Pela primeira vez no ano,
Marcelo acordou antes de Diego. Ainda era cedo, segundo o relógio do celular e
estava meio friozinho, por isso ele se enfiou mais dentro das cobertas e
aconchegou-se ao corpo do marido, que ainda dormindo o abraçou de forma
languida.
Era seu aniversário. 37
anos. O numero o atingia em cheio, por mais que tentasse ignorar e dizer que
não era nada demais. Como qualquer outro ser humano, Marcelo não gostava de
pensar que estava envelhecendo.
— Bom dia... — ouviu o
cumprimento ser sussurrado próximo ao seu ouvido e sorriu, olhando para baixo e
encontrando Diego encarando-o com aqueles grandes olhos castanhos.
— Feliz aniversário. —
Diego disse em seguida ao mesmo tempo em que se sentava na cama.
— Feliz dia dos
Namorados. — respondeu Marcelo enquanto beijava o marido na testa e em seguida
nos lábios, com carinho. Podiam ter ficado naquela troca de afetos, se Diego
não tivesse deslizado a mão morna sob a camisa do pijama de Marcelo, invadindo
a calça de malha e a roupa intima.
— Seu presente vem só
sábado, mas, que acha de um pequeno agrado? — ouviu o marido dizer enquanto
soltava uma risadinha e mergulhava debaixo das cobertas novamente. Marcelo
pensou em dizer que o outro não precisava fazer aquilo só para agradá-lo, mas
não podia negar que aquela estimulação era boa.
A sensação daquela
cavidade morna abarcando sua rigidez e a pressão úmida ao redor, acompanhada de
pequenos suspiros vindos de sob as cobertas fizeram Marcelo ofegar deliciado e
erguer os cobertores para ver Diego em ação. Em certo momento, o outro parou o
contato e ergueu os olhos, recebendo um carinho nos cabelos em resposta.
Dali de onde estava,
podia ver a expressão afogueada e ofegante de Marcelo enquanto sentia as mãos
firmes dele tocando sua cabeça. Enquanto deslizava a mão espalmada sobre o
ventre morno do marido, aumentou a cadencia dos movimentos com a boca, até
sentir que ele se desmanchava em prazer em sua boca. Por fim saiu debaixo das
cobertas e cuspiu o conteúdo no cesto de lixo, para em seguida dar um selinho
na boca do marido.
— Obrigado pelo presente.
Quer o seu de dia dos Namorados agora? — viu Diego rir e negar com um gesto de
cabeça. Apesar de estar com uma ereção dolorosa debaixo do pijama, sabia que se
começassem, iam se atrasar, e ele ainda tinha de levar Paulo para a escola.
— Eu te amo. — ouviu
Marcelo dizer e em resposta encostou a cabeça no ombro do marido. Estavam
curtindo aquele momento a dois quando ouviram batidas leves na porta do quarto
e após dizer que entrasse, Paulo pulou em cima da cama e abraçou Marcelo pelo
pescoço gritando “Parabéns, Marcelo!”
— Obrigado rapaz. — colocou
o menino sentado sobre as cobertas e o ouviu perguntar se Diego não ia dar o
presente que tinham comprado para o outro. Viu o marido sorrir desconfortável,
com certeza porque ainda não tinha conseguido se livrar dos sinais da ação que
fizeram mais cedo e não queria que o menino visse.
— Tá ali no guarda-roupa,
por que você não pega, Paulo? Isso, nessa sacolinha verde musgo ai. — o menino
ficou feliz com a tarefa e ao entregar o pacote para Marcelo, o observou abri-lo
com animação.
— Um perfume! Mas que
legal, rapaz! Obrigado. — Paulo disse que fora Diego quem escolhera e observou
Marcelo dar um beijo rápido nos lábios do outro.
— Muito cheiroso, vem cá,
vamos passar um pouco pra você ir na escola hoje. — Paulo saiu para se vestir
para a escola se sentindo muito chique, pois tinha passado o perfume de adulto
de Marcelo.
— Obrigado por esse
presente também. Tem certeza que não quer uma ajudinha ai embaixo? — assim que
o menino saiu, Marcelo retomou o assunto anterior, ao que Diego disse que daria
um jeito.
— É só eu pensar em algo
broxante... Tipo... — ficou quieto, mas riu ao perceber que Marcelo tinha lido
seu pensamento, já que riu também. “Tipo,
a avó do Paulo”. E a sugestão surtiu
efeito rápido e logo os três estavam tomando café, com Paulo já usando o
uniforme da escola.
***
No apartamento de
Francisco, ele e Joaquim também tomavam café. O loiro estava quieto e meio
arisco naquela manhã e isso fez Francisco se perguntar o que havia de errado.
— Quim, tem alguma coisa
que você queira conversar? — era Dia dos Namorados, mas também era dia de
semana, e eles tinham sido convidados pro aniversário de Marcelo, então não
poderiam programar nada para comemorar a data e Francisco achava que este era o
motivo de incomodo do namorado.
— É bom, na verdade tem
sim. — juntando coragem para falar aquilo que vinha pensando em pedir há meses,
Joaquim olhou para o namorado de forma fixa e se sentiu um pouco desconfortável
ao notar que havia receio no rosto de Francisco.
— Tem uma coisa que eu
queria pedir pra você... Mas não sei o que vai achar, sei lá, talvez pense que
eu sou pervertido ou até pior, maluco. — começou a esfarelar as crostas do
sanduíche de pão de forma, esmigalhando tudo no prato, num gesto impulsivo.
— Não vou te julgar,
prometo. Pode falar. — o coração de Francisco batia com força dentro do peito,
pelo menos Joaquim não queria terminar o namoro, então qualquer outra coisa que
ele pedisse, poderia aceitar sem problemas.
— Eu queria que... No
futuro quando a gente fizer amor... Que você fosse um pouco mais enérgico
comigo. Sabe? Me pegasse com força e um pouco de violência e... Ai, é tão
vergonhoso botar isso em palavras! Você deve tá pensando o pior de mim agora,
não é? — Joaquim sentia o rosto muito quente e agora esmigalhar o pão não era
mais o suficiente para se focar.
— É mesmo o que você
quer? — ouviu o namorado perguntar e só concordou com um meneio de cabeça,
mantendo os olhos fixos no tampo da mesa. Levou meses para fazer aquele pedido
e agora estava com medo da resposta.
— Tudo bem. Eu posso
fazer isso de vez em quando, se é o que você deseja. Mas também vou fazer amor
com você com carinho e cuidado, como sempre fizemos, tudo bem pra você? — podia
ver o desconforto do loiro e como a expressão dele desanuviou ao ouvir suas
palavras.
— Sim! Eu não quero que
você faça isso sempre, é só que de vez em quando eu sinto vontade de... Algo
mais agressivo, mais firme. Obrigado por entender, você não imagina como eu tou
aliviado de saber que você não me julga um pervertido por querer algo assim, de
vez em quando. — quando lhe diziam que diálogo era a chave para um bom
relacionamento, Joaquim torcia o nariz e achava que era meio uma frase pronta,
mas agora tinha acabado de confirmar que era verdade.
— Eu que agradeço por
confiar em mim. Nunca vou te julgar... E sinceramente, não vejo nada de mal em
ser um pouco pervertido às vezes. — Francisco piscou e sorriu para Joaquim que
correspondeu e se levantou, aproximando-se do outro, sentando-se em seu colo e
lhe dando um beijo longo.
— E se no futuro você
também quiser que eu faça algo diferente, só pedir, tá? A gente pode ir
combinando as coisas. — só pela promessa de que Francisco faria o que ele tinha
pedido, a animação aos poucos voltou para Joaquim.
***
O dia passou tranquilo e
por volta das 18h00, Diego chegou em casa com o kit festa que tinha encomendado
para o aniversário do marido. Mayara o ajudou a preparar as coisas e então
chamou um uber para levá-la até em casa. Voltaria as 20h00 com Letícia e as
mães.
Paulo tentou pegar uns
salgadinhos da caixa quando Diego não estava olhando e levou uma bronca. O
menino ficou emburrado e se instalou no sofá em frente a tevê, fingindo não
ouvir o irmão quando este pedia ajuda em alguma coisa.
— Paulo, olha, não é que
eu não quero te dar os salgadinhos, é que tem de esperar até a hora da festa. —
o rapaz suspirou e pescou duas coxinhas e uma esfiha da caixa, dando-as ao
irmãozinho.
— Só três por enquanto.
Agora vá lá tomar banho e daí volta aqui me ajudar a arrumar as coisas, tá bom?
— como mágica, o menino saltou do sofá e após comer os salgados, correu até o
banheiro onde ligou o chuveiro.
Diego estava irritado,
porque acabou se atrasando para buscar as coisas na confeiteira e a mulher o
recebeu com uma expressão mal-humorada, pois estava atrasada para buscar os
filhos na escola. Mesmo com ele pedindo desculpas, o clima ficou um pouco
desconfortável. E ai chegou em casa e Paulo estava bancando o teimoso.
Quando terminava de
preparar os pratos vegetarianos para Mayara, suas mães e Letícia, ele ouviu o
portão da casa abrir, informando que Marcelo tinha chegado.
— Uau, que beleza que tá
isso aqui. — Marcelo abraçou o marido pela cintura e o beijou na curva do
pescoço, fazendo Diego suspirar.
— Te trouxe uma coisinha.
Feliz dia dos Namorados. — era um ursinho de pelúcia. Um dos seus pacientes
tinha lhe trazido como agradecimento por ter ajudado a tratar uma dolorosa
torção lombar. Mas Diego não precisava saber disso.
— Que bonitinho.
Obrigado. — O rapaz colocou o bicho de pelúcia apoiado no liquidificador em
cima da bancada e em seguida disse ao marido para ver se Paulo já tinha
terminado o banho e se sim, para que entrasse em seguida.
***
Letícia buzinou três
vezes curtas ao parar em frente a casa de Mayara e logo viu a moça, acompanhada
pelas mães idosas, saírem pela porta. E ela estava linda (ou talvez Letícia só
estivesse muito apaixonada e ainda, quem sabe, fosse as duas coisas).
Cumprimentou a moça com
um selinho nos lábios e as duas senhoras com beijinhos no rosto. E foram as
quatro para o aniversário, apesar de lá no fundo Letícia preferir passar a
noite daquele Dia dos Namorados com a sua... Namorada. Mas, poderiam compensar
no final de semana.
Assim que estacionou em
frente a casa dos amigos de Mayara, viu o rapaz que trabalhava na loja de
sabonetes das sogras (falar essa palavra ainda a fazia sorrir) descer do carro
atrás do seu, acompanhando pelo namorado. Mayara abraçou o rapaz e os
apresentou a Letícia.
Tocaram a campainha,
sendo recebidos por Paulo, que logo os atropelou quando viu os amiguinhos
chegando. Letícia reconheceu a mãe da menina e a irmã do garoto, que tinha
conhecido na quermesse da escola.
Quando entraram na
pequena sala de estar que dividia espaço com a cozinha, foram cumprimentados
por Diego que os convidou a se servirem dos pratos. Marcelo falava ao telefone,
mas os cumprimentou com um gesto de mão.
— Certo mãe, obrigado por
ter ligado... Amém mãe. Para a senhora também. — mal Marcelo desligou, sentiu
um soco suave ser dado no seu ombro e então, ao se virar, encontrou Francisco
que sorrindo o abraçou com força.
— Já pode soltar
cara! — ambos riram e então se seguiu
uma longa fila de pessoas lhe dando parabéns e cumprimentando e entregando
presentes.
As três crianças correram
até o quarto do menino, onde ele disse que queria mostrar algumas coisas,
enquanto os adultos se espalharam entre o sofá e as cadeiras da cozinha.
Após algum tempo, Marcelo
sugeriu um brinde, frisando que a espumante era sem álcool, o que permitiu que
servisse uma dose pequena para as crianças também, mas quando elas beberam,
fizeram caretas e preferiram refrigerante, o que fez os adultos rirem
divertidos.
— Bom, antes de mais nada
eu quero agradecer a todo mundo que veio aqui hoje, Dia dos Namorados, para
comemorar o meu aniversário. Eu sei que vocês com certeza tinham outros planos,
por isso, muito obrigado. E também quero agradecer ao meu marido, por ter organizado
essa comemoraçãozinha e enfim... Vamos brindar logo! — ergueram as taças borbulhantes
e em seguida beberam, sorrindo.
Joaquim olhava para a
interação entre Diego e Marcelo e se sentia feliz em ver que o namorado tinha
amizade com um casal que se dava bem e que agora poderia dizer que ele também
era amigo de boas pessoas. Estava mergulhando em pensamento quando sentiu seu
cotovelo ser puxado com delicadeza por Mayara.
Ela o levou até a pequena
área dos fundos, para conversarem.
— Então, como estão as
coisas lá na loja? Tudo tranquilo? — respondeu que sim e perguntou como estavam
as mães da moça e a ouviu dizer que as coisas estavam melhorando, mas que ainda
precisava ficar de olho em Joana.
— Ela é muito teimosa,
sabe? — queria perguntar sobre o namoro da moça com Letícia, mas achou que
podia ser algo invasivo e ficou em silencio. No lugar disso, contou sobre a
tatuagem que tinha feito.
— Sério? Posso ver? — o
rapaz ficou meio envergonhado, mas, puxando a amiga para mais longe da porta da
casa, baixou parcialmente a calça jeans e expôs a tatuagem da estrela.
— Ficou muito boa. Vai
fazer outras? — O loiro riu e se perguntou mentalmente porque todo mundo falava
aquilo.
— Acho que por enquanto
não. Então... Você e a Letícia, como estão? — acabou perguntando conforme
voltavam para a porta do pequeno quintal e via a namorada da amiga se
aproximar.
— Estamos... Bem... Eu
acho. — sabia que Mayara era demi, sabia de como as coisas se desenvolviam com
ela e notou certa duvida na voz da moça.
— Não se cobre muito, as
coisas vão acontecer aos poucos, porque dá pra ver que ela gosta muito de você.
— viu a outra moça se aproximando e sorriu educado. Não tinham conversado
muito, mas gostava de Letícia, ela parecia ser uma boa pessoa.
— Tudo bem? — a ouviu perguntar enquanto
entregava um pratinho com petiscos vegetarianos para a namorada.
— Sim. Obrigada pelos
salgadinhos. O Joaquim tava me contando que fez uma tatuagem. — Letícia, que
tinha algumas pelo corpo, destaque para a série de pequenas estrelas atrás da
orelha direita, perguntou se ele faria mais alguma no futuro e Joaquim não
aguentando mais aquela pergunta, disse: “Por
que todo mundo me pergunta isso?”
— Ah, é que é meio
viciante, sabe? Você faz uma, daí faz mais duas e por ai vai, sabe? Mas não é
nenhuma regra. Você pode muito bem parar na primeira. — Os três riram.
Diego conversava com Vanessa,
Miriam, Joana e Lola, enquanto Francisco puxou Marcelo para frente da casa,
para conversarem em particular. Após indagar ao amigo se podia fazer uma
pergunta pessoal, questionou se ele e Diego faziam algo diferente na cama.
— Pra ser sincero não, a
gente é bem comum. Por quê? — Marcelo ouviu o amigo comentar sobre o pedido de
Joaquim e os receios dele sobre acabar machucando-o de verdade no processo. —
tomou um gole do espumante e então segurou Francisco pelo ombro.
— Você não vai machucar
ele, pode ter certeza disso. Não é porque ele pediu pra você ser mais enérgico,
que você tem de ser bruto. — ouviu Francisco agradecer pelo apoio e confessar
que se sentia envergonhado de compartilhar algo tão pessoal, mas queria um
conselho.
— Tá tudo bem cara. Acho
que não fui de muita ajuda, mas, agradeço por ter confiado em mim. — viu o
amigo sorrir e trocaram um abraço rápido, voltando para dentro da festa, onde
Diego tirava o bolo da geladeira.
— Vamos lá pessoal,
cantar parabéns! — ouviu Marcelo dizer “eu
não tenho mais idade pra isso, Di”, ao que ele respondeu que não havia
idade limite para cantar parabéns.
As crianças se juntaram em
frente a bancada da cozinha. Apagaram as luzes e cantaram a melodia. Quando a
velinha foi assoprada e as luzes ligadas novamente, Marcelo cortou o bolo e fez
questão de dar o primeiro pedaço para Diego.
— Meu eterno namorado,
meu marido Diego. O primeiro pedaço é seu. — antes de irem embora, Vanessa
confirmou a festa do pijama das crianças naquele final de semana, mas tanto ela
quanto Miriam tiveram dificuldades para convencer Agatha e Luís a irem embora,
porque os três queriam brincar mais.
— Vem Agatha, Sábado e
Domingo os meninos vão ficar lá em casa e vocês três vão brincar bastante. Vem
filha. — Vanessa segurava a menina pelo pulso com delicadeza e esperava
paciente até a garota concordar. Miriam fazia o mesmo com o irmão, que não
costumava fazer birra, mas naquele dia estava teimoso.
— O Paulo também tem
estado bem teimoso ultimamente, acho que é a idade. Mas como a mãe da Agatha
disse; crianças, sábado tá logo ai e vocês vão brincar dois dias inteiros. —
complementou Diego para tentar ajudar as duas moças a convencer os dois
pequenos a irem embora.
Com muito esforço Agatha
e Luís cederam e foram embora, cada um levando um pratinho com pedaço de bolo e
salgados. Despediram-se dos outros convidados, acompanhando-os até a porta e
antes de ir, Francisco sussurrou para Marcelo que ele podia comentar o assunto
com Diego. “Eu sei que ele não vai nos
julgar”.
Quando se viram só os
três, Marcelo mandou Paulo ir escovar os dentes e dormir, pois no dia seguinte
teria escola e ficou na cozinha, ajudando o marido a guardar as sobras da
festa. Ao terminarem, se largaram na cama, exaustos, mas antes de pegar no
sono, Marcelo beijou Diego com carinho e agradeceu por todo o esforço para
comemorar seu aniversário.
— Você é muito importante
pra mim. Sabia? — perguntou enquanto puxava as cobertas até o queixo de ambos e
sentia o corpo morno do outro se enredar no seu.
— Sabia sim. Idem. —
sorriram e aos poucos foram tomados pelo sono e o cansaço, felizes de terem um
ao outro.
Continua...
Nota da autora:
E estamos quase chegando
no capt.50! (é o próximo, yey!) tivemos o aniversário do Marcelo, Joaquim
falando sobre um fetiche que ele quer que Francisco coloque em prática, Mayara
e Letícia que logo levarão o relacionamento ao próximo nível e claro, as
crianças fazendo birra – como toda criança costuma fazer.
Espero que tenham gostado
deste capítulo e adianto que no próximo teremos Lemon (cenas +18), porque vai
ser a comemoração do Dia dos Namorados dos nossos três casais. E nos próximos
capts também teremos o final de semana das três crianças na casa da Vanessa.
Obrigada por ler até aqui
e se puder deixa um comentário, são muito importantes.
Até o próximo capitulo
Perséfone Tenou.
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