Quando Diego chegou em casa naquela sexta-feira, foi recebido pelo irmãozinho que lhe contou com grande animação tudo sobre o dia que passou com a avó e para sua surpresa.
— E a dor de estômago? Passou? — tinha passado o dia todo preocupado com o menino e criando mil cenários alarmantes nos quais encontraria o menino quando chegasse em casa. Esse era um dos efeitos colaterais de se ter ansiedade.
— Passou! — o menino declarou sorrindo enquanto voltava para o quarto, dando pequenos pulos felizes no caminho.
O rapaz então trocou um olhar divertido com Mayara, que o atualizou sobre os detalhes importantes do passeio — também conhecidos por “Como Zulmira tratou Paulo”.
— Bom saber que ela se comportou direito. Aquela mulher ainda está em fase de aprovação quando o assunto é passar algum tempo com o Paulo. — declarou Diego enquanto se servia de um pouco de café e ouvia o portão da casa abrindo, informando que Marcelo tinha chegado.
Ele não conseguia chamar Zulmira pelo nome, com exceção das raras vezes em que teve de falar pessoalmente com ela. Em todas as outras situações, referia-se a ela apenas como “aquela mulher”.
— Cheguei! — ouviu Marcelo anunciar enquanto abria a porta e no mesmo instante, Diego viu o irmãozinho vir correndo do quarto para abraçar o rapaz, que o segurou pelas axilas e o levantou alguns metros, fazendo o menino rir.
— Oi rapaz, como foi seu dia hoje? — Paulo repetiu a narrativa animada do dia que havia tido e quando foi devolvido ao chão, voltou correndo para o quarto.
— Parece que alguém se divertiu bastante hoje. — Marcelo comentou, para em seguida trocar um beijo rápido com o marido e se oferecer para levar Mayara de volta para casa.
— Se não tiver problema, eu queria levar ela hoje. Preciso saber mais sobre como foi o dia deles. — Marcelo concordou com um gesto de cabeça e após se despedir da moça, foi dar uma olhada em Paulo, que continuava no quarto.
O menino estava debruçado em cima da pequena mesa que eles haviam colocado em seu quarto, desenhando animado e fingiu não ter ouvido o rapaz dizer para que fosse tomar banho.
— Hoje foi um dia legal, não é? — Marcelo perguntou enquanto se sentava na cama ao lado da mesa, vendo o menino sorrir em resposta e murmurar um “Muito!”.
— Mas agora é bom ir tomar um banho, porque o Diego me disse que vai trazer uma surpresa quando voltar da casa da Mayara, mas que você tinha de ter tomado banho para ganhar. — ao ouvir a palavra chave, “Surpresa”, o garoto que até então estava encurvado sobre a folha de papel, endireitou o corpo e encarou o rapaz com curiosidade.
— O que é? — em resposta, Marcelo apenas sorriu e fez um agrado no cabelo do menino, para em seguida sair do quarto, repetindo que ele só ia descobrir, se tomasse banho.
Em poucos minutos ouviu a porta do banheiro se fechando e o somo do chuveiro ligado e sorriu, vendo o quanto um pouco de persuasão positiva podia fazer.
***
Francisco foi buscar o namorado no trabalho, como sempre fazia e assim que o loiro entrou no carro, o cumprimentou com um beijo apaixonado nos lábios, para em seguida soltar um suspiro profundo e cansado.
— Aconteceu alguma coisa, Quim? — perguntou enquanto dava seta para retornar a pista e via o outro rapaz ter uma pequena disputa mental se contava ou não o motivo de sua exaustão.
— É o curso! Eu achei que seria legal voltar a estudar, fazer algo que pudesse me fornecer uma profissão melhor, mas trabalhar aqui e então passar em casa, tomar um banho rápido e ir pro curso, onde eu me sinto como uma peça de quebra-cabeça que veio errada; é muito exaustivo. Eu não consigo me encaixar naquela turma e também não me destaco muito nas aulas. Tudo é tão... Mediano pra mim! Às vezes isso me deixa frustrado, sabe? — Joaquim soltou outro suspiro cansado e encostou a cabeça contra o vidro da porta do seu lado.
— Deve estar sendo bem estressante, eu vejo pelo tanto de trabalho que você trás das aulas, mas você ta indo bem! Mesmo que agora ainda não esteja aparecendo. Resultados demoram um pouco, mas vai valer à pena... — o rapaz esboçou um pequeno sorriso, pensando em quanto o namorado lhe dava apoio quando sentia que não ia conseguir continuar.
— Obrigado... — “Por me aguentar reclamando tanta bobagem” completou na sua mente, pois estava tentando ser menos negativo sobre si, pelo menos em relação ao que falava.
— Eu sempre vou estar aqui pra você. — ouviu Francisco dizer e acabou sorrindo em resposta.
***
Enquanto levava Mayara de volta para casa, ia ouvindo a moça falar sobre o comportamento de Zulmira com Paulo e com a jovem também e se surpreendeu ao escutar que a mulher usou pelo menos o básico da educação para tratá-la.
— Eu passei o dia todo na imobiliária pensando no Paulo e na suposta dor de estomago, porque né, a gente escuta histórias de crianças que reclamam disso e no fim estavam com a apêndice inflamada ou coisa pior! Mas quando cheguei em casa hoje ficou claro que era só uma tentativa de fugir do passeio com aquela mulher. — enquanto parava em um sinal, o rapaz achou que era hora de mudar de assunto e perguntou sobre Letícia.
— Ah, estamos muito bem! Ela é muito carinhosa e gentil. Eu sou muito feliz de estarmos namorado... — no entanto, Mayara deixou uma brecha na frase, o que fez com que Diego acrescentasse “mas...?”
— Mas, às vezes eu sinto como se não estivesse retribuindo o carinho que ela tem por mim... Acho que é seqüela do meu relacionamento antigo, com a Rebecca... — ao ouvir o nome da ex de Mayara, o rapaz não conseguiu evitar de fazer uma careta. Detestava-a.
— É, eu sei. Eu lembro como você fez aquela expressão de alivio quando eu disse que a gente tinha terminado. Parando pra pensar agora, ela não era boa pra mim, em tantos níveis que fica até difícil de listar. Acho que foi isso, eu fiquei tão desconfiada que quando finalmente encontrei alguém que me ama e me respeita do jeito que eu sou, fico com a sensação de que não mereço estar com ela. — chegar naquela conclusão, que parecia tão óbvia para quem estava de fora, fez com que Mayara visse o quanto não precisava “merecer” para estar em um bom relacionamento.
— Você perguntou como estavam as coisas entre nós e sabe? Acho que estão muito boas! E talvez fiquem melhores ainda em breve, quando eu sentir que também estou dando para ela o mesmo apoio que ela me dá. — o carro parou em frente da casa das mães de Mayara e antes da moça descer, ela informou de que as duas idosas vinham pedindo para que Diego e Marcelo viessem visitá-las, e claro, que trouxessem Paulo.
— Elas o adoram. — Diego se comprometeu a fazer uma visita em breve e após trocar um beijo no rosto de despedida com a moça, saiu para buscar a “surpresa” que havia prometido.
Uma pizza,
***
Depois de comerem (Paulo repetiu duas vezes), Diego percebeu que o irmãozinho estava começando a querer “capotar” de sono na mesa e então sugeriu para que fosse para a cama e que ele logo iria lá lhe dar boa noite.
Juntou a forma de papelão da pizza, torceu e amassou e por fim, a enfiou no fundo da lixeira e estava se preparando para retirar os pratos da mesa,quando sentiu os braços mornos do marido envolver sua cintura e em resposta riu baixinho e levou um dos braços para trás, acariciando o rosto de Marcelo.
— Amanhã eu vou estar de folga... E você também não vai trabalhar; certo? — girou dentro do abraço e enquanto enlaçava o pescoço de Marcelo com os braços, sorriu e perguntou.
— E o que você tem em mente? — seria um fim de semana e Paulo estaria em casa, o que significava que eles teriam de ficar de olho no menino.
— Sei lá, a gente podia ir dar uma volta na Paulista ou no cinema, também podíamos ir ver alguma exposição gratuita... — Diego interrompeu as sugestões que o marido fazia, roubando um beijo apaixonado dele.
— Acho que você fica muito sexy quando tenta bancar o adulto responsável, sabe? — os beijos e contatos das mãos de ambos se tornaram mais urgente e a coisa teria evoluído se Paulo não tivesse gritado do quarto que “Ainda tou esperando meu boa noite!”. Ouvir aquilo fez Diego rir e encostar a testa contra o tórax de Marcelo, que o abraçou enquanto ria também.
Após darem boa noite ao menino, acenderem a luz noturna, deixarem uma fresta da porta aberta, fechar a porta do guarda-roupa e colocarem mais um cobertor em cima do menino, eles enfim foram para o próprio quarto, mas ao chegarem lá, estavam tão exaustos que concordaram em deixar qualquer contato mais intimo para outra hora.
— É isso que dizem sobre paternidade, né? Acaba com o ânimo de fazer qualquer outra coisa. — murmurou Diego que já estava quase adormecendo, mas chegou a ouvir o marido rir enquanto o abraçava pela cintura, ambos envolvidos pelas várias camadas de cobertores sobre a cama, afinal, era Agosto e estava bem frio.
— A gente vai dar um jeito. No fim tudo vai acabar se encaixando. — Marcelo comentou enquanto sentia as próprias pálpebras pesarem com força.
***
E então era sábado!
Dia de folga e descanso para muita gente, mas de grandes expectativas para Agatha, que as 7h45 da manhã já estava com a sua mochilinha cor de rosa nas costas, sentada do lado de dentro do portão de casa, esperando o pai vir buscá-la.
Ele tinha ligado no dia anterior e prometido que viria. E a menina estava acreditando nisso com todas as suas forças.
Enquanto que da porta de entrada, Vanessa via a menina sentada na cadeirinha de plástico e olhando o trânsito que passava pela rua, através do portão gradeado e sentia uma enorme decepção.
Desde o divórcio, ela evitava falar mal de Silas para a menina, afinal, não queria ser responsável por fazê-la passar a detestar o pai, mas ela sabia como o ex-marido era. Um moleque grande e irresponsável e a coisa toda só piorou depois que ele oficializou o relacionamento com aquelazlinha com quem ele vinha traindo Vanessa.
8h00.
9h00.
10h00.
Quando deu 10h30 a moça chamou a filha para dentro, pois a menina nem tinha tomado café naquela manhã (“meu pai prometeu que a gente ia comer num restaurante” ela informou para a mãe, animada com um detalhe em particular – “e ele disse que vamos ser só nós dois, sem aquela... Mulher”). Vanessa teve de segurar o riso ao ouvir a filha se refere a namorada de Silas daquela forma, pois sabia que se a garota fosse um pouco mais velha, o substantivo usado para se referir a outra seria bem menos educado.
— Mas mãe! O pai disse que vinha! — choramingou a menina enquanto era levada com gentileza de volta para dentro da casa, onde a mesa do café permanecia posta.
— Eu sei querida, mas enquanto ele não chega, que tal comer alguma coisa? Olha só, eu fiz um pão com requeijão na sanduicheira, do jeitinho que você gosta. — viu a menina se sentar em uma das cadeiras exibindo uma expressão de frustração e tristeza que estava se tornando uma constante nos dias de visita de Silas.
Era a segunda vez que ele não vinha buscar Agatha e isso partia o coração de Vanessa e ao mesmo tempo a enraivecia.
***
Do outro lado da cidade, na casa de Luís, as coisas também não pareciam muito bem. Os pais andavam de um lado para o outro na casa, desde que o telefone tocou por volta das 3 da manhã, quando ligaram do hospital informando uma notícia que impactou todos na casa. A avó de Luís, Midori, tinha falecido por conta dos problemas respiratórios que vinha enfrentando já há vários anos.
— Pegou os documentos da minha mãe? E as chaves do carro? Miriam tome conta do Luís enquanto vamos ao hospital, certo? Não abra a porta para ninguém, me ouviu? Eu mando mensagem pra vocês depois! — o pai de Luís falava tudo em uma torrente desorganizada e apressada que fez o menino pensar que algo também poderia acontecer com ele.
A moça, que segurava o irmãozinho a sua frente em um abraço protetor, acenou para os pais e pediu para que tomassem cuidado ao dirigir, ao que a mãe deles, Akane, disse que não deixaria o marido pegar no volante.
— A vovó não vai voltar mais? — Luís indagou com os olhos cheios de lágrimas enquanto sentia o abraço acalentador da irmã o envolver e a ouvira murmurar que “infelizmente não, Luís”.
Ele se lembrava da idosa se acabando de tossir desde que se conhecia por gente. Toda vez que passava na frente do pequeno quarto onde ela ficava a maior parte do tempo,a mulher estava tossindo como se não pudesse fazer outra coisa.
Mas quando as crises davam uma trégua, ela o chamava com um movimento do pulso, os dedos juntos e acenando para baixo e quando ele entrava, Midori o ensinava brincadeiras de quando ela era criança, fazia algumas dobradura s articuladas e lhe contava lendas fantásticas. A idosa não falava português muito bem, mas isso não era um problema,ele conseguia entender e imaginar e se maravilhar com tudo o que a avó lhe fazia.
E agora ela tinha partido. Para sempre.
O menino sentia uma quentura estranha no peito e um gosto amargo na boca e a dor no nariz pelo choro sufocado.
***
Quando deu meio-dia, Agatha teve certeza de que o pai não iria vir mais. Ele tinha mentido para ela de novo. E ela foi boba de acreditar.
Sentada em um dos sofás da sala, Vanessa fingia assistir um filme, mas estava com a atenção na filha, que agora passava pelo cômodo, rumo ao próprio quarto com os ombros encurvados e a cabeça baixa.
A menina até tinha ido fazer tranças nagô no salão onde a mãe trabalhava e aguentou muito comportada, as horas que levavam para fazer o penteado, porque queria “ficar bonita quando saísse com o pai” e daí Silas ia e aprontava aquela! As vezes a moça se culpava por ter pedido o divorcio, pelo mal que aquilo estava fazendo a sua filha, mas então lembrava de quantas traições já havia deixado passar “pelo bem da Agatha” e notou que se tivesse se separado mais cedo, talvez o impacto na garota teria sido bem menor, afinal, quando teve conhecimento da primeira traição de Silas, a menina tinha pouco mais de um ano.
Vanessa pegou o celular e ligou para o ex, mas caiu na caixa postal. Ela podia ter entupido ele por ali, mas achou que uma mensagem do whats surtiria mais efeito e assim ela fez, como uma de suas tias costumava dizer, “descascou a mandioca” nele.
“Silas, como você pode? É o segundo final de semana, Você só precisa vir buscar a Agatha dois finais de semana no mês! Tem idieia do que isso ta causando nela? A pobrezinha ficou plantada na frente do portão desde as sete da manhã te esperando! Você ta perdendo a confiança dela e isso vai te custar caro no um dia. E nem adianta tentar vir mais hoje, porque ela não quer mais ir.”
Tinha acabado de enviar o audio, quando recebeu uma mensagem de Diego com um link de uma exposição gratuita da Turma da Mônica na FIESP e um convite se Agatha gostaria de ir com eles e Paulo.
Vanessa foi até o quarto da filha e após bater de leve na porta, entrou, encontrando a menina encolhida na cama como uma bolinha e ver a criança daquele jeito só a fez sentir ainda mais ódio pelo ex-marido.
Ela sentou ao lado de Agatha e fez um afago gentil nas costas da filha, enquanto contava sobre o convite que Diego havia enviado. A menina não parecia muito animada, até ouvir as palavras “Turma da Mônica” e assim ela sentou de repente na cama, o rostinho delicado ainda úmido pelas lágrimas, mas agora os olhos exibiam um brilho de animação.
— E tem mais algumas coisas que ele disse que você iria gostar. Quer ir? Eles vão passar te buscar aqui depois do almoço. — Vanessa nem conseguiu terminar a frase e a garota já havia saído da cama e corria para o guarda-roupa escolher outra roupa.
Vanessa esboçou um sorriso misto, feliz pela filha ter se animado em sair e triste pelo fato de que o ex-marido era um irresponsável que estava magoando uma garotinha tão doce sem sentir o mínimo remorso.
***
Quando Diego ligou para Miriam, a moça tentava convencer o irmãozinho a comer alguma coisa. Ele estava acordado desde o momento que o telefone tocou de madrugada e se recusava a colocar qualquer comida no estomago.
Tampando o bocal do telefone antiquado de linha fixa, ela contou sobre o convite para Luís e pela primeira vez desde que tudo aquilo aconteceu, viu o menino exibir um pequeno sorriso que exibia alguma felicidade.
— Ele quer ir sim Diego, obrigada por convidar... — baixando a voz enquanto via o menino correr pra o quarto trocar o pijama por uma roupa de sair, a moça contou sobre o falecimento da avó. — ouviu as condolências e agradeceu, mas agradeceu ainda mais pelo convite.
Seus pais sabiam quem Diego era e mesmo após ela contar que o rapaz era casado com outro homem, a reação deles não mudou muito. Sua mãe gostava de Paulo, apesar de tudo o que sabia sobre o menino ter vindo de relatos de Luís.
— Certo, vamos esperar vocês no portão. Mais uma vez, muito obrigada de coração! Nem sei dizer o quanto esse convite fez bem pro meu irmão. — assim que desligou, Miriam enviou uma mensagem para a mãe, que confirmou a permissão e então ela foi até a cozinha, preparar uma lancheira para o menino levar.
Seria bom que ele não estivesse em casa nas próximas horas.
Continua...
Nota da autora:
Estou tentando retomar meu ritmo, espero conseguir!
Então, neste capítulo tivemos um pouco de cotidiano dos personagens, além do pai da Agatha sendo um insensível sem noção e o falecimento da avó do Luís, que já estava doente há um bom tempo. Além de um pouquinho de Francisco e Joaquim e a Mayara se dando conta de que, não é porque você sofreu em um relacionamento abusivo, que não tem o direito de ser feliz em um relacionamento saudável.
Quero agradecer aqui a todas as pessoas que vem acompanhando essa história, que começou sem grandes pretensões lá em 2020 – e que era para ser uma oneshot bem diferente do que é agora – e mesmo que não deixem comentários, espero que estejam gostando do que estão lendo – se estiverem, mesmo que não me digam, significa que eu estou fazendo algo certo.
Pode parecer bobagem o que eu vou dizer, mas tem dias que fica difícil sentar na frente do PC e escrever – mesmo sendo capítulos curtos e com um enredo simples de cotidiano. Tem dias que fica impossível. Então, quando eu consigo terminar um capítulo, mais do que a voz recriminadora que me diz que não ficou “perfeito”, eu tento dar ouvidos a outra, que diz “que bom que você conseguiu”.
E é isso, que com que eu consegui – mais um capítulo.
Obrigada por ler até aqui, se puder, deixa um comentário (não precisa ser nada muito elaborado, só dizer o que está achando, se está gostando, vocês não sabem o poder que um bom comentário pode ter em quem escreve)
E até o próximo capítulo (que se der tudo certo,será muito em breve).
Perséfone Tenou
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