A semana de Paulo
não foi bem como ele esperava.
Na segunda-feira,
ao ir para a escola e conversar com Agatha e Luís sobre como eles passaram o
domingo do dia dos pais, o menino se deu conta de que mesmo não tendo mais o
pai (que não era uma pessoa muito legal) na sua vida, ele foi o que passou o
melhor final de semana entre os três.
Agatha disse que o
pai dela, Silas, nem mesmo apareceu para buscá-la e que isso deixou sua mãe
muito brava, mas a tristeza da menina era fácil de ser notada no jeito com que
ela contava a história.
— Faz um tempão
que ele não vem me ver, desde que... Aquela mulher disse que estava esperando
um bebê. — a garota não conseguia disfarçar a magoa que tinha começado a criar
pelo pai.
Sentado ao lado de
Paulo, Luís, que estava com o sanduíche meio mordido, mas não parecia ter muito
interesse de continuar comendo, narrou como foi o seu domingo com o pai.
— O meu pai gostou
do presente que eu fiz e do que a minha irmã deu pra ele, a gente até ia sair
almoçar fora, mas daí minha avó teve uma crise de tosse que ficou muito feia, e
ele e a minha mãe tiveram de correr com ela pro hospital... E eles ficaram lá o
resto do dia. Minha avó ainda ta internada, de novo. — Paulo, ao ouvir os
relatos, desistiu de contar sobre seu domingo, de como Diego e Marcelo o
levaram ao cinema e para comer fora, porque pareceu meio malvado falar sobre
aquilo após ouvir os amigos contarem sobre seus finais de semana tristes.
E as coisas
ficaram ainda mais estranhas lá pela quarta-feira, quando, ao voltar da escola
com Mayara, encontrou Diego em casa e ao vê-lo, já ficou apavorado achando que
algo ruim havia acontecido. Bom, não era algo ruim, mas era algo... Chato.
O rapaz chamou o
menino e a moça para conversarem e após uma breve enrolação, ele apresentou o
assunto. Paulo teria de sair com Zulmira na sexta-feira. O menino se recusou e
saiu correndo da cozinha, entrando no quarto e batendo a porta.
Ele não gostava
nenhum pouco daquela mulher.
— Paulo, eu vou
abrir a porta, ta? — em resposta Diego ouviu um resmungo abafado que acreditou
ser um “sim” e acompanhado de Mayara,
entraram no quarto do menino, que estava estirado sobre a cama com o rosto
enfiado no travesseiro.
— Olha, eu sei que
você não gosta dela... — “E eu menos
ainda” completou Diego mentalmente enquanto se sentava na beira da cama ao
lado do irmãozinho que ainda mantinha o rosto escondido no travesseiro.
— Mas ela vem
pedindo há semanas para passar umas horas com você... Quem sabe as coisas não
melhoram? — ouviu o menino bufar cansado e após trocar um olhar rápido com
Mayara, complementou.
— E você lembra o
que ela me prometeu da última vez que veio aqui? Que a Mayara podia ir com
vocês e que não vai te levar na igreja e nem colocar a mão em você. — Zulmira
não havia lhe dito nada disso, mas quando Diego ligasse para ela, após a
conversa com o irmão, exigiria que a mulher seguisse essas clausulas, no
momento em que a mulher viesse buscar o menino.
— Se eu não quiser
mais ficar, posso pedir pra May me levar embora? — o menino espiou com um dos
olhos sobre o volume do travesseiro e em resposta Diego concordou enquanto
fazia um afago na cabeça dele.
— Tá... Então eu
vou. Mas ainda não gosto dela! — Diego sorriu e respondeu que não precisava,
pelo menos não por enquanto. — Mas seja educado, tá bom? Nada de mal-criação na
frente daquela...Mulher. — a ultima palavra foi dita com cuidado, pois sua
vontade era de dizer um palavrão.
***
Joaquim estava
conferindo o estoque de sais de banho quando seu celular tocou em cima do
balcão de vidro, fazendo um barulho enorme e obrigando-o a parar a conferencia.
Ao abrir, viu que havia uma mensagem de Francisco, que desde o começo da
semana, vinha tentando descobrir o que estava incomodando o loiro, ao que o
outro rapaz fugia pela tangente, com receio de ser irritante.
“Oi, vou passar ai daqui a pouco te levar o
almoço, quer algum prato em especial?” — o rapaz sorriu e respondeu que
não, o que o outro trouxesse estava ótimo e mais uma vez sentiu culpa por
guardar os problemas bobos que na maioria se passavam só dentro da sua cabeça,
para si.
— Estamos juntos
há cinco anos e eu ainda não consegui separar o fato de que ele não é o Jonas.
— murmurou incomodado, guardando o celular no bolso traseiro da calça no
momento em que uma cliente entrou na loja.
***
— Tá bom então.
Certo. Para a senhora também. Até logo. — Diego tinha acabado de ligar para
Zulmira e apesar de a mulher ter tentado ratear um pouco quando ele disse as
condições, quando o rapaz falou “se a
senhora quiser ver seu neto, é assim ou nada feito”; a mulher mudou de tom
e passou a ser menos agressiva.
— Muito bem mocinho.
Ela vai passar buscar vocês na sexta, lá na saída da escola. Eu vou mandar uma
muda de roupa com a Mayara quando ela for te buscar e May, muito obrigado por
fazer isso, eu sei que não faz parte do que a gente combinou, mas não confio de
deixar ele sozinho com aquela... Mulher. Se quiser eu te pago um valor a parte
e... — a moça o interrompeu com um gesto de mão e disse, enquanto fazia um
agrado no cabelo do menino.
— Eu me lembro dos
vergões com que ele voltou da casa dela, não precisa pagar nada a mais, vou
fazer porque quero o bem estar do Paulo. Enquanto eu estiver de olho, ela não
vai encostar um dedo nele, prometo. — até parecia que estavam organizando o
encontro do menino com um animal selvagem, bom, Zulmira tinha um comportamento
meio impulsivo.
Paulo por outro
lado parecia emburrado e triste, o que não passou despercebido por Diego.
— Olha, eu até
acho legal ela estar tentando se reaproximar de você, e eu entendo que você não
quer, por causa do jeito que ela te arrancou aqui de casa e tudo o que te fez
passar, mas, ela viu que cometeu um erro e está tentando corrigir. — o rapaz
colocou uma das mãos no ombro do irmãozinho, que ergueu o rosto para encará-lo.
— Não entenda isso
como uma tentativa de te obrigar a ir, mas, se você sair com a sua avó na
sexta, no final de semana eu te levo pra brincar no shopping, o que acha? — sempre
tinha ouvido falar que “chantagear” a
criança para fazer algo, não era um bom método educativo, mas sabia o quanto
sair com Zulmira poderia ser estressante para o menino e queria amenizar a
experiência.
Em resposta, viu
um sorriso largo e bonito, com algumas janelinhas onde alguns dentes deveriam
estar, surgir no rosto do garoto e isso fez com que sentisse que, apesar de
“errado” ele havia feito a coisa certa.
***
Estavam almoçando
em silencio.
Lá fora um vento
frio soltava uivos pela rua, sorte que a loja de sabonetes tinha aquecimento
interno, pensou o loiro enquanto se ocupava de não olhar o namorado nos olhos.
— Quim, não ta
dando mais! — anunciou Francisco enquanto largava os talheres de plástico sobre
a pequena mesa de fórmica. Em resposta, o loiro finalmente ergueu o rosto e
encarou o outro com uma expressão surpresa e receosa. O que ele queria dizer
com “Não ta dando mais”? Será que era
porque eles não transavam há um tempo? Ou seria seu curso técnico que estava
ocupando as poucas horas que ele tinha livre e isso não deixava muito tempo
para ficarem juntos? Será que era por que...
— Você precisa
falar comigo. A gente tá juntos já faz cinco anos e por isso eu sei quando algo
está errado, você fica meio arisco e dá esses sorrisos mecânicos, pra fingir
que ta tudo bem, quando tá óbvio que não está. — sentiu sua mão ser pega sobre
a mesa e envolvida pelo calor morno da mão de Francisco.
— Achei que você
confiava em mim... — “Eu confio!”
quis responder, mas a frase ficou entalada na garganta e em resposta só
conseguiu pigarrear baixo e apertar de leve com a outra mão, aquela que
segurava a sua.
— É que... É tudo
tão idiota quando eu simulo a conversa na minha cabeça... tão ridículo e
estúpido, que quando penso em falar pra
você eu me sinto um grande idiota... — desabafou envergonhado enquanto desviava
o olhar para um ponto qualquer da pequena copa.
— Fala pra mim,
prometo que não vou achar estúpido ou ridículo. — o loiro respirou fundo e
despejou tudo o que vinha perturbando sua mente nos últimos quinze dias em uma
torrente de palavras quase sem brechas para respirar e quando enfim acabou, ele
piscou algumas vezes, sentindo como se um peso incomodo tivesse sido removido
de seu peito.
— Hmm, sobre os
seus colegas de classe não tem muito que eu possa ajudar, digo, eu entendo como
deve ser chato ser deixado de lado, mas dê algum tempo, você vai conseguir
encontrar pessoas legais com quem conversar no curso. — viu Francisco se
levantar e dar a volta na mesa, ficando ao seu lado. O loiro sentia os olhos e
o nariz arderem por uma ameaça de choro que vinha impedindo de acontecer, com
algum sucesso até agora.
— Agora, sobre a
gente não ter transado nos últimos tempos... Eu achei que você estava cansado,
com a carga dupla do trabalho e o curso técnico e pensei que era melhor não
tentar nada mais direto, porque eu não quero que você faça isso por obrigação.
Eu quero que você sinta prazer também. — Joaquim sentiu um beijo suave ser
depositado no topo da sua cabeça e outro na bochecha e esboçou um pequeno
sorriso em resposta.
— Você sabe que eu
não sou fanático por sexo. Quando a gente ta junto e as vezes surge aquele
clima, claro que eu curto, mas nunca que vou exigir isso de você, quando você
não estiver a fim... Porque eu te amo. — e foram aquelas quatro ultimas
palavras que derrubaram as ultimas tentativas de segurar o choro.
O loiro sentiu-se
ser abraçado com carinho e pode ouvir os batimentos do coração do namorado,
conforme sua cabeça era encostada com suavidade contra o peito dele.
— Durante todos
esses anos juntos, você sempre tentou se fazer de forte, mas saiba que comigo
você pode ser vulnerável. Eu nunca vou te julgar por isso. — enquanto enxugava
o rosto, Joaquim murmurou um pedido de desculpas, porque sentia que estava
sendo patético, mas não conseguia evitar.
Foi quando se deu
conta de que Francisco era a única pessoa na frente da qual ele se permitia
chorar, porque confiava no outro e no fato de que ele não o iria achá-lo menos
homem por demonstrar emoções.
Eles terminaram de
almoçar, com o loiro contando sobre os trabalhos que tinha para fazer do curso
técnico e Francisco o atualizando sobre a situação da editora de livros.
Antes de ir
embora, Francisco perguntou se o outro ficaria bem ali sozinho, ao que o loiro
respondeu que, por mais assustador que parecesse, agora, pela primeira vez em
dias, ele se sentia melhor.
— Obrigado por
estar aqui pra me dar apoio. — disse por fim, recebendo em resposta um beijo um
pouco mais apaixonado do que o normal e a promessa de que se ele quisesse,
poderiam fazer algo quando voltassem pra casa a noite.
— Talvez não tudo,
mas alguma coisa. Mas só se você quiser. — se despediu do namorado e virou a
plaquinha da loja de “fechado” para “aberto” e enquanto voltava para trás do
balcão, pensou mais uma vez em quanto aqueles relacionamentos venenosos, tanto
o de criação com o pai, quanto o “romântico”
com Jonas, ferraram com seu psicológico.
— Mas eu vou me
recuperar, pode ter certeza. — declarou para a loja vazia, que alguns minutos
depois recebeu algumas clientes interessadas na linha nova de produtos para
banho.
***
Quando chegou em
casa, Diego encontrou o marido conversando com Paulo e Mayara e após dar um
beijo rápido em Marcelo, se ofereceu para levar a moça de volta para casa,
enquanto o outro ficava de olho no menino.
— Paulo, vá tomar
banho, quando eu voltar quero ver você dormindo, entendeu rapaz? — nos últimos
dias, convencer o menino a dormir num certo horário estava se tornando uma
batalha particular, mas para sua surpresa, naquele dia, o garoto não reclamou
enquanto rumava para o banheiro.
— Acho que vai
chover amanhã. — declarou Diego rindo, enquanto saia acompanhado de Mayara. — É
a primeira vez em semanas que ele faz o que eu mandei sem reclamar.
— Ele ta
crescendo. — a moça respondeu sorrindo.
***
Estava esperando
Francisco vir buscá-lo na loja de sabonetes. Agora com o curso técnico, Joaquim
não tinha muito tempo para ir até o apartamento se trocar ou tomar um banho,
então, resolvia da forma que podia na loja mesmo. E quando viu o carro do
namorado virando a esquina, suspirou aliviado, pois estava em cima da hora para
a aula.
Assim que entrou
no carro, deu um beijo suave em Francisco e agradeceu pelo veiculo ter
aquecedor. Ele detestava as estações climáticas extremas do Brasil, quando
fazia calor era tão quente que chegava a cozinhar a pessoa e quando chegava o
frio, congelava a ponto dos dedos ficarem doloridos e dormentes.
— Como foi seu
dia? — o loiro ouviu o namorado perguntar e em resposta disse que tinha sido
“bom”, nada extraordinário, mas suportável. E mais uma vez ele pensou que,
apesar de quase não ter amizades com quem sair, tinha Francisco, que era além
de um namorado incrível, uma companhia maravilhosa.
— E lá na editora?
Conseguiram resolver aquela devolução gigante? — Joaquim não entendia muito
sobre a situação, mas gostava de perguntar, não só para mostrar ao outro que
também se interessava pelo dia dele, como também para criar um certo laço de
conversa.
— Ainda estamos
resolvendo. Foi uma devolução grande pra caramba, mais de 2.000 livros todos de
uma única escola do ensino público. E pensar que se algumas professoras não
tivessem reclamado, ia ficar por isso mesmo, com esse idiota que ta no
governo... — o loiro fez uma careta diante da simples menção do ser no cargo de
presidente, sem duvida 2019 estava sendo o pior ano para o Brasil.
— Você tem aula do
que hoje? — conferiu na capa interna do caderno e leu as materiais meio
desanimado. Antes de começar o curso, acreditava que seria interessante e dinâmico, mas aquele primeiro semestre só
estava sendo muito chato e maçante.
— Quer que eu
venha te buscar? — o combinado tinha sido Joaquim voltar de metrô, mas estava
tão frio aquele dia que ele não conseguiu recusar a oferta, a qual aceitou
complementando com “só hoje, porque ta
muito frio”.
— Você sabe que
não tem problema nenhum eu vir te pegar no curso... Ou você tem medo de que
alguém te veja comi... — parou a frase na metade quando, enquanto esperava um
sinaleiro abrir, viu a expressão indignada no rosto do namorado.
— Eu nunca vou ter
vergonha, nem de você e nem do nosso relacionamento. Sofri um monte quando me
assumi e daquele dia em diante eu decidi que nada nem ninguém me faria voltar
pro armário. Eu tenho é muito orgulho de ter você como meu namorado. — informou
o outro rapaz enquanto exibia um sorriso bonito e sincero, o primeiro que
Francisco via em dias.
— Só acho que é
importante eu criar um pouco de autonomia, mesmo que seja com algo besta como
voltar pra casa sozinho ou trabalhar na loja de sabonetes. As vezes eu sinto
que dependo muito de você, claro que eu gosto de todo o cuidado que você tem
comigo, quem não gostaria? Mas me dei conta de que preciso começar a viver um
pouco por conta própria, sabe? — Francisco olhou para o namorado e pensou em
quanto o outro havia crescido como pessoa nos últimos anos. Poderiam parecer decisões
simples, mas para quem tinha medo até de dizer que não gostava de algo, por
medo de uma represália, aquilo era uma grande conquista.
— Fran... O sinal
abriu. — atrás deles, um motorista estressadinho já estava buzinando, ao que
Francisco, abrindo a janela do seu lado gritou enquanto colocava o braço para
fora “Passa por cima se ta com tanta
pressa!” e isso fez Joaquim rir, pois o namorado não costumava ter esse
tipo de reação.
Quando enfim
chegou à escola, o loiro se preparava para descer, mas antes, fez questão de
dar um longo beijo apaixonado em Francisco, que prometeu estar ali quando o
rapaz saísse.
— Boa aula. Te
amo. — Joaquim desceu do carro se sentindo mais leve e tranquilo. Aquele dia
havia sido meio estressante, por culpa da sua própria mente na maior parte, mas
no fim tudo havia se resolvido e agora podia dizer que, por hora, estava feliz.
Continua...
Nota da autora:
Yey mais um
capítulo!
Espero que vocês
tenham gostado desse aqui. Eu não retomei a coisa do B.O. porque na prática,
esse tipo de denuncia leva algum tempo para ser levada em frente, então, é
aquela coisa, depois de ir a delegacia, Diego vai continuar vivendo a vida
dele, só esperando alguma atualização do caso – mas que eu adianto, vai
acontecer antes da história terminar.
E falando em
história, como vocês viram, o dia dos pais da Agatha e do Luís não foi muito
divertido. O pai da Agatha não é um bom pai, eu escrevi o Silas para ser esse
tipo de personagem mesmo. E a avó do Luís é uma senhorinha idosa com graves
problemas respiratórios e por isso, o menino acaba ficando meio negligenciado
pelos pais, que tem de cuidar da idosa.
Também tivemos a
grande notícia de que o Paulo vai ter de sair com a avó paterna, Zulmira. Vocês
lembram como a mulher é o “cão de calçolão”,
mas se quiser continuar vendo o neto, ou ela diminui o nível de fanatismo
religioso ou nada feito.
Todas essas
personagens que eu mencionei ai em cima foram escritas para se assemelhar a
pessoas da vida real. Não são só “estereótipos” de pessoas, mas sim uma
representação, afinal, acredito que quase todo mundo conhece ou conheceu alguém
que seja meio parecido com algum deles.
E por fim, tivemos
Joaquim e Francisco, vou falar pra vocês, eles são um dos núcleos que eu mais
gosto de escrever.
E quero reiterar
aqui mais uma vez que o Joaquim tem uma bagagem traumática enorme e por isso se
repreende tanto por fazer coisas humanas como chorar e demonstrar fraqueza,
porque né, aquela coisa idiota de “homem não chora” é um dos principais
responsáveis por ferrar com a vida de muitos garotos – que quando crescem,
ficam emocionalmente travados. Então sim, o Joaquim chora. Mas como ficou
explicitado, não na frente de qualquer pessoa.
Nos próximos
capítulos vamos ter o passeio do Paulo com a avó e talvez uma ceninha meio
quente entre Joaquim e Francisco – não sei bem quando, mas aguardem.
Enfim, muito
obrigada por acompanharem esse projeto até aqui. Eu comecei a escrever ela em
2020, há quatro anos e apesar de ter todo o roteiro base – nada do que acontece
aqui é só “enche linguiça”, todas as cenas estão pré-estabelecidas – ainda
assim eu sou muito agradecida a vocês que continuam acompanhando.
E aqui vai um
convite, leia meus outros projetos completos se quiser e por favor, se puder,
deixe um comentário, eles são muito importantes para eu saber o que vocês estão
achando da história até aqui.
Obrigada por ler e
até o próximo capítulo
Perséfone Tenou
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