sábado, 17 de setembro de 2022

Lar é onde o coração está - Capitulo 55

 


Naquela noite, depois de ter deixado Mayara em casa, Diego resolveu que precisava conversar com Paulo sobre o comportamento agressivo que o menino vinha tendo nos últimos dias. Ele pediu apoio para Marcelo, o qual o acompanhou até o quarto do garoto, mas disse que não ia se manifestar.


  No momento Paulo estava sentado no meio da cama abraçando o travesseiro enquanto olhava com uma expressão incomodada para um ponto qualquer na parede atrás de Diego. Ele se sentia com medo de levar uma bronca pela briga na escola de manhã, mas não queria demonstrar isso, então achou que fazer uma cara feia ajudaria.

— Paulo, a Mayara me contou que você brigou com aquele menino na escola outra vez. — o menino suspirou irritado e apertou ainda mais o travesseiro no meio dos braços, decidido a não responder e pela primeira vez em todo aquele tempo, sentindo raiva de Mayara por tê-lo dedurado.

— Eu entendo que você está chateado com o roubo da bicicleta e que esse menino te provoca na escola, mas a gente já tinha conversado sobre o que você deveria fazer se acontecesse algo parecido de novo e... — parou a frase no meio quando viu o garoto soltar o ar pela boca de forma brusca e irritada.

— Fala pra gente o que tá acontecendo. — e pela primeira vez desde que os dois entraram no quarto, o menino olhou para eles. Aqueles grandes olhos castanhos assustados que às vezes davam desespero em Diego, porque parecia que ele tinha sido o responsável por aquela expressão aterrorizada.

— Eu tou triste... E bravo! E com vontade de bater no Emmanuel até deixar ele desmaiado no chão. Não aguento mais ele me provocando todos os dias! E daí agora alguém entrou e roubou minha bicicleta e antes disso, minha mãe morreu! E daí antes disso ainda, meu pai morreu. Eu não gostava muito dele, ele era mau, mas ainda era meu pai. — lágrimas começaram a surgir nos olhos do garoto que passou a soluçar ofegante por entre as palavras.

— Tudo... Tudo que eu gosto... Some! Tudo que é bom pra mim vai embora! E eu não quero mais isso! Eu não quero... Mais perder... nada importante! — Diego trocou um olhar chocado com o marido, que colocou a mão sobre seu ombro esquerdo, apertando-o de leve em um incentivo para que falasse algo ao menino.

— Eu sinto muito que você esteja se sentindo assim, Paulo. E tem coisas que você disse, que nem eu e nem o Marcelo vamos poder trazer de volta. Mas a gente falou que vai te dar outra bicicleta em breve e eu vou na escola conversar com a diretora sobre esse menino, se você quiser. — viu a expressão do menino mudar de triste para apavorada e o ouviu dizer que ele não devia ir, quando perguntado o porque, Paulo revelou desanimado.

— Se você for lá, a diretora vai chamar a mãe dele, e daí o pai do Emmanuel vai bater nele e quando ele voltar pra escola; vai descontar em mim. Foi o que ele me disse outro dia. — Diego pensou que por mais que estivesse incomodado com o outro garoto, que era um valentão que batia no seu irmão caçula, sentiu uma pequena pontada de pena dele, viver num lar abusivo só servia para fortificar esse tipo de comportamento agressivo.

— Tá, eu não vou na escola, mas se ele te atacar de novo, você vai contar pra professora, está bem? Não quero ser chamado no trabalho um dia para descobrir que ele quebrou seu braço ou fez coisa pior. — suspirou cansado pensando em como resolver aquela situação sem colocar o garoto em mais perigo.

— Agora vem cá me dar um abraço, porque eu não te vi o dia inteiro. — sentiu o aperto cálido dos braços do menino ao redor do seu pescoço e a respiração ainda pontuada por fungadas do nariz choroso próxima ao seu ouvido. Deixou que Paulo o abraçasse o tempo que quisesse e tentou transmitir naquele contato que o menino estava seguro e era amado.

— Eu não estou com raiva da Mayara. — Paulo disse enquanto os três voltavam até a pequena cozinha para jantar. Diego olhou para o menino com uma expressão surpresa, sem entender bem o comentário e pediu para que o garoto explicasse.

— Ah é que quando ela contou que eu briguei na escola, eu fiquei chateado com ela. Porque ela foi uma dedo-duro. Mas daí agora eu entendi que ela só fez isso porque queria me ajudar. Eu gosto da Mayara. — fez um agrado nos cabelos cacheados do menino e então pegou a panela com o jantar que Marcelo havia preparado antes e que estava em cima do fogão.

— E quanto a você, senhor Marcelo, se esse corte ai na sua mão não começar a sarar nos próximos dias, você vai no UPA e não tem conversa, entendeu? — serviu a comida, caldo de galinha com legumes, nos três pratos enquanto via o marido revirar os olhos e ouvia o menino rir.

— Tá bem, tá bem. — respondeu Marcelo vencido, enquanto pegava o prato que lhe era oferecido. O corte não tinha sido sério, na verdade foi quase superficial, mas Diego era assim, preocupado com possíveis inconveniências futuras o tempo todo.

***

Acordou naquela manhã se sentindo muito melhor do resfriado. Ainda tinha mais dois dias de trabalho até sua folga e ao olhar para o relógio na mesinha ao lado da cama, constatou que era cedo e não precisaria levantar pelas próximas duas horas. Em seguida, Joaquim se aconchegou ao namorado que o abraçou em um gesto reflexo, enquanto ainda dormia.

Deitado em silencio ali na cama, sua mente começou a trabalhar em pensamentos incômodos, lembrando-o de que o casamento do ex de Francisco seria dois meses e que por mais que soubesse o quanto o namorado não tinha mais interesse no outro, a idéia de só de deixá-lo vê-lo o incomodava.

Passou então a se virar na cama, tinha perdido o sono e para não acordar o outro, resolveu levantar e ir preparar o café. Pelo menos assim ocuparia a cabeça para não ficar pensando bobagem.

Enquanto a cafeteira coava, Joaquim ligou a tevê e ficou ouvindo o noticiário da manhã, soltando um suspiro cansado a cada nova notícia, especialmente as do “desgoverno” atual. Ainda não conseguia compreender como um povo dito inteligente podia ter elegido um crápula como aquele para a presidência. O cara vomitava abominações por segundo!

E quando ouviu certo absurdo anunciado pela âncora do jornal, não conseguiu controlar o impulso e desligou a televisão da sala. Ele já tinha passado por muita coisa ruim na vida, mas parecia que os próximos quatro anos guardavam horrores particulares para a população que jamais imaginou que poderiam acontecer.

— Bom dia, acordou cedo hoje. — Francisco surgiu na pequena sala-cozinha, já usando o terno do trabalho e com os cabelos penteados para trás. Em resposta, Joaquim olhou para o namorado e sorriu, pensando em como outro ficava atraente naquele tipo de roupa.

— Pois é, eu perdi o sono e acabei levantando. Mas pelo menos estou me sentindo muito melhor do resfriado. — depositou a leiteira e o cesto de pães sobre a mesa e em seguida desligou a cafeteira, para adoçar o liquido dentro da jarra.

— Eu tava pensando uma coisa aqui... — começou o loiro, enquanto passava margarina num pedaço de pão e sentia o olhar atento do namorado sobre si.

— A parada do Orgulho é nesse final de semana, você quer ir? Faz um tempo que a gente não vai. — depositou o pedaço de pão sobre o pratinho em cima da mesa, esperando a resposta de Francisco. A última vez que foram na parada havia anos, logo que começaram a namorar.

— É, pode ser legal a gente ir de novo. Depois podemos almoçar num restaurante ali da Paulista mesmo. — sorriu ao ouvir a resposta e então deu uma boa mordida no pedaço de pão.

— Que acha de eu convidar o Marcelo e o Diego também? — Joaquim sorriu em resposta e concordou, informando que chamaria Mayara e sugeriria que ela levasse Letícia.

— Dá até pra eles levarem o menino também. — Francisco complementou para em seguida tomar um gole de café e elogiar o namorado, dizendo que tinha ficado muito bom.

— Então tá combinado. — o café da manhã seguiu tranquilo e Joaquim decidiu não contar ao namorado sobre as noticias absurdas que tinha ouvido no jornal, até porque, Francisco ia acabar sabendo em algum momento do dia, então, porque estragar aquele momento agradável que estavam tendo?

***

Mayara ficou feliz com o convite para irem todos juntos a parada no domingo e assim que mandou uma mensagem para Letícia, logo recebeu a resposta informando que ela adoraria ir também. Combinaram todos de se encontrarem na estação de metrô que dava para a Paulista, por volta do meio-dia e depois, iriam todos juntos almoçar num restaurante que Francisco encontrou que também oferecia opções de pratos veganos.

Naquele momento a moça ainda estava em casa, pois Paulo só sairia da escola dali algumas horas. Ela estava ajudando sua mãe Lola a limpar a casa, afinal a mulher já tinha certa idade e não devia fazer esforço demais. Joana tinha se oferecido para ajudar, mas tanto a esposa quanto a filha gritaram para que ela fosse descansar, pois o médico tinha dito para que não fizesse esforço.

— Descansar, descansar, descansar, parece que é só pra isso que eu sirvo agora. Estou ficando cansada disso! Me sinto um saco de batata que é jogado de um lado pro outro na casa, totalmente inútil! Vocês sabem que eu trabalhei anos como enfermeira no pronto-socorro e agora não me deixam nem... — Mayara deu um beijo no rosto da mãe, numa tentativa de acalmá-la.

— Mãe, a gente sabe que você trabalhou muito quando era mais nova, mas agora eu quero que você se cuide ou então, como vai comemorar suas bodas de 35 anos de união se tiver de ser internada de novo? — Joana bufou, mas acabou aceitando a justificativa da filha, rumando para o quarto dela com Lola, dizendo que ia mexer nos álbuns de fotografia.

— Ai filha, se você não estivesse aqui pra me ajudar a controlar essa teimosa, acho que quem já tinha infartado era eu. — Lola disse enquanto segurava no braço da moça, a mão de pele negra e coberta de pequenas rugas e manchas apertando com carinho.

— Ah mãe, ela é assim desde que eu me lembro e a gente sabe que não vai mudar só por causa do infarto. Mas né, a gente tem de controlar essa velhinha teimosa, pra que viva um pouco mais.  — a festa de bodas seria na semana seguinte e as duas estavam animadas. Elas renovariam seus votos com a presença de uma juíza de paz e ofereceriam uma comemoração para pessoas queridas.

— E a senhora pode ficar tranquila, que eu e a Letícia vamos cuidar de tudo. Ela já viu o Buffet e eu estou correndo atrás do bolo e de chamar uma juíza de paz. Vai ser tudo que vocês sonharam. — abraçou a mãe com carinho, Lola era bem mais baixa que ela e encaixava perfeitamente no abraço.

— E você está feliz com essa moça, filha? — ouviu a mãe perguntar e sorriu em resposta, dizendo que nunca esteve tão feliz na vida quanto era agora.

— Ela é gentil e carinhosa e me respeita. Eu acho que isso é o mais importante num relacionamento. Posso confirmar pelo que vi de vocês duas enquanto eu crescia. Mãe, vocês me criaram muito bem. — ao olhar para baixo, viu que Lola chorava e em resposta, a abraçou com mais força, enquanto beijava o topo da cabeça grisalha da mãe.

— Querida, você não imagina o quanto é bom te ouvir dizendo isso. — Lola e Joana a adotaram, após muita burocracia e papelada, quando ela tinha quase 12 anos de idade. Uma criança assustada e que tinha sido atirada de um orfanato para outro, recusada por casais hétero por ser descendente de indígena, por já ter passado da idade exigida, por ser muito tímida.

Quando ela veio morar com as duas, nas primeiras semanas, ficava só enfiada dentro do quarto, com medo de tudo e mais secretamente, com medo de ser devolvida de novo. Aos poucos ficou sabendo sobre a história delas e de como haviam ajudado Diego anos atrás, quando o rapaz apareceu na cidade sem ter nada e nem ninguém que o apoiasse. E assim, aos poucos, começou a confiar nelas e elas lhe deram apoio.

— Tá bom, mãe. Agora a senhora vai lá no quarto com a mãe Joana e me deixa que eu termino de limpar aqui. Não, isso não tá aberto pra discussão. Eu vou encerar aqui na sala e você vai descansar. — beijou a mãe na testa e a empurrou com um tapinha leve no traseiro, enquanto tomava o rodo da mão da mulher.  

Mayara se sentia feliz de poder retribuir a gentileza e o carinho que elas lhe deram, da melhor forma que conseguia.

***

Na escola, Paulo desviava de Emmanuel como se o menino fosse contagioso, mas deixava claro no rosto que não estava fugindo, só evitando futuras dores de cabeça e durante a aula, a profê. Marta lembrou as crianças de trazerem as autorizações para o passeio até o museu Catavento na semana seguinte, assim como o valor da locação do ônibus.

— Professora! — Emmanuel a chamou, atraindo a atenção de todos da sala. Marta se aproximou para ouvi-lo.

— Minha mãe disse que eu não posso ir neste passeio. — Marta exibiu um pequeno sorriso que parecia dizer “Por que eu não estou surpresa com isso?” e em seguida, ouviu o menino regurgitar uma série de discursos fundamentalistas enlatados sobre como a ciência deturpava a religião.

— Tudo bem, Emmanuel. É uma pena que você não possa ir, mas o passeio não é obrigatório, diga isso a sua mãe. — ela retornou para a mesa, olhando para as crianças que encaravam o menino como se vissem uma espécie de criatura alienígena e apesar de Emmanuel ser um brigão agressivo, Marta sentiu pena dele e pode ver pela expressão chateada no rosto do menino, que ele queria poder ir ao passeio.

O resto do dia de aula correu tranquilo. Emmanuel não implicou com Paulo ou as outras crianças. Na verdade, ele permaneceu amuado durante o recreio e o resto da aula.

Na hora da saída, Agatha viu o pai no portão e correu para ele, sendo barrada por Neusa antes que pudesse sair da escola.

— Opa, parada ai mocinha! Sua mãe não avisou nada sobre seu pai vir te buscar. Na verdade ela deixou bem claro que eu não devia te deixar sair a menos que fosse com ela. — ao ouvir isso, Silas se irritou e começou a gritar com a mulher, exigindo que deixasse a menina sair.

— Desculpe senhor, mas as ordens da escola são que eu só posso entregar as crianças para o responsável designado. Não queremos que aconteça algo ruim com elas, certo? — Neusa trabalhava como porteira da escola tempo o bastante para conhecer todo tipo de história sobre casais divorciados em que os filhos viravam objeto de vingança.

— Eu vou ligar pra minha ex! — Neusa fez um meneio de cabeça que parecia dizer “fique a vontade” enquanto entregava Luís para Miriam e Paulo para Mayara, que ao ver o pai de Agatha no portão, sentiu um embrulho crescer no estômago e tentou passar despercebida pelo homem, mas sem sucesso.

— Oi, você é a... Maya né? Babá do Paulo. Lembra de mim? Silas, pai da Agatha. Eu queria saber se você não teria interesse de... — Mayara sentiu ganas de vomitar ao ouvir aquele homem. Ele tinha traído Vanessa com uma moça bem mais jovem e agora tentava trair a atual namorada com ela! Ela!

— Não sou babá, sou a cuidadora dele e desculpe, não estou interessada. — nem se deu ao trabalho de corrigir o nome ou acrescentar algo como “já estou comprometida”. Quanto menos aquele homem soubesse sobre ela, melhor.

— Caramba, eu só quis ser educado! — ele gritou enquanto Mayara se afastava com Paulo e Agatha permanecia dentro da escola, sentada ao lado de Neusa.

— Vanessa! Eu tou aqui na frente da escola, tive uma folga no trabalho e vim buscar a Agatha mais cedo. Eu sei que o combinado era só às seis da tarde, mas achei que podia adiantar, além do que você não está aqui pra buscá-la.  O que? Está saindo do salão agora? Mas eu já estou aqui! Posso levar ela pra minha casa e... Hmm, certo, então tá bom. A gente se vê as seis. — Silas desligou irritado e informou a Neusa com pouco caso, que Vanessa teve um contratempo, mas já estava vindo buscar a menina.

— A gente se vê mais tarde, princesa. — e então ele voltou para o carro e saiu cantando pneu, deixando a menina chateada para trás.

— Sua mãe vai chegar daqui a pouco, querida. — Neusa disse enquanto permitia que outros responsáveis buscassem suas crianças.

Agatha pensava em como as coisas estavam confusas. Seu pai ficou semanas sem ir buscá-la em casa e então, de repente aparecia na porta da escola, fazendo aquele escândalo e tentando levá-la de qualquer jeito. Ela não gostou muito da expressão no rosto dele naquele momento. Parecia assustador.

Quinze minutos depois sua mãe chegou, pedindo desculpas tanto para Neusa quanto para a filha, falando que uma cliente chegou atrasada no salão e por isso tudo saiu da ordem. No carro, Agatha falou sobre o comportamento do pai e Vanessa a ouviu em silencio para no fim repetir o que vinha dizendo desde que começaram as visitas semanais.

— Se seu pai ou a namorada dele fizerem alguma coisa que você não gostar, se eles te machucarem ou falarem algo que te deixar triste, você me conta, tá? Não precisa ter medo, porque ninguém vai fazer mal pra mim se você contar, certo? — a menina concordou com um gesto de cabeça enquanto sentia que ao lado da mãe, ela estava segura.

Continua...

Nota da autora:

Bom, neste capítulo aqui tivemos o Paulo lidando com o acumulo de perdas e traumas, lembrem-se ele só tem sete anos de idade e passou por um bocado de coisas de uma só vez. E do outro lado tivemos o Diego tentando lidar com a situação de forma justa, mas ao mesmo tempo gentil.

Nos próximos capítulos, como vocês puderam notar, nós vamos ter vários eventos. As bodas de 35 anos da Lola com a Joana, o passeio das crianças da escola ao Museu Catavento e a ida do pessoal na Parada LGBT. E para quem acha que a avó paterna do Paulo desapareceu... Bom, pense de novo, porque a mulher vai dar as caras no futuro.

Também tivemos um pouco da história da Mayara e o Joaquim tentando controlar os ciúmes que às vezes surge quando ele pensa em Francisco revendo o ex-namorado, mesmo sendo como padrinho no casamento do cara. Mas, como vocês devem ter notado, o Joaquim tenta não externar esse ciúmes, porque ele sabe que isso é nocivo para o relacionamento deles.

E para fechar o capitulo, tivemos a Agatha e o pai dela, tentando levar a menina da escola sem a permissão da mãe. Eu estou me inspirando muito vagamente em vários casos de maus tratos infantis que aconteceram no Brasil nos últimos 30 anos, mas só como um parâmetro, não pretendo fazer a menina ser vitima de algo assim.

Enfim, mais um capítulo escrito especialmente pra vocês que me lêem aqui, espero que tenham gostado e agradeço por ter lido até aqui. lembre-se de deixar um comentário, são muito importantes para eu saber a opinião de vocês sobre a narrativa.

Obrigada mais uma vez e até o próximo capítulo

Perséfone Tenou

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