Naquela madrugada,
Diego ainda acordou algumas vezes para ver como o irmãozinho estava e depois da
terceira vez checando o menino, que não vinha mais levantando para ir ao
banheiro de meia em meia hora, o rapaz enfim conseguiu dormir o resto da noite.
Ele acordou na
manhã de Domingo se sentindo um pouco menos cansado. Se espreguiçou na cama e
suspirou baixinho enquanto olhava para o marido adormecido ao seu lado. Marcelo
exibia um par de olheiras escuras por conta não só da noite mal dormida no dia
anterior, como também por ajudar a cuidar de Paulo.
— Oi. — quando
Diego ergueu os olhos, encontrou Marcelo acordado e sorrindo para ele. Em
resposta, encostou o rosto contra o tórax do outro e suspirou, sentindo-se ser
abraçado ao mesmo tempo em que o ouvia murmurar. — Dorme mais um pouco, hoje é
Domingo e o Paulo ta melhor.
— Quer saber? Acho
que vou aceitar a sugestão. — e envolvido pelo abraço morno do marido, ele
voltou a dormir.
***
Em outro ponto da
cidade, Joaquim já estava de pé fazia algum tempo. Levantou em silencio e
deixou Francisco dormindo. Na noite anterior ele foi surpreendido com um jantar
com comida tailandesa, mas enquanto comiam o loiro pode notar o quão exausto o
namorado estava e ainda assim quis surpreendê-lo.
Por isso achou
melhor deixá-lo dormir naquele Domingo.
Fez duas torradas
e esquentou um pouco de água para um chá e agora o rapaz se instalava na
pequena sala de estar, em frente da tevê, procurando qualquer canal que não
falasse daquela abominação doentia que em 2019 eles tinham de chamar de “presidente”. Acabou logando no streaming
e colocando uma série qualquer apenas para fazer barulho.
Estava quase
terminando de comer quando viu o namorado aparecer, vindo do pequeno corredor
que levava ao quarto. O cabelo preto e bonito estava desarrumado, assim como o
bigode característico, o qual ele costumava escovar todas as manhãs. Trajava
uma camiseta e um par de shorts de pijama de algodão e ainda parecia meio
sonolento, mas ao ver o loiro no sofá, exibiu um sorriso apaixonado.
— Você ta ai
então? Acordei e me vi sozinho lá na cama... Tá tudo bem? — beijou o namorado
no topo da cabeça enquanto se sentava ao lado do loiro e o via sorrir. Havia
migalhas de torrada na bochecha dele e por instinto, Francisco deslizou o
polegar pelo local, para limpar.
— Tá tudo ótimo. —
ver o namorado exibir aquele sorriso sincero o deixou satisfeito, pois já fazia
algum tempo que vinha notando como Joaquim estava disfarçando a própria
tristeza.
— O que você quer
fazer hoje? — perguntou, ouvindo em resposta, por entre risos, a frase “Tentar dominar o mundo?”* e em resposta
Francisco abraçou o namorado e riu.
— Pra falar a
verdade, eu queria só passar o dia assim com você. — o rapaz desviou o olhar
para a tevê, em uma tentativa de esconder o fato de que durante aquela semana
que passou quase sem ver o namorado, se sentiu meio solitário, mas tinha receio
de parecer “carente demais”.
— Quer que eu
prepare algo para você tomar café? — perguntou em seguida, tentando desviar a
atenção do que ele achava ser um “comportamento
incomodo”, pois nas poucas vezes que tentou demonstrar algum tipo de
interesse sentimental quando estava com o ex, Jonas, recebeu todo tipo de
repreensão grosseira.
— Não, pode deixar
que eu me viro. — Joaquim sentiu um beijo suave ser depositado em sua testa e
em seguida viu o namorado levantar e ir até a pequena cozinha, onde começou a
preparar algo para comer.
— Acho que sobrou
um pouco de pad thai de ontem, a gente pode esquentar e comer no almoço. —
ouviu Francisco sugerir e o loiro concordou com um resmungo enquanto encarava a
tevê com um olhar sonolento.
Francisco voltou a
se sentar ao lado do namorado, enquanto segurava uma caneca de porcelana com
café na mão esquerda e com a direita, puxava com gentileza o loiro para se
aconchegar ao seu lado.
Lá fora o clima
estava nublado e meio escuro. Não parecia que ia chover, mas era um bom dia
para ficar debaixo das cobertas.
***
Diego acabou
saindo da cama só depois da uma da tarde. Quando levantou, encontrou Paulo
sentado no sofá, assistindo desenhos na tevê e ao vê-lo, o menino abriu um
sorriso saudável, tão diferente de como ele estava até ontem.
— Oi rapaz, como
está o estômago? — perguntou, enquanto se aproximava do irmãozinho e media sua
temperatura com as costas da mão, constatando que a febre havia baixado. Ele
ainda estava um pouco abatido, mas logo se recuperaria.
— Diego, eu tou
com fome. — ouviu o garoto declarar e após dar um risinho sufocado, bagunçou os
cabelos do menino e perguntou o que ele queria comer, já adiantando que por
mais alguns dias teriam de se manter nos pratos leves.
— Só até você
melhorar. Vem, vamos ali na cozinha preparar alguma coisa. Ou você prefere ir
lá acordar o Marcelo? — o menino preferiu a segunda opção e foi correndo pelo
pequeno corredor, até o quarto e então Diego ouviu um “Ugh!” sufocado e deduziu
que Paulo havia pulado em cima de Marcelo.
Crianças realmente
se recuperavam rápido.
Em poucos minutos
o marido veio até a cozinha, esfregando a lateral da barriga, acompanhado de
perto por Paulo, que exibia uma expressão de triunfo no rosto. Sentiu o marido
lhe dar um beijo suave no rosto e informar que ia fazer a barba, ao que Diego
concordou, falando que também iria em seguida.
E Paulo seguiu
Marcelo. O menino parecia um filhotinho de cachorro atrás das pessoas que
cuidavam dele. Esse pensamento fez Diego rir enquanto colocava o arroz para
cozinhar e também seguia para o banheiro, fazer sua higiene (não tão) matinal.
Os três disputavam
o espaço em frente ao espelho, Diego e Marcelo com os rostos cobertos de creme
de barbear e com os aparelhos de barba nas mãos e Paulo no meio, tentando
espiar.
Quando enfim
conseguiram terminar, a água do arroz já havia secado e por pouco ele não
queimava. E ao comentar isso com o marido, Diego o ouviu dizer, ao mesmo tempo
em que colocava à mesa.
— Minha mãe sempre
diz que tem duas coisas que a gente não pode tirar o olho quando ta no fogo.
Arroz cozinhando e leite fervendo. Você se distrai um minuto e pronto! Queima.
— pegou a jarra de limonada que tinha acabado de espremer e colocou sobre a
mesa, observando que Paulo prestava total atenção na conversa.
— E parece que tem
uma terceira coisa que a gente não pode tirar o olho... Né, rapazinho? — o
menino riu e aquele som risonho e límpido preencheu a casa toda de alegria.
***
Algumas horas mais
tarde, Letícia estacionava na frente da casa de suas... “sogras”. A palavra
ainda a fazia sorrir divertida. E assim que tocou a campainha, foi recebida com
animação pelas duas idosas que a puxaram para dentro.
Mayara estava no
banho, por isso até ela descer, a outra moça se viu encurralada pelas duas
senhorinhas que a enchiam de perguntas sobre seu emprego, o que ela gostava de
fazer no tempo livre e claro, como ia o relacionamento com a filha delas.
— Estamos... Bem.
A gente se gosta bastante, acho que isso é importante em um relacionamento... —
em seguida a moça tomou um gole longo de café, em uma tentativa de preencher o
silencio incomodo que se seguiu. Ela havia sido convidada para almoçar lá, mas
Lola ficava lhe oferecendo todo tipo de petisco e pedaços de bolo e Letícia
tentava com toda educação possível recusar, para não fazer feio mais tarde.
— Mas você é tão
magrinha, querida! Precisa comer um pouco mais! — declarou a idosa com aquele
forte sotaque baiano que fazia cada frase parecer uma pequena canção.
— Imagina, na
verdade eu queria perder alguns quilos... — a frase escapou antes que ela
pudesse se conter e em resposta recebeu uma represália em dobro das idosas
dizendo que ela “era linda do jeito que
era!”.
Isso fez Letícia
rir.
E ela se
surpreendeu ao sentir os braços longos e macios da namorada envolverem seus
ombros e pescoço enquanto sentia o aroma delicioso do shampoo dela.
— Oi, elas estão
te aterrorizando? — Mayara perguntou rindo enquanto sentava na cadeira ao lado
da namorada e recebia das mães um olhar de repreensão gentil.
— Estamos só
querendo tratar bem a nossa nora! O que tem de errado nisso! — exclamou Joana
que em seguida se sentou na cadeira ao lado de Letícia, enquanto Lola colocava
as ultimas travessas de comida na mesa.
Letícia ficou
observando as três discutirem de forma amigável e pensando no quanto àquela
atmosfera familiar era gostosa. Ela nunca foi muito próxima dos próprios pais,
então, ter pessoas que se preocupavam com seu bem estar era algo muito bom.
— E eu fiz bolo de
fubá com erva doce para a sobremesa, então pode guardar um espaço menina! —
informou Lola enquanto dava uma piscadinha marota para a namorada da filha. Ela
e Joana estavam felizes de ver Mayara namorando alguém que a amava e a tratava
bem. E a verdade é que elas gostavam de Letícia.
***
Joaquim passou o
domingo todo assistindo séries debaixo das cobertas com o namorado. Foi uma boa
forma de passar o dia. Eles levantavam apenas para pegar algo na cozinha ou ir
rapidinho até o banheiro, mas aquele dia preguiçoso foi bem satisfatório.
Dali uma semana
seria o casamento do ex de Francisco e o loiro estava bastante preocupado. Não
que sentisse ciúmes do namorado, pois enfim havia se dado conta de que o outro
o amava de verdade. Não, seu receio era sobre o desconforto que poderia sentir
ao ir até um lugar onde não conhecia ninguém.
Tinha pavor de
ficar deslocado.
Mas esses
pensamentos fomentados pela ansiedade logo foram varridos para fora da sua
mente quando o rapaz sentiu um afago suave dos dedos de Francisco em seus
cabelos e testa e em resposta, suspirou satisfeito.
— Consegui
compensar os dias que a gente não se viu? — escutou Francisco perguntar e em
resposta, Joaquim ergueu o rosto e encarou os olhos castanhos do namorado.
— É, serviu pra
começar... — respondeu sorrindo enquanto sentia-se ser abraçado e beijado pelo
outro, mas para sua surpresa, aquela interação não resultou em nada mais
físico, o que óbvio, só serviu para aumentar os receios de Joaquim.
— Sabe? Tá tão
gostoso ficar aqui abraçado com você, só curtindo esse tempo da gente juntos...
E eu também amo isso, essa nossa cumplicidade. — ouviu Francisco comentar com
leveza e acabou sorrindo em resposta. É, nem tudo num relacionamento tinha de
ser totalmente sexual. Alguns momentos de intimidade resumida apenas passar um
tempo juntos também era muito bom.
— Eu também estou
gostando... — murmurou enquanto se aconchegava ao namorado e começava a querer
cochilar, quando o ouviu perguntar se estava pronto para ir ao casamento de
Maurício na semana que vem e em resposta, Joaquim acabou suspirando fundo.
— Na verdade eu
estou um pouco... Como é mesmo a palavra? Ah sim, receoso. Todo mundo que vai
estar lá é seu conhecido, amigo de amigos e eu serei só um desconhecido que foi
por que namora um dos convidados! — sentiu um beijo suave ser dado em sua
cabeça e ouviu Francisco rir baixinho antes de responder.
— Você não é
qualquer convidado, você é o meu namorado. E eu prometo que não vou te deixar
sozinho na festa, tá bom assim? — É, por hora aquela promessa era o suficiente
para Joaquim relaxar um pouco e adormecer.
***
As mães de Mayara
conversaram com Letícia por horas e antes de a moça ir embora, Lola fez uma
marmita para ela levar para casa e dizendo “você
está muito magra, meu bem!” e “Adoramos
que tenha vindo, volte mais vezes”, as duas idosas se despediram de
Letícia, a qual Mayara foi acompanhar até o carro.
— Desculpe pelas
minhas mães, elas são... — Letícia segurou a mão da namorada e sorriu,
balançando de leve a cabeça para os lados. Já havia dito mais vezes do que
poderia contar, o quanto adorava as duas idosas, mas repetiu novamente, só para
manter a tradição.
— A gente se vê no
final de semana que vem, ta? — enquanto ela dava um beijo rápido nos lábios de
Mayara, ouviu um murmúrio agressivo as suas costas e ao olhar por sobre o
ombro, encontrou duas mulheres de certa idade paradas as encarando com
expressões de puro nojo no rosto.
— Boa tarde dona
Hortência e dona Idalina! — gritou Mayara enquanto acenava com energia para as
duas, que ao serem cumprimentadas pelos nomes, deram meia volta em passo
acelerado.
— O que foi
que...? — Letícia começou a perguntar, ao que ouviu a outra moça contar sobre
as várias vizinhas que achavam que suas mães eram “um par de abominações pecaminosas e sujas”.
— Elas moram aqui
há mais de cinqüenta anos e os vizinhos ainda não as aceitaram. Quero dizer,
ninguém precisa trazer bolo ou coisa parecida, mas podiam pelo menos nos
respeitar. — a moça suspirou cansada e contou que, logo que as duas senhoras a
adotaram, há mais de 20 anos, a fachada da casa vivia sendo alvo de ataques
noturnos, desde ovos podres até pichações grosseiras.
— Elas me adotaram
eu já tinha uns 12 anos, digo, legalmente, a Lola me adotou. A Joana não está
na minha certidão... Mas enfim, ainda hoje restaram alguns poucos gatos
pingados que gostam de julgar a vida dos outros. Pelo menos os ataques mais
diretos pararam. — Letícia viu uma sombra de tristeza passar pelo rosto da namorada
e em resposta, deu outro beijo, mais longo e muito mais apaixonado na moça. Sem
se preocupar se “havia alguém vendo”.
— Sinto muito que
vocês passaram por isso, mas pense assim, eles que se danem! Eu sei, não serve
de muita coisa esse tipo de frase pronta, mas é o que eu penso desse povo.
Agora tou indo mesmo, qualquer coisa, inclusive se acontecer algo com uma das
suas mães, me liga ta? Eu venho correndo. Tchau May, te amo. — Mayara
permaneceu ainda mais alguns segundos em frente ao portãozinho da casa,
acenando para o carro da namorada até vê-lo virar a esquina.
18 anos morando
naquele bairro e algumas coisas ainda não haviam mudado.
***
Na Segunda-feira,
Diego tentou convencer Paulo a ficar em casa, por precaução caso tivesse uma
recaída da virose, mas o menino se recusou, dizendo que sentia saudades dos
amiguinhos e queria vê-los, mesmo que isso significasse ter de acordar cedo
para ir a escola.
E apesar de
preocupado, o rapaz acabou permitindo que o irmãozinho fosse para a aula, mas
só depois de confirmar que a febre havia baixado. Antes de deixar Paulo descer
do carro, Diego o encheu de conselhos e pediu que caso se sentisse mal, falasse
para a professora e pedisse que ligassem para ele.
— Eu venho te
buscar na mesma hora, ta certo? Ta, eu sei, você quer descer, dá um abraço aqui
e bom dia. — sentiu os braços longos do menino apertarem ao redor do seu
pescoço e com a mesma rapidez se desvencilharem enquanto o garoto descia
correndo para encontrar os amiguinhos.
Havia sido um
final de semana bem turbulento, na opinião de Diego, mas agora conforme se
afastava da escola e via o menino pelo retrovisor, conversando com os
coleguinhas enquanto entrava pelo portão, percebeu que tudo ia ficar bem,
porque sim, crianças se curavam rápido de resfriados.
Enquanto isso, já
dentro da escola, Agatha puxou Paulo e Luís para um canto no pátio e de dentro
do bolso externo da mochila, estampada com as princesas Disney, ela sacou dois
envelopinhos onde se podia ler o nome dos garotos.
— Semana que vem é
o meu aniversário. Eu vou fazer oito anos! E queria convidar vocês para a minha
festinha. Minha mãe disse que não vai ser nada muito grande, mas que vai ter
bolo e refrigerante e um bexigão pra estourar! — o sorriso da menina se
espalhou pelo rostinho miúdo, iluminando toda a sua face.
Os garotos pegaram
os envelopes e guardaram com cuidado dentro das próprias mochilas e Paulo
pensou que aquela seria a primeira festinha em que ele iria na vida, exceto
talvez pela que Diego e Marcelo fizeram no seu aniversário.
Quando ainda
morava com a mãe (e o pai era vivo), o menino era impedido de ir a festas ou
reuniões feitas por pais de crianças da rua. Seu pai não gostava nada da idéia
de ele sair e conversar com outros garotos.
E isso o fez
pensar que, apesar de a dor de ter perdido a mãe ainda ser grande e que parecia
que nunca iria embora, desde que veio morar naquela cidade com o irmão e
Marcelo, a sua vida tinha começado a ficar melhor. Ele não sabia bem como
expressar o que sentia, mas podia dizer que se sentia feliz e acreditava que
aquilo era o suficiente.
— Vai ser muito
legal se vocês puderem ir! — declarou Agatha ainda sorrindo, ao que os dois
responderam que queriam muito ir sim, mas ao ouvirem o que ela disse em
seguida, os dois garotos ficaram meio desconfortáveis.
— Meu pai disse
que vai também e que vai me trazer um grande presente! — eles vinham
acompanhando como o pai da menina não parecia ligar para ela e como isso a
machucava e mesmo tendo visto Silas apenas uma vez, Paulo passou a detestá-lo,
por fazer sua amiga chorar.
O sinal soou,
informando que eles deviam ir para suas salas e apesar da alegria de Agatha ser
contagiante, Paulo e Luís se sentiram um pouco incomodados, com a sugestão de
que o pai da menina talvez fosse à festa. Porque se ele não fosse, isso
deixaria Agatha muito triste.
Continua...
Nota do capitulo:
Obrigada por ler
até aqui, espero que esteja gostando.
Também quero
agradecer as pessoas que tem acompanhado esta história desde o começo, há 4
longos anos e que não desistiram de mim, mesmo com todos os períodos enormes de
hiato que eu acabo caindo.
Não vou me estender muito aqui, porque já me
disseram várias vezes que ninguém lê notas finais de capítulo ou dedicatórias e
nem introduções, mas sei lá, eu quero acreditar que alguém ainda lê, e essa
aqui é só pra você:
Obrigada pelo seu
apoio, saber que existem pessoas acompanhando o que eu escrevo é o que me dá
forças para continuar escrevendo nos últimos 20 anos.
É isso então gente,
Até a próxima!
Perséfone Tenou
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