sábado, 3 de agosto de 2024

Lar é onde o coração está - capítulo 75

 

Quando Diego foi chamar o garoto para ir para a escola, na sexta-feira de manhã, o ouviu reclamar de dor de estomago, mas após o rapaz checar a temperatura do menino, colocando as costas da mão na testa e constatando que estava normal, disse ao irmãozinho que ele tinha de ir pra aula.


— Eu sei que você não quer sair com a sua avó hoje a tarde, mas não posso fazer mais nada, você concordou anteontem, lembra? Então levanta, vai lá no banheiro, faz xixi e escova os dentes, que eu vou preparar seu lanche. — o menino resmungou e se cobriu com o lençol, obrigando Diego a descobri-lo. Estava ficando impaciente com a teimosia da criança, apesar de entender a reação dele.

— Vamos Paulo, não faz assim. Vão ser só algumas horas e daí você volta pra casa. — Também não estava nada satisfeito de ter de deixar aquela mulher passar um minuto que fosse com seu irmãozinho, mas ao mesmo tempo, sentiu um pouco de pena dela, apesar de todas as coisas horríveis que ela tinha feito contra eles. 

— Eu não gosto dela. — Paulo declarou enquanto atirava o lençol e as cobertas para o lado e saia correndo para o banheiro, batendo a porta assim que entrou. Em resposta, Diego soltou um suspiro cansado e rumou para a cozinha, onde Marcelo já havia colocado a cafeteira para coar.

— Bom dia... — abraçou o marido por alguns segundos, enquanto encostava a testa contra as costas dele e soltava outro suspiro cansado. Não eram nem sete da manhã e já se sentia exaurido.

— Bom dia, teve trabalho pra fazer o rapazinho sair da cama? — Marcelo perguntou enquanto sentia a pressão morna do corpo do outro contra suas costas.

— Se fosse só isso, estaria tudo bem. Ele não quer sair com a Zulmira hoje à tarde e eu não posso culpá-lo, aquela mulher é um pesadelo... Mas também é a avó paterna dele... — Se afastou de Marcelo e foi até a geladeira pegar algumas coisas para preparar o lanche do menino.

— Eu me sinto um monstro, obrigando ele a sair com ela... Mas sei lá, da ultima vez que aquela mulher veio aqui, você não tava, mas, o jeito que ela falou: “Ele é tudo o que me sobrou”... eu fiquei com pena dela... — parou de falar enquanto segurava o tupperware com frios em uma das mãos e o pacote de pão de forma na outra.

— Isso mostra que você ainda é humano. Mais do que muita gente por ai. — ouviu o marido comentar enquanto adoçava o café e servia em duas canecas.

— Paulo, vem comer ou vai se atrasar pra escola! — Diego gritou enquanto terminava de montar o sanduíche e embrulhá-lo em filme plástico e então ouviu passos no corredor e viu o menino aparecer, já trajando o uniforme e com a mochila no ombro.

— Senta ai. O que você quer? Sucrilho, um pão com manteiga...? — ouviu o garoto responder que só queria leite com quick de morango. Perguntou se não queria mais nada, ao que o menino respondeu com um gesto negativo com a cabeça.

— Meu estômago ta doendo... — Diego ficou preocupado, fez um agrado no cabelo do irmão e trocou um olhar preocupado com Marcelo. Era a segunda vez que Paulo reclamava de dor de estomago naquela manhã.

— Você... Quer ficar em casa? Eu posso ligar pra Mayara e ver se ela pode vir cuidar de você... Eu acho que ele ta meio febril, Marcelo. — Paulo quase aceitou a sugestão, mas daí pensou nos amiguinhos, que só iria ver de novo na segunda-feira e apesar de saber que mais tarde teria de sair com a avó, resolveu ir pra escola.

***

Desde que tiveram aquela conversa sincera há uns dois dias, as coisas entre Joaquim e Francisco pareciam ter ficado menos tensas. Claro que ele ainda estava tendo de lidar com os problemas do curso técnico e o fato de que, pela falta de tempo, eles ainda não haviam tido chance de ter algum momento mais intimo, mas mesmo assim, ele estava se sentindo melhor.

— Bom dia. — sentiu um beijo suave ser depositado na sua têmpora esquerda e sorriu enquanto via Francisco se servir de café e sentar-se a sua frente à mesa.

— Oi, bom dia. — Francisco por sua vez, observou o namorado sorrir e ficou feliz de notar que aquele sorriso sim, era sincero.

— Que beleza, finalmente é sexta-feira, hein? — ao ouvir o outro falar aquilo, o rapaz loiro riu e em seguida comeu um pedaço do sanduíche que tinha feito com pão francês.

— Pois é... Acho que nunca quis tanto que o fim de semana chegasse... Quero dizer, ainda tenho de trabalhar amanhã até meio-dia, mas depois... — Joaquim riu e mordeu o lábio inferior com leveza antes de completar a frase.

— ...Eu serei todo seu. — naqueles anos que estavam juntos, Joaquim nunca foi muito de falar coisas como aquelas piadinhas sugestivas, então quando ele fazia algo assim, Francisco achava fofo.

***

O dia na escola passou rápido. Em parte porque Emmanuel tinha faltado e daí, não ficou implicando com Paulo e seus amigos, mas também porque o garoto não via a hora do dia chegar ao fim e ele voltar para casa. Contou no recreio sobre o “passeio” que faria com a avó depois de sair da aula, mas quando Agatha perguntou onde ela ia levá-lo, o menino respondeu que não tinha ideia.

— Só espero que não seja de novo na igreja que ela vai. Naquela vez, eu não podia fazer nada, só ficar sentado quieto enquanto um homem falava um monte lá na frente... — além de que na época, a mulher tinha lhe dado um beliscão dolorido no braço.

— Mas... a Mayara vai ta com você, né? — a menina perguntou e ele respondeu que sim e complementou que só por isso tinha aceitado ir.

— Eu sei que se a May estiver comigo, ela vai me proteger. — foi quando ao olhar para o lado, Paulo notou que Luís estava de cabeça baixa, bem triste e então perguntou da avó do menino.

— Ela ainda ta no hospital... Meus pais não quiseram que eu fosse ver ela, disseram que “hospital não é lugar de criança”, mas eu queria ver, saber que ela ta bem... — o menino fungou baixinho enquanto limpava o nariz com as costas da mão e em resposta, tanto Agatha quanto Paulo o abraçaram pelos ombros.

***

Quando o sinal de saída soou, Paulo experimentou a sensação daquela dor de estomago que estava sentindo desde que acordou aumentar, mas respirou fundo e se esforçou para ignorar o incomodo e ao avistar Mayara em pé no portão da escola, o garoto esboçou um pequeno sorriso.

— Oi, como foi a escola hoje? — a moça perguntou enquanto fazia um afago gentil nos cabelos cacheados do menino.

— Foi legal... A gente vai pra casa? — perguntou o garoto com um fiapo de esperança de que a avó tivesse desistido do tal “passeio”, mas ao ouvir a moça responder que tinham de esperar Zulmira, aquela dor de estomago voltou em uma pontada dolorida.

Eles esperaram quase meia hora até a mulher aparecer dirigindo aquele carro velho que soltava nuvens escuras de fumaça e óleo. Todas as crianças já tinham ido embora e Neusa, a servente e responsável por vigiar a saída dos alunos, já havia voltado para dentro da escola.

— Boa tarde. —  Zulmira disse de dentro do carro com um tom de voz amargo, ao qual Mayara respondeu com educação enquanto abria a porta e empurrava o banco para Paulo se sentar atrás.

— Você é a babá do Paulo... — nos dois segundos em que demorou em responder à mulher, Mayara pensou “vai ser um longo dia”.

— Na verdade eu prefiro o termo “cuidadora”, mas sim, meu nome é Mayara, prazer em conhecê-la dona Zulmira. — enquanto isso, sentado no banco de trás, o menino observava a conversa das duas mulheres com olhos arregalados e atentos, já que sua ultima lembrança de estar naquele carro não era nada boa.

— Hm, certo então. Uma irmã da igreja me ajudou a encontrar um bom passeio para levar o menino hoje, na verdade foi ela quem fez o agendamento, porque eu não me dou nada bem com essas coisas de internet online. — Mayara sufocou uma reação involuntária de riso e apenas concordou com um gesto de cabeça, ouvindo a mulher falar sobre como a tal “irmã da igreja” era inteligente.

— E onde a senhora vai levar o Paulo para passear? — A moça se excluiu da conversa, pois notou que a mulher não fez qualquer questão de incluí-la nas próprias falas.

— Consegui uma visita guiada pelo Teatro Municipal*, é cultural e informativo e o melhor, gratuito, porque não sou feita de dinheiro para levar ele em algum passeio caro. — Paulo suspirou baixinho, desanimado. Ótimo, agora teria de ir numa visita idiota a um lugar do qual nunca havia ouvido falar e para completar, com aquela mulher.

***

Na imobiliária, Diego combinava a visita de um possível locatário à um imóvel, mas sua cabeça estava no irmãozinho. O menino estava reclamando de dor de estomago e talvez não fosse fingimento só para não sair com a avó.

Após terminar de combinar a visita com a pessoa, desligou o telefone e pegou o celular, mandando uma mensagem para Mayara.

Oi, como estão as coisas ai? O Paulo ainda está com dor de estômago? 

Em seguida guardou o aparelho de novo e ao olhar para o alto, encontrou seu colega de trabalho, Raul, o encarando com uma expressão levemente divertida.

— Ei Diego, que acha de a gente ir almoçar? — aceitou o convite e após voltar do self-service com o prato de comida, viu outra vez aquela expressão divertida no rosto de Raul e não se conteve ao perguntar “o que foi?”.

— Não, é só que, você ta com aquela expressão de “pai preocupado”. Eu sei como ela é, porque desde que a minha esposa ganhou neném, tenho feito muito essa cara. Ta tudo bem com o seu irmãozinho? — contou de forma resumida toda a situação envolvendo Zulmira e no fim, ouviu o amigo assoviar baixinho e em seguida tomar um gole de suco.

— E ele não queria ir? — falou das reclamações de dor de estomago e ia acrescentar que levaria o menino ao UPA caso ele voltasse do passeio reclamando de dor, quando naquele momento seu celular vibrou dentro do bolso da calça.

Está tudo bem. Ele até que está curtindo o passeio. Fique tranqüilo. Não reclamou de dor de estomago nenhuma vez desde que saímos da frente da escola”.

— Tá vendo, não precisa se preocupar tanto. — Raul comentou enquanto sorria. Diego sentia como se um peso tivesse sido removido de seu peito. Naqueles pouco mais de seis meses em que tinham o menino em casa, ele acabou desenvolvendo certas preocupações que até então não tinha, a grande maioria sobre o bem estar e a segurança de Paulo.

— Somos pais de primeira viagem, amigo. Tudo é assustador e preocupante e isso faz parte do pacote! — ouviu o amigo comentar enquanto pagavam a refeição e retornavam para a imobiliária.

— É, acho que você tem razão... — murmurou Diego em resposta, um pouco pensativo.

***

Zulmira estacionou em uma rua pequena, próxima ao teatro. Eles caminharam alguns minutos até lá e quando chegaram, Paulo teve de admitir que o lugar era bem interessante. O prédio enorme e bonito se erguia no centro da praça. O menino subiu a escadaria que levava a entrada do prédio com passos lentos e um tanto incertos, segurando a mão de Mayara, mas mantendo-se longe da avó.

Assim que entraram no saguão principal, Paulo ficou fascinado pelo tamanho do prédio, a longa escadaria com tapete vermelho e as várias estatuas que decoravam o lugar.

Foi quando um rapaz os abordou, junto de um grupo de pessoas que já estavam no saguão do prédio e se apresentou como Júlio, o guia da visita. Havia mais algumas crianças entre os visitantes e todas olhavam maravilhadas para os detalhes artísticos do espaço.

— Boa tarde pessoal, meu nome é Júlio e eu serei o guia de vocês hoje. Então, vamos começar. O teatro municipal de São Paulo foi fundado em 1903, mas só foi entregue a cidade em 1911.  — o rapaz começou a andar, fazendo um gesto para que o grupo o acompanhasse.

— Sua construção foi diretamente influenciada por teatros de ópera da Europa, que foi erguido pela aristocracia cafeeira para que esse público tivesse um local a altura de suas posses, para consumir arte. — ao invés de subirem as escadarias,

 — Quando ele foi inaugurado, 20.000 pessoas vieram prestigiar sua abertura. E agora uma curiosidade interessante, vocês sabiam que este foi o primeiro prédio grande municipal, que foi totalmente abastecido com energia elétrica? — Paulo piscou alguns segundos, digerindo a informação. Para ele, e as demais crianças do grupo, energia elétrica era tão comum quanto respirar, então, imaginar que houve um tempo em que não era todos os locais que tinham isso, o fez erguer a cabeça e olhar para o lustre vultoso no teto, com uma expressão de surpresa.

— Como vocês podem notar no teto, há vários afrescos e detalhes artísticos. E falando em arte, este lugar aqui foi o palco de uma manifestação artística que talvez os adultos já tenham ouvido falar, a semana de arte de 22.

            Eles viram as diversas salas do teatro, inclusive o espaço do palco, com as cadeiras e os camarotes e por fim, o guia sugeriu que passassem no café do museu, caso quisessem fazer um lanchinho, mas Zulmira segurou o menino com certa força pelos ombros, dizendo que dali eles iriam embora.

Paulo ficou meio chateado, não tanto porque não iam comer no café, mas sim pelo fato de que teria de voltar para dentro do carro, onde ficaria até voltarem para casa. Mas o passeio foi legal. O teatro tinha uma ala cheia de espelhos enormes, na frente dos quais Mayara tirou algumas fotos deles, além de todas aquelas pinturas e estatuas gigantes e objetos antigos. Foi mais divertido do que ele pensou que seria.

Claro que a ida ao Museu Catavento com a escola tinha sido mais divertida, eles puderam correr pelo espaço e mexer nas coisas, mas, até que tinha gostado daquele passeio. Enquanto andava pelo tapete vermelho que cobria algumas das salas, Paulo se sentiu como um pequeno príncipe de contos de fadas, acompanhado de Mayara (e da avó, da qual ele ainda não conseguia dizer que gostava... Muito).

Quando entraram novamente no carro, o menino suspirou desanimado, pensando que não tinha sido assim tão ruim. Sua dor de estomago tinha passado e agora ele só estava mesmo era com fome!

Olhava pela janela o movimento de pessoas e carros, quando ouviu a avó perguntar algo para Mayara, mas baixo demais para que pudesse ouvir.

   — Diga uma coisa, ele pode tomar sorvete? — foi a pergunta. Mayara sorriu e respondeu que sim, não havia problema algum, apesar de que Paulo devia tomar um lanche da tarde, já que não havia almoçado, mas ela omitiu essa informação, pensando que uma pequena exceção não faria mal ao garoto.

A moça viu a mulher concordar com um meneio de cabeça e então ficar em silencio mais uma vez e ao espiar por sobre o ombro, no banco de trás, viu o menino brincando com o puxador do zíper da mochila, enquanto olhava o movimento pela janela.

Paulo estava tão mergulhado nos pensamentos que sua mente de criança criavam, que se surpreendeu quando viu o carro parar em frente a uma sorveteria que tinha ido há alguns meses com Mayara. O lugar ficava a algumas quadras de casa e tinha um sorvete muito bom!

— O que acha de terminarmos esse passeio com um sorvete? — ouviu a avó perguntar e pode perceber que havia uma tentativa de doçura na voz dela, a mulher se esforçava para ser gentil.

— Isso ai! — respondeu ele exibindo um amplo sorriso no qual ainda havia algumas janelinhas ao mesmo tempo em que se preparava para descer do carro.

Pegaram três sorvetes de casquinha e quando Mayara tentou pagar o seu; Zulmira a impediu murmurando “eu convidei, eu pago”.  Eles se sentaram nas cadeiras ao redor de uma das mesas de metal que havia na sorveteria e enquanto comiam, Mayara silenciosamente analisava a mulher mais velha.

Tinha ouvido o básico de Diego, que a velha era sozinha, o único filho, padrasto do amigo, tinha falecido e ela queria se reaproximar do neto. Mas o que o rapaz não sabia, era que Zulmira aparentava ser alguém que sofreu um bocado na vida, que guardou muitas mágoas e ressentimentos, que era sozinha em um nível quase desumano.

Ela havia estragado a chance inicial de se aproximar do neto e agora tentava corrigir o erro. Claro que ainda faltava muito chão, para aquela relação se tornasse algo na linha que a maioria das crianças tinha com as avós, algo maternal e cálido. Mas, se Paulo aceitasse, havia possibilidade de melhora.

Zulmira os deixou em frente a casa de Diego e Marcelo por volta das 17h30 e antes de saírem do carro, sem que Mayara precisasse mandar, o menino agradeceu o passeio e o sorvete, mas não chamou a mulher de avó. Ainda não.

Quando a moça estava para descer do carro, sentiu a mão fria da mulher segurar seu pulso e notou como o aperto dela era firme. Para adiantar as coisas, ela entregou a chave do portão e da porta na mão do menino e disse para que fosse entrando, que ela ia conversar um pouquinho com Zulmira.

— Eu só... Queria agradecer... Por me ajudar a tornar este passeio com o meu neto possível. Não sou muito a favor do estilo de vida daqueles rapazes que estão com ele... — Mayara respirou fundo enquanto pensava “Imagina se você soubesse que eu também tenho esse ‘estilo de vida’”, mas deixou a mulher continuar.

— Mas, acho que não tenho escolha, não é? Se eu quiser continuar vendo o meu neto, terei de relevar algumas coisas das quais fui criada para ser contra. — A moça percebia o esforço que Zulmira fazia para falar aquelas palavras e pensou que, a necessidade de ver o menino superou os preconceitos da mulher, pelo menos em parte.

— Eu fiquei feliz de poder ajudar a senhora. — Mayara sentiu o aperto em volta de seu pulso afrouxar e então sumir e após descer do carro, ela enfiou a cabeça pela abertura da janela e sugeriu que a mulher convidasse o menino para outro passeio no futuro.

— Fiz tanto mal a ele, acho que meu neto nunca vai gostar de mim. — realmente, ela sabia de toda a história e sim, levaria tempo para recuperar a confiança do menino, mas antes de entrar, a moça disse algo que ficou na cabeça da idosa durante todo o trajeto de volta para casa.

— Talvez não seja rápido, mas os sentimentos negativos que ele tem sobre a senhora vão desaparecer, basta ser gentil com o Paulo, quando o vir. — Zulmira se despediu e logo sumia numa curva da rua e assim que entrou em casa, a moça ouviu o menino dizer que estava com fome. Ele exibia aquele largo sorriso feliz, com as janelinhas nos dentes que ela tanto adorava.

Continua...

Nota da autora:

Tá bom gente,

Para quem estiver lendo esta história na semana do dia 03 de Agosto de 2024, eu peço desculpas pelo hiato de mais de um mês, e daí venho aqui e posto um capítulo meio sonso, sem nada dos casais protagonistas, só uma visita ao teatro municipal.

Agora para todas as pessoas que estão lendo,caso leiam até aqui (porque muita gente para assim que aparece a palavra “continua...”) o motivo desse hiato longo – acho que o segundo desde que eu comecei a escrever esta história, lá em 2020,  é que eu estou muito desanimada com a falta de comentários dos leitores.

A gente que escreve (gratuitamente) faz isso esperando algum tipo de apoio/feedback das pessoas que consomem o que produzimos. E eu sei, essa história poderia ser “roteiro de novela das seis da globo” (talvez não com tantas cenas +18, mas enfim), mesmo assim, mesmo sendo um roteiro batido – e que talvez você já tenha lido igual em outras 200 histórias, ainda assim, eu coloco esforço e tempo para produzir os capítulos e gostaria muito de algumas palavras de incentivo.

Porque vou contar pra vocês, escrever, sem ter qualquer tipo de retorno/opinião dos leitores, é como fazer uma palestra para uma sala vazia. Você fala, mas não tem qualquer tipo de satisfação pessoal, já que não há ninguém ali para ouvir.

Então, eu não quero dizer que isso é um ultimato, não quero fazer chantagem ou ameaçar com “se eu não tiver x comentários vou parar de escrever”, mas eu queria que alguma das pessoas que estão lendo, deixasse uma opinião – nem que fosse geral, sobre todos os capts que leu até agora – não precisa ser nada elaborado, não precisa ser uma crítica literária, só me mostrem, que eu não estou palestrando para uma sala vazia.

Obrigada e até o próximo capítulo (que eu espero, será postado semana que vem)

Perséfone Tenou

 

 

Nenhum comentário:

Lar é onde o coração está

Sinopse: A vida de Diego mudou completamente quando ele recebeu uma ligação num Domingo de manhã, informando que sua mãe, com quem ele n...