Joaquim estava
animado naquela manhã de sábado. Afinal, depois que saísse do trabalho, poderia
ficar com o namorado, pois já fazia semanas que não conseguiam passar algum
tempo juntos, por conta do curso e do trabalho dele na loja de sabonetes, assim
como as reuniões imprevistas que Francisco tinha de participar na editora.
Mas hoje eles estariam
juntos e isso lhe deu o ânimo que precisava para enfrentar aquela primeira
metade do dia.
***
Algumas horas mais
tarde, Diego passava na casa de Vanessa, buscar Agatha. Assim que viu a menina,
Paulo ficou animado e logo que ela se sentou no banco de trás, o menino a
abraçou com carinho.
Antes de irem
buscar Luís, a mãe da garota se aproximou da janela do motorista e murmurou um
agradecimento para o rapaz e um cumprimento para Marcelo, que estava no banco
do carona.
— Vocês salvaram o
dia. — e baixando mais a voz, complementou com um tom de amargor na voz. — O
Silas furou de vir buscar ela de novo e eu estava morrendo de dó de ver ela com
aquela carinha triste... — e voltando ao tom normal de voz, finalizou dizendo.
— Bom, então, divirtam-se. Agatha obedeça ao Diego e o Marcelo e não se esqueça
de comer seu lanche, ta? A mãe te ama, querida.
No banco de trás,
as duas crianças comentavam sobre o que iriam ver na exposição, mas em nenhum
momento a garota mencionou o pai, na verdade, naquele momento, ela nem lembrava
que ele existia!
Ao buscarem Luís,
Miriam também os agradeceu e informou em um murmúrio que os pais ficariam o
resto do dia fora, resolvendo os tramites funerário e que era muito bom o
irmãozinho não estar em casa quando os ritos funerários começassem a ser
executados.
— Luís, seja
bonzinho, obedeça ao Diego e ao Marcelo e não se esqueça de comer o lanchinho
que eu fiz pra você e se divirta bastante, ta? — antes de o carro sair, o
menino colocou a mão sobre a boca e mandou um beijo para a irmã que retribuiu o
gesto, se esforçando para sorrir. A ultima coisa que Miriam queria, era que Luís
fosse para passeio, preocupado com ela.
Durante o trajeto,
Diego achou divertido que ambas as responsáveis disseram para os garotos se
comportarem, apesar de que não teria sido necessário, afinal os três eram boas
crianças, mas se parasse para pensar, também sempre dizia isso quando Paulo ia
sair.
***
Mayara tinha
resolvido que ia passar aquele final de semana com as mães, para ajudar Lola
com a limpeza e ficar de olho em Joana, que continuava sendo teimosa e tentando
fazer esforço físico, carregando coisas pesadas pela casa, mas, quando Letícia
apareceu na porta da casa, por volta do meio-dia, a moça se surpreendeu.
— Oi, então, a sua
mãe Lola me convidou para almoçar com vocês... E eu não queria vir de mãos
vazias, então trouxe um bolo simples. Fui eu quem fiz! — ela informou
orgulhosa, enquanto entregava o prato para a namorada e lhe dava um beijo suave
nos lábios.
— Letícia querida!
Entra meu bem, o almoço já tá quase pronto! — Lola a cumprimentou sorrindo
enquanto limpava as mãos úmidas no avental. Em resposta, assim que se aproximou
o suficiente da idosa, Letícia a abraçou com carinho, cumprimentando-a.
— Gostou da
surpresa, filha? — Mayara abraçou a mãe e deu um beijo carinhoso no topo da
cabeça da mulher. Claro que queria passar um tempo com a namorada, no entanto
tinha decidido que ficaria em casa aquele final de semana... Mas sua mãe
parecia ter percebido e preparou aquele presente.
— É Letícia que
está ai? — Joana perguntou da sala de estar, onde a tevê estava ligada em algum
canal de esportes. Quando mais jovem, a mulher foi jogadora de um time de
futebol feminino e até ganhou alguns torneios e agora já idosa, gostava de
relembrar essa época de ouro vendo mulheres mais jovens jogando.
— Sou eu sim Dona
Joana. — após dar um breve sorriso educado para Lola e Mayara, a moça foi até a
sala de estar e enquanto passava pela porta, ouviu a outra idosa dizer de forma
repreensiva “Dona é marca de óleo,
menina!* Me chama de Joana!”
Letícia riu
enquanto cumprimentava a idosa com um abraço breve, recebendo outra repreensão
gentil “Pode abraçar! Eu não vou quebrar
não!”.
***
Alguma coisa
estava errada, pensou Joaquim enquanto olhava para o relógio no celular. Já
havia passado do meio-dia e Francisco ainda não havia chegado para almoçarem
juntos. Apesar do namorado não trabalhar aos finais de semana, naquele sábado
ele precisou ir a uma reunião excepcional para resolver o problema do recall
nos livros didáticos. Um lote considerável havia sido enviado com erros de
ortografia na impressão.
Estava pensando em
mandar uma mensagem para o namorado, quando o celular vibrou em sua mão,
informando que Francisco o tinha acabado de fazer.
“Quim, acho que não vou poder ir almoçar com
você hoje. O problema é maior do que a gente imaginou. Também não vou poder ir
te buscar, desculpa mesmo.”
Não se incomodava
de comer ou voltar para casa, sozinho, informou isso ao namorado e disse para
que não se preocupasse, pois estava tudo bem. Mas lá no fundo sentiu uma ponta
de tristeza, porque isso ia acabar atrapalhando os planos que tinha para a
noite daquele sábado – e talvez até o domingo – mas imprevistos aconteciam e
por mais que tivessem atrapalhado o que havia programado, ficou feliz de
Francisco ter se lembrado dele e o avisado.
***
Diego parou em um
estacionamento pago e então todos eles seguiram por um bom pedaço da Paulista,
até chegar a FIESP. As crianças iam na frente dos dois adultos, animadas com o
passeio, mas assim que viram o enorme boneco inflável do bidu na entrada,
pararam para observá-lo, maravilhadas.
Após deixarem as
mochilas das crianças no guarda-volumes, seguiram até o espaço onde estava
acontecendo a exposição e enquanto as três crianças paravam para olhar cada peça
da exposição, Marcelo comentou com Diego em um tom animado.
— Quando eu e meus irmãos éramos criança,
minha mãe ajudava a gente a aprender a ler, usando gibizinhos da Turma da
Mônica. A gente tinha uma pilha enorme deles lá em casa. — Diego sorriu ao ouvir
o marido contar aquela história, pois podia notar o carinho com que ele falava
da mãe, Rita.
E por alguns
segundos sentiu uma pontada passageira de inveja da relação mãe e filho que
eles tinham, afinal, apesar de Lola e Joana terem cuidado dele quando veio para
São Paulo, a mágoa que sentia por Beatriz, por não tentar protegê-lo do marido
abusivo nenhuma vez ainda doía. Mesmo ela estando morta.
— Diego! Tira uma
foto da gente aqui! — Paulo gritou do outro lado do corredor enquanto se
agrupava com as duas outras crianças ao redor de um display de papelão da
Magali.
Assim que a foto
foi tirada, os três saíram correndo para a próxima sessão da exposição, sob
alertas de Diego para que não saíssem daquele espaço. Realmente, era um espaço
para toda a família, pois em várias ilustrações e esculturas exibidas, ele
podia notar referências a peças artísticas históricas.
***
Estava almoçando
com a namorada e suas... “sogras”, falar aquela palavra continuava fazendo
Letícia sorrir, pois ela se sentia muito querida na casa das duas idosas.
— Então, Letícia
meu bem, como vão às coisas no trabalho?
— Lola perguntou ao mesmo tempo em que oferecia a travessa de salada
para a moça, que aceitou educada.
— Ah, estão
meio... De vagar, eu cuido da parte de marketing e nessas últimas semanas não
temos tido muitos pedidos por conteúdo de divulgação... — estar ali com as três
a fazia se sentir bem, já que, apesar de nunca a terem deserdado formalmente,
seus pais deixavam implícito o quanto desaprovavam o que chamavam de “estilo de
vida” – como se sofrer todo tipo de ataque verbal e às vezes até físico só por
amar alguém fora do padrão imposto pela sociedade fosse algo que ela
escolheria. Foi quando, ao olhar ao redor, a moça percebeu que as outras três
mulheres a encaravam e tentando retomar a fluidez da conversa, perguntou sobre
a saúde de Joana.
— Ah Letícia, eu
estou bem melhor! Quase como se nada tivesse acontecido... — Lola pigarreou e
em seguida tomou um gole de suco, enquanto lançava um olhar repreensivo para a
esposa idosa.
— Quero dizer, se
depender de Lola e Mayara, eu sou um bibelô frágil que não pode nem ir até a
padaria sozinha, porque segundo elas, posso passar mal na volta e desmaiar... —
a mulher esboçou um pequeno sorriso, exibindo os dentes amarelados pelo café e
em seguida, olhando para a esposa do outro lado da mesa, complementou.
— Lola, eu te amo
e você sabe disso, mas às vezes você é um enorme pé no saco! — A convidada
permaneceu em silencio, observando a cena, preocupada de que se risse, poderia
ofender as idosas, mas para sua surpresa, a própria Lola estourou em uma
gargalhada alta e contagiante, que contrastava totalmente com sua aparência
tranquila e silenciosa.
— Idem, meu bem!
Mas eu sou um pé no saco porque te amo, mulher! E você sabe disso, não é, minha
véia? — viu então a idosa se levantar e dar a volta na mesa, para em fim dar um
beijo gentil no topo da cabeça da esposa, que a abraçou com carinho.
Ao fim do almoço,
as duas moças se ofereceram para lavar a louça e após uma breve discussão
amistosa com Lola e a justificativa de que “quem cozinha não deveria lavar a
louça”, a mulher aceitou e permitiu que Joana a guiasse pela mão até a sala,
onde as duas se sentaram ao sofá e ficaram assistindo filmes antigos na tevê.
Enquanto isso, na
cozinha, Letícia lavava e Mayara enxugava as peças de louça. Estavam em
silencio, concentradas na tarefa, até que de repente Letícia comentou de forma
despreocupada o quanto achava lindo o relacionamento das mães da namorada.
— É, elas são uma
graça mesmo, não? Mas tem dias que me deixam louca! Estão envelhecendo e
ficando teimosas que nem crianças; nem o Paulo me dá tanto trabalho assim! Mas
eu amo elas demais. — ao olhar para a
namorada, Letícia viu o sorriso carinhoso que ela exibia no rosto e pela
enésima vez só naquele ano, ela se apaixonou de novo pela moça.
— Fiquei feliz de
ter vindo aqui hoje. — informou enquanto entregava a ultima peça lavada para
Mayara, que em resposta fez um meneio positivo breve com a cabeça e exibiu um
sorriso que parecia dizer “Eu também”.
***
Tinha se esquecido
de como pegar o metrô era cansativo. Pelo menos não embarcou em horário de
pico, mas ainda assim, o carro estava bem cheio para aquele horário. Durante o
trajeto, seu estomago roncou o tempo todo, pois Joaquim acabou não saindo para
comer.
Não queria dizer
que era dependente de Francisco, mas sabia que quando alguém tinha de fazer as
coisas, sozinho, sempre acabava negligenciado alguma tarefa, exatamente por não
ter companhia. O que era o seu caso.
Quando enfim chegou em
casa, estava se sentindo “morto”.
Se arrastou do
elevador até a porta do apartamento e quando a abriu e viu o lugar vazio,
pensou no que faria até o namorado voltar. Claro, ocupou-se de tomar um banho e
comer alguma coisa, mas depois disso, não viu muito mais o que fazer.
Eram só os dois na
casa, não tinham pets e nem filhos, por isso, não havia bagunça para arrumar.
Naquela hora do sábado tudo o que estava passando na tevê aberta eram aqueles
programas de auditório chatos e no catalogo do streaming, eles já tinham
assistido tudo o que parecia interessante.
O rapaz começou
então a sentir uma moleza e sonolência e enquanto rumava para o quarto do
casal, se lembrou de outra das muitas frases que sua mãe às vezes dizia para
ele. “Banho tomado e barriguinha cheia
resulta sempre em um bom cochilo”. Sorrindo ao ouvir a voz da mãe
mentalmente, ele se arrastou para debaixo das cobertas e assim que pousou a
cabeça no travesseiro, logo adormeceu.
Passaram-se horas
até que Francisco pudesse voltar para casa. Na verdade, saiu bem depois do seu
horário de expediente semanal e enquanto dirigia de volta para casa, pensava no
quanto aquele energúmeno com cara de buldogue estava ferrando com o país, até parecia
um plano de desmonte!
Mas no momento,
tudo o que queria era voltar para casa e ver o namorado. E qual não foi sua
surpresa, ao chegar em casa, e encontrar Joaquim dormindo, encolhido debaixo
das cobertas.
Pensou em
acordá-lo, mas sentiu pena e resolveu só trocar de roupa e entrar sob os
cobertores com o loiro, que acabou acordando com o movimento ao seu lado e o
encarando com um rosto sonolento, o cumprimentou.
— Oi, que horas
são? — informou que já passava das 20h00 e viu o rapaz encarar um ponto fixo
atrás de si por alguns segundos, como se estivesse digerindo a informação.
— Eu dormi todo
esse tempo? — enquanto se deitava ao lado do namorado, Francisco fez um afago
carinhoso nos cabelos do loiro que o encarava com uma expressão de
incredulidade.
— Você devia estar
precisando... Quer voltar a dormir? — Joaquim fez um biquinho emburrado com os
lábios, uma expressão que Francisco achava muito fofa, mas que também informava
que o outro estava descontente com alguma coisa.
— O que foi? —
envolveu a cintura esguia do loiro com um dos braços, puxando-o para mais perto
de si e sentindo o calor morno do tórax nu dele.
— É só que... Eu
tinha planejado de a gente passar o dia junto... Não estou reclamando de você
ter precisado ficar até tarde na editora, eu só... — teve o resto da frase
silenciada por um beijo apaixonado que lhe foi dado nos lábios.
— A gente ainda
tem tempo... E amanhã é domingo. — ouviu Francisco sussurrar contra seu ouvido
direito e a sensação suave do bigode dele roçando contra aquele ponto
específico fez com que pequenos arrepios prazerosos se espalhassem pelo corpo
de Joaquim, que acabou soltando um risinho.
— E o que você... Tem em mente? — no meio da
frase, o rapaz acabou bocejando, não conseguiu evitar. Estava bastante cansado nos últimos dias com o
acumulo de tarefas.
Antes de
responder, Francisco removeu uma mecha de cabelo loiro da testa do namorado,
pensando nas próximas palavras. Fazia um tempo em que não ficavam íntimos, mas
podia ver a exaustão nos olhos bonitos do loiro e não queria colocar seus
desejos na frente do bem estar dele e então por fim, sussurrou uma sugestão que
acreditava ser boa o bastante por agora.
— Tem certeza? Não
quer, você sabe... Ir até o fim? — Joaquim perguntou ao mesmo tempo em que
sentia a mão macia do namorado deslizar por sob sua camiseta, acariciando a
curva leve de sua cintura e o fazendo suspirar.
— O mais
importante é a gente se sentir bem juntos e eu acho que com isso vamos
conseguir. — a mão que estava na lateral do corpo de Joaquim, rumou lentamente
para perto da área em que estava a roupa intima do rapaz, invadindo-a com
cuidado e por fim, envolvendo aquele ponto que já começava a ficar rijo,
arrancando um suspiro surpreso do outro rapaz, que em resposta, exibiu um
diminuto sorriso repleto de significados lascivos e imitou o gesto, tomando em
mãos a rigidez do namorado.
Eles então
iniciaram uma masturbação mutua e conforme o ritmo e a fricção das mãos iam
aumentando, Francisco tomou os lábios do namorado em um beijo apaixonado, para
em seguida se afastar alguns centímetros e observar a expressão de prazer
afogueado que o outro exibia.
Os lábios
entreabertos, as pálpebras fechadas e tremendo com leveza e claro, os sons
ofegantes que escapavam conforme eles iam se aproximando do momento fatídico. E
ver Joaquim daquela forma, totalmente entregue ao prazer e a satisfação,
fizeram o baixo ventre de Francisco reagir e liberar sua semente de forma
espontânea.
O loiro, no
entanto demorou um pouco mais para atingir o ápice, mas o namorado se certificou
de ajudá-lo e quando Joaquim sentiu que ia acontecer, puxou o outro pela nuca
para um beijo profundo, enquanto sentia-se esvair lentamente contra a palma
firme da mão de Francisco.
Quando terminaram
aquela rodada, que pela energia física que Joaquim ainda tinha no corpo, seria
a única da noite, o rapaz tentou levantar e ajudar a limpar a pequena bagunça
que haviam feito, mas o outro o impediu com gentileza, sugerindo que fosse
tomar um banho.
— Você ta
cansado... — A mão macia de Francisco fez um novo afago no rosto do outro, que
em resposta inclinou a cabeça com leveza, apreciando o toque, mas para logo em
seguida resmungar.
— Detesto quando
você me trata assim... — e sem complementar a frase, o loiro seguiu para o
banheiro, mas mal havia entrado no chuveiro, quando viu o namorado surgir na
porta, perguntando o que ele quis dizer com aquilo.
— ...Bom, é que... — suspirou cansado ao mesmo
tempo em que se encostava contra a parede do box e via Francisco se sentar
sobre a tampa da privada. Pelo menos havia esse detalhe, depois de cinco anos
juntos, o desejo incontrolável de transar sempre que um via o outro nu havia
diminuído... Bastante.
— E então? — Mas
para Francisco, ver o namorado ali em pé e nu ainda era um grande atrativo e
para evitar que a conversa tomasse outro rumo, ele desviou cuidadosamente o
olhar para um ponto em um dos azulejos.
— É que às vezes
eu sinto que você me trata feito criança, sabe? Sempre tentando me proteger de
tudo, me impedindo de tomar o mínimo de responsabilidade... Eu me sinto um
inútil! — falar aquilo doía, mas ao mesmo tempo era libertador, afinal vinha
guardando esses pensamentos para si há um bom tempo.
— Eu não acho que
você é inútil. Você é meu namorado e eu só quero que se sinta bem. Não te vejo
como alguém que precisa de cuidados ou proteção o tempo todo, eu só gosto de...
Fazer coisas que eu acredito que vão te deixar feliz. Desculpa se às vezes
acabo sendo meio sufocante. — Francisco ainda encarava o ponto no azulejo,
então se surpreendeu ao sentir as mãos úmidas de Joaquim acariciando seus
cabelos e ao olhar para cima, encontrou o outro rapaz parado â sua frente.
— Você não é
sufocante. É que às vezes eu queria sentir que também posso contribuir nesse
relacionamento, sabe? Não tou falando só no quesito financeiro. — o loiro
suspirou e se preparava para voltar para o chuveiro, quando teve sua cintura
abraçada pelo namorado.
— Você tá muito
gostoso assim, sabia? — ao ouvir a frase, Joaquim riu e fez um novo afago nos
cabelos do namorado e para sua surpresa, Francisco beijou seu ventre e em
seguida deu uma pequena lambida e a coisa teria esquentado, se o próprio rapaz
não tivesse se afastado e dito que ia terminar de arrumar a cama, deixando
Joaquim para trás com pensamentos conflitantes.
Por um lado ele
ficava feliz do namorado ter consideração com ele e seu estado físico esgotado,
mas por outro, se sentia mal de ver Francisco anular os próprios desejos para
não sobrecarregá-lo.
Mas em breve ele
compensaria tudo aquilo.
Continua...
Nota da autora:
Olá pessoal!
Capitulo novo,
depois de 2 semanas de hiato – peço desculpa para as pessoas que estão lendo
este capítulo na semana de 31/08/2024, tive uns contratempos e não consegui escrever
– mas agora está aqui!
Então, neste
capítulo tivemos o passeio das crianças a exposição “Olá, Maurício” que
acontecem em SP em 2019 – inclusive eu fui visitar ela pessoalmente – e
acredito que a cena serviu para mostrar o quão importante é o suporte emocional
para crianças enfrentando alguma situação complexa.
Em seguida tivemos
Mayara e Letícia almoçando com as mães da Mayara. Eu gosto muito de escrever a
Lola e a Joana, elas são personagens agradáveis, idosas e com muitas manias e
comportamentos específicos de uma certa geração. Por fim, tivemos Francisco e
Joaquim, uma ceninha hot e então uma leve quase discussão.
Espero que tenham
gostado deste capítulo e pretendo lançar o próximo na semana que vem, se tudo
der certo.
Quero deixar meu
muito obrigado para todas as pessoas que estão acompanhando, mesmo que não
deixem comentário (eu ia gostar muito de receber alguns), mas só de saber que
você está lendo até aqui, eu já fico feliz. Obrigada mais uma vez.
Perséfone Tenou
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