Paulo se sentou ao
lado de Agatha no ônibus de excursão, com Luis sentado no banco da frente e
olhando para trás, apesar das repreendias que a professora dava para que
ficassem sentados direito no banco.
Eles já tinham
cantado todas as músicas comuns de passeios infantis e agora estavam brincando
de perguntas e respostas relacionadas ao que tinham aprendido nas aulas de ciências,
valendo pequenos brindes comprados por Marta.
— Muito bem, aqui
vai mais uma pergunta! — anunciou a professora, fazendo todas as crianças se
calarem e olharem para ela fixamente.
— O que uma
lagarta faz para se transforma em uma borboleta? — várias mãos levantaram e
Marta, que vinha tentando deixar todas as crianças responderem pelo menos uma
pergunta, apontou para Agatha, que ainda não tinha falado.
— Ela... Ela faz
aquela casinha em volta... Er... Casulo! É, ela faz um casulo e daí dorme um
tempo e depois quando sai dali já virou borboleta. — Marta sorriu e se apoiando
nos bancos do ônibus, foi até o local onde a menina estava e entregou o pequeno
embrulho com a prenda.
Paulo estava
animado com o passeio e com a expectativa de ver um museu pela primeira vez na
vida, também não via a hora de comer com seus amigos no picnic (Agatha tinha
lhe corrigido baixinho quando ele disse “Nique
ninque” e agora ele sabia a pronuncia certa) .
Quando o ônibus
enfim parou, todos os pequenos passageiros tinham respondido pelo menos uma
pergunta e ganhado um brinde que variava de kits escolares com borracha e lápis
até uma cartela de adesivos e chaveiros plásticos.
— Muito bem,
pessoal! Daqui alguns minutos vamos descer e entrar no Museu Catavento, mas
antes disso, quero fazer alguns avisos pra vocês. — as crianças viram a
professora pegar uma pasta no bagageiro do ônibus e informar que, conforme
fosse chamando seus nomes, eles deviam vir até ela e então, descer e esperar ao
lado do ônibus.
— Se alguém não
obedecer, eu vou ter de contar pros pais ou responsáveis lá no grupo do whats
app, tá bem? Agora... — Ela então entregou para cada estudante um crachá onde
se lia “Olá, meu nome é [nome da criança],
sou estudante da escola tal, turma da prof. Marta Vieira.”.
Após ter
conseguido distribuir todos os crachás e conferir que as crianças tinham
obedecido e esperavam comportadas ao lado do ônibus, Marta desceu, se
despedindo do motorista e informando que eles voltariam por volta das 16h00.
— Muito bem, agora
escutem bem, agora não tirem os crachás, pessoal, se vocês se perderem, é por
eles que vão saber como me acharem. Mas, tentem não se afastar e fiquem perto
do nosso monitor durante a visita. — ela sorriu e segurou a mão de Agatha, que
puxava a fila das crianças, mas antes parou e falou sobre o ombro.
— Ah, e vamos nos
reunir para almoçar no Jardim aqui na frente do museu. Então, espero que todo
mundo tenha pegado suas mochilas. — o que fez com que duas crianças subissem
correndo no ônibus, que permanecia aberto e voltando segundos depois com as
mochilas debaixo dos braços.
Caminharam até a
entrada do museu, onde eles foram recepcionados pelo guia, Silvio e assim que
entraram no prédio, os olhos das crianças se arregalaram em completa admiração.
— Bom dia
galerinha, meu nome é Silvio e eu vou ser o guia de vocês na visita pelo
Catavento Cultural hoje! O Catavento está instalado no Palácio das indústrias e
é um prédio histórico construído no início do século vinte. São 11 mil metros
quadrados dedicados a despertar a curiosidade e estimular o conhecimento sobre
a ciência, esta importante área da humanidade que explica os fenômenos que
acontecem ao nosso redor. — As crianças ouviam o guia com apenas metade da
atenção, enquanto olhavam maravilhados para tudo ao seu redor, decidindo o que
iriam ver primeiro – e tocar, porque naquele museu, podia-se tocar em várias
coisas que estavam em exibição.
Primeiro, eles
entraram na área chamada “Universo”, onde viram representações de galáxias e
planetas e como as estrelas nasciam e morriam, completamente fascinados com as
imagens exibidas nas telas e as partes com as quais podiam interagir. Em
seguida, entraram na área que tinha a palavra “Vida” escrita em cima do
corredor, e esta foi uma das favoritas de Paulo, que viu na prática através de
uma experiência feita com balões, como funcionavam os pulmões humanos.
Para Luís, a parte
mais legal foi a próxima, “Engenho”, o menino se encantou com todas aquelas
máquinas que faziam coisas incríveis, como o enorme objeto que criava bolhas de
sabão grandes o bastante para caber uma pessoa dentro. Mas, para Agatha, sua
parte favorita foi quando entraram no espaço da “Sociedade”, onde havia uma
enorme parede de escalada, na qual a menina passou pelo menos uma hora subindo
e descendo, acompanhada dos dois amiguinhos.
Marta tirou fotos
suficientes de todas as crianças para lotar um HD de um Tera, e as enviou ao
grupo dos pais, recebendo na hora feedback animados das mães falando que iriam
imprimir e emoldurar a foto do filhote. E isso deixou a professora feliz.
Quando era por
volta das 13h00, Marta chamou as crianças e as convidou para irem até a frente
do prédio, onde sentariam no gramado e fariam o picnic. Antes de saírem, ela
agradeceu a Silvio pela atenção e cuidado com que apresentou o local aos seus
estudantes e antes que ela pudesse sair, o rapaz perguntou se um dia desses,
Marta gostaria de ir tomar um café com ele. Ela aceitou.
Já lá fora, a
professora falava para as crianças não jogarem as embalagens e papéis pelo
chão, enquanto exibia um enorme saco de lixo vazio.
— Sempre que vocês
abrirem alguma coisa, vocês guardem o papel e antes de irmos embora, joguem ele
aqui neste saco de lixo, tá bom? E depois, a gente volta lá pra dentro, para a
segunda parte da visita. Agora vamos comer!
— viu as crianças correrem e se espalharem, procurando lugares para começarem
a lanchar.
Paulo, Agatha e
Luís escolheram um local embaixo de uma arvore frondosa e cheia, meio perto da
entrada do museu e enquanto abriam suas lancheiras, conversavam sobre as partes
que tinham achado mais legais do passeio.
Eles trocaram
pedaços de lanche, sanduíche por uma fatia de bolo e caixinha de suco por uma
de achocolatado e estavam terminando de comer, quando Marta chamou a turma para
descartarem o lixo e voltarem para dentro do museu.
— Vamos fazer a
segunda parte da visita e daí, iremos embora. — a informação foi respondida por
um coro de “ah não!” ao que Marta
tentou acalmar dizendo que voltariam de novo no futuro. Mas, enquanto estavam
rumando de volta para o prédio, Agatha sussurrou que era quase certeza que não
viriam mais ali com a escola.
— Como você sabe?
— Paulo perguntou surpreso, enquanto entrava na fila atrás de um garoto mais
alto e viu a menina sorrir de uma forma meio triste e suspirar.
— É porque é isso
que a minha mãe diz sempre que a gente tem de ir embora de um lugar ou quando
eu peço algo e ela não pode comprar. “Depois
a gente volta”, “Depois a gente
compra”. Ela acha que eu não sei que é mentira. Mesmo assim, hoje foi muito
legal. — os meninos concordaram com gestos de cabeça enquanto saiam para um
amplo espaço aberto dentro do museu, onde uma outra guia os esperava.
— Boa tarde
pessoal, meu nome é Janaína e eu vou ser a guia de vocês nesta parte do
passeio. — antes de entrarem no espaço, Silvio entregou um pequeno pedaço de
papel a Marta, onde se lia “Me liga”
e seu numero de celular. Ela guardou o papel com cuidado dentro da carteira.
— Aqui vocês estão
vendo uma colméia de Jataí, ela é uma abelha bem pequena, que costuma fazer
ninho nas beiradas das casas. Ela é bem comum e muito dócil, gente. — as
crianças fizeram fila para ver as abelhas dentro da cabine de acrílico, fascinadas
vendo o bicho sair do pequeno tubo de cera e entrando novamente.
Em seguida, elas
foram guiadas por Janaína até o borboletário, onde segundo a guia, havia várias
espécies únicas de borboleta e o único alerta era de não machucar ou
assustá-las.
— A borboleta
passa por quatro fases do que a gente chama de... — Janaína olhou para Marta
que sorriu e esperou os alunos responderem.
— Metaformose! —
gritou uma menininha no fundo do grupo, ao que Janaína sorriu e respondeu. —
Isso mesmo, metamorfose. E quais são essas fases, alguém sabe responder? — as
crianças disputavam a atenção da guia erguendo os braços, mas ela escolheu
perguntar para Luís, que tinha levantado a mão muito timidamente.
— É, primeiro tem
o ovo, daí... as lagartinhas e daí... Vem o casulo (ele queria dizer “Pupa”,
mas não lembrou a palavra) e então... A borboleta! — ao ouvir a guia dizer que
tinha acertado, o menino suspirou aliviado enquanto recebia tapinhas de
comemoração nos ombros por parte dos dois amigos.
— Seus aluninhos
estão afiados, professora. Que orgulho. — despediram-se de Janaína e entraram
mais uma vez na sessão “Vida”, mais especificamente na área do corpo humano.
Afinal, quando visitaram as repartições com Silvio, viram apenas um pouco de
cada espaço.
— Olá gente, meu
nome é Henrique e eu sou o guia responsável por essa parte do museu. Vamos
fazer uma viajem pelas diferentes áreas do corpo humano, tá legal? — eles viram
como funcionava a circulação do sangue, o crescimento dos dentes e por fim,
como era gerado um bebê. Os estágios da gestação causaram certa surpresa nos
três.
— Essa coisinha
pequenininha cresce na barriga da mãe até virar um nenê grandão assim? — Paulo
comentou com os amiguinhos, que concordaram chocados. Seus pais nunca tinham
falado com ele sobre de onde vinham os bebês, até porque seu pai era muito
rígido e dominador e sua mãe, bom, era sua mãe. Então saber como uma criança
crescia dentro da barriga foi algo curioso e assustador.
Para fechar o
passeio, eles foram até o simulador de submarino, onde a turma se sentiu como
se estivesse dentro de um submarino de verdade e então na “sala das ilusões”,
onde após ver coisas difíceis de acreditar, mas que eram reais, elas se
revezaram para tocar na enorme “Esfera de Van Graaff”, popularmente chamada de
“Bola elétrica”, que fazia o cabelo ficar arrepiado.
As crianças voltaram para o ônibus exaustas, mas um pouco
contrariadas, pois ainda ficaram algumas salas sem visitar no museu. Várias
delas disseram que fariam os pais as trazerem no final de semana para verem o resto
e que se divertiram muito. A volta foi tranquila e silenciosa, pois todos os
pequenos acabaram cochilando com o balanço do ônibus.
***
Mais cedo naquele
dia, Diego acabou voltando para casa, como Marcelo tinha sugerido, afinal
naquele dia só tinha uma visita à um imóvel na parte da tarde, mas mal entrou e
já sentiu que podia desabar de sono.
— Ma, cheguei! —
informou enquanto entrava no pequeno corredor que ligava a sala-cozinha aos
quartos e ouviu o marido responder com “tou
aqui”.
Quando entrou no
quarto, encontrou o outro assistindo um filme no laptop e recebeu um sorriso
reconfortante. Em resposta, se jogou na cama ampla de casal ao lado do marido,
suspirando cansado e então, sentiu um afago morno ser feito em suas costas e em
resposta, emitiu um resmungo cansado.
— Levou ele pra
pegar o ônibus? — “hmm hum” foi tudo
o que conseguiu responder. Sabia que não tinha do que reclamar, afinal o
irmãozinho era um garoto bonzinho e comportado, mas ainda assim cuidar dele era
algo muito exaustivo. Apesar de Diego se esforçar para não deixar isso
transparecer na frente de Paulo.
— Ele entrou
correndo no ônibus, nem olhou pra trás, tão animado que tava pra ir pro
passeio. Eu espero que seja muito bom. — virou de barriga pra cima e olhou pro
outro ao seu lado. Marcelo tinha fechado o laptop e colocado o aparelho em cima
da mesinha de cabeceira e agora o encarava com aqueles olhos bonitos e
castanhos e o sorriso cativante.
— Que foi? —
perguntou enquanto se virava de lado e apoiava a cabeça em um dos braços. Já
tinha tirado os sapatos e estava pensando se o sono era assim tão forte a ponto
de impedi-lo de fazer o que estava sentindo vontade naquele momento.
— Nada, só... Tava
te olhando. Eu já falei que gosto de olhar pra você? — Diego riu e se aproximou
ficando a alguns centímetros de distancia do rosto do outro, para então
beijá-lo com desejo e certa urgência.
— Vou ser sincero
aqui, eu cheguei morrendo de sono, mas com você assim tão perto de mim, acho
que perdi a vontade de dormir... Se é que você me entende. — ergueu uma
sobrancelha enquanto exibia um sorrisinho enviesado desinibido.
Sentiu a mão firme
de Marcelo envolver sua nuca enquanto ele o puxava para mais um beijo e se
deixou tomar por ele enquanto tentava remover a camiseta e desabotoar a calça
jeans.
— Pra que tanta pressa? — ouviu Marcelo
perguntar, ao que respondeu que dali algumas horas teria de mostrar uma casa
para uma família que talvez alugasse o imóvel e então, sairia correndo de lá
para buscar Paulo na escola.
— Bom, sobre a
casa eu não posso fazer nada, mas, o Paulo deixa que eu vou buscar. Então, não
fique tão preocupado, tá? — um beijo suave foi depositado em sua têmpora e
Diego sorriu, atirando a camiseta para longe e permitindo que Marcelo o
subjugasse e deitasse na cama.
Sentiu o peso morno
do outro sobre si e em resposta envolveu os quadris de Marcelo com as pernas,
que ainda estavam cobertas pela calça jeans e deslizou as mãos espalmadas por
sob a camiseta dele, arranhando as costas macias com certa urgência.
Com cuidado,
Marcelo removeu boa parte das roupas do outro e as suas próprias, deixando
ambos apenas de roupa intima através das quais se via a protuberância pulsante
que ambos exibiam e ao ver aquilo, Diego sorriu e inverteu as posições, ficando
por cima do marido e libertando a ereção morna dele para fora da peça de roupa
ínfima.
Iniciou uma
felação lenta, enquanto erguia os olhos para Marcelo, encarando-o fixamente e
se deliciando com as expressões de puro prazer que surgiam no rosto do outro. Podia
sentir a mão morna dele acariciando seus cabelos, deslizando pelas suas costas
com gentileza enquanto o ritmo aumentava e então sentiu um aperto firme em sua
nuca, informando que deveria parar.
Foi dominado
novamente e colocado sob o outro, que tomou seus lábios em um beijo avassalador
enquanto iniciava uma masturbação lenta em seu membro que ainda permanecia
dentro da roupa intima, mas não por muito tempo, pois logo ambas as peças
jaziam junto à pilha de roupas atiradas ao pé da cama.
Diego estava tão
extasiado com as sensações, que mal viu o marido esticar a mão para a mesinha
de cabeceira e tirar os preservativos e o lubrificante da gaveta, mas levou um
susto ao sentir o frio do gel em sua entrada e se perdeu em sensações novamente
quando a boca morna de Marcelo começou a sugar um de seus mamilos, ao mesmo
tempo em que sentia a rigidez firme dele roçar contra aquele ponto especifico
de seu corpo.
E então, estavam
conectados.
Ofegando e
sentindo o coração disparar no peito, Diego encarou os olhos castanhos bonitos
que estavam acima do seu rosto e sorriu, para em seguida jogar a cabeça para
trás em um reflexo impulsivo conforme sentia Marcelo invadi-lo com lentidão.
Um dos seus braços
estava levantado de forma languida ao lado do corpo e ele se surpreendeu ao
sentir a mão firme do outro segurar a sua, ao mesmo tempo em que a boca morna
tomava outro beijo seu com paixão e urgência.
Com a outra mão,
Marcelo amparou a cabeça do parceiro, observando maravilhado como o rosto de
pele cor de chocolate exibia pequenas manchas avermelhadas nas bochechas e o
jeito que as pálpebras fechadas dele tremeluziam a cada nova investida. Conhecia
Diego há tanto tempo, estavam juntos há anos e ainda assim, cada vez que faziam
amor, ele se apaixonava de novo pelo outro.
Notou como a mão
dele deslizava com suavidade por suas costas, tocando suas nádegas de forma
leve, para em seguida retornarem a área ampla mais acima e ouviu os gemidos
sufocados de prazer que escapavam pelos lábios úmidos e mornos e ele experimentou
a sensação dos calcanhares de Diego ao redor de sua cintura, as pernas fazendo
um movimento involuntário para puxá-lo mais para si.
Aumentou a
cadencia dos movimentos quando sentiu que estava próximo do ápice, mas quando
foi tentar dar algum alivio a Diego ao mesmo tempo, o sentiu afastá-lo com uma
das mãos e o viu envolver a própria rigidez, iniciando uma masturbação lenta.
— Eu posso... Fazer...
isso. — o ouviu dizer por entre ofegos e se permitiu assistir aquele show
particular que era ver o marido se dando prazer enquanto o tinha todo dentro de
si.
Com alguma
diferença ínfima de tempo, ambos despejaram suas cargas de prazer, Marcelo
dentro do preservativo e Diego sobre a própria barriga e então desabaram
ofegantes lado a lado na cama, suados, quentes, exaustos e satisfeitos.
— Sabe como dá pra
dizer que o nosso relacionamento continua funcionando, mesmo com toda essa
coisa de ter uma criança pra cuidar agora? — Diego murmurou enquanto se
aconchegava em Marcelo e suspirava cansado.
— Não, como? —
envolveu a cintura nua do marido e beijou-o na testa, para em seguida amarrar e
descartar o preservativo no cesto de lixo ao lado da cama.
— A gente ainda
transa que nem se fossemos namorados. Mas não é só isso, sabe? Claro que sexo é
muito bom e com você, é sempre maravilhoso... Só que eu acho que o que me faz
continuar te amando são as pequenas coisas... As gentilezas que você faz pra
mim. Você sabe que não precisa, não tem obrigação, mas mesmo assim faz. E eu te
amo ainda mais por isso. — beijou Diego com carinho nos lábios e após ouvi-lo
que ia programar o alarme do celular pra tocar dali algumas horas, o viu caindo
no sono. Afinal, eles tinham sido acordados antes das 7 da manhã por um
garotinho que estava animado demais para ir a primeira excursão escolar.
Olhando para Diego
adormecido, Marcelo sorriu e antes de também se permitir ter algumas horas de
descanso, beijou o marido na têmpora esquerda e sussurrou em seu ouvido,
vendo-o exibir um sorriso por reflexo.
— Também te amo...
Muito.
Continua...
Nota da autora:
Pois bem gente,
último capítulo de 2022.
Por onde começar?
Quem sabe pelo fato de que meu plano era ter terminado este ano com 60
capítulos lançados, mas, né, tive uns problemas (de saúde, como já comentei em
capítulos anteriores) e isso atrapalhou tudo!
Mas este aqui até
que ficou bonzinho e acredite, para eu dizer isso, é porque ficou bom – já que
eu sempre detesto tudo o que eu escrevo.
Tivemos finalmente
a visita das crianças a Museu Catavento. Infelizmente, eu não consegui visitar
o lugar pessoalmente (como costumo fazer antes de escrever sobre os locais
desta história, que se passa em São Paulo), mas, tive a ajuda de um ótimo vídeo
do youtube chamado “Conhecendo Museus _ Episódio - MUSEU CATAVENTO” (inclusive
se você o assistir, verá que várias falas dos guias foram tiradas por extenso
dele). Tudo o que foi descrito no passeio realmente existe no museu e foi uma
cena muito gostosa de escrever, me fez lembrar da época da escola, quando eu ia
em excursões como esta.
E do outro lado,
tivemos essa lemon de soltar vapor do Diego com o Marcelo. Eu gosto de escrever
essas cenas deles, na verdade, gosto de escrever cenas intimas dos três casais,
mas cada um eu tenho um sentimento diferente enquanto escrevo. Nesta aqui eu
senti aquela sensação de cumplicidade que um casal casado tem, misturada com o
fato de que o fogo não apagou, mesmo com a chegada de uma criança – o que as
vezes diminui o interesse entre o casal.
Bom gente, é isso.
Agora uma notícia
importante (Se você estiver lendo esta história em Janeiro de 2023): A história
vai entrar numa pausa pelo mês de Janeiro, pois eu preciso urgentemente de
férias – o que só significa que eu não vou postar, não que eu não vou produzir.
Mas, não vou
deixar um buraco. E a partir do dia 07 até o dia 28 de Janeiro eu vou postar
uma história totalmente nova e completa, sobre vampiros piratas (continuação da
história “Sangue e Ouro” que você pode ler aqui neste perfil). E dia 04 de
Fevereiro, “Lar é onde o coração está” retorna com capítulos novinhos em folha.
Quero agradecer a
cada pessoa que deixou comentários e apoio durante esses quase três anos em que
venho escrevendo esta história semanalmente, (com exceção de alguns
imprevistos) e desejar a vocês um 2023 maravilhoso.
Obrigada mais uma
vez,
Perséfone Tenou.
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