Desde que Lola foi
internada após sofrer um infarto, a vida de Mayara virou de ponta cabeça. A
médica que atendeu sua mãe receitou, além de alguns medicamentos e uma dieta
restritiva, repouso absoluto por pelo menos um mês, o que fez com que Joana tivesse
de se ausentar da loja de sabonetes para ficar de olho na esposa, que era bem
teimosa.
Com isso, após pedir
permissão para Diego, a moça passou a levar Paulo com ela até a lojinha de
sabonetes e sais de banho das mães, para trabalhar lá meio período. Não havia
problema nenhum, Diego e Marcelo estavam a par de tudo e lhe deram o maior
apoio e Paulo gostava da loja, dizia que cheirava a “um banho de espuma sem fim”, mas Mayara tinha a impressão de que
havia algo errado. Era como se estivesse sendo constantemente observada.
Naquela tarde, estava
embrulhando um kit de sabonetes artesanais para uma senhora, enquanto Paulo
assistia tevê na saleta de descanso nos fundos e pintava alguns desenhos. Não
era muito boa fazendo embrulhos, mas acreditava que estava melhorando com a
prática.
– Oiê, alguém ai está com
fome? – ergueu o rosto ao ouvir aquela voz e abriu um grande sorriso, Letícia
entrava pela porta carregando uma sacola com marmitex e outra com uma garrafa
grande de suco.
– Ai, estou morrendo de
fome, deixa só eu terminar o pacote desta senhora e encontro com você lá nos
fundos. O Paulo tá lá assistindo desenho. – Viu Letícia dar uma piscadela
simpática em sua direção e rumar até a porta no canto da loja. Desde o infarto
da sua mãe, a outra moça vinha lhe dando muito apoio e isso foi um ponto mais
que positivo no desenvolvimento dos sentimentos de Mayara por ela.
***
– Oi rapazinho, que tá
assistindo? – Letícia depositou as sacolas sobre uma mesa de fórmica pequena no
canto do cômodo e sentou-se no sofá, atrás do garoto que desenhava na mesinha
de centro.
– Não sei direito, mas
são legais. – respondeu o menino sem tirar os olhos do desenho. Estava vindo naquela
loja com Mayara pelo menos três vezes por semana e ficava lá até quase seis da
tarde, quando Marcelo ou Diego vinham buscá-los e então, um deles levava Mayara
até em casa. Numa dessas idas, o garoto entrou na casa da moça e foi ver a
mulher que passara a chamar de “Vovó Lola” e apesar de ter levado um susto com
a aparência cansada, viu como ela ficou feliz em vê-lo e o calor gostoso do seu
abraço.
E claro, Vovó Joana o
encheu de biscoitos e suco e beijos e abraços. Era engraçado, antes, ele não
tinha nenhum avô, agora tinha três avós, contando com a mãe de Marcelo, Rita.
Naquela manhã ele tinha
empurrado Emmanuel para longe de Agatha, pois o menino vinha perseguindo-a e
rindo dela, gritando que o pai havia abandonado a mãe porque era um cara ruim e
claro, isso fez a menina chorar e ferveu o sangue de Paulo. O empurrão não saiu
sem uma ameaça de “você me paga, fresco”.
Era assim que Emmanuel
vinha chamando-o há algum tempo, “fresco”,
ele não entendia bem o significado, mas sabia que vindo do outro garoto, devia
ser algo ruim. Estava concentrado na lembrança de mais cedo, o lápis de cor
suspenso há alguns centímetros do desenho e os olhos turvos fixos num ponto qualquer
da tevê. Letícia falava com ele, mas não obtinha resposta, até que foi
chacoalhado de leve no ombro e acordou.
– O que? – piscou algumas
vezes, percebendo onde e com quem estava e como seu coração parecia bater forte
dentro do peito. Largou o lápis de cor e sentou ao lado da moça no sofá,
suspirando cansado.
– Tá tudo bem, Paulo? – a
ouviu perguntar e pensou em várias respostas, mas no fim disse apenas “tá sim”.
Não queria preocupar ninguém com o que estava passando na escola, apesar de
toda a conversa que todos os adultos a sua volta tinham com ele para que sempre
contasse se algo ruim estivesse acontecendo.
Mayara veio até o cômodo
e os três almoçaram.
***
A semana passou e chegou
Maio e com ele um novo desafio para o menino. Era quinta-feira, segunda semana
do mês e eles estavam na sala de aula, quando a Profê Marta informou que, no
dia seguinte, iriam fazer na aula de artes, lembrancinhas para o dia das mães.
No mesmo instante algo afundou dentro do estômago do menino, era como uma pedra
quente e dolorida que parecia crescer dentro dele. Respirou fundo e tentou se
conter da melhor forma possível e quando Mayara veio buscá-lo, não comentou
sobre o que aconteceria no dia seguinte, apesar de que a palavra “mãe” ainda causava um desconforto e dor
nele sempre que a ouvia.
Foram a loja de
sabonetes, “Bolhas de sonhos”, era
como se chamava e ele tentou ignorar aquelas lembranças que após quase cinco
meses tinham começado a desmanchar e agora voltavam com força total. Sua mãe
caída ao lado da cama, os olhos arregalados e a boca aberta em um grito mudo. E
ela estava tão gelada, gelada demais! Ele achou que tinha feito algo ruim e por
isso ela estava daquele jeito.
Não queria ir a escola no
dia seguinte, não queria ter de fazer uma lembrança para alguém que não existia
mais. Os pensamentos povoaram sua cabeça pelo resto do dia, ele quase não comeu
o almoço que Letícia trouxe, não pintou nem assistiu tevê. Passou o resto do
dia dormindo encolhido no sofá e quando voltou para casa, não quis jantar e foi
para a cama. Deitado lá, iluminado pela luz fraca do abajur na cabeceira da
cama, o garoto chorou quietinho, chorou até sentir que não havia mais nada para
por pra fora e então, adormeceu com o rosto dolorido e os olhos ardendo.
Ele não sabia explicar o
que estava sentindo, mas apesar de todo o tempo que passou e das pessoas boas
que agora cuidavam dele, ainda sentia saudades da mãe e se sentia triste. Paulo
estava de luto, apesar de não conhecer essa palavra.
***
Era a vez de Diego levar
o menino para a escola, então quando o alarme tocou, ele levantou, vestiu uma
calça e uma camiseta e foi chamar o irmãozinho, batendo de leve na porta, mas
quando o garoto não respondeu como costumava fazer, sempre animado, Diego
sentiu um pouco de medo e abriu a porta com cuidado.
Ouviu um gemido dolorido
vindo da cama e quando se aproximou e tocou a testa do menino, não teve
dificuldade de perceber que ele estava pelando de febre. “Mas no dia anterior ele estava ótimo!” pensou.
– Diego, minha barriga tá
doendo. – a voz chorosa e o calor alto na testa da criança informaram que não
era fingimento, o menino estava doente. Desesperado e sem saber o que fazer,
Diego voltou até o próprio quarto e acordou Marcelo.
– O Paulo tá pegando fogo
de febre e diz que a barriga dói. Acho que vou levar ele no médico... – já
começava a se trocar e procurar os documentos do menino no guarda-roupa, quando
sentiu o marido segurá-lo pelo cotovelo.
– Eu acho que pode ser
emocional ao invés de uma virose. – Encarou Marcelo com olhos arregalados de
total surpresa e questionamento, enquanto que do quarto na frente do deles,
vinham gemidos baixinhos de dor e desconforto.
– Como assim? – sabia que
estava ridículo com um braço enfiado no casaco e o outro fora, mas não
conseguia pensar direito, o menino estava com dor e ele precisava fazer alguma
coisa.
– Você sabe que dia é
domingo? – sentiu Diego encará-lo como se estivesse maluco, mas deixou que
pensasse antes de responder.
– Sei, dia 12 e daí? –
Marcelo lhe deu um empurrãozinho dizendo “É
o segundo domingo de Maio, dia das...” e então um sino soou dentro da sua
cabeça, dia das mães, claro! E seria o primeiro em que Paulo passaria sem a
mãe. Com certeza na escola surgiram algumas conversas sobre a data e... Então
devia ser por isso que ele não quis jantar na noite anterior.
– Caramba Marcelo, às
vezes eu acho que não sirvo pra ser pai, mas agora eu tenho certeza disso. – declarou
envergonhado enquanto retirava o casaco e voltava para o quarto de Paulo.
– Tá tudo bem, você não
precisa ir pra escola hoje. E eu vou ligar na imobiliária e avisar que não vou.
Vamos ficar juntos o dia todo, que tal? – o menino ainda resmungava e suava um
bocado, mas pode ver um pequeno brilho de gratidão nos olhos dele.
– Agora fica quietinho ai
que daqui a pouco eu te trago um pouco de água, tá bom? – só de ouvir que não
teria de ir à aula naquela sexta-feira, uma grande parte do mal estar de Paulo
pareceu diminuir.
Foi até a cozinha pegar a
água pro menino e estava enchendo uma garrafinha quando ouviu os passos do
marido no cômodo. Marcelo se aproximou e lhe deu um beijo na têmpora esquerda,
causando um pequeno arrepio.
– Você é um ótimo pai,
Diego. Pensa um pouco, a primeira coisa que você fez foi decidir levá-lo ao
médico. É o que qualquer pai ou mãe responsável faz. Você está criando esse
menino da melhor forma que pode... E isso é o suficiente sim. – tentou rebater
que sem a ajuda do outro, talvez não conseguisse, mas o ouviu responder.
– Eu estou aqui pra te
dar um apoio, mas você está indo muito bem. Acredite e eu te amo muito por
isso... Também. – sentiu a mão firme do marido fazer um afago em seus cabelos e
então o ouviu voltar pelo pequeno corredor, a voz ecoando longe enquanto falava
com Paulo.
É claro que não tinha se
atentado para a data, afinal, tinha riscado a mãe de seus pensamentos há anos.
Talvez lembrasse quando fosse Domingo, de dar parabéns a Lola e Joana, mas nem
pensou em Beatriz. No entanto, como Marcelo lhe disse há algum tempo, ele e
Paulo tinham memórias diferentes da mãe e por isso, sentimentos diferentes em
relação a ela.
Por fim, levou a água até
o quarto do garoto e o repreendeu de leve ao vê-lo beber grandes goles de uma
só vez, “Bebe de vagar ou vai ficar com
dor de estômago”, mas podia notar uma melhora significativa na expressão do
menino, ele estava menos suado e ao conferir a temperatura da testa dele com as
costas da mão, notou que estava mais para morno do que quente saindo do forno.
Convenceu Paulo a dormir
mais um pouco e enquanto saia do quarto, esbarrou em Marcelo que vinha do
banheiro, cheirando a loção pós-barba e pasta de dente. Ele o enlaçou pela
cintura e beijou-o com suavidade nos lábios, fazendo Diego rir.
Por volta das 10h00,
enviou uma mensagem para Mayara, informando que não precisaria buscar Paulo na
escola, ele não se sentia muito bem e estava em casa, mas que se ela quisesse
dar uma passadinha para vê-lo, tinha certeza que o menino ficaria feliz.
E antes de ir para a clínica,
Marcelo deu uma espiada no menino que dormia tranquilo, já sem apresentar os
sinais de febre que mostrou mais cedo. Diego avisou para Raul que não poderia
ir à imobiliária ao que o amigo disse que não tinha problema, até porque a
próxima visita agendada dele a um imóvel era só para a semana seguinte. Tinha
acabado de desligar quando viu Marcelo entrar na sala e então sorrir para ele.
– Tá indo? – sabia que às
vezes fazia perguntas óbvias, mas era um mecanismo de afirmação que ele
desenvolveu com o passar dos anos para tentar controlar sua ansiedade, que
agora com Paulo doente, tinha aumentado muito.
– Sim, que acha de eu
voltar no almoço, pra comermos juntos? Eu trago alguma coisa pronta, não se
preocupe em cozinhar. – sentiu um beijo suave ser depositado no topo da sua
cabeça e outro nos lábios e em resposta, enlaçou o pescoço do marido e
aprofundou o contato em um gesto inconsciente de afirmação.
Na sua cabeça, Diego
pensava o tempo todo que um dia Marcelo ia deixá-lo e por mais que o outro frisasse
o quanto o amava e queria bem, aqueles pensamentos intrusivos conseguiam minar
suas certezas e entupi-lo com duvidas paranóicas.
– Vamos te esperar pro
almoço então. Bom trabalho... Te amo. – as últimas duas palavras saíram num
sussurro tímido e desajeitado, mas não passaram despercebidas pelo
acunputurista que respondeu num tom mais audível.
– Também te amo... Muito.
– viu o marido sair pela porta e ouviu o motor do carro. Paulo ainda dormia e
por aquele espaço de tempo, Diego estava sozinho. Como qualquer adulto, ele
deveria gostar de um tempo só pra si, mas, pelo contrario, sentia-se
desconfortável e solitário quando não tinha ninguém por perto.
Ligou a televisão.
***
Quando Paulo abriu os
olhos, o sol estava alto no céu, o que indicava que já era tarde demais para ir
a escola. Foi quando se lembrou do que aconteceu mais cedo, a forte dor de
estômago e seu corpo todo que parecia estar pegando fogo. O toque gentil da mão
de Diego em sua testa e a voz dizendo que ele podia ficar em casa. Respirou
aliviado, apesar de se sentir um pouco chateado, não, não era essa a palavra,
era como estar triste, só que pior. Ele não sabia, mas a palavra que procurava
era melancolia.
Levantou ainda de pijama
e ao entrar na sala, encontrou o irmão assistindo algo com o volume baixíssimo
na tevê. Apareceu uma criatura assustadora na tela que fez Paulo querer gritar,
mas, antes que se manifestasse, Diego percebeu sua presença e mudou para um canal
de desenhos animados.
– Oi mocinho, acordou? Tá
melhor? – viu o irmão estender os braços em um convite silencioso para que se
sentasse com ele no sofá, o qual Paulo atendeu, aninhando-se do lado de Diego e
encostando a cabeça em seu ombro.
– Tou melhor sim. Mas eu
tava com dor na barriga desde ontem... Não quis falar nada pra não preocupar
vocês... – sentiu a mão macia de Diego acariciando seus cabelos cacheados e
castanhos e soltou um suspiro cansado.
– Você não precisa ficar
com medo, sabe disso né? Pode contar o que for pra gente, vamos sempre te
apoiar. – silêncio, na tevê um personagem se transformava em alguma criatura
mágica, mas Paulo quase não prestava atenção.
– Eu sinto falta da minha
mãe. – era a segunda vez em todo aquele tempo que falava sobre ela em voz alta
e fazer isso causou novamente àquela sensação de tristeza incomoda.
– Eu sei. Mas enquanto
você se lembrar dela, ela vai continuar com você, sabe? Aqui em cima. – Diego
tocou a testa do garoto com o dedo indicador e em seguida o abraçou pelos
ombros.
– Por que as mães têm de
ir embora? – a pergunta foi pontuada por um timbre choroso de voz que cortou o
coração de Diego. Não sabia a resposta, apesar de querer dar alguma ao
irmãozinho.
– Não sei... As coisas
só... Acontecem. E eu sei que não é muito, mas eu estou aqui pra você e vou
estar sempre. – ouviu o menino complementar com “E o Marcelo e a Mayara também,
né?”.
– Isso, o Marcelo, a
Mayara e todo mundo que é importante na sua vida vai ficar por aqui por muito
tempo. – ele ainda estava meio febril, apesar daquela quentura horrível na
testa ter passado. Diego o convenceu a ir tomar um banho e se trocar, pois já
era quase hora do almoço e Marcelo viria para casa comer com eles.
– Você consegue tomar
banho sozinho? – ao ouvir a pergunta, Paulo lhe lançou um olhar ofendido, como
se dissesse “você acha que eu sou um
bebê?”, mas respondeu com apenas um gesto de cabeça e um sorriso.
***
Quando chegou com a
comida, foi recepcionado pelo pequeno que veio correndo e pulou em suas pernas.
Não havia nenhum traço de febre ou dor. Trocou um olhar com Diego que pareceu
responder “Pois é, passou como mágica”.
Observava Paulo comer
animado, o cabelo cacheado ainda úmido do banho, trajando outro pijama, mas
este estava limpo. Diego contou sobre o seu dia até aquele momento, tinha feito
algumas tarefas de casa e conversado com uns clientes que tinham visitas
agendadas para a semana seguinte.
Enquanto o garoto foi até
o quarto, buscar o jogo de lego que ganhou de aniversário, Marcelo ouviu o
marido contar sobre a conversa que teve mais cedo com Paulo e como ficou sem
saída com algumas das perguntas.
– Eu me senti a pessoa
mais miserável do mundo, quando ele perguntou por que as mães têm de ir embora.
É obvio que eu e ele não lidamos com o luto da mesma forma, até pelo fato da
influencia dela na vida dele ter sido maior do que na minha. Mas eu queria
confortar ele, sabe? Só que não acredito nessa coisa de céu e vida eterna,
então, eu disse que enquanto ele se lembrar dela, a Beatriz vai viver na
memória dele. Será que fiz errado? – sentiu a mão morna de Marcelo segurar a
sua enquanto o via negar com um gesto de cabeça.
– As crianças têm de
acreditar em alguma coisa e o que você disse é uma boa forma de fazê-lo lidar
com a perda. Mas que bom que ele está melhor. É quase como se fosse outro
garoto, se comparado ao que estava de cama hoje de manhã. – Marcelo então
ajudou com a louça, descartou as embalagens plásticas, deu um beijo no marido e
um no garoto e disse que ia voltar pro consultório, esbarrando com Mayara na
saída. Ela tinha vindo visitar Paulo.
O resto daquela
sexta-feira foi tranquilo. Mayara e Diego brincaram com Paulo até o menino
resolver que queria se distrair com os desenhos da tevê e então, conversaram.
Antes de Marcelo voltar, Diego e Paulo levaram a moça pra casa e fizeram uma
breve visita a Lola e Joana. Tudo estava ótimo ou pelo menos, era o que eles
pensavam.
Continua...
Nota da autora:
Oi gente!
Capítulo novinho em folha
só pra vocês!
Então, aqui eu abordei a
forma como uma criança que perdeu a mãe lida com essa data que é o “dia das
mães” (caramba, eu perdi a minha quando tinha 26 anos e esse dia continua sendo
doloroso pra mim). O comportamento do Paulo foi inspirado por uma vizinha minha
que perdeu a mãe aos 03 anos e quando começou na pré-escola, tinha crises de
dor de estômago e febre na semana do dia das mães.
O Diego não é o melhor
pai do mundo, mas ele se esforça bastante pra dar apoio pro irmãozinho e claro,
o Marcelo dá o suporte que falta. Talvez no próximo capítulo a gente tenha uma
lemon dos dois, aguardem...
E como eu estou alertando
há vários capítulos, o tal plot twist tá chegando e vai ser bem desconfortável
e arrastado, já adianto.
No próximo capítulo
pretendo trazer mais da Mayara com a Letícia e do Francisco com o Joaquim, vai
ter mais da mãe mala do Emmanuel, Olinda e outros personagens. Espero que quem
está lendo esteja gostando até aqui, sugestões são sempre bem vindas!
Bom é isso gente,
obrigada por acompanhar e até semana que vem!
Perséfone Tenou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário