Estava sentado na
cama ao lado de Marcelo. Paulo já tinha ido dormir e Diego mexia no celular,
olhando as milhares de mensagens que as mães do grupo da escola tinham deixado,
nas poucas horas que o espaço foi criado no whats app e pensando que aquelas
mulheres pareciam um pouco exageradas.
Tinha sido
sugestão de Marta na ultima reunião de pais e mestres, criarem um grupo onde
ela colocaria conteúdos extras para as crianças e fotos dos passeios que eles
fariam naquele ano. No primeiro momento Diego achou uma ideia muito boa, até
começar a receber aquela enxurrada de mensagens e desativar as notificações.
— Caramba! —
reclamou baixinho, ouvindo o marido perguntar o que foi.
— Essas mães, se
elas pudessem, eu acho que mandavam os filhos pra escola naquelas bolhas de
plástico impermeável. Olha essa aqui! — e mostrou uma mensagem em que uma mãe
dizia que a filha não deveria fazer educação física porque ela poderia cair e
quebrar o braço ou a perna.
— E a coisa só
piora. Além do que eu sou o único “pai” do grupo. — Diego frisou a palavra
fazendo aspas com os dedos enquanto fechava o aplicativo e colocava o aparelho
pra carregar ao lado da cama.
— Eu quero estar a
par da vida escolar do Paulo, mas essas mães... Aff. — deitou ao lado do marido
e o encarou por longos segundos e então se lembrou daquele pensamento infeliz
que teve ao vê-lo com Mayara e Paulo na sala.
— Hoje mais cedo
eu tive um pensamento muito idiota... Idiota mesmo, mas eu queria te contar,
posso? — viu Marcelo concordar com um gesto de cabeça e então falou sobre a
sensação de que aquela imagem fazia muito mais sentido do que ele criando o
irmãozinho com o marido.
— Idiota né? Eu
sei. Essa minha ansiedade tá ficando cada dia mais fora de controle, mas eu não
quero ter de ir atrás de tratamento... E daí eu fico contando essas coisas
tão... Burras pra você! — fechou os olhos enquanto sentia o rosto esquentar de
vergonha e suspirava cansado, mas quando sentiu o toque macio dos dedos de
Marcelo em sua bochecha, abriu as pálpebras, encarando-o silencioso.
— Tá tudo bem.
Digo, eu sei que não tá tudo bem como a gente gostaria que estivesse... Mas eu
te entendo. A pressão lá fora pra que a gente entre num perfil de “família
tradicional hétero” é forte pra caramba, mas se você quer saber, acho que
estamos fazendo um trabalho melhor que muito casal hétero por ai criando o
Paulo. Veja por exemplo aquele menino que vive implicando com ele... O...Como é
mesmo o nome? — Diego soltou um risinho amargo e complementou, “Emmanuel”.
— O nome de um
valentão a gente não esquece tão fácil. Bom, você tem razão. O Paulo me contou
que ele apareceu com o braço quebrado e no grupo das mães, do qual a Olinda não
faz parte (ainda bem), elas estavam falando que o pai bate nele e nos irmãos. —
lembrou do choque com que o irmãozinho contou sobre o garoto com o braço
quebrado.
— Acho que eu
nunca seria capaz de dar um tapa sequer no Paulo. — disse por fim, enquanto era
abraçado pelo marido e começava a querer adormecer.
— E é isso que te
faz uma boa figura paterna, Diego. Desde que ele chegou aqui eu só vi você se
desdobrar pra cuidar bem do menino, prover tudo o que ele precisa e dar o apoio
que ele tem de receber. — em resposta Diego murmurou meio adormecido “Se você não tivesse me ajudado, não estaria
dando certo”.
— Tá bom, você tá
certo. — beijou a testa do marido e o ouviu ressonar adormecido, mas o sono
ainda demorou um pouco para alcançar Marcelo que ficou encarando um ponto de
luz na parede e pensando como poderia dar mais apoio a Diego durante aqueles
episódios de ansiedade.
***
Mais cedo naquele
dia, Joaquim tinha chegado exausto da loja, pois após Lola ter ido embora,
apareceram várias clientes querendo comprar kits específicos de produtos, que
estavam no fundo da loja, na área de estoque, o que fez com que o rapaz tivesse
de se dividir entre ficar de olho na loja e ir nos fundos buscar os produtos.
Nunca tinha ficado tão feliz como ficou naquele dia
quando Francisco passou para buscá-lo. Seus pés estavam gritando de dor dentro
dos tênis, os quais ele tirou assim que entrou no carro enquanto soltava um
suspiro longo de alivio.
— Aff, acho que
vou fazer uma salmoura quando chegar em casa, meus pés tão doendo muito! E isso
que nem é Natal! Já pensou como vai ser no final de ano? Todo mundo que não
sabe o que dar de presente acaba comprando kit de sabonetes... — fechou os
olhos enquanto suspirava aliviado e ouvia Francisco rir ao seu lado, o que o
fez abrir apenas o olho esquerdo para encará-lo.
— Qual a graça? — ao
que ouviu o namorado dizer “nada, nada”,
o que só serviu pra aumentar sua curiosidade, mas quando ouviu a resposta,
ficou meio chateado.
— É que no dia dos
namorados você me deu um kit de sabonetes... Eu não queria falar, por que tá
vendo? Já ficou bravo. — Joaquim abriu a boca para responder, mas acabou
desistindo.
— Naquele dia eu
não tive tempo de ir no centro comprar nada, eu só quis te dar alguma coisa...
— balbuciou incomodado enquanto olhava pela janela e ao pararem em um sinal,
sentiu Francisco segurar sua mão com carinho.
— Eu não tou
reclamando. Gostei do presente na época e continuo gostando agora. Eu só disse
por que você perguntou, Quim. Você precisa parar de levar tudo pro lado
pessoal. Eu sei! Não é algo que você consegue controlar, mas... — o sinal abriu
e Francisco se calou, deixando Joaquim pensando que às vezes ele tomava tudo
como uma crítica a sua pessoa (e isso costumava terminar neles discutindo,
Francisco dormindo no sofá e eles mal se falando por alguns dias).
— Eu sei que você
quis dizer que eu te dei um presente sem pensar... Quer saber? Deixa pra lá, eu
só quero chegar em casa, tomar um banho e dar um jeito nessa dor nos pés. Mas e
como foi hoje na editora? — disse, tentando mudar para um assunto mais ameno e
ouviu com interesse o namorado contar sobre a nova leva de livros didáticos que
lançariam no ano seguinte.
Após sair do
banho, ouviu Francisco chamá-lo na sala e quando chegou lá, foi puxado com
delicadeza para cima do sofá e teve suas pernas seguras e colocadas sobre as do
outro.
— O que você vai fazer? — perguntou rindo enquanto sentia os dedos do outro
apertarem seu tornozelo com firmeza, mas sem força e então as pontas dos dedos
acariciarem as solas de seus pés, o fazendo rir, pois sentia cócegas ali.
— Massagem no seu
pé. Então só fica ai bonzinho e assiste aqui o filme enquanto eu alivio a dor
que você ainda deve estar sentido. — um aperto firme na sua panturrilha fez
Joaquim jogar a cabeça para trás, pois ali estava bem dolorido.
— Eu tenho o
melhor namorado do mundo. — murmurou enquanto fechava os olhos, apreciando a
pressão firme dos dedos de Francisco em suas pernas e pés e o alivio que aquele
contato estava trazendo.
— Na verdade acho
que eu sou mediano, mas faço o meu melhor. — Francisco respondeu enquanto
observava a expressão de puro alivio e satisfação no rosto do loiro e pensava
que aquela expressão, que não tinha nada de sexual, também era muito excitante
de se ver.
***
No dia seguinte,
Mayara acordou abraçada por Letícia. Estava vestindo apenas a camiseta e a
calcinha que usava no dia anterior, mas lembrava-se perfeitamente de tudo que
tinha acontecido quando chegaram ao apartamento da outra moça. Jantaram, viram
alguns filmes, se beijaram, beberam uma taça de vinho cada uma e então elas
acabaram indo dormir. Sem sexo, sem nada mais ousado. Só dormiram,
compartilhando a presença uma da outra.
Se desvencilhou do
abraço com cuidado e saiu da cama na ponta dos pés, indo até o banheiro, onde
estava tomando uma ducha quando ouviu Letícia bater na porta, perguntando o que
ela gostaria para o café da manhã.
— Ah, o que você
fizer tá ótimo! — respondeu enquanto vestia a mesma roupa e fazia uma nota
mental de que deveria passar em casa antes de buscar Paulo na escola, para
colocar uma roupa limpa. Enrolou a toalha na cabeça e saiu do banheiro usando
apenas a camiseta e a calcinha, não era como se Letícia já não a tivesse visto
com menos peças do que aquelas antes.
— Bom dia! Eu fiz
tapioca e suco de laranja. Espero que goste. — viu a outra moça colocar um
prato na sua frente e agradeceu sorrindo.
— Tá ótimo.
Você... Dormiu bem? — perguntou meio envergonhada, mas não pode evitar sorrir,
ao que ouviu a outra responder “Ah sim,
nunca dormi melhor na minha vida do que na noite passada”.
— Você tá feliz
com esse relacionamento que a gente tem? Digo, com a coisa toda de não rolar
sexo sempre que a gente se vê... Eu tou perguntando por que gosto muito de
você, Letícia, mas sei lá, talvez você esteja se esforçando demais pra fazer
isso dar certo e quem sabe não seja... — sentiu sua mão ser pega em cima do
balcão e olhou para a outra moça a sua frente que sorria de forma complacente.
Mayara perdeu
alguns segundos observando como o cabelo curto emoldurava o rosto dela e o
jeito que ela sorria, como surgiam pequenas covinhas nas laterais dos lábios e
a forma como os olhos dela se contraíam. Ela sorria com o rosto todo e isso era
tão bonito.
— May, achei que
eu já tinha deixado claros os meus sentimentos por você. Eu disse que entendia
e respeitava sua demissexualidade e que o meu principal interesse nesse
relacionamento não era sexual. Claro que aquele dia que a gente ficou junta foi
incrível e eu nunca tinha visto alguém gozar de um jeito tão lindo como foi com
você, mas, não é tudo o que eu quero disso que a gente tem. Veja ontem, ontem
foi maravilhoso. Dormir do seu lado, sentindo o contato da sua pele macia na
minha, ouvindo a sua respiração do meu lado, foi a uma experiência maravilhosa!
E eu espero que a gente possa repetir ela em breve. — Mayara ainda tinha dificuldades
para acreditar que Letícia a aceitava e respeitava, depois do seu ultimo
relacionamento frustrado, ela tinha ficado com várias cicatrizes emocionais.
— Eu gosto de
ficar com você, Mayara. E eu gosto de você. — Mayara sorriu e então cortou um
pedaço da tapioca, comendo com gosto e então fazendo um elogio.
***
O resto da semana se passou com
rapidez e logo chegou o dia do passeio de Paulo ao museu Cata-vento. Diego não
teve como se esquecer da data, pois as 6 da manhã o menino já estava batendo na
porta do quarto, já vestindo o uniforme da escola e com a mochila nas costas.
— Marcelo... O
Paulo acordou... — murmurou Diego enquanto cobria a cabeça com o travesseiro,
ao que o marido respondeu “antes do sol
nascer, ele é seu irmãozinho”*, recebendo uma travesseirada na cabeça em
resposta.
— Não tente usar
de “Rei leão” comigo! Vem, levanta, até porque ele não vai deixar a gente
dormir mais mesmo. — arrastaram-se para fora do quarto, quase se chocando com o
menino que estava em pé no meio do corredor e apesar do horário, Diego tinha de
concordar que a animação do garoto era algo agradável de ver.
Deixou o café
passando e foi no banheiro lavar o rosto, quase se chocando com Marcelo que
estava em pé na frente da pia encarando o espelho e a cicatriz na mão direita.
Ele já tinha ido tirar os pontos e disse que a enfermeira o elogiou pela rápida
recuperação. “Também, não fiz nada a
semana inteira...” e ao ouvir isso Diego rebateu com “Você ajudou um monte nas tarefas da casa, fez bastante coisa sim”.
— Deixa só eu
jogar uma água no rosto? O Paulo tá sentado lá na cozinha, ligado no 220. Nunca
vi esse menino tão animado, nem no primeiro dia de aula. — bocejou pela enésima
vez desde que acordou e então jogou um golpe de água fria no rosto, acordando
no susto.
— Eu só volto pra clinica semana que vem. Se
você não tiver visitas pra fazer pela imobiliária, pode voltar pra cá e a gente
dorme mais um pouco. — sugeriu Marcelo, fazendo Diego rir e encostar a testa em
seu ombro.
— Onde foi parar
aquele fogo que a gente tinha de transar três vezes por dia? — ele perguntou
enquanto saia do banheiro, mas sentiu seu pulso ser seguro pelos dedos firmes
do marido e olho para trás surpreso.
— Ainda tá aqui,
só que né, fomos acordados de supetão as seis da manhã... Não tem libido que
consiga se manter firme com isso. Mas a proposta tá de pé, se você quiser
voltar, quem sabe até lá eu tou mais... Acordado. — Marcelo deu uma piscadinha
marota e sorriu, saindo do banheiro e rumando para a cozinha, onde perguntou o
que Paulo queria levar de lanche na excursão.
— A gente vai
fazer um “niqueninque” no jardim do
museu, daí a profê Marta pediu pra cada um levar uma coisa. Eu queria levar uns
lanches de presunto e queijo, porque a gente comprou isso ontem. Tem
bisnaguinha ali no armário, eu vi quando o Diego guardou. E uma caixinha de
suco, pra falar a verdade, eu queria levar três, pra dar uma pra Agatha e outra
pro Luís. A gente vai comer juntos hoje. — a voz do menino parecia longe,
ecoando de uma caverna distante na cabeça de Diego que só se sentiu melhor após
tomar o primeiro gole de café.
— Eu ouvi que
vocês vão fazer um... Picnic? Que legal. Mas não esquece de juntar todo o lixo
e jogar no lugar certo, tá bom? Eu vou fazer seu lanche. — declarou Diego
enquanto pegava os ingredientes e colocava sobre a bancada, enquanto sorria ao
lembrar do “Niqueninque”*.
O ônibus só ia
sair as 8h00 da frente da escola, mas lá pelas 7h00 o menino já estava quase
fazendo birra porque “eles iam se atrasar”
e após trocar um olhar significativo com o marido e um beijo rápido, Diego saiu
para levar o garoto. O bilhete que veio quando o passeio foi anunciado
informava que as crianças voltariam apenas no começo da tarde, por volta das
17h00, por isso ele avisou a Mayara, para que a moça pudesse usar o tempo em
outra coisa naquele dia.
Era uma sexta-feira e na semana seguinte
começariam as férias de verão de Paulo e com isso, ele e Marcelo teriam de
aumentar o valor pago para a moça, que teria de ficar o dia todo com o menino.
Estacionou em uma
fila atrás de vários carros que descarregavam suas crianças na calçada e em
segundos viu o irmãozinho se juntar ao grupo, correndo em direção aos dois
amiguinhos que acenavam para ele. Pelo menos havia uma coisa boa nisso tudo,
Emmanuel não estaria no passeio.
Apesar de tentar
se sentir mal pelo garoto, boa parte de Diego estava aliviada, pois se na
escola sob supervisão de tantos funcionários o menino já atacava Paulo, o que
poderia acontecer em um lugar estranho em que apenas uma professora estaria
responsável por toda a classe?
Tinha dado uma
espiada no grupo de mães no whats e viu elas destilarem o veneno sobre Olinda.
Claro que não simpatizava com a mulher, afinal como poderia, se ela achava que
ele, o marido e todos os seus amigos deveriam arder “no mármore do inferno”* (pensar na frase o fez rir), mas aquelas
mães... Elas eram cruéis. E algo lhe dizia que só não falavam mal dele, porque
ele estava no grupo. (Mas com certeza deveriam ter um segundo grupo secreto
onde faziam seus comentários homofóbicos).
Deu seta para sair
de volta para a pista e pensou na proposta de Marcelo, as duas na verdade. De
fazerem amor ou só tirarem algumas horas de sono. Ambas pareciam muito boas e
com isso em mente ele entrou numa rotatória mais a frente e voltou para casa,
mas não sem antes conferir mais uma vez se Paulo tinha entrado na escola.
***
Joaquim tinha
acordado mais cedo naquela sexta-feira. Após pensar durante toda a semana,
chegou numa conclusão e queria conversar sobre ela com o namorado. Tinha ido
até a padaria e comprado algumas coisas e quando Francisco acordou, a mesa
estava posta e o café já na garrafa térmica.
— Acordou animado
hoje hein? — abraçou a cintura esguia do namorado e o beijou no topo da cabeça,
para em seguida sentar à mesa e começar a se servir.
— Sabe, eu gosto
de trabalhar na loja de sabonetes... — começou o loiro enquanto s e servia de
café.
— Mas... — só pelo
tom de voz de Joaquim já sabia que ali tinha um ”mas” escondido e viu o outro
dar um sorrisinho vencido, para em seguida encará-lo com aqueles grandes olhos
claros hipnotizantes.
— Mas, eu não
quero ficar ali o resto da vida. A Lola é uma patroa maravilhosa e a Mayara foi
um amor de me arrumar esse emprego no momento que eu tava me sentindo mais
fragilizado, só que eu acho que devia tentar estudar alguma coisa. Não uma
faculdade, com tudo que tá acontecendo no país esse ano tá impossível, mas
talvez um curso técnico. Tem vestibulinho agora no meio do ano e eu pensei em
prestar. O que acha? — ainda não tinha olhado os cursos ou as instituições, mas
decidiu que precisava fazer algo mais do seu tempo.
— Você acha que
vai dar conta? Não tou duvidando de você nem nada, só perguntando por que
talvez fique meio puxado sabe, trabalhar de dia e estudar a noite. Mas se você
sentir que consegue, eu te dou total apoio. — Joaquim sentiu sua mão ser segura
por sobre a mesa e em um gesto impulsivo levantou, deu a volta na mesa e sentou
no colo do namorado, abraçando-o.
— Vai ser bem
exaustivo, eu sei mas, agora que você
disse que ai me apoiar, eu tenho certeza que vou conseguir. Vou ver até quando
vão as inscrições e quais cursos tão oferecendo. Sei que não vou ter muito
tempo pra estudar, mas, tudo bem. — beijou o namorado com ardor e em poucos
minutos o café estava esquecido em cima da mesa e teriam rumado para algo
mais... apaixonado, se Joaquim não tivesse olhado relógio na parede da pequena
cozinha e se dado conta de que se não saíssem naquele momento, poderiam se
atrasar.
— Juro que
compenso você a noite. — disse enquanto dava um último beijo apaixonado em
Francisco, que não conseguia disfarçar a frustração, mas teve de aceitar a
promessa do namorado.
E ele só podia
afirmar uma coisa. Amava muito aquele homem.
.
Continua...
Nota da autora:
Ufa gente, esse
capítulo eu fiz nessa madrugada de 16 para 17 de Dezembro, ainda com aquele
problema de saúde (que envolve uma das minhas vistas) e muito sono! Mas eu
tinha de fazer o capt pq né, essa história teve hiatos demais esse ano e eu
quero pelo menos entregar quatro capítulos antes de o ano acabar.
Espero que tenham
gostado das situações, a cena que eu mais curti escrever foi da Mayara com a
Letícia (mas eu gostei de escrever todas, na verade) e claro, a sequencia do
Paulo batendo na porta do quarto super animado com a excursão da escola.
Ah, também gostei
muito de escrever a cena da massagem nos pés do Joaquim, porque foi aquela cena
de intimidade não sexual entre um casal que acontece quando moram juntos por
algum tempo.
Não sei se estou
conseguindo, mas eu tenho tentado deixar os personagens mais humanos possíveis,
ou seja, eles cometem erros, tem inseguranças, ficam irritados com coisas bobas
e por ai vai.
* “antes do sol nascer, ele é seu irmãozinho”:
aqui foi uma referência aquela cena de “O rei leão” quando o Simba acorda super
cedo e o Mufasa diz, “antes do sol nascer, ele é seu filho”.
* “Niquenique”: O
Paulo não é uma criança com nenhum tipo de défcit de aprendizagem, mas
convenhamos, até um ano atrás o menino estudava em casa e não tinha acesso a
televisão, então óbvio que ele nunca ouviu a palavra “Picnic”, por isso a confusão
na hora de falar, mesmo o garoto já tendo sete anos.
* “no mármore do inferno”: essa frase fez
muito sucesso na época da novela “O clone” e era dita pelo núcleo estrangeiro
da novela. Eu achei que encaixava na cena.
Bom gente, espero
que tenham gostado deste capítulo. No próximo teremos a visita do Paulo ao
museu Cata-vento e talvez uma cena hot entre o Marcelo e o Diego (ou talvez
eles acabem só tirando um cochilo juntos... Quem sabe?).
Não se esqueça de
deixar um comentário, não precisa ser nada elaborado, pode ser só um “eu tou
acompanhando” que eu vou agradecer e ficar muito feliz.
Obrigada por ler
até aqui e até o próximo capítulo,
Perséfone Tenou
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