Naquela noite, depois de ter deixado Mayara em casa, Diego resolveu que precisava conversar com Paulo sobre o comportamento agressivo que o menino vinha tendo nos últimos dias. Ele pediu apoio para Marcelo, o qual o acompanhou até o quarto do garoto, mas disse que não ia se manifestar.
No momento Paulo estava sentado no meio da
cama abraçando o travesseiro enquanto olhava com uma expressão incomodada para
um ponto qualquer na parede atrás de Diego. Ele se sentia com medo de levar uma
bronca pela briga na escola de manhã, mas não queria demonstrar isso, então
achou que fazer uma cara feia ajudaria.
— Paulo, a Mayara
me contou que você brigou com aquele menino na escola outra vez. — o menino
suspirou irritado e apertou ainda mais o travesseiro no meio dos braços,
decidido a não responder e pela primeira vez em todo aquele tempo, sentindo
raiva de Mayara por tê-lo dedurado.
— Eu entendo que
você está chateado com o roubo da bicicleta e que esse menino te provoca na
escola, mas a gente já tinha conversado sobre o que você deveria fazer se
acontecesse algo parecido de novo e... — parou a frase no meio quando viu o
garoto soltar o ar pela boca de forma brusca e irritada.
— Fala pra gente o
que tá acontecendo. — e pela primeira vez desde que os dois entraram no quarto,
o menino olhou para eles. Aqueles grandes olhos castanhos assustados que às
vezes davam desespero em Diego, porque parecia que ele tinha sido o responsável
por aquela expressão aterrorizada.
— Eu tou triste...
E bravo! E com vontade de bater no Emmanuel até deixar ele desmaiado no chão.
Não aguento mais ele me provocando todos os dias! E daí agora alguém entrou e
roubou minha bicicleta e antes disso, minha mãe morreu! E daí antes disso
ainda, meu pai morreu. Eu não gostava muito dele, ele era mau, mas ainda era
meu pai. — lágrimas começaram a surgir nos olhos do garoto que passou a soluçar
ofegante por entre as palavras.
— Tudo... Tudo que
eu gosto... Some! Tudo que é bom pra mim vai embora! E eu não quero mais isso! Eu
não quero... Mais perder... nada importante! — Diego trocou um olhar chocado
com o marido, que colocou a mão sobre seu ombro esquerdo, apertando-o de leve
em um incentivo para que falasse algo ao menino.
— Eu sinto muito
que você esteja se sentindo assim, Paulo. E tem coisas que você disse, que nem
eu e nem o Marcelo vamos poder trazer de volta. Mas a gente falou que vai te
dar outra bicicleta em breve e eu vou na escola conversar com a diretora sobre
esse menino, se você quiser. — viu a expressão do menino mudar de triste para
apavorada e o ouviu dizer que ele não devia ir, quando perguntado o porque,
Paulo revelou desanimado.
— Se você for lá,
a diretora vai chamar a mãe dele, e daí o pai do Emmanuel vai bater nele e
quando ele voltar pra escola; vai descontar em mim. Foi o que ele me disse
outro dia. — Diego pensou que por mais que estivesse incomodado com o outro
garoto, que era um valentão que batia no seu irmão caçula, sentiu uma pequena
pontada de pena dele, viver num lar abusivo só servia para fortificar esse tipo
de comportamento agressivo.
— Tá, eu não vou
na escola, mas se ele te atacar de novo, você vai contar pra professora, está
bem? Não quero ser chamado no trabalho um dia para descobrir que ele quebrou
seu braço ou fez coisa pior. — suspirou cansado pensando em como resolver
aquela situação sem colocar o garoto em mais perigo.
— Agora vem cá me
dar um abraço, porque eu não te vi o dia inteiro. — sentiu o aperto cálido dos
braços do menino ao redor do seu pescoço e a respiração ainda pontuada por
fungadas do nariz choroso próxima ao seu ouvido. Deixou que Paulo o abraçasse o
tempo que quisesse e tentou transmitir naquele contato que o menino estava
seguro e era amado.
— Eu não estou com
raiva da Mayara. — Paulo disse enquanto os três voltavam até a pequena cozinha
para jantar. Diego olhou para o menino com uma expressão surpresa, sem entender
bem o comentário e pediu para que o garoto explicasse.
— Ah é que quando
ela contou que eu briguei na escola, eu fiquei chateado com ela. Porque ela foi
uma dedo-duro. Mas daí agora eu entendi que ela só fez isso porque queria me
ajudar. Eu gosto da Mayara. — fez um agrado nos cabelos cacheados do menino e
então pegou a panela com o jantar que Marcelo havia preparado antes e que
estava em cima do fogão.
— E quanto a você, senhor Marcelo, se
esse corte ai na sua mão não começar a sarar nos próximos dias, você vai no UPA
e não tem conversa, entendeu? — serviu a comida,
caldo de galinha com legumes, nos três pratos enquanto via o marido revirar os
olhos e ouvia o menino rir.
— Tá bem, tá bem.
— respondeu Marcelo vencido, enquanto pegava o prato que lhe era oferecido. O
corte não tinha sido sério, na verdade foi quase superficial, mas Diego era
assim, preocupado com possíveis inconveniências futuras o tempo todo.
***
Acordou naquela
manhã se sentindo muito melhor do resfriado. Ainda tinha mais dois dias de
trabalho até sua folga e ao olhar para o relógio na mesinha ao lado da cama,
constatou que era cedo e não precisaria levantar pelas próximas duas horas. Em
seguida, Joaquim se aconchegou ao namorado que o abraçou em um gesto reflexo,
enquanto ainda dormia.
Deitado em
silencio ali na cama, sua mente começou a trabalhar em pensamentos incômodos,
lembrando-o de que o casamento do ex de Francisco seria dois meses e que por
mais que soubesse o quanto o namorado não tinha mais interesse no outro, a
idéia de só de deixá-lo vê-lo o incomodava.
Passou então a se
virar na cama, tinha perdido o sono e para não acordar o outro, resolveu
levantar e ir preparar o café. Pelo menos assim ocuparia a cabeça para não
ficar pensando bobagem.
Enquanto a
cafeteira coava, Joaquim ligou a tevê e ficou ouvindo o noticiário da manhã,
soltando um suspiro cansado a cada nova notícia, especialmente as do
“desgoverno” atual. Ainda não conseguia compreender como um povo dito
inteligente podia ter elegido um crápula como aquele para a presidência. O cara
vomitava abominações por segundo!
E quando ouviu
certo absurdo anunciado pela âncora do jornal, não conseguiu controlar o
impulso e desligou a televisão da sala. Ele já tinha passado por muita coisa
ruim na vida, mas parecia que os próximos quatro anos guardavam horrores
particulares para a população que jamais imaginou que poderiam acontecer.
— Bom dia, acordou
cedo hoje. — Francisco surgiu na pequena sala-cozinha, já usando o terno do
trabalho e com os cabelos penteados para trás. Em resposta, Joaquim olhou para
o namorado e sorriu, pensando em como outro ficava atraente naquele tipo de
roupa.
— Pois é, eu perdi
o sono e acabei levantando. Mas pelo menos estou me sentindo muito melhor do
resfriado. — depositou a leiteira e o cesto de pães sobre a mesa e em seguida
desligou a cafeteira, para adoçar o liquido dentro da jarra.
— Eu tava pensando
uma coisa aqui... — começou o loiro, enquanto passava margarina num pedaço de
pão e sentia o olhar atento do namorado sobre si.
— A parada do
Orgulho é nesse final de semana, você quer ir? Faz um tempo que a gente não
vai. — depositou o pedaço de pão sobre o pratinho em cima da mesa, esperando a
resposta de Francisco. A última vez que foram na parada havia anos, logo que
começaram a namorar.
— É, pode ser
legal a gente ir de novo. Depois podemos almoçar num restaurante ali da
Paulista mesmo. — sorriu ao ouvir a resposta e então deu uma boa mordida no
pedaço de pão.
— Que acha de eu
convidar o Marcelo e o Diego também? — Joaquim sorriu em resposta e concordou,
informando que chamaria Mayara e sugeriria que ela levasse Letícia.
— Dá até pra eles
levarem o menino também. — Francisco complementou para em seguida tomar um gole
de café e elogiar o namorado, dizendo que tinha ficado muito bom.
— Então tá
combinado. — o café da manhã seguiu tranquilo e Joaquim decidiu não contar ao
namorado sobre as noticias absurdas que tinha ouvido no jornal, até porque,
Francisco ia acabar sabendo em algum momento do dia, então, porque estragar
aquele momento agradável que estavam tendo?
***
Mayara ficou feliz
com o convite para irem todos juntos a parada no domingo e assim que mandou uma
mensagem para Letícia, logo recebeu a resposta informando que ela adoraria ir
também. Combinaram todos de se encontrarem na estação de metrô que dava para a
Paulista, por volta do meio-dia e depois, iriam todos juntos almoçar num restaurante
que Francisco encontrou que também oferecia opções de pratos veganos.
Naquele momento a
moça ainda estava em casa, pois Paulo só sairia da escola dali algumas horas.
Ela estava ajudando sua mãe Lola a limpar a casa, afinal a mulher já tinha
certa idade e não devia fazer esforço demais. Joana tinha se oferecido para
ajudar, mas tanto a esposa quanto a filha gritaram para que ela fosse
descansar, pois o médico tinha dito para que não fizesse esforço.
— Descansar,
descansar, descansar, parece que é só pra isso que eu sirvo agora. Estou
ficando cansada disso! Me sinto um saco de batata que é jogado de um lado pro
outro na casa, totalmente inútil! Vocês sabem que eu trabalhei anos como
enfermeira no pronto-socorro e agora não me deixam nem... — Mayara deu um beijo
no rosto da mãe, numa tentativa de acalmá-la.
— Mãe, a gente
sabe que você trabalhou muito quando era mais nova, mas agora eu quero que você
se cuide ou então, como vai comemorar suas bodas de 35 anos de união se tiver
de ser internada de novo? — Joana bufou, mas acabou aceitando a justificativa
da filha, rumando para o quarto dela com Lola, dizendo que ia mexer nos álbuns
de fotografia.
— Ai filha, se
você não estivesse aqui pra me ajudar a controlar essa teimosa, acho que quem
já tinha infartado era eu. — Lola disse enquanto segurava no braço da moça, a
mão de pele negra e coberta de pequenas rugas e manchas apertando com carinho.
— Ah mãe, ela é
assim desde que eu me lembro e a gente sabe que não vai mudar só por causa do
infarto. Mas né, a gente tem de controlar essa velhinha teimosa, pra que viva
um pouco mais. — a festa de bodas seria
na semana seguinte e as duas estavam animadas. Elas renovariam seus votos com a
presença de uma juíza de paz e ofereceriam uma comemoração para pessoas
queridas.
— E a senhora pode
ficar tranquila, que eu e a Letícia vamos cuidar de tudo. Ela já viu o Buffet e
eu estou correndo atrás do bolo e de chamar uma juíza de paz. Vai ser tudo que
vocês sonharam. — abraçou a mãe com carinho, Lola era bem mais baixa que ela e
encaixava perfeitamente no abraço.
— E você está
feliz com essa moça, filha? — ouviu a mãe perguntar e sorriu em resposta,
dizendo que nunca esteve tão feliz na vida quanto era agora.
— Ela é gentil e
carinhosa e me respeita. Eu acho que isso é o mais importante num
relacionamento. Posso confirmar pelo que vi de vocês duas enquanto eu crescia. Mãe,
vocês me criaram muito bem. — ao olhar para baixo, viu que Lola chorava e em
resposta, a abraçou com mais força, enquanto beijava o topo da cabeça grisalha
da mãe.
— Querida, você
não imagina o quanto é bom te ouvir dizendo isso. — Lola e Joana a adotaram,
após muita burocracia e papelada, quando ela tinha quase 12 anos de idade. Uma
criança assustada e que tinha sido atirada de um orfanato para outro, recusada
por casais hétero por ser descendente de indígena, por já ter passado da idade
exigida, por ser muito tímida.
Quando ela veio
morar com as duas, nas primeiras semanas, ficava só enfiada dentro do quarto,
com medo de tudo e mais secretamente, com medo de ser devolvida de novo. Aos
poucos ficou sabendo sobre a história delas e de como haviam ajudado Diego anos
atrás, quando o rapaz apareceu na cidade sem ter nada e nem ninguém que o
apoiasse. E assim, aos poucos, começou a confiar nelas e elas lhe deram apoio.
— Tá bom, mãe.
Agora a senhora vai lá no quarto com a mãe Joana e me deixa que eu termino de
limpar aqui. Não, isso não tá aberto pra discussão. Eu vou encerar aqui na sala
e você vai descansar. — beijou a mãe na testa e a empurrou com um tapinha leve
no traseiro, enquanto tomava o rodo da mão da mulher.
Mayara se sentia
feliz de poder retribuir a gentileza e o carinho que elas lhe deram, da melhor
forma que conseguia.
***
Na escola, Paulo
desviava de Emmanuel como se o menino fosse contagioso, mas deixava claro no
rosto que não estava fugindo, só evitando futuras dores de cabeça e durante a
aula, a profê. Marta lembrou as crianças de trazerem as autorizações para o
passeio até o museu Catavento na semana seguinte, assim como o valor da locação
do ônibus.
— Professora! —
Emmanuel a chamou, atraindo a atenção de todos da sala. Marta se aproximou para
ouvi-lo.
— Minha mãe disse
que eu não posso ir neste passeio. — Marta exibiu um pequeno sorriso que
parecia dizer “Por que eu não estou
surpresa com isso?” e em seguida, ouviu o menino regurgitar uma série de
discursos fundamentalistas enlatados sobre como a ciência deturpava a religião.
— Tudo bem,
Emmanuel. É uma pena que você não possa ir, mas o passeio não é obrigatório,
diga isso a sua mãe. — ela retornou para a mesa, olhando para as crianças que
encaravam o menino como se vissem uma espécie de criatura alienígena e apesar
de Emmanuel ser um brigão agressivo, Marta sentiu pena dele e pode ver pela
expressão chateada no rosto do menino, que ele queria poder ir ao passeio.
O resto do dia de
aula correu tranquilo. Emmanuel não implicou com Paulo ou as outras crianças.
Na verdade, ele permaneceu amuado durante o recreio e o resto da aula.
Na hora da saída,
Agatha viu o pai no portão e correu para ele, sendo barrada por Neusa antes que
pudesse sair da escola.
— Opa, parada ai
mocinha! Sua mãe não avisou nada sobre seu pai vir te buscar. Na verdade ela
deixou bem claro que eu não devia te deixar sair a menos que fosse com ela. —
ao ouvir isso, Silas se irritou e começou a gritar com a mulher, exigindo que
deixasse a menina sair.
— Desculpe senhor,
mas as ordens da escola são que eu só posso entregar as crianças para o
responsável designado. Não queremos que aconteça algo ruim com elas, certo? —
Neusa trabalhava como porteira da escola tempo o bastante para conhecer todo
tipo de história sobre casais divorciados em que os filhos viravam objeto de
vingança.
— Eu vou ligar pra
minha ex! — Neusa fez um meneio de cabeça que parecia dizer “fique a vontade”
enquanto entregava Luís para Miriam e Paulo para Mayara, que ao ver o pai de
Agatha no portão, sentiu um embrulho crescer no estômago e tentou passar
despercebida pelo homem, mas sem sucesso.
— Oi, você é a...
Maya né? Babá do Paulo. Lembra de mim? Silas, pai da Agatha. Eu queria saber se
você não teria interesse de... — Mayara sentiu ganas de vomitar ao ouvir aquele
homem. Ele tinha traído Vanessa com uma moça bem mais jovem e agora tentava
trair a atual namorada com ela! Ela!
— Não sou babá,
sou a cuidadora dele e desculpe, não estou interessada. — nem se deu ao
trabalho de corrigir o nome ou acrescentar algo como “já estou comprometida”.
Quanto menos aquele homem soubesse sobre ela, melhor.
— Caramba, eu só
quis ser educado! — ele gritou enquanto Mayara se afastava com Paulo e Agatha
permanecia dentro da escola, sentada ao lado de Neusa.
— Vanessa! Eu tou
aqui na frente da escola, tive uma folga no trabalho e vim buscar a Agatha mais
cedo. Eu sei que o combinado era só às seis da tarde, mas achei que podia
adiantar, além do que você não está aqui pra buscá-la. O que? Está saindo do salão agora? Mas eu já
estou aqui! Posso levar ela pra minha casa e... Hmm, certo, então tá bom. A
gente se vê as seis. — Silas desligou irritado e informou a Neusa com pouco
caso, que Vanessa teve um contratempo, mas já estava vindo buscar a menina.
— A gente se vê
mais tarde, princesa. — e então ele voltou para o carro e saiu cantando pneu,
deixando a menina chateada para trás.
— Sua mãe vai
chegar daqui a pouco, querida. — Neusa disse enquanto permitia que outros
responsáveis buscassem suas crianças.
Agatha pensava em
como as coisas estavam confusas. Seu pai ficou semanas sem ir buscá-la em casa
e então, de repente aparecia na porta da escola, fazendo aquele escândalo e
tentando levá-la de qualquer jeito. Ela não gostou muito da expressão no rosto
dele naquele momento. Parecia assustador.
Quinze minutos
depois sua mãe chegou, pedindo desculpas tanto para Neusa quanto para a filha,
falando que uma cliente chegou atrasada no salão e por isso tudo saiu da ordem.
No carro, Agatha falou sobre o comportamento do pai e Vanessa a ouviu em
silencio para no fim repetir o que vinha dizendo desde que começaram as visitas
semanais.
— Se seu pai ou a
namorada dele fizerem alguma coisa que você não gostar, se eles te machucarem
ou falarem algo que te deixar triste, você me conta, tá? Não precisa ter medo,
porque ninguém vai fazer mal pra mim se você contar, certo? — a menina
concordou com um gesto de cabeça enquanto sentia que ao lado da mãe, ela estava
segura.
Continua...
Nota da autora:
Bom, neste
capítulo aqui tivemos o Paulo lidando com o acumulo de perdas e traumas,
lembrem-se ele só tem sete anos de idade e passou por um bocado de coisas de
uma só vez. E do outro lado tivemos o Diego tentando lidar com a situação de
forma justa, mas ao mesmo tempo gentil.
Nos próximos
capítulos, como vocês puderam notar, nós vamos ter vários eventos. As bodas de
35 anos da Lola com a Joana, o passeio das crianças da escola ao Museu
Catavento e a ida do pessoal na Parada LGBT. E para quem acha que a avó paterna
do Paulo desapareceu... Bom, pense de novo, porque a mulher vai dar as caras no
futuro.
Também tivemos um
pouco da história da Mayara e o Joaquim tentando controlar os ciúmes que às
vezes surge quando ele pensa em Francisco revendo o ex-namorado, mesmo sendo
como padrinho no casamento do cara. Mas, como vocês devem ter notado, o Joaquim
tenta não externar esse ciúmes, porque ele sabe que isso é nocivo para o
relacionamento deles.
E para fechar o
capitulo, tivemos a Agatha e o pai dela, tentando levar a menina da escola sem
a permissão da mãe. Eu estou me inspirando muito vagamente em vários casos de
maus tratos infantis que aconteceram no Brasil nos últimos 30 anos, mas só como
um parâmetro, não pretendo fazer a menina ser vitima de algo assim.
Enfim, mais um
capítulo escrito especialmente pra vocês que me lêem aqui, espero que tenham
gostado e agradeço por ter lido até aqui. lembre-se de deixar um comentário,
são muito importantes para eu saber a opinião de vocês sobre a narrativa.
Obrigada mais uma
vez e até o próximo capítulo
Perséfone Tenou
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