodo, sorriu e ergueu um pacote de pãezinhos macios.

– Eu fui buscar umas coisas pro café. Você tá melhor... Da rinite? – na verdade estava preocupado com o emocional do namorado, mas achou melhor não deixar explicito.

– Tou sim, e já que você foi comprar tudo isso, eu vou fazer um café. – comeram enquanto conversavam, Joaquim procurava assuntos amenos, apesar de a tevê estar ligada e ambos ficarem ouvindo os absurdos do atual governo.

– Se eu tenho uma coisa pra me orgulhar nos próximos anos é dizer que eu não votei nesse crápula.  – declarou Joaquim enquanto passava margarina numa fatia de pão. Ouvir o que aquela aberração vinha fazendo com o país lhe dava embrulho no estômago, mas sabia que tinha de comer.

– Concordo. Acho que quase todo mundo do nosso circulo de amizades não fez essa burrada, mas infelizmente, uma boa quantidade das pessoas lá do meu trabalho votou nesse ser... Eu vou desligar isso ai. – falou Francisco enquanto pegava o controle da tevê na bancada. Claro que precisavam ficar informados sobre o que acontecia ao redor, mas não se isso custasse toda a saúde mental deles.

***

Do outro lado da cidade, Diego servia um copo de leite com chocolate para Paulo, enquanto Marcelo fazia algumas panquecas na frigideira. O menino estava animado de ter os dois em casa e queria contar o máximo de coisas que pudesse se lembrar. No momento falava dos coleguinhas da escola, Agatha e Luís e de como ele gostaria de ser um homem-aranha para o carnaval.

– Eu posso Diego? – aqueles grandes olhos castanhos e brilhantes estavam fixos no seu rosto e o corretor não conseguia dizer não para o menino. Claro que sabia que impor limite era necessário para uma boa criação, mas, o garoto estava tão animado...

– Vamos ver, tá bom? – fez um agrado nos cabelos do menino e então trocou um olhar cúmplice com o marido.  Pretendia dar um pulo na 25 de Março ainda naquela semana e ver se achava a tal fantasia de Homem-aranha pro menino, pois uma colega da imobiliária disse que comprou uma de super-herói pro sobrinho lá.

A parte disso, Diego estava se sentindo animado, ia sair com outros adultos para irem num barzinho pela primeira vez desde que recebeu a guarda de Paulo. Sentia saudades de poder sair a noite e se divertir, mas com a chegada do menino muita coisa na sua rotina mudou e apesar de na maior parte do tempo ele dizer a si mesmo que estava tudo bem, as vezes, em momentos específicos, sentia falta de quando eram apenas ele e Marcelo.

Mas este era um pensamento que não se atrevia a vocalizar, nem mesmo pro marido, que também vinha fazendo o melhor para adaptar o dia-a-dia do garoto ao seu próprio cotidiano.

No entanto, às vezes Diego era inundado por este sentimento de pavor que um dia Marcelo se enchesse de ter de dividir a criação de Paulo e pulasse fora. Okay, eles estavam com o garoto fazia só dois meses, mas tanta coisa tinha mudado nesse curto período de tempo que esse medo secreto vinha tomando forma e ocupando os pensamentos de Diego.

– Di, você vai querer panquecas? – piscou algumas vezes e soltou um “hm?” antes de responder que sim. Às vezes se perguntava onde estava com a cabeça para ter aceitado uma responsabilidade tão grande quanto a guarda do irmão caçula. Ele não era capaz nem de cuidar de si mesmo. Forçou um sorriso para os dois que o encaravam com expressões de duvida e receio e então se sentou ao lado do garoto à mesa.

O fato é que não tinha escolhido nada daquilo, mas também sentia que não teria sido capaz de deixar o menino desamparado.

***

Estavam sentados no sofá assistindo alguma bobagem na netflix, mas Joaquim não prestava atenção, pois estava mais interessado em sentir o namorado o abraçando. Fazia algumas semanas que eles não conseguiam ficar juntos assim. Francisco às vezes precisava estender o tempo na editora e ele por sua vez, ficava até tarde no consultório com Helen.

Ergueu o rosto para encarar o outro que parecia interessado no conteúdo da tevê. Ele era tão bonito com aquele queixo firme e o bigode farto e escuro e os olhos castanhos e gentis.

E pensar que antes de conhecê-lo, Joaquim estava enfiado num relacionamento abusivo no qual o ex controlava tudo, aonde ele ia, com quem falava, o que comia e ficava puto de não poder saber o que ele pensava. Não, nunca apanhou do ex-namorado, mas a tortura psicológica que ele fazia era muito pior. Sempre o humilhando em frente dos outros, diminuindo-o nas festas de família, ridicularizando-o sempre que tentava falar alguma coisa.

No fim o cara era só uma cópia mais jovem do seu pai, que também fazia esse tipo de manipulação mental com ele, a mãe e os irmãos. Era como se só se sentisse um “homem de verdade” se colocasse todos a sua volta sob os seus pés.

Quando enfim criou coragem pra terminar com ele, incentivado por Helen, ficou desesperado.  Não tinha um lugar pra morar, já que o apartamento era do ex, só podia levar seus poucos pertences e estava há poucos meses como auxiliar de ortodontista.

Dormiu em uma pensão perto da rodoviária, era o que o salário dava para custear sem deixá-lo liso. E então um dia Francisco foi até o consultório fazer um tratamento nos dentes, ele estava acompanhado do ex, Mauro e os dois discutiam o tempo todo na sala de espera.

Joaquim achou que o outro só tinha sido educado, lhe dando um sorriso ao qual correspondeu com educação, mas, algumas semanas depois, quando Francisco voltou para que Helen terminasse o tratamento, ele estava sozinho e ao sair, perguntou se Joaquim teria interesse de tomar um café quando terminasse o expediente.  

Ele aceitou. Eles saíram juntos naquela tarde e os convites continuaram pelas próximas semanas. Joaquim estava interessado em Francisco, mas ao mesmo tempo, sentia-se, morrendo de medo de se permitir algo novo.

Mas no fim ele acabou cedendo. Eles saíram juntos por quase um ano e meio antes de Francisco convidá-lo para vir morar com ele e apesar de Joaquim ainda estar receoso, pelo que passou antes, acabou aceitando. Já tinha contado sobre seu passado para o outro, que disse compreender e prometer respeitar seus limites.

E agora estavam juntos há alguns anos e pela primeira vez Joaquim podia dizer que se sentia feliz.

Sentiu um afago leve nos seus cabelos e sorriu, olhando para o namorado que o encarava com carinho.

– Tá tudo bem? – deitou a cabeça sobre o peito de Francisco e respondeu num murmúrio que “melhor impossível”. E em um gesto impulsivo, levantou-se do sofá, sentando-se sobre as pernas do namorado, abraçando-o pelo pescoço com carinho e beijando-o demoradamente, enquanto experimentava a mão morna dele deslizar por debaixo da sua camiseta, acariciando suas costas e causando um pequeno arrepio por toda sua espinha.

Quando enfim partiu o beijo, viu que Francisco estava começando a corar e sentiu certa rigidez firme sob a calça do namorado, o que fez com que esboçasse um sorriso enigmático, enquanto levava a própria mão até o local, adentrando por sob a calça de elástico.

Saiu do colo do namorado e ajoelhando-se na frente do sofá, entre as pernas afastadas dele, removeu as calças e a roupa intima de Francisco deixando exposta aquela rigidez oculta e ao ver aquilo em riste a sua frente, mordeu o lábio inferior e sorriu, envolvendo-a com os dedos firmes e iniciando uma masturbação lenta.

Ansiava por aquilo, desejava sentir o namorado por completo e compartilhar das sensações que conseguiam sentir apenas quando estavam juntos.  Manipulou-o até chegar quase no limite e então, para frustração de Francisco, Joaquim se levantou e foi até o quarto, retornando logo com uma bisnaga de lubrificante e alguns preservativos na mão.

– Tá na cara que a gente não vai conseguir chegar ao quarto, então... Achei melhor trazer isso pra cá. – viu o loiro se despir na sua frente, exibindo os pedaços descobertos do corpo com luxuria e sensualidade e o enlouquecendo.

Ajoelhou-se novamente entre as pernas do namorado e engolfou a rigidez com cuidado dentro da boca, ouvindo os gemidos sufocados de prazer que ele soltava a cada novo movimento que fazia com a língua e os lábios pela extensão da rigidez morna.

Foi quando sentiu um carinho na sua bochecha e ouviu Francisco pedir que parasse. O fez meio a contragosto, mas quando as mãos firmes do namorado seguraram sua cintura e o ajudaram a se deitar na extensão do sofá, sorriu ofegante.

Experimentou a sensação da boca morna, úmida e suave do namorado sugando seus mamilos e distribuindo pequenos beijos pelo seu tórax e então, rumando para o sul do seu corpo e por fim tomando sua rigidez aos poucos, os pelos do bigode causando cócegas na área pubiana e o fazendo rir baixinho.

Sentiu o gel escorrer ao redor do seu orifício, estava gelado, mas isso não impediu de continuar rindo, no entanto quando os dígitos do namorado começaram a invadi-lo, o riso cessou e Joaquim mordeu o lábio inferior, ofegando enquanto fechava as pálpebras.

A felação aumentou de ritmo e ele sentiu que estava quase atingindo o ápice, mas não queria que fosse daquele jeito e por isso puxou os cabelos de Francisco que ainda tinha três dedos dentro dele, preparando-o.

– Para com isso e... Hmm... Me fode... Logo! – não gostava de usar palavreado chulo, mas quando estava naquele tipo de situação com o namorado, esquecia a compostura e só falava o que lhe vinha a mente. 

Francisco parou com a sucção e antes de atender ao pedido do namorado, deu um pequeno beijo na glande rósea e pulsante dele. Ouvir Joaquim falar palavrão o deixava muito excitado.

– Como você quer? No meu colo ou deitado aqui no sofá. – ao que o loiro respondeu que ia ficar com o sofá “hoje eu tou preguiçoso”. Ao que em resposta, Francisco após colocar um preservativo na própria rigidez, ergueu as pernas do namorado, encaixando-as na altura dos seus ombros, para enfim se colocar dentro dele, com cuidado.

Conforme o sentia dentro de si, Joaquim ofegava mais e mais e quando Francisco debruçou-se sobre ele, o envolveu com os braços e puxou-o para um beijo profundo, para em seguida cravar as unhas nas costas do outro e arranhá-lo de leve enquanto deixava um gemido sufocado escapar por entre o beijo.

Amava Joaquim como não amou ninguém até agora, queria cuidar dele e deixá-lo feliz, mas claro, tinha de admitir que o fato de o outro ser tão honesto na cama também ajudava a manter o relacionamento firme. Investiu contra o corpo macio abaixo do seu e sentiu as unhas causarem pequenas ardências em suas costas, mas não tinha problema, ninguém ia ver as marcas e era uma forma do loiro demonstrar seu afeto.

Em certo momento Francisco acabou sentando-se no sofá e puxando o outro para cima de seu colo, ouvindo-o reclamar de um jeito manhoso e sem convicção, o que o fez rir e beijá-lo no ombro enquanto sentia a firmeza de Joaquim ser pressionada entre o ventre de ambos e a sua se enterrar na entrada morna do namorado.

Atingiu o ápice primeiro, deixando-se esvair dentro do preservativo, mas, esperou que o loiro também tivesse seu momento de prazer máximo e quando aconteceu, Joaquim o mordeu no ombro esquerdo, não o bastante para fazer sangrar, mas o suficiente para deixar uma marca branca e fina.

Como sentiu saudades de sentir o outro”, ambos pensaram.

Francisco beijou o namorado nos lábios e na testa com carinho e o abraçou, deixando com que se aninhasse em seu ombro.

Após longos minutos naquela posição, exaustos e suados, eles acabaram rumando para o banheiro, onde fizeram mais algumas “brincadeiras” menos exaustivas.

O relógio da sala marcava 18h00. O dia tinha voado e eles nem perceberam.

***

Na casa de Diego e Marcelo, o relógio informava que já eram 20h00 e Mayara tocava a campainha. Paulo se surpreendeu de ver a moça lá num sábado, mas após ela lhe informar que ficaria com ele para que o irmão e Marcelo pudessem sair a noite, o menino se animou.

– Vamos fazer uma festa do pijama! – quando perguntado de onde ele tirou a ideia, Paulo disse que viu num dos desenhos que assistia na tevê.  

– Agora mocinho, escuta bem, amanhã pode ser domingo, mas eu não quero você indo dormir muito tarde, tá bom? – Diego disse enquanto abraçava o garoto e trocava um olhar com Mayara que parecia dizer “conto com você pra ficar de olho nele”.

– Tchau rapaz e cuida bem da May. – Marcelo comentou enquanto abria a porta da casa e via o menino responder com um gesto positivo do polegar e “pode deixar!

Eles saíram no carro do Diego. Iam até a Augusta, pois Francisco disse que havia um barzinho simpático lá que valia a pena conferir.

A Rua Augusta era um calidoscópio de cores e movimento, gente andando pelas calçadas, filas enormes nos clubes e claro, pouquíssimos estacionamentos onde parar. No fim, eles encontraram um há alguns quarteirões dali e decidiram que era o mais perto possível.

Esbarraram aqui e ali em jovens que estavam na fila de clubes ou fumando na beira da calçada e Diego se sentiu velho. Aos 36 anos, sentia-se como um ancião perdido numa tribo de gente jovem e teria se deixado puxar pelo pensamento destrutivo se Marcelo não o tivesse segurado pela mão e puxado com carinho.

Andaram um pouco auxiliados pelo aplicativo de localização até acharem o tal lugar. Era mesmo um barzinho simpático, mesas e cadeiras de madeira nas calçadas, um ambiente agradável e um toldo longo na frente da fachada. Viram Francisco e Joaquim de longe, pois o amigo acenava com energia.

– Ei, tiveram problema pra achar? – responderam que não e acomodaram-se nas outras duas cadeiras restantes, dentro do bar alguém tocava covers num violão. Pediram bebidas, Diego preferiu ficar no refrigerante, depois do papelão que passou no aniversário de casamento deles, preferiu evitar, além de que, seria ele quem dirigiria de volta pra casa.

– Ah, a gente vai chamar um uber, então acho que tá tudo bem beber um pouco hoje, né Quim? – Diego viu o rapaz loiro concordar com um meneio de cabeça e um sorriso animado.

Eles falaram do trabalho, de exposições que valia a pena visitar, da cena LGBT, mas quando o assunto entrou em política, tanto Diego quanto Joaquim fizeram questão de mudar de assunto.

– Não é que eu não queira saber, é só que, sempre que aquele homem aparece na tevê falando merda, meu estômago embrulha! Como puderam botar no poder um energúmeno daquele? – disse Diego enquanto tomava um gole de refrigerante, ao que Joaquim complementou.

– Exato! Até parece que o brasileiro não gosta de si mesmo, porque não tem outra explicação pra elegerem aquele... Ser ignorante pra um cargo tão alto! – Diego sorriu ao ouvir o rapaz falar e sentiu ainda mais simpatia por ele.

– Tá bom, então, conta pra gente aqui como está sendo serem pais de primeira viagem? O guri dá muito trabalho? – Francisco explanou enquanto chamava o garçom para pedir outra caneca de chope. 

– Ah bom... É tudo muito novo, a gente teve de fazer várias mudanças nas nossas vidas pra encaixar a do Paulo, mas ele é um menino muito bonzinho, não temos nenhum trabalho com ele, né Ma? – perguntou enquanto olhava pro marido ao lado. Viu que Marcelo estava decidindo como responder e mais uma vez aquela dúvida bateu na porta, aquela em que achava que o outro ia pedir o divorcio por causa do garoto.

– O Paulo é o garoto mais incrível que eu já conheci. Sabiam que ele esta interessado em dinossauros agora? Claro, ainda é muito fã do Homem-aranha, mas, né, gosto de criança muda rápido. – ouvir a resposta de Marcelo foi como se tivessem tirado um peso do seu peito. Não sabia explicar, mas estava começando a ficar paranoico com aquilo.

– E vocês, pensam em ter filhos? – a pergunta fez Joaquim engasgar com a cerveja que bebia e Francisco lhe dar pequenos tapas nas costas.

– Pela reação, acho que a resposta é negativa, né? –talvez tivesse sido um pouco apressado em perguntar aquilo, mas antes que pudesse complementar com algo mais, o loirinho que era namorado do seu amigo se adiantou em responder.

– Não é que a gente não quer, é só que... Ainda é meio cedo, sabe? Mas no futuro, por que não? – É, ele não tinha tido essa escolha, o garoto foi jogado no colo de Diego que por sua vez entrou em pânico e então, ele se ofereceu para dar apoio ao marido, mas algumas das mudanças estavam começando a se tornar estressantes, apesar de fazer menos de dois meses que aconteceram e por mais que tentasse suprimir este tipo de pensamento.

Amava Diego e amava Paulo, mas algumas coisas das quais teve de abrir mão estavam começando a gritar em sua cabeça. Foi quando notou que o marido o encarava com o canto do olho e percebeu que ele estava notando que algo estava errado. Sorriu e tentou fingir que não era nada, tomando um gole de bebida e observando o movimento da rua.

Mas por quanto tempo eles conseguiriam esconder suas preocupações um do outro?

Continua...


*

*

Nota da autora:

Muito bem, primeiro quero pedir desculpas pela minha demora em atualizar (de novo), o plano era atualizar dia 18/01/2021, mas eu estava bem deprimida e não consegui (nenhuma novidade até aqui).

Estou tentando desenvolver capítulos para outras histórias em aberto (aqui e no social spirit) e também produzir o capítulo semanal desta aqui, além de cuidar de outros projetos, fazer serviços de casa e outras tarefas e produzir conteúdo pro meu fansub de mangás Yaoi e Yuri, o Tenou’s House. Resumindo, tá difícil, mas não vou desistir!

Quero agradecer ao Rafael pelo apoio e comentários, que são muito importantes pra eu continuar e agradecer a todo mundo que tem acompanhando.

Então, aconteceu a lemon do Francisco com o Joaquim, o que vocês acharam? Ficou boa? Eu acho que tou meio enferrujada pra escrever cena de sexo, sei lá. Ficamos sabendo sobre o passado conturbado do Joaquim e também começaram as primeiras duvidas dentro do relacionamento do Diego com o Marcelo, pois quando uma criança aparece na vida de um casal tudo muda mesmo.

Espero que estejam gostando da história, confesso que não sei quantos capítulos ela terá, mas adiando que ainda vai rolar muita coisa. 

Mais uma vez, muito obrigada por acompanhar e (se tudo der certo) até semana que vem!

Perséfone Tenou

Nenhum comentário:

Lar é onde o coração está

Sinopse: A vida de Diego mudou completamente quando ele recebeu uma ligação num Domingo de manhã, informando que sua mãe, com quem ele n...