sábado, 31 de dezembro de 2022

Lar é onde o coração está - capítulo 59


 

Paulo se sentou ao lado de Agatha no ônibus de excursão, com Luis sentado no banco da frente e olhando para trás, apesar das repreendias que a professora dava para que ficassem sentados direito no banco.



Eles já tinham cantado todas as músicas comuns de passeios infantis e agora estavam brincando de perguntas e respostas relacionadas ao que tinham aprendido nas aulas de ciências, valendo pequenos brindes comprados por Marta.

— Muito bem, aqui vai mais uma pergunta! — anunciou a professora, fazendo todas as crianças se calarem e olharem para ela fixamente.

— O que uma lagarta faz para se transforma em uma borboleta? — várias mãos levantaram e Marta, que vinha tentando deixar todas as crianças responderem pelo menos uma pergunta, apontou para Agatha, que ainda não tinha falado.

— Ela... Ela faz aquela casinha em volta... Er... Casulo! É, ela faz um casulo e daí dorme um tempo e depois quando sai dali já virou borboleta. — Marta sorriu e se apoiando nos bancos do ônibus, foi até o local onde a menina estava e entregou o pequeno embrulho com a prenda.

Paulo estava animado com o passeio e com a expectativa de ver um museu pela primeira vez na vida, também não via a hora de comer com seus amigos no picnic (Agatha tinha lhe corrigido baixinho quando ele disse “Nique ninque” e agora ele sabia a pronuncia certa) .

Quando o ônibus enfim parou, todos os pequenos passageiros tinham respondido pelo menos uma pergunta e ganhado um brinde que variava de kits escolares com borracha e lápis até uma cartela de adesivos e chaveiros plásticos.

— Muito bem, pessoal! Daqui alguns minutos vamos descer e entrar no Museu Catavento, mas antes disso, quero fazer alguns avisos pra vocês. — as crianças viram a professora pegar uma pasta no bagageiro do ônibus e informar que, conforme fosse chamando seus nomes, eles deviam vir até ela e então, descer e esperar ao lado do ônibus.

— Se alguém não obedecer, eu vou ter de contar pros pais ou responsáveis lá no grupo do whats app, tá bem? Agora... — Ela então entregou para cada estudante um crachá onde se lia “Olá, meu nome é [nome da criança], sou estudante da escola tal, turma da prof. Marta Vieira.”.

Após ter conseguido distribuir todos os crachás e conferir que as crianças tinham obedecido e esperavam comportadas ao lado do ônibus, Marta desceu, se despedindo do motorista e informando que eles voltariam por volta das 16h00.  

— Muito bem, agora escutem bem, agora não tirem os crachás, pessoal, se vocês se perderem, é por eles que vão saber como me acharem. Mas, tentem não se afastar e fiquem perto do nosso monitor durante a visita. — ela sorriu e segurou a mão de Agatha, que puxava a fila das crianças, mas antes parou e falou sobre o ombro.

— Ah, e vamos nos reunir para almoçar no Jardim aqui na frente do museu. Então, espero que todo mundo tenha pegado suas mochilas. — o que fez com que duas crianças subissem correndo no ônibus, que permanecia aberto e voltando segundos depois com as mochilas debaixo dos braços.

Caminharam até a entrada do museu, onde eles foram recepcionados pelo guia, Silvio e assim que entraram no prédio, os olhos das crianças se arregalaram em completa admiração.

 

— Bom dia galerinha, meu nome é Silvio e eu vou ser o guia de vocês na visita pelo Catavento Cultural hoje! O Catavento está instalado no Palácio das indústrias e é um prédio histórico construído no início do século vinte. São 11 mil metros quadrados dedicados a despertar a curiosidade e estimular o conhecimento sobre a ciência, esta importante área da humanidade que explica os fenômenos que acontecem ao nosso redor. — As crianças ouviam o guia com apenas metade da atenção, enquanto olhavam maravilhados para tudo ao seu redor, decidindo o que iriam ver primeiro – e tocar, porque naquele museu, podia-se tocar em várias coisas que estavam em exibição.

Primeiro, eles entraram na área chamada “Universo”, onde viram representações de galáxias e planetas e como as estrelas nasciam e morriam, completamente fascinados com as imagens exibidas nas telas e as partes com as quais podiam interagir. Em seguida, entraram na área que tinha a palavra “Vida” escrita em cima do corredor, e esta foi uma das favoritas de Paulo, que viu na prática através de uma experiência feita com balões, como funcionavam os pulmões humanos.

Para Luís, a parte mais legal foi a próxima, “Engenho”, o menino se encantou com todas aquelas máquinas que faziam coisas incríveis, como o enorme objeto que criava bolhas de sabão grandes o bastante para caber uma pessoa dentro. Mas, para Agatha, sua parte favorita foi quando entraram no espaço da “Sociedade”, onde havia uma enorme parede de escalada, na qual a menina passou pelo menos uma hora subindo e descendo, acompanhada dos dois amiguinhos.

Marta tirou fotos suficientes de todas as crianças para lotar um HD de um Tera, e as enviou ao grupo dos pais, recebendo na hora feedback animados das mães falando que iriam imprimir e emoldurar a foto do filhote. E isso deixou a professora feliz.

Quando era por volta das 13h00, Marta chamou as crianças e as convidou para irem até a frente do prédio, onde sentariam no gramado e fariam o picnic. Antes de saírem, ela agradeceu a Silvio pela atenção e cuidado com que apresentou o local aos seus estudantes e antes que ela pudesse sair, o rapaz perguntou se um dia desses, Marta gostaria de ir tomar um café com ele. Ela aceitou.

Já lá fora, a professora falava para as crianças não jogarem as embalagens e papéis pelo chão, enquanto exibia um enorme saco de lixo vazio.

— Sempre que vocês abrirem alguma coisa, vocês guardem o papel e antes de irmos embora, joguem ele aqui neste saco de lixo, tá bom? E depois, a gente volta lá pra dentro, para a segunda parte da visita. Agora vamos comer!  — viu as crianças correrem e se espalharem, procurando lugares para começarem a lanchar.

Paulo, Agatha e Luís escolheram um local embaixo de uma arvore frondosa e cheia, meio perto da entrada do museu e enquanto abriam suas lancheiras, conversavam sobre as partes que tinham achado mais legais do passeio.

Eles trocaram pedaços de lanche, sanduíche por uma fatia de bolo e caixinha de suco por uma de achocolatado e estavam terminando de comer, quando Marta chamou a turma para descartarem o lixo e voltarem para dentro do museu.

— Vamos fazer a segunda parte da visita e daí, iremos embora. — a informação foi respondida por um coro de “ah não!” ao que Marta tentou acalmar dizendo que voltariam de novo no futuro. Mas, enquanto estavam rumando de volta para o prédio, Agatha sussurrou que era quase certeza que não viriam mais ali com a escola.

— Como você sabe? — Paulo perguntou surpreso, enquanto entrava na fila atrás de um garoto mais alto e viu a menina sorrir de uma forma meio triste e suspirar.

— É porque é isso que a minha mãe diz sempre que a gente tem de ir embora de um lugar ou quando eu peço algo e ela não pode comprar. “Depois a gente volta”, “Depois a gente compra”. Ela acha que eu não sei que é mentira. Mesmo assim, hoje foi muito legal. — os meninos concordaram com gestos de cabeça enquanto saiam para um amplo espaço aberto dentro do museu, onde uma outra guia os esperava.

— Boa tarde pessoal, meu nome é Janaína e eu vou ser a guia de vocês nesta parte do passeio. — antes de entrarem no espaço, Silvio entregou um pequeno pedaço de papel a Marta, onde se lia “Me liga” e seu numero de celular. Ela guardou o papel com cuidado dentro da carteira.

— Aqui vocês estão vendo uma colméia de Jataí, ela é uma abelha bem pequena, que costuma fazer ninho nas beiradas das casas. Ela é bem comum e muito dócil, gente. — as crianças fizeram fila para ver as abelhas dentro da cabine de acrílico, fascinadas vendo o bicho sair do pequeno tubo de cera e entrando novamente.

Em seguida, elas foram guiadas por Janaína até o borboletário, onde segundo a guia, havia várias espécies únicas de borboleta e o único alerta era de não machucar ou assustá-las.

— A borboleta passa por quatro fases do que a gente chama de... — Janaína olhou para Marta que sorriu e esperou os alunos responderem.

— Metaformose! — gritou uma menininha no fundo do grupo, ao que Janaína sorriu e respondeu. — Isso mesmo, metamorfose. E quais são essas fases, alguém sabe responder? — as crianças disputavam a atenção da guia erguendo os braços, mas ela escolheu perguntar para Luís, que tinha levantado a mão muito timidamente.

— É, primeiro tem o ovo, daí... as lagartinhas e daí... Vem o casulo (ele queria dizer “Pupa”, mas não lembrou a palavra) e então... A borboleta! — ao ouvir a guia dizer que tinha acertado, o menino suspirou aliviado enquanto recebia tapinhas de comemoração nos ombros por parte dos dois amigos.

— Seus aluninhos estão afiados, professora. Que orgulho. — despediram-se de Janaína e entraram mais uma vez na sessão “Vida”, mais especificamente na área do corpo humano. Afinal, quando visitaram as repartições com Silvio, viram apenas um pouco de cada espaço.

— Olá gente, meu nome é Henrique e eu sou o guia responsável por essa parte do museu. Vamos fazer uma viajem pelas diferentes áreas do corpo humano, tá legal? — eles viram como funcionava a circulação do sangue, o crescimento dos dentes e por fim, como era gerado um bebê. Os estágios da gestação causaram certa surpresa nos três.

— Essa coisinha pequenininha cresce na barriga da mãe até virar um nenê grandão assim? — Paulo comentou com os amiguinhos, que concordaram chocados. Seus pais nunca tinham falado com ele sobre de onde vinham os bebês, até porque seu pai era muito rígido e dominador e sua mãe, bom, era sua mãe. Então saber como uma criança crescia dentro da barriga foi algo curioso e assustador.

Para fechar o passeio, eles foram até o simulador de submarino, onde a turma se sentiu como se estivesse dentro de um submarino de verdade e então na “sala das ilusões”, onde após ver coisas difíceis de acreditar, mas que eram reais, elas se revezaram para tocar na enorme “Esfera de Van Graaff”, popularmente chamada de “Bola elétrica”, que fazia o cabelo ficar arrepiado.

            As crianças voltaram para o ônibus exaustas, mas um pouco contrariadas, pois ainda ficaram algumas salas sem visitar no museu. Várias delas disseram que fariam os pais as trazerem no final de semana para verem o resto e que se divertiram muito. A volta foi tranquila e silenciosa, pois todos os pequenos acabaram cochilando com o balanço do ônibus.

***

Mais cedo naquele dia, Diego acabou voltando para casa, como Marcelo tinha sugerido, afinal naquele dia só tinha uma visita à um imóvel na parte da tarde, mas mal entrou e já sentiu que podia desabar de sono.

— Ma, cheguei! — informou enquanto entrava no pequeno corredor que ligava a sala-cozinha aos quartos e ouviu o marido responder com “tou aqui”.

Quando entrou no quarto, encontrou o outro assistindo um filme no laptop e recebeu um sorriso reconfortante. Em resposta, se jogou na cama ampla de casal ao lado do marido, suspirando cansado e então, sentiu um afago morno ser feito em suas costas e em resposta, emitiu um resmungo cansado.

— Levou ele pra pegar o ônibus? — “hmm hum” foi tudo o que conseguiu responder. Sabia que não tinha do que reclamar, afinal o irmãozinho era um garoto bonzinho e comportado, mas ainda assim cuidar dele era algo muito exaustivo. Apesar de Diego se esforçar para não deixar isso transparecer na frente de Paulo.

— Ele entrou correndo no ônibus, nem olhou pra trás, tão animado que tava pra ir pro passeio. Eu espero que seja muito bom. — virou de barriga pra cima e olhou pro outro ao seu lado. Marcelo tinha fechado o laptop e colocado o aparelho em cima da mesinha de cabeceira e agora o encarava com aqueles olhos bonitos e castanhos e o sorriso cativante.

— Que foi? — perguntou enquanto se virava de lado e apoiava a cabeça em um dos braços. Já tinha tirado os sapatos e estava pensando se o sono era assim tão forte a ponto de impedi-lo de fazer o que estava sentindo vontade naquele momento.

— Nada, só... Tava te olhando. Eu já falei que gosto de olhar pra você? — Diego riu e se aproximou ficando a alguns centímetros de distancia do rosto do outro, para então beijá-lo com desejo e certa urgência.

— Vou ser sincero aqui, eu cheguei morrendo de sono, mas com você assim tão perto de mim, acho que perdi a vontade de dormir... Se é que você me entende. — ergueu uma sobrancelha enquanto exibia um sorrisinho enviesado desinibido.

Sentiu a mão firme de Marcelo envolver sua nuca enquanto ele o puxava para mais um beijo e se deixou tomar por ele enquanto tentava remover a camiseta e desabotoar a calça jeans.

 — Pra que tanta pressa? — ouviu Marcelo perguntar, ao que respondeu que dali algumas horas teria de mostrar uma casa para uma família que talvez alugasse o imóvel e então, sairia correndo de lá para buscar Paulo na escola.

— Bom, sobre a casa eu não posso fazer nada, mas, o Paulo deixa que eu vou buscar. Então, não fique tão preocupado, tá? — um beijo suave foi depositado em sua têmpora e Diego sorriu, atirando a camiseta para longe e permitindo que Marcelo o subjugasse e deitasse na cama.

Sentiu o peso morno do outro sobre si e em resposta envolveu os quadris de Marcelo com as pernas, que ainda estavam cobertas pela calça jeans e deslizou as mãos espalmadas por sob a camiseta dele, arranhando as costas macias com certa urgência.

Com cuidado, Marcelo removeu boa parte das roupas do outro e as suas próprias, deixando ambos apenas de roupa intima através das quais se via a protuberância pulsante que ambos exibiam e ao ver aquilo, Diego sorriu e inverteu as posições, ficando por cima do marido e libertando a ereção morna dele para fora da peça de roupa ínfima.

Iniciou uma felação lenta, enquanto erguia os olhos para Marcelo, encarando-o fixamente e se deliciando com as expressões de puro prazer que surgiam no rosto do outro. Podia sentir a mão morna dele acariciando seus cabelos, deslizando pelas suas costas com gentileza enquanto o ritmo aumentava e então sentiu um aperto firme em sua nuca, informando que deveria parar.

Foi dominado novamente e colocado sob o outro, que tomou seus lábios em um beijo avassalador enquanto iniciava uma masturbação lenta em seu membro que ainda permanecia dentro da roupa intima, mas não por muito tempo, pois logo ambas as peças jaziam junto à pilha de roupas atiradas ao pé da cama.

Diego estava tão extasiado com as sensações, que mal viu o marido esticar a mão para a mesinha de cabeceira e tirar os preservativos e o lubrificante da gaveta, mas levou um susto ao sentir o frio do gel em sua entrada e se perdeu em sensações novamente quando a boca morna de Marcelo começou a sugar um de seus mamilos, ao mesmo tempo em que sentia a rigidez firme dele roçar contra aquele ponto especifico de seu corpo.

E então, estavam conectados.

Ofegando e sentindo o coração disparar no peito, Diego encarou os olhos castanhos bonitos que estavam acima do seu rosto e sorriu, para em seguida jogar a cabeça para trás em um reflexo impulsivo conforme sentia Marcelo invadi-lo com lentidão.

Um dos seus braços estava levantado de forma languida ao lado do corpo e ele se surpreendeu ao sentir a mão firme do outro segurar a sua, ao mesmo tempo em que a boca morna tomava outro beijo seu com paixão e urgência.

Com a outra mão, Marcelo amparou a cabeça do parceiro, observando maravilhado como o rosto de pele cor de chocolate exibia pequenas manchas avermelhadas nas bochechas e o jeito que as pálpebras fechadas dele tremeluziam a cada nova investida. Conhecia Diego há tanto tempo, estavam juntos há anos e ainda assim, cada vez que faziam amor, ele se apaixonava de novo pelo outro.

Notou como a mão dele deslizava com suavidade por suas costas, tocando suas nádegas de forma leve, para em seguida retornarem a área ampla mais acima e ouviu os gemidos sufocados de prazer que escapavam pelos lábios úmidos e mornos e ele experimentou a sensação dos calcanhares de Diego ao redor de sua cintura, as pernas fazendo um movimento involuntário para puxá-lo mais para si.

Aumentou a cadencia dos movimentos quando sentiu que estava próximo do ápice, mas quando foi tentar dar algum alivio a Diego ao mesmo tempo, o sentiu afastá-lo com uma das mãos e o viu envolver a própria rigidez, iniciando uma masturbação lenta.

— Eu posso... Fazer... isso. — o ouviu dizer por entre ofegos e se permitiu assistir aquele show particular que era ver o marido se dando prazer enquanto o tinha todo dentro de si.

Com alguma diferença ínfima de tempo, ambos despejaram suas cargas de prazer, Marcelo dentro do preservativo e Diego sobre a própria barriga e então desabaram ofegantes lado a lado na cama, suados, quentes, exaustos e satisfeitos.

— Sabe como dá pra dizer que o nosso relacionamento continua funcionando, mesmo com toda essa coisa de ter uma criança pra cuidar agora? — Diego murmurou enquanto se aconchegava em Marcelo e suspirava cansado.

— Não, como? — envolveu a cintura nua do marido e beijou-o na testa, para em seguida amarrar e descartar o preservativo no cesto de lixo ao lado da cama.

— A gente ainda transa que nem se fossemos namorados. Mas não é só isso, sabe? Claro que sexo é muito bom e com você, é sempre maravilhoso... Só que eu acho que o que me faz continuar te amando são as pequenas coisas... As gentilezas que você faz pra mim. Você sabe que não precisa, não tem obrigação, mas mesmo assim faz. E eu te amo ainda mais por isso. — beijou Diego com carinho nos lábios e após ouvi-lo que ia programar o alarme do celular pra tocar dali algumas horas, o viu caindo no sono. Afinal, eles tinham sido acordados antes das 7 da manhã por um garotinho que estava animado demais para ir a primeira excursão escolar.

Olhando para Diego adormecido, Marcelo sorriu e antes de também se permitir ter algumas horas de descanso, beijou o marido na têmpora esquerda e sussurrou em seu ouvido, vendo-o exibir um sorriso por reflexo.

— Também te amo... Muito.

 

Continua...

 

Nota da autora:

Pois bem gente, último capítulo de 2022.

Por onde começar? Quem sabe pelo fato de que meu plano era ter terminado este ano com 60 capítulos lançados, mas, né, tive uns problemas (de saúde, como já comentei em capítulos anteriores) e isso atrapalhou tudo!

Mas este aqui até que ficou bonzinho e acredite, para eu dizer isso, é porque ficou bom – já que eu sempre detesto tudo o que eu escrevo.

Tivemos finalmente a visita das crianças a Museu Catavento. Infelizmente, eu não consegui visitar o lugar pessoalmente (como costumo fazer antes de escrever sobre os locais desta história, que se passa em São Paulo), mas, tive a ajuda de um ótimo vídeo do youtube chamado “Conhecendo Museus _ Episódio - MUSEU CATAVENTO” (inclusive se você o assistir, verá que várias falas dos guias foram tiradas por extenso dele). Tudo o que foi descrito no passeio realmente existe no museu e foi uma cena muito gostosa de escrever, me fez lembrar da época da escola, quando eu ia em excursões como esta.

E do outro lado, tivemos essa lemon de soltar vapor do Diego com o Marcelo. Eu gosto de escrever essas cenas deles, na verdade, gosto de escrever cenas intimas dos três casais, mas cada um eu tenho um sentimento diferente enquanto escrevo. Nesta aqui eu senti aquela sensação de cumplicidade que um casal casado tem, misturada com o fato de que o fogo não apagou, mesmo com a chegada de uma criança – o que as vezes diminui o interesse entre o casal.

Bom gente, é isso.

Agora uma notícia importante (Se você estiver lendo esta história em Janeiro de 2023): A história vai entrar numa pausa pelo mês de Janeiro, pois eu preciso urgentemente de férias – o que só significa que eu não vou postar, não que eu não vou produzir.

Mas, não vou deixar um buraco. E a partir do dia 07 até o dia 28 de Janeiro eu vou postar uma história totalmente nova e completa, sobre vampiros piratas (continuação da história “Sangue e Ouro” que você pode ler aqui neste perfil). E dia 04 de Fevereiro, “Lar é onde o coração está” retorna com capítulos novinhos em folha.

Quero agradecer a cada pessoa que deixou comentários e apoio durante esses quase três anos em que venho escrevendo esta história semanalmente, (com exceção de alguns imprevistos) e desejar a vocês um 2023 maravilhoso.

Obrigada mais uma vez,

Perséfone Tenou.

 

 


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